Na contramão da aglomeração, Vitória da Conquista vira referência nacional em organização de filas da Caixa
Enquanto cenas com dezenas de pessoas aglomeradas em frente às agências da Caixa Econômica se tornam costumeiras a cada dia, a cidade de Vitória da Conquista tem se destacado nacionalmente em meio à pandemia do novo coronavírus.
O município, localizado no Sudoeste baiano, se tornou referência após ter conseguido organizar as filas para que os seus habitantes possam buscar de forma mais segura o auxílio emergencial de R$ 600 cedido pelo Governo Federal. O distanciamento é orientado por diversas autoridades, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com marcações no chão e bloqueio do tráfego de veículos, a estratégia bem sucedida virou, inclusive, reportagem da GloboNews, que tem reprisado diariamente a matéria para exibir o bom modelo a ser seguido em outras cidades de todo o país.
Agora, a Prefeitura de Vitória da Conquista estuda expandir a organização montada na Praça Barão do Rio Branco, no centro da cidade. A ideia é levar a medida também para o bairro Brasil, onde se concentra uma boa parte da população conquistense.
Em seu último boletim geral, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou 33 casos da Covid-19 na cidade, com quatro óbitos anotados.
Mateus Soares
Forças Armadas defendem harmonia entre Poderes e consideram inaceitável agressão a jornalistas
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse nesta segunda-feira (4) que as Forças Armadas defendem a independência entre Poderes e consideram agressão a jornalistas inaceitável.
A manifestação ocorre na esteira de críticas que têm partido do governo sobre decisões recentes do STF (Supremo Tribunal Federal) e um dia após uma manifestação em que houve agressões a jornalistas e em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse estar junto com as Forças Armadas “ao lado do povo” e deu recados intimidatórios.
“As Forças Armadas cumprem a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do País”, diz nota de Azevedo e Silva.
Ele afirma que a liberdade de expressão é “requisito fundamental” em um país democrático, mas continua dizendo que “no entanto, qualquer agressão a profissionais de imprensa é inaceitável”.
“As Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso”, encerra o ministro da Defesa.
No domingo (3), a Folha mostrou que a ala fardada do governo, embora costume atuar como bombeira diante de atitudes mais extremadas de Bolsonaro, deu sinais de incômodo com decisões do Supremo.
Não há uma unanimidade, e o comandante do Exército, Edson Pujol, tem se mostrado refratário às atitudes do presidente.
Mas outros generais da alta cúpula ainda mantêm um maior alinhamento ao Planalto e têm maior proximidade com o antecessor de Pujol, general Eduardo Villas Bôas, conselheiro de Bolsonaro.
Nas últimas semanas, o tribunal conferiu uma série de derrotas ao Planalto, a maior delas a liminar do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que impediu que um amigo da família, o delegado Alexandre Ramagem, assumisse o comando da Polícia Federal.
Também incomodou o presidente a redução de prazo dada pelo ministro Celso de Mello, decano do STF, de 60 para 5 dias para que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro fosse ouvido sobre acusações feitas contra Bolsonaro. O depoimento à Polícia Federal ocorreu neste sábado (2).
Militares endossam a visão do chefe do Poder Executivo de que há um exagero na corte e que as visões políticas de alguns ministros, como Celso de Mello, não podem comprometer suas decisões.
Neste sábado (2), Bolsonaro ficou especialmente irritado com uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF. O magistrado barrou a ordem do governo brasileiro para expulsar diplomatas venezuelanos aliados a Nicolás Maduro do Brasil.
“A questão da decisão do ministro Alexandre de Moraes, grande parte dela baseada na decisão do ministro Celso de Mello em relação ao inquérito que está correndo aí por solicitação da Procuradoria-Geral da República. Na minha visão, julgo que, volto a dizer, é responsabilidade do presidente da República escolher seus auxiliares. Quer a gente goste ou não”, afirmou.
Nesta segunda, Bolsonaro nomeou Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, posto que seria ocupado por Ramagem, amigo da família Bolsonaro.
Mais cedo, em entrevista à Rádio Gaúcha, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse que o STF ultrapassou limites ao tomar decisões como a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal e ao barrar a ordem do governo brasileiro para expulsar diplomatas venezuelanos aliados a Nicolás Maduro do Brasil.
“Julgo que cada um tem que navegar dentro dos limites da sua responsabilidade”, afirmou Mourão em entrevista à Rádio Gaúcha.
“Os casos mais recentes, que foi da nomeação do diretor-geral da Polícia Federal, a questão dos diplomatas venezuelanos eram decisões que são do presidente da República. É responsabilidade dele, é decisão dele escolher seus auxiliares, assim como chefe de Estado ele é o responsável pela política externa do país”, disse o general.
Para Mourão, “os Poderes têm que buscar se harmonizar mais e entender o limite da responsabilidade da cada um”. Ele disse também entender que “hoje existe uma questão de disputa de poder entre os diferentes Poderes, existe uma pressão muito grande em cima do Poder Executivo”.
Na manifestação de domingo, manifestantes pró-governo Jair Bolsonaro agrediram, ameaçaram e expulsaram jornalistas que cobriam o ato na rampa do Palácio do Planalto realizado neste domingo com a presença do presidente da República.
Enquanto o presidente acenava para apoiadores, o grupo passou a dirigir ofensas ao repórter fotográfico Dida Sampaio, de O Estado de S. Paulo, que registrava o momento.
Um grupo se formou ao redor do fotógrafo, que foi derrubado por duas vezes e chutado pelas costas, além de tomar um soco no estômago. Além dele, o motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido.
