Família, políticos e amigos assistem à missa de 7° dia de Bruno Covas na Catedral da Sé

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A missa do sétimo dia de Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo que morreu aos 41 anos (ver aqui), reuniu políticos, familiares e amigos no início da tarde deste sábado (22) na Catedral da Sé, no centro da capital paulista. O ato religioso teve restrições de público devido à pandemia do coronavírus. 

Entre os políticos que acompanharam a missa estão o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB); o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB); e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM). 

Também acompanharam o ato familiares de Covas, como o filho Tomás, de 15 anos, e seus pais, Renata Covas Lopes e Pedro Lopes. 

Durante a celebração, Ricardo Nunes declarou que a maior lição deixada por Covas foi acreditar na vida até o último momento e prometeu mais uma vez continuidade na gestão da cidade. 

"Bruno nos trouxe um exemplo importante de que é sempre importante manter a fé, a esperança, e até o último momento lutou pela vida. Foi uma grande lição, ter fé, acreditar e não reclamar. [Estava] sempre preocupado com a cidade, com as pessoas", afirmou o prefeito. 

Ao falar das metas de campanha, Nunes prometeu entregar 1.000 vagas em hotéis para moradores de rua, e afirmou que as políticas públicas voltadas aos mais pobres e vulneráveis serão prioridade da prefeitura. 

Tio de Bruno Covas, o vereador Mario Covas Neto (Podemos) relembrou a trajetória do gestor, afirmando que os seus princípios honram a trajetória política da família. 

"Ano passado ele participou de um processo eleitoral difícil e conseguiu ser vitorioso, resgatando o que meu pai desejava lá atrás, sendo o segundo prefeito mais jovem da cidade. Esse legado, o legado que meu pai deixou, legado político importante, que nos dá só orgulho, Burno fez isso com brilhantismo", afirmou. 

A missa foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer e a transmissão foi feita pelas redes sociais da Arquidiocese de São Paulo. 

"Jovem, ainda, ele realizou muitas coisas boas, com grandes idealismos e tinha muitos ideais a frente. Porém sua vida foi interrompida, mas o que ele realizou até aqui foi considerável e diante de deus tem seu mérito. Estamos pedindo a Deus que olhe por tudo aquilo que Bruno fez em sua vida pessoal, pública e que acolha isso misericordiosamente e conceda a Burno a participação na vida eterna, segundo nossa fé", disse o cardeal. 

O diretório municipal do PSDB organizou missas de sétimo dia em 60 endereços diferentes de igrejas católicas, espalhadas pela capital paulista, como forma de homenagear o tucano.  Bruno Covas morreu no domingo (16), aos 41 anos. O prefeito foi diagnostificado com um câncer entre o esôfago e o estômago em outubro de 2019 e fazia tratamento deste então. 

O falecimento do gestor municipal ocorreu às 8h20, segundo os médicos do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Covas ficou internado. O comunicado informou que a morte se deu "em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase ao diagnóstico, e suas complicações após longo período de tratamento". 

O corpo de Covas foi velado no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, e apenas familiares e amigos próximos do gestor participaram da cerimônia --também com o intuito de evitar aglomerações na pandemia. 

Um cortejo em carro aberto percorreu a região central da cidade após a cerimônia e passou por locais como o Viaduto do Chá e Rua da Consolação, até chegar na região da Avenida Paulista. Bruno Covas foi levado para a cidade natal, Santos, localizada no litoral paulista, para ser sepultado.

por Folhapress


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