O vereador de Juazeiro, Dr. Salvador (PCdoB), lamentou nesta quarta-feira (13) a manutenção, na Câmara Municipal, do veto da Prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos, a um projeto de grande alcance social, de sua autoria, que versava sobre a obrigatoriedade do município divulgar a relação de medicamentos disponíveis e indisponíveis na rede de saúde pública do município.
Com seis votos contrários o veto do executivo foi mantido, contrariando decisão anterior do legislativo que aprovara o projeto por unanimidade: “Lamentavelmente nosso projeto de lei, que tratava sobre a divulgação das medicações disponíveis e indisponíveis para a população foi barrado. Lamentavelmente, sem unanimidade desta vez, o veto foi mantido e é a população quem sai perdendo, já que muita gente, que precisa muito dessa informação foi tolhida do direito de tê-la”, disse.
O Projeto de Lei determinava que as unidades de Saúde deveriam informar aos usuários quais os medicamentos estavam disponíveis e indisponíveis nas unidades de saúde e no site da prefeitura, evitando que a pessoas perdessem seu precioso tempo indo em busca de um medicamente que não está disponível naquele momento: “No veto o projeto é elogiado pelos próprios gestores da saúde, mas ao que parece o interesse era de vetar por vetar, por ser de um vereador que não é da base. A justificativa de que o projeto onera o município não convenceu ninguém”, disse o vereador.
Dr. Salvador agradeceu o voto de seis vereadores que votaram pela manutenção do projeto, sem deixar de reconhecer o espírito democrático da mesa da Câmara que oportunizou aos edis a avaliação do veto da prefeita, veto este que considera como “lamentável”: É lamentável esse tipo de atitude, levando em consideração que nós queríamos apenas um pouco de transparência e controle na distribuição de medicamentos em Juazeiro. Infelizmente essa é a gestão que nós temos, incapaz e infelizmente sem condições de administrar a saúde pública na nossa cidade. Vamos buscar outras formas de fiscalizar essa demanda que é do interesse público”, finalizou o parlamentar.
Ascom