Outros repórteres e profissionais de imprensa foram então empurrados e ofendidos verbalmente, incluindo os da Folha. Um repórter do site Poder360 também foi agredido pelos manifestantes.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro foi alertado, segundo imagens transmitidas pela live de sua rede social, da confusão envolvendo jornalistas.
Ele prestigiou pessoalmente a manifestação de apoiadores a ele e com críticas ao STF e ao Congresso. “Expulsaram os repórteres da Globo, expulsaram os repórteres”, disse uma pessoa ao presidente.
Na manhã desta segunda, Bolsonaro atribuiu a “alguns possíveis infiltrados” as agressões a jornalistas no ato.
Bolsonaro então respondeu: “Pessoal da Globo vem aqui falar besteira. Essa TV foi longe demais”, disse, sem repudiar as agressões aos repórteres.
Folha
Com coronavírus, motorista de Bolsonaro é transferido para hospital particular
75% dos municípios baianos não têm coronavírus circulando, diz Rui Costa
O governador Rui Costa (PT) declarou, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda-feira (4), que 75% dos municípios baianos não têm registros do novo coronavírus.
“A nossa estratégia deu certo. Hoje, 75% dos municípios não têm coronavírus circulando”, afirmou o chefe do Executivo baiano. “Isso faz parte do nosso planejamento com medidas de restrições funcionando”, pontuou.
Em seu último boletim, divulgado no início da noite deste domingo (3), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou 3.566 casos da doença. Deste total, 764 pacientes estão curados e 128 morreram.
Mateus Soares
Militares dizem que Bolsonaro tentou usar prestígio das Forças Armadas
Generais avaliaram que o presidente Jair Bolsonaro tentou usar o prestígio das Forças Armadas ao discursar em ato de apoio a ele em Brasília, neste domingo (03). De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, interlocutores do presidente deixaram claro que a Aeronáutica, o Exército e a Marinha estão “sempre” na defesa da independência dos poderes e da Constituição.
Ontem, Bolsonaro disse que “chegamos ao “limite”. Os militares ouvidos pelo jornal disseram que ele se expressa mal e acaba colocando em risco sua postura de defensor da Constituição. Reclamaram que a frase do presidente voltou a colocá-los em uma “saia justa”. Eles reafirmaram que não vão se meter em questões políticas. “É uma declaração infeliz de quem não conhece as Forças Armadas”, reagiu de forma mais dura um deles. “O problema é que deixa ilações no ar. Afinal, não há caminho fora da Constituição.”
Bolsonaro atribui agressão a jornalistas a ‘algum maluco’ infiltrado em frente ao Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atribuiu nesta segunda-feira (4) a “alguns possíveis infiltrados” as agressões a jornalistas na manifestação que ocorreu no domingo (3) em frente ao Palácio do Planalto. Em uma rede social, também fez novos ataques à TV Globo.
“A TV Globo no Fantástico de ontem [domingo] se dedicou a ataques ao presidente Jair Bolsonaro, pelo fato de um fotógrafo do Jornal O Estado de SP ter sido agredido por alguns possíveis infiltrados na pacífica manifestação”, escreveu o presidente.
Bolsonaro disse condenar a violência e afirmou não ter visto a agressão, embora um assessor seu tenha dito a ele, no alto de rampa do Planalto, que uma equipe da Globo estava sendo expulsa da manifestação.
“Também condenamos a violência. Contudo, não vi tal ato, pois estava nos limites do Palácio do Planalto e apenas assisti a alegria de um povo que, espontaneamente, defendia um governo eleito, a democracia e a liberdade”, escreveu.
Em seguida, em rápida conversa com apoiadores diante do Alvorada, Bolsonaro atribuiu as agressões a “algum maluco” que, segundo ele, “deve ser punido”.
Neste domingo, manifestantes pró-governo Jair Bolsonaro agrediram, ameaçaram e expulsaram jornalistas que cobriam o ato na rampa do Palácio do Planalto realizado neste domingo com a presença do presidente da República.
Enquanto o presidente acenava para apoiadores, o grupo passou a dirigir ofensas ao repórter fotográfico Dida Sampaio, de O Estado de S. Paulo, que registrava o momento.
Um grupo se formou ao redor do fotógrafo, que foi derrubado por duas vezes e chutado pelas costas, além de tomar um soco no estômago. Além dele, o motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido.
Outros repórteres e profissionais de imprensa foram então empurrados e ofendidos verbalmente, incluindo os da Folha. Um repórter do site Poder360 também foi agredido pelos manifestantes.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro foi alertado, segundo imagens transmitidas pela live de sua rede social, da confusão envolvendo jornalistas.
Ele prestigiou pessoalmente a manifestação de apoiadores a ele e com críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso. “Expulsaram os repórteres da Globo, expulsaram os repórteres”, disse uma pessoa ao presidente.
Bolsonaro então respondeu: “Pessoal da Globo vem aqui falar besteira. Essa TV foi longe demais”, disse, sem repudiar as agressões aos repórteres.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou de “covardia” as agressões sofridas por jornalistas nas manifestações pró-governo. Questionado pela Folha sobre o episódio, Mourão respondeu: “Sou contra qualquer tipo de covardia e agredir quem está fazendo seu trabalho não faz parte da minha cultura”.
A Polícia Militar, que acompanhou o ato durante todo o momento, não apartou a confusão ao ser acionada pela Folha. Somente em segundo momento, quando repórteres foram expulsos do local, a PM cercou a imprensa para fazer o isolamento. Profissionais foram retirados do local depois sob a escolta e veículo da polícia.
