“Não deixe morrer / Não deixe o rio morrer / Se não o que será de mim / Que só tenho esse rio pra viver”. Esse trecho da música “Boato Ribeirinho”, de Wilson Duarte, Nilton Freitas e Wilson Freitas, lançada há quase 20 anos, parafraseia uma dura realidade do nosso Velho Chico, que celebra seus 520 anos neste dia 4 de outubro. A derrubada de sua mata ciliar, o assoreamento e os esgotos que deságuam todos os dias no rio, preocupam ambientalistas, que atentam para a necessidade, cada vez mais urgente, de políticas de revitalização.

As águas do Rio da integração nacional nascem na Serra da Canastra, que fica no município de São Roque, em Minas Gerais e percorrem a Bahia, o Pernambuco, Alagoas e Sergipe, até desaguar no mar. São cerca de 2,8 mil quilômetros de extensão, sendo fonte de vida para muitas comunidades ribeirinhas. Mas, o Velho Chico sofre com um grave e preocupante problema de degradação, cada vez mais evidente.

A realidade hoje é que o rio tem apresentado uma baixa do nível e, em alguns trechos, acontece a formação de bancos de areia. Sem falar da grande quantidade de lixo jogado às margens, mas também dentro dele. Não é comum ver ações de organizações voltadas ao meio ambiente que realizam mutirões de limpeza e retiram toneladas de lixo do Rio Opará. Uma falta de consciência que assusta, mas também preocupa. É preciso entender a responsabilidade de todos no que diz respeito a preservação do Rio São Francisco.

História

São 520 anos do Rio Opará (uma junção de ‘Rio e Mar’), nome dado pelos nossos ancestrais indígenas, Caétes, ao Rio São Francisco, que foi assim batizado pelos portugueses. A história dá conta de que foi em 4 de outubro de 1501 que uma expedição naval comandada por Américo Vespúcio deparou-se com a imensidão da foz de um rio grandioso. O nome Rio São Francisco foi em alusão ao santo São Francisco, que no calendário festivo religioso, tem suas comemorações exatamente no 4º dia do mês de outubro.

Portal ZAP / foto: Thiago Santos

Em visita às comunidades do Salitre, no interior de Juazeiro (BA), Jordávio Ramos foi recebido com carinho pelos moradores dos povoados,  que relataram suas histórias de vida e expressaram seus anseios. O futuro médico se comprometeu em levar as reivindicações para a prefeita Suzana Ramos. 

Acompanhado pelo suplente de vereador Ailton Batista e Marcelo Gonçalves, Jordávio visitou as comunidades de Campestre, Passagem do Sargento e Goiabeira I e II. Durante a visita, ele conversou com líderes de associações comunitárias e moradores que falaram sobre as necessidades locais.

Na comunidade de Campestre, Jordávio conversou com o representante da comunidade Bruno de Jesus e o líder da associação de moradores do povoado, além de pessoas que moram no local. Em Goiabeira I, o bate-papo foi com o comunitário Leandro da Conceição. Já na Passagem do Sargento, a visita aconteceu na casa do presidente da associação da comunidade, Adelicio Gonçalves.

A última visita foi na residência do senhor Francisco Evangelista da Cunha, conhecido por Chico Vermelho, de 93 anos. Seu Francisco é o morador mais velho da região. Por ser um admirador do trabalho de Suzana, ficou muito feliz com a visita de Jordávio. “Admiro Suzana, por ela ser a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita, em Juazeiro, e gostei muito da presença de Jordávio na minha casa. Ele é uma pessoa muito simples e atenciosa.” disse o senhor Francisco.

Jordávio agradeceu a receptividade dos moradores e o carinho recebido. “Fiquei muito feliz em conhecer as histórias de vida do povo das comunidades visitadas. Agradeço pela receptividade e pelos relatos de suas demandas. Fui Abraçado por todos.” Afirmou Jordávio.

O representante da comunidade de Campestre, Bruno de Jesus, destacou a importância da visita na comunidade. “É uma grande satisfação para nós, da comunidade de Campestre, a visita de Jordávio. O encontro foi muito importante. Ele é uma pessoa muito carismática. Foi muito atencioso com a população. Gostaríamos de agradecer pelo prestígio dele ter vindo aqui e pela oportunidade de expressarmos nossas demandas.” Pontuou Bruno.

Por Elinete Carvalho/Foto: Ayrton Latapiat