Um profissional exemplar e uma pessoa de enorme coração, essa é a descrição quase unânime entre aqueles que conviveram com o jornalista Marcelino Ribeiro, que faleceu nesta segunda-feira, 6 de Julho. Aos 58 anos, o analista da Embrapa Semiárido foi vítima de um infarto fulminante em casa, em Juazeiro-BA, onde vivia com a esposa.
Marcelino atuava há mais de 25 na Embrapa, deixando um importante legado para a comunicação da ciência no Nordeste. Foi contratado em dezembro de 1994 pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas-BA e transferido para a Embrapa Semiárido, em Petrolina-PE, em agosto de 1995. Desde 2018 era responsável pelo Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) e atualmente se encontrava em regime de teletrabalho.
Com uma trajetória de sucesso na Empresa, o jornalista era conhecido pela grande sensibilidade em traduzir termos complexos da pesquisa agropecuária em uma linguagem simples e acessível.
Era também um fotógrafo excepcional. Com a câmera na mão captava a beleza única das paisagens do Semiárido em cores e vivências, traduzidas também em seus textos e vídeos. Marcelino era um profissional de comunicação completo, que se sentia à vontade justamente no campo, na estrada, conhecendo mais sobre a vida e dificuldades dos agricultores do Sertão.
A Embrapa sente grande pesar pelo falecimento do colega. Sua atuação, pautada sempre pela competência, simplicidade e ética, fica como exemplo para todos. Deixará uma profunda lacuna como jornalista e como ser humano em todos que tiveram a oportunidade de conviver mais de perto.
Pela perda, a Embrapa Semiárido decretou três dias de luto. O velório acontece ainda nesta segunda-feira, das 14h às 16h, no SAF de Juazeiro-BA, com restrição de acesso em razão da pandemia.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Fernanda Birolo (MTb 81/AC)