No sábado (2), um cinegrafista da TV Record foi agredido por manifestantes que estavam na porta da Polícia Federal, onde o ex-ministro Sergio Moro tinha depoimento marcado sobre as acusações sobre Bolsonaro.
Na sexta-feira, um grupo de 60 enfermeiros que protestava na Praça dos Três Poderes, em defesa do isolamento social e em homenagem aos profissionais de saúde que morreram no combate à pandemia, foram agredidos verbalmente por alguns militantes bolsonaristas.
Usando máscara, os enfermeiros carregavam cruzes e faziam uma manifestação silenciosa. Um grupo menor, com roupas verde-amarela, chegou insultando os profissionais, chamando-os de “analfabetos funcionais”e “covardes”.
O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) afirmou que vai processar os agressores. Um dos agressores foi à porta do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira.
“Agora não vi, em dias anteriores, a TV Globo sair em defesa de uma senhora e filha que foram colocadas a força dentro de um camburão por estarem nadando em Copacabana, outra ser algemada por estar numa praça em Araraquara/SP ou um trabalhador também ser algemado e conduzido brutalmente para uma DP no Piauí”, escreveu Bolsonaro nesta segunda-feira, referindo-se às detenções ocorridas em municípios onde a circulação de pessoas está restrita como forma de enfrentamento ao coronavírus.
“A maior violência que o povo sofre no Brasil é aquela contra seus direitos fundamentais, com o apoio ou omissão da Rede Globo”, escreveu.
Folhapress/Foto: Isac Nóbrega/PR
Eleições municipais podem ser prorrogadas para 15 de novembro ou 1º de dezembro, diz Barroso
O ministro Luis Roberto Barroso, futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu ontem, em entrevista à Globonews, a possibilidade de as eleições municipais serem adiadas se até junho o órgão não conseguir realizar os testes necessários à segurança do sistema, como de hábito.
Neste caso, segundo Barroso, o melhor seria adiar pelo menor tempo possível e inevitável para que o pleito ocorra com segurança para a população. Ele imagina como datas alternativas os dias 15 de novembro ou primeiro de dezembro, no máximo, descartando qualquer hipótese de adiamento para que haja coincidência com as eleições de 2022.
Ele destacou, no entanto, que a decisão teria que vir do Congresso, por meio de uma emenda à Constituição, motivo porque fará a interlocução necessária com os presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, quando assumir o comando do TSE.
Ministro Luís Roberto Barroso, futuro presidente do TSE, fez a previsão em entrevista à Globo News
Empreender fica mais fácil com formação acadêmica. São mais de 50 milhões de brasileiros com o próprio negócio
O Brasil é um país de empreendedores, afirma levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado em 2019. São 52 milhões de brasileiros que acreditaram em uma ideia e possuem negócio próprio. E ter uma formação superior com direcionamento para o empreendedorismo faz toda diferença na hora de apostar em um segmento.
É possível ser biomédico empreendedor, advogado empreendedor, fisioterapeuta empreendedor, contador empreendedor. “A inciativa de implementar disciplina, eventos, mostras, entre outras, direcionadas para o empreendedorismo busca preparar profissionais visionários, criativos e com capacidade de relacionamento interpessoal”, afirma a coordenadora acadêmica da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Victória Carvalho.
O que leva ao brasileiro empreender? O levantamento aponta que independência financeira e fonte de renda são as causas principais para mergulhar no mundo dos negócios. “Esse é o perfil dos novos estudantes, dos novos profissionais, e precisamos potencializar e qualificar essas práticas. Por isso, a importância de produzir, no ambiente acadêmico, soluções empreendedoras para prepará-los para o mercado”, pontua o diretor da Instituição e administrador, Sérgio Murilo Correa.
Hoje, o Brasil tem o seguinte perfil de microempreendedor: 57% são homens, faixa etária média de 42 anos, renda domiciliar de R$4.400,00, 40% trabalham em casa, 28% em estabelecimento e outros na rua, feira ou casa ou estabelecimento de clientes. A pesquisa revela que as micro e pequenas empresas representam 27% do PIB Nacional, sendo 9,03 milhões de Microempreendedor Individual (MEIs) no país.
Sérgio frisa que é preciso ir além da formação acadêmica tradicional. “É importante enxergar a profissão além de uma vaga disponível, desenvolver profissionais que criem suas próprias estratégias e possibilidades de gerar trabalho”, explica o gestor.
Os cinco maiores desafios na hora de empreender são: Gestão de Pessoas, Gestão Financeira, Burocracia e Impostos, Inovação e Marketing e Venda.
Por Marcia Gabriella/Foto: Divulgação
Prefeitura de Petrolina orienta motoristas sobre higienização em veículos para evitar contágio
Em meio à pandemia do novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem divulgado, massivamente, diversas orientações quanto à prevenção para evitar o contágio do vírus nos mais variados ambientes e a principal forma se dá pela higienização. Em Petrolina, as autoridades em saúde e especialistas também orientam a maneira correta para desinfectar os próprios veículos utilizados constantemente pelos cidadãos.
De acordo com as orientações de especialistas fitossanitários, os cuidados são simples, mas de grande eficácia para manter a cabine limpa, eliminando microrganismos que possam vir a causar doenças além da Covid-19. É necessário esvaziar a lixeira portátil todo dia; evitar acúmulo de papeis com secreções de mucosas de olhos, boca e nariz; limpar com álcool isopropílico (líquido) painel, volante, alavanca de câmbio, maçanetas internas e externas, e passar um pano úmido também com álcool nos assentos e demais itens, pois este tipo de álcool não danifica tais superfícies. Em caso de não haver álcool por perto, o ideal seria borrifar sabão e passar um pano umidificado com água.
