Em diversas partes do mundo quando se trata de eleições, você pensa inevitavelmente na chamada corrida eleitoral. Mas jamais se pode esquecer de um movimento estratégico tão importante de efeitos práticos, a PESQUISA ELEITORAL. Afinal, o eleitor tem as suas expectativas, desejos, sonhos e suas percepções sobre os diversos cenários políticos e que devem ser monitorados de forma técnica, imparcial e discreta por meio desta ferramenta competitiva.
A pesquisa eleitoral tem múltiplas finalidades, mas o grupo de interesse deve fazê-la dentro de um conjunto de propósitos vinculados ao objetivo da campanha e da marca ou legado que deseja deixar na história de vida daqueles eleitores que lhe credibilizaram o voto. Entre alguns objetivos deste movimento estratégico, pode-se destacar:
Acompanhar o grau de aceitação ou rejeição quanto a força de um nome – buscar saber como está colocado no ranking de nomes da corrida ou em evidência determinados candidatos ou líderes não competidores.
Mensurar o grau de influência de uma dada liderança política ou não, esta pessoa pode ter um poder extraordinária mas se você subestimar pode ter sérias surpresas;
Avaliar a gestão pública com métricas ponderáveis e estratégicas – o mandato corrente tem ou teve a chance de colocar em práticas muitos projetos políticos, mas não se permitiu por qualquer outro objetivo, daí terá aberto diversas brechas para serem atacadas por parte dos seus adversários;
Monitorar zonas hostis ou amistosas – há regiões de clara oposição por motivos diversos: Apoio declarado a outro candidato, oposição ideológica, religiosa, pessoal entre outros. Estes locais devem ser sensivelmente trabalhado sem mais ser por troca de favores ou compra de qualquer ordem, conquiste os corações por propostas e não por politicagem, seja a diferença agindo positivamente;
Garantir a análise de PFOA (potencialidades, fragilidades, oportunidades e ameaças) – se você não se conhece e não conhece o seu território de combate, seus adversários e as suas chances de vitória certamente se surpreenderá com seus próprios equívocos. Seja paciente, afinal, estratégia é filha da paciência.
Gerar ou revisar os posicionamentos estratégicos no campo do marketing, a serem adotados ou já realizados durante os movimentos internos – da sua equipe ou fora dela em campo;
Assegurar durante o percurso, o reconhecimento da realidade e propor ações táticas que geram vantagem competitiva sem a necessidade de parar outras ações (este momento é completo e delicado quando não é bem orquestrado, recomenda-se monitoramento nos moldes da Khalifa Business);
Construir discursos sólidos e coerentes junto aos diversos públicos (eleitorado);
Acompanhar os passos críticos e bem sucedidos dos adversários (forças contrárias ou grupos de pressão) ao seu projeto político durante a campanha;
Melhorar suas performances, resultados e movimentos junto aos seus eleitores;
Transformar adversários em aliados, entre outros.
Você está pronto para gerenciar todas estas informações e processá-las de forma favorável para a sua campanha? A corrida eleitoral é uma verdadeira guerra e se você não conhece a arte da guerra, não dominará nem mesmo os limites do teu território doméstico, ou seja, a sua própria família!
*Uemerson Florêncio - Relações Públicas com marketing pela Universidade Católica do Salvador. Diretor da Khalifa Business empresa de gestão e planejamento estratégico para o reposicionamento de pessoas e negócios. Gestor em Pesquisas de Opinião Pública aplicadas a gestão pública e as campanhas de sustentação no curso do mandato e as campanhas eleitorais. Estrategista em campanhas eleitorais em campo, frente e retaguarda com gerenciamento de respostas rápidas na corrida eleitoral. Especialista em neurolinguagem e em linguagem corporal a partir de códigos corporais aplicados a comunicação interpessoal. Escritor para 5 países de língua portuguesa na África na área de desenvolvimento de cidades. Pesquisador em Cultura Árabe. Empreendedor e palestrante.
Por Uemerson Florêncio