Outra recomendação indispensável é evitar passar as mãos no rosto, principalmente, nas áreas de mucosas como olhos, boca e nariz. Mesmo tendo sido feita a limpeza na cabine do carro, outras partes do corpo ou ainda as roupas podem conter partículas infecciosas advindas do ambiente externo.
Além disso, vale ressaltar também que é muito importante as pessoas se atentarem a como vão armazenar o álcool e mantê-lo fora do alcance de crianças porque muitos acidentes acontecem, a exemplo de incêndios. O ideal é manter o álcool em local arejado, longe de botijões de gás ou de ambientes com temperatura elevada.
Texto: Jaquelyne Costa/Foto simulação
Estudantes baianos criam rede de solidariedade para minimizar impactos econômicos do isolamento social
Bahia registra 3.566 casos de Covid-19 e 123 óbitos
Ascom
Casa Nova: Vereador Zé Carlos Borges confere barreiras sanitárias
O Vereador Zé Carlos Borges (PT), preocupado com as postagens em diversos grupos de redes sociais informando que as barreiras sanitárias não estariam funcionando a contento nas entradas de Casa Nova, esteve, na manhã deste sábado, visitando Pau a Pique e Bem Bom, dois dos maiores distritos de Casa Nova “conferindo o que está sendo feito para prevenir o avanço do Corona Vírus em nosso município”.
É Zé Carlos que relata o que encontrou na manhã de sábado (02/05) na entrada de Pau a Pique e Bem Bom: “Encontramos pessoal técnico especializado, parando todos os veículos, higienizando veículos e pessoas. Observamos o cuidado com a aferição da temperatura e as perguntas padra: De onde vem? Quanto tempo ficam? Para onde vão? E conferindo o uso de máscaras e a presença de pessoas dos grupos de risco nos veículos” - relata Zé Carlos e completa: “é um trabalho cuidadoso e como não há outras entradas possíveis para a sede desses distritos, higieniza e controla inteiramente o acesso de possíveis infectados”.
‘Claro que controlar a disseminação do vírus é uma tarefa que depende também da participação da comunidade e das pessoas, mas, no meu entender, o Prefeito Wilker Torres tem agido corretamente na prevenção e no controle nas áreas rurais” – atesta Zé Carlos Borges.
Na barreira do Pau a Pique estavam presentes na manhã de sábado Rebeca Ferreira da Silva, Técnica de enfermagem; Maria das Graças da Silva Ferreira, Agente Comunitária de Saúde no Distrito e Mirla Morais de Lucena Ferreira, Enfermeira da Secretária de Saúde.
“O pessoal que está trabalhando tem um perfil técnico, com apoio de vigilantes e tem uma atuação que merece nosso aplauso” – completa Zé Carlos Borges.
Por Manoel Leão
A agropecuária será a catalisadora da retomada do crescimento economico no pós-pandemia
Neste cenário de incertezas em que vivemos atualmente, a agropecuária, assim como ocorre há anos, tem garantido a segurança alimentar que permite, mesmo em um dos momentos mais nebulosos da história, a estabilidade necessária para evitarmos o caos social e planejarmos como será o nosso país e o mundo após a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Não há nenhum adjetivo que eu use para descrever esse momento causado pela pandemia que não me torne repetitivo ou comentarista do óbvio. Apesar de muitos estudos sérios estarem em andamento, é impossível afirmar, com clareza, quando o mundo voltará à normalidade sanitária e econômica.
O inimigo atual da humanidade não tem ideologia, credo, preferência racial e estrato social. Nada do que enfrentamos até hoje possuiu a capacidade de afetar a saúde e a economia mundial em tão larga escala. Previsões estimam em 2020 uma retração superior a 5% no PIB nacional, o que seria a maior de nossa história republicana.
Enquanto milhões de brasileiros ficam em casa para achatar a curva de crescimento da disseminação do novo coronavírus, outros tantos seguem a rotina de trabalho no campo para levar alimentos à mesa e outros produtos essenciais à prateleira de supermercados e lojas.
A redução do movimento nas grandes cidades neste momento de pandemia contrasta com o vai e vem nas propriedades rurais para entregar mais uma grande safra. Na Bahia, Estado com 56 milhões de hectares, estado eminentemente agropecuário, centenas de municípios ainda têm, na mais variada escala, suas economias em movimento em função da produção rural.
Isso permite que a agroindústria, as lojas que comercializam produtos agropecuários, concessionárias de caminhões e tratores, postos de combustível, borracharias, vendedores de insumos e toda a cadeia produtiva mantenham centenas de milhares de empregos ativos e gerem receitas aos municípios e ao Estado.
No Brasil, conforme a CONAB, os produtores de milho devem colher 102 milhões de toneladas na próxima safra. O volume de soja será de 122 milhões de toneladas, enquanto o algodão a estimativa é recorde, com 2,88 milhões de toneladas da pluma.
Ainda conforme a CONAB, a previsão é que o Brasil exporte 113 milhões de toneladas em grãos, o que significa a entrada de divisas para o país e a manutenção de milhões de empregos neste momento de crise.
Somos o maior exportador de proteína animal do mundo, o que é mais um ativo fantástico à economia nacional, temos um polo de fruticultura diversificado, com mercado espalhado em todo o planeta e produtos com alta qualidade e a horticultura possui um amplo mercado interno.
É verdade que há setores em que houve retração com a pandemia, como a cadeia produtiva leiteira, especialmente os laticinistas, que viram suas vendas despencarem com o fechamento de bares, lanchonetes, restaurantes, hotéis, pousadas e outros estabelecimentos que recebiam o produto, o etanol, por causa da queda abrupta do preço do barril do petróleo, a fruticultura, em função da dificuldade de escoamento da produção ao exterior por causa da diminuição na oferta de transporte, e as flores.
O alimento é um bem essencial e diversos países do mundo, por diferentes motivos, terão que importar mais produtos agropecuários do Brasil, consolidando o setor como um dos maiores ativos para a recuperação da economia nacional.
As exportações dessas commodities permitirá a entrada de dólar e, com a atual desvalorização do Real frente à moeda americana, somada à baixa inflação desse momento, representa uma significativa entrada de divisas ao país.
Há seis anos, mesmo sob intensa crise política e econômica, é a agropecuária o setor que mais gera postos de trabalho no país, permitindo que os números de desemprego não sejam mais catastróficos.
Enquanto vemos diversos setores numa grave crise e com previsões sombrias para a manutenção de empregos em função do distanciamento social imposto para evitar a disseminação do novo coronavírus, a cadeia produtiva da agropecuária tem sido responsável por manter muitos postos de trabalho ativos e será a catalisadora para a retomada da agroindústria, da indústria, do comércio e do setor de serviços.
Acredito que podemos ter duas frentes de trabalho neste momento de crise: aqueles que cuidam de preservar o máximo de vidas humanas e os que tomam medidas para diminuir os estragos na economia. Ambos os trabalhos são fundamentais e não se contrapõem.
Portanto, é fundamental que a agropecuária, pelo potencial que tem para ajudar a recuperação da economia nacional, seja ouvida pelos governos municipais, Estadual e Federal e não sofra nenhuma ação, mesmo com a melhor da intenções, que cause problemas no abastecimento da população ou ofereça risco à manutenção dos empregos.
Sentar à mesa, ouvir as entidades representativas do setor e encontrar soluções negociadas continua sendo a melhor fórmula para permitir que a agropecuária mostre sua pujança e permita ao nosso país sair da crise econômica o mais rápido possível.
Eduardo Salles é engenheiro agrônomo e mestre em engenharia agrícola pela Universidade Federal de Viçosa, ex-secretário de agricultura da Bahia e ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri). Foi presidente da Associação de Produtores de Café da Bahia e também da Câmara de Comércio Brasil/Portugal e é, há 14 anos, diretor da Associação Comercial da Bahia. Ele escreve neste Política Livre quinzenalmente, às quartas-feiras.
Sergio Moro presta depoimento na PF contra Jair Bolsonaro
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro prestou depoimento, neste sábado, contra o presidente Jair Bolsonaro, na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. A oitiva, que começou por volta das 14h, durou cerca de 8 horas.
Durante o depoimento, o ex-juiz federal foi questionado a respeito das acusações de que Bolsonaro tentou interferir no trabalho da Polícia Federal e em inquéritos que envolviam familiares do presidente. As acusações foram feitas por Moro quando ele anunciou que sairia do comando da pasta.
O depoimento foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, relator do caso, e foi colhido por delegados da PF e acompanhado por alguns procuradores que tiveram autorização do magistrado da Suprema Corte. Caso as acusações não forem verdadeiras, Sérgio Moro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
O dia do depoimento também foi marcado por manifestações a favor de Moro, e de Bolsonaro. Os grupos se concentraram em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde o início da manhã deste sábado.
Houve um princípio de confusão entre os dois grupos. No entanto, a Polícia Militar (PM) conteve a situação. Os manifestantes estavam com bandeiras, carro de som e gritam palavras de ordem.
agenciadoradio/Foto: Divulgação
Senado aprova socorro aos estados e municípios de R$ 120 bilhões com congelamento de salários
O Senado aprovou em sessão virtual na noite deste sábado (2), por unanimidade, o pacote de R$ 120 bilhões de socorro aos estados e municípios na crise do coronavírus, sendo R$ 60 bilhões de repasse direto para o caixa de governadores e prefeitos.
O socorro previsto aos entes federados será de quatro meses. Se após esse período estados e municípios ainda estiverem com as contas apertadas, não poderão usar a pandemia para tentar suspender o pagamento de dívidas que têm com a União.
Agora, o texto vai para apreciação da Câmara dos Deputados. Se houver mudanças, volta ao Senado. Só após passar pelas duas Casas a medida será encaminhada para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
A nova versão do auxílio foi elaborada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), relator da medida, com a ajuda da equipe econômica do governo. O texto final foi fechado apenas na tarde deste sábado, minutos antes da votação.
Segundo Alcolumbre, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ficou descontente com o Senado, que ignorou o projeto aprovado na Casa. O presidente do Senado alegou que, depois de várias conversas, as divergências foram sanadas. A expectativa é que, após sanção, os municípios possam receber a primeira parcela dos valores ainda na segunda semana de maio.
“Eu falei com o presidente Maia, que acordou que, se votarmos o texto hoje, a Câmara vota o texto do Senado sem alterações na segunda-feira (4) e depois encaminha para sanção presidencial”, afirmou.
Uma das alterações foi feita com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, garantindo aos servidores públicos que estão atuando diretamente no combate à pandemia não serem ser atingidos pelo congelamento de benefícios.
Pelo texto, são R$ 60 bilhões de repasses diretos. Desse total, R$ 10 bilhões irão para o combate ao coronavírus, nas ações de saúde – R$ 7 bilhões para estados e R$ 3 bilhões para as cidades (distribuídos de acordo com a população). O rateio dos R$ 7 bilhões entre estados será feito de acordo como a população do ente (com peso de 60%) e a taxa de incidência da Covid-19 (com peso de 40%). Com isso, segundo Alcolumbre, haverá estímulo para a realização de testes da doença.
Os R$ 50 bilhões restantes para uso livre, a fim de garantir o funcionamento da máquina com a perda de ICMS (estadual) e ISS (municipal), tiveram alteração na reta final antes da votação. Antes, previa-se que metade ficaria para estados e metade, municípios
Com a mudança, feita por meio de uma emenda do senador Eduardo Braga (MDB-AM), o rateio do bolo financeiro ficou em 60% para estados e 40% para os municípios. O valor dos repasses serão abatidos dos encargos da dívida pública de estados e municípios.
O projeto prevê ainda a suspensão dos pagamentos de dívidas de estados e municípios com a União neste ano e com bancos públicos, o que resultará em uma economia de R$ 49 bilhões. A proposta permitir ainda a renegociação com bancos privados e organismos internacionais, na ordem de R$ 10,6 bilhões.
A proposta garante também que os recursos sejam destinados mesmo para os estados e municípios que estejam inadimplentes ou que não tenham cumprido algum critério exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), não importando a sua situação cadastral, financeira ou contábil.
Como contrapartida da ajuda financeira da União para estados e municípios durante a pandemia, seja feita uma alteração na LRF, a fim de que os gestores fiquem impedidos de criar despesas obrigatórias, como conceder reajustes ao funcionalismo público até o final de 2021. Com isso, o projeto estima uma economia entre R$ 121 bilhões e R$ 132 bilhões.
O relatório inicial deixava uma brecha para que a despesa com pessoal não fosse congelada se o gasto for necessário ao combate do novo coronavírus. Mas os senadores não sentiram segurança no texto, e encaminharam emendas pedindo a garantia.
Sob o receio de que pudessem dificultar a votação da proposta, o ministro da Economia telefonou aos senadores dando o aval para a mudança.
“É fundamental dar o apoio necessário aos profissionais de saúde e de assistência, garantindo, quando for o caso, suporte financeiro para o transporte, abrigo e proteção para que desempenhem a principal função durante a crise, que é preservar vida”, escreveu Alcolumbre, no relatório.
O texto aprovado permite que promoções e progressões para os ocupantes de cargos estruturados em carreiras sejam preservadas durante o período da pandemia. É o caso, por exemplo, dos militares federais e dos estados.
Com a anuência do próprio ministro, os senadores já davam boa parte das divergências com a proposta solucionada antes mesmo de o relatório estar finalizado.
“O Paulo Guedes mesmo me ligou dizendo que eu podia ficar tranquilo que essa garantia estaria no texto. Ele procurou outros senadores também. O pessoal que está escalado para a linha de frente na pandemia não pode ficar sem benefícios. Ele entendeu a nossa demanda e garantiu que vai acatar a mudança”, contou Major Olímpio (PSL-SP).
Na última hora, com receio de que houvesse uma mudança no texto na Câmara, Davi Alcolumbre ainda acatou outra alteração, que estende a mudança para as Forças Armadas.
“Vamos acatar a mudança para contemplar servidores civis e militares e, no hall das emendas, atender os integrantes das forças armadas também.”
Alcolumbre também aceitou a alteração que prevê a suspensão da parcela de débitos previdenciários dos últimos anos de 2019 dos entes que estão em dívida. Com isso, a União deixará de arrecadar R$ 5,6 bilhões, de acordo com o relator.
O possível aumento na ajuda financeira para estados e municípios também foi alvo das tentativas dos senadores de mudaram o projeto. Todas elas, contudo, foram rejeitadas.
“Infelizmente, as limitações orçamentárias da própria União impuseram esse teto de R$ 60 bilhões, até mais elevado do que os números inicialmente divulgados. Por esta razão, não podemos acolher as emendas”, disse o relator.
Em meados de abril, a proposta apresentada pela equipe econômica previa uma ajuda financeira de R$ 77,4 bilhões, com R$ 40 bilhões de transferência direta. A Câmara aprovou uma proposta que poderia passar R$ 200 bilhões, nos cálculos do governo, e que foi engavetada pelo Senado.
Com a queda da economia, a receita dos estados e municípios está caindo e alguns gestores dizem que logo ficarão sem recursos para pagar salários. Pressionado por governadores, os senadores tentaram ainda que o governo aceitasse uma nova fórmula para a divisão do dinheiro.
Antes da votação, o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal), encaminhou uma carta ao relator criticando o projeto.
Segundo a entidade, a proposta do Senado destina aos entes federados 40% a menos que o previsto no projeto original da Câmara dos Deputados. Já os municípios, isoladamente, terão um acréscimo de 1% nos mesmos repasses, nessas dadas condições, por conta da mudança nos critérios de distribuição.
“Os estados foram duplamente prejudicados nessa primeira versão da proposta do Senado. Primeiro, no volume de recursos, menor do que a perda de receitas, que era atendida pelo texto da Câmara; e, segundo, quanto à proporcionalidade da divisão, que prevê 50% para cada ente, quando deveria ser de 70% para os estados e 30% para os municípios, considerando a participação das receitas de ICMS e ISS em 2019”, afirmou o presidente do Comsefaz, Rafael Fonteles.
Em nota, a FNP (Frente Nacional dos Prefeitos) afirmou que a fórmula do governo desequilibra as finanças.
“A alteração da proposta de partilha dos recursos federais para municípios e estados, apresentada pelo Senado Federal torna mais desequilibrada a compensação de frustração de receitas dos entes subnacionais, decorrente da pandemia do novo coronavírus.”
Para o pagamento da ajuda financeira, a União exige ainda que os entes federados retirem de ações judiciais com pedido de suspensão de pagamento de parcelas de dívidas com a União. Pelo texto, só após isso o dinheiro será liberado.
Segundo estimativas da equipe de Guedes, somente no STF (Supremo Tribunal Federal) os processos em andamento têm impacto de R$ 50 bilhões aos cofres do Tesouro Nacional. O projeto do Senado impede que estados e municípios ingressem com as ações após o período da pandemia. Nesse período, a União deixará de depositar a ajuda financeira extra prevista.
Folha/Foto: Rodrigues/Agência Senado
Manifestantes pró-Bolsonaro agridem e ameaçam jornalistas em ato no Planalto
Manifestantes pró-governo Jair Bolsonaro agrediram, ameaçaram e expulsaram jornalistas que cobriam o ato na rampa do Palácio do Planalto realizado neste domingo (3) com a presença do presidente da República.
Enquanto o presidente acenava para apoiadores, o grupo passou a dirigir ofensas ao repórter fotográfico Dida Sampaio, de O Estado de S. Paulo, que registrava o momento.
Um grupo se formou ao redor do fotógrafo, que foi derrubado por duas vezes e chutado pelas costas, além de tomar um soco no estômago. Além dele, o motorista do jornal, Marcos Pereira, também foi agredido.
Outros repórteres e profissionais de imprensa foram então empurrados e ofendidos verbalmente, incluindo os da Folha.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro foi alertado, segundo imagens transmitidas pela live de sua rede social, da confusão envolvendo jornalistas.
Ele prestigiou pessoalmente a manifestação de apoiadores a ele e com críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Congresso.
“Expulsaram os repórteres da Globo, expulsaram os repórteres”, disse uma pessoa ao presidente.
Bolsonaro então respondeu: “Pessoal da Globo vem aqui falar besteira. Essa TV foi longe demais”, disse, sem repudiar as agressões aos repórteres.
Enquanto isso, apoiadores cercaram um grupo de repórteres que tentavam se locomover.
A Polícia Militar, que acompanhou o ato durante todo o momento, não apartou a confusão ao ser acionada pela Folha.
Somente em segundo momento, quando repórteres foram expulsos do local, a PM cercou a imprensa para fazer o isolamento.
Profissionais foram retirados do local depois sob a escolta e veículo da polícia.
Na sexta-feira, um grupo de 60 enfermeiros que protestava na Praça dos Três Poderes, em defesa do isolamento social e em homenagem aos profissionais de saúde que morreram no combate à pandemia, foram agredidos verbalmente por alguns militares bolsonaristas.
Usando máscara, os enfermeiros carregavam cruzes e faziam uma manifestação silenciosa. Um grupo menor, com roupas verde-amarela, chegou insultando os profissionais, chamando-os de “analfabetos funcionais”e “covardes”.
O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) afirmou que vai processar os agressores.
Folha
IF Sertão-PE abre seleção simplificada para professores de cursos de Formação Inicial e Continuada na modalidade EAD
O Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) lançou na quinta-feira (30) o edital nº 11/2020, referente ao processo seletivo simplificado para formação de cadastro reserva e atuação em cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) na modalidade à distância, através do Bolsa Formação.
São ofertadas vagas para atuação de profissionais de diversas áreas de formação em 28 cursos nos campi Petrolina, Petrolina Zona Rural, Santa Maria da Boa Vista e Floresta.
As inscrições serão realizadas exclusivamente pelo preenchimento de formulário eletrônico, no seguinte endereço:
https://forms.gle/t3s9CXZfEd31J6xS6, entre os dias 1º e 7 de maio. Poderão participar candidatos com ensino superior, experiência profissional comprovada e/ou qualificada na área pretendida e carga horária disponível para atuar no cargo.
Para desempenhar suas funções o candidato deve observar as atribuições previstas no item 1.5 do edital, além de possuir acesso e habilidades ao uso de computador, com internet, diariamente e equipamentos que permitam a participação em conferências e gravação de vídeos; possuir habilidade no uso de e-mail, chat, fórum, Ambientes Virtuais de Aprendizagem; e ter disponibilidade para atender às convocações do Programa.
Mais informações em https://www.ifsertao-pe.edu.br/.
Ascom IF-Sertão
Novo Consórcio é contratado para gerenciamento da operação do Projeto São Francisco
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) oficializou quinta-feira (30) a contratação do novo grupo que executará serviços de gerenciamento técnico e administrativo para apoiar a Pasta na coordenação da implantação e operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).
O contrato com o Consórcio Gerenciador do PISF, formado pelas empresas Ecoplan Engenharia Ltda. e pela Skill Engenharia Ltda., prevê até R$ 26 milhões para a prestação dos trabalhos nos Eixos Leste e Norte.
O processo, realizado por meio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC-Eletrônico), foi necessário para substituir o contrato anterior de prestação dos serviços, que está se encerrando.
Sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH-MDR), o Consórcio será responsável por dar continuidade à interface entre os demais contratados, tanto para a execução das obras e serviços quanto para fornecimentos necessários à conclusão dos Eixos Norte e Leste. Além de prestar suporte técnico na análise de soluções para o Projeto.
Entre as responsabilidades das empresas estão também o acompanhamento e controle físico e financeiro da execução das obras civis, elétricas e mecânicas; do fornecimento, aquisição e montagem de equipamentos; e apoio aos estudos para implantação de ações de sustentabilidade operacional no sistema do Projeto São Francisco.
O Consórcio apoiará o Ministério, ainda, em ações contínuas como planejamento das ações, medição de resultados, melhorias dos processos; preparação e consolidação de informações gerenciais; acompanhamento do cumprimento de contratos; apoio ao processo de transferência do empreendimento às entidades operadoras do sistema; gerenciamento dos licenciamentos necessários para a operação do empreendimento; apoio administrativo na digitalização, organização e armazenamento de documentos; entre outras atividades.
Investimentos em 2020
O empreendimento hídrico contemplado com o maior volume de recursos federais em 2020 foi, até o momento, o Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Até abril, foram empenhados R$ 271,5 milhões e pagos R$ 184 milhões para a conclusão das obras dos eixos Norte e Leste, continuidade das ações ambientais, recuperação e modernização dos reservatórios estratégicos que receberão água do rio São Francisco, bem como para a operação e manutenção das estações de bombeamento e demais estruturas ao longo dos seus 477 quilômetros de extensão.
Ascom MDR
Moro chega à PF e inicia depoimento sobre acusações contra Bolsonaro
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro chegou a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, na tarde deste sábado (2/5). Ele presta depoimento no âmbito de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga supostos crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro.
Moro está sendo ouvido na capital do Paraná por ter retornado a cidade após deixar o governo. O depoimento é colhido por determinação do ministro Celso de Mello, relator do caso no Supremo, que deu cinco dias para que a oitiva fosse realizada. Ele entrou por um acesso privativo.
Ex-juiz da Lava-Jato, Sergio Moro está sendo ouvido por dois delegados e três procuradores destacados pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para acompanhar o caso. Os integrantes do Ministério Público saíram de Brasília e foram levados até o Paraná por um avião da Polícia Federal.
Ao longo de seu depoimento, Moro deve falar de provas, apresentar conversar trocadas por meio de aplicativos de mensagens e entregar áudios e vídeos. O jurista acusa o presidente de tentar interferir na Polícia Federal e de agir para acessar relatórios de inteligência sobre investigações em andamento.
CB/(foto: Franklin Freitas/AFP)
Governo do Estado abre 20 leitos de UTI no Hospital do Subúrbio para pacientes com covid-19
O Governo do Estado abriu mais 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital do Subúrbio (HS), neste sábado (2), para receber pacientes com diagnóstico da covid-19 e que apresentam quadro mais grave da doença.
A unidade irá atender os pacientes que forem encaminhados via Central de Regulação e oriundos de diversas partes da Bahia. Segundo a subsecretária da Saúde, Tereza Paim, os pacientes serão transferidos para esses leitos ainda neste sábado (2).
“O primeiro paciente a ocupar um dos leitos será uma pessoa que já estava internada no Hospital do Subúrbio e teve o diagnóstico do novo coronavírus confirmado. Além deste, estão sendo encaminhados via UTI aérea dois pacientes da região sul e mais um do norte do estado”, revela Tereza Paim.
A previsão é de que sejam abertos 58 leitos de UTI no Hospital do Subúrbio de forma progressiva. Para colocar esses leitos em funcionamento foram investidos mais de R$ 2,4 milhões. “Com a transferência de pacientes de outras regiões para a capital, nós conseguimos liberar esses leitos no interior e, com isso, o Estado pode ampliar o atendimento à população. É um esforço conjunto para não deixar os pacientes desassistidos”, acrescenta a subsecretária.
Na área externa do HS está em fase de finalização a tenda do hospital de campanha que irá abrigar 60 leitos de UTI. A obra será finalizada na segunda-feira feira (4) e ficará aguardando a instalação dos equipamentos. A previsão é de que a unidade comece a funcionar em até duas semanas.
O diretor-técnico do Hospital do Subúrbio, Rogério Palmeira, destaca a relevância da estratégia de aumento dos leitos de UTI. “Esses novos leitos são fundamentais para o combate à pandemia da covid-19. O Hospital do Subúrbio, dentro deste cenário de maior disponibilização de leitos de UTI, tem dois projetos. Um deles foi a transformação da unidade de emergência em UTI dedicada para a covid-19, com 58 leitos. O outro é o hospital de campanha que estará finalizado no início da semana. Com essa estratégia, a gente consegue se preparar para um eventual aumento muito grande de casos, assim como conseguimos dar o suporte adequado para os pacientes mais graves”.
Hospital Ernesto Simões
Ainda de acordo com Tereza Paim, neste sábado (2), também foram abertos mais 20 leitos clínicos de internação no Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF). Com isso, a unidade passa a ter 60 leitos clínicos para pacientes com covid-19. Já na segunda-feira (4), serão abertos outros 20 leitos de UTI no hospital.
Hospital Riverside
Desde sexta-feira (1º), o Hospital Riverside, em Lauro de Freitas, recebe os primeiros pacientes com diagnóstico de coronavírus, bem como casos suspeitos. O hospital é uma unidade de retaguarda que possui 110 leitos clínicos, que serão ocupados mediante encaminhamento da Central Estadual de Regulação, o que significa que não receberá pacientes por demanda espontânea.
Hospital Espanhol
O Hospital Espanhol foi reaberto no dia 22 de abril, quando começou a receber os primeiros pacientes. A unidade, que estava fechada há mais de cinco anos, possui 220 leitos instalados, sendo 140 de UTI e 80 leitos clínicos.
Ascom Sesab