Conjunto Eólico Campo Largo 2 aposta em ações sustentáveis para reduzir impactos ambientais

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Preservação, reutilização e racionalização dos recursos naturais são práticas adotadas na construção do empreendimento.

O Conjunto Eólico Campo Largo 2, em implantação pela ENGIE nos municípios de Umburanas e Sento Sé, aposta em iniciativas sustentáveis na construção dos seus parques eólicos. No Dia Mundial do Meio Ambiente, o empreendimento reforça o compromisso de manter um trabalho voltado à potencialização de ganhos para o planeta e redução de impactos aos ecossistemas. 

A execução das ações é baseada em programas ambientais, que garantem o monitoramento e preservação da fauna, flora e recursos hídricos; a recuperação de áreas degradadas e de nascentes; a coleta seletiva; o gerenciamento de resíduos, a educação ambiental, assim como o uso racional de água e energia. 

“Estamos empenhados em conduzir questões socioambientais de forma responsável e proativa, atuando em total conformidade com a legislação e desenvolvendo ações voluntárias que contribuam para o desenvolvimento sustentável”, destaca o gerente de Projetos da ENGIE, Giuliano Pasquali.  

Na obra do CL2 as práticas sustentáveis são aplicadas em diversas áreas, sempre buscando evitar a geração de resíduos através da reutilização e reciclagem dos materiais. Seguindo esses princípios, os materiais inertes provenientes da construção civil foram reaproveitados em aterros e bases dos aerogeradores. Os escritórios dos canteiros de obra são desmontáveis e formados por placas em plástico, integralmente recicladas e a água da chuva é reaproveitada para uso em sanitários, irrigação, entre outros. Os resíduos gerados na obra também têm destinação adequada e parte deles são encaminhados à cooperativas de reciclagem da região.  

“Reciclar permite a diminuição da exploração dos recursos naturais e benefícios sociais, como a geração de empregos para a população local, trazendo assim um impacto positivo para a economia da região”, alerta Pasquali. 

Produção de mudas de espécies nativas

Para preservar o material genético das árvores locais e produzir mudas de espécies nativas, o Conjunto Eólico mantém, desde 2017, um viveiro de mudas no município de Umburanas (BA). O local reúne sementes, provenientes do resgate de flora na área de implantação dos empreendimentos, que são replantadas com base no Subprograma de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). 

Mais de 163 mil mudas de 72 espécies variadas, como Licuri, Umburana, Aroeira e Jatobá Castanheira, Umburana-de-Cambão, Amarelinho, Calumbi, Pau Ferro e Sucupira, já foram produzidas no espaço. Destas, mais de 98 mil mudas foram destinadas para a recuperação de áreas degradadas e cerca de18 mil para doação. 

“O viveiro de mudas é um espaço muito importante do empreendimento, que vem cumprindo com muito êxito, através de ações socioambientais, uma função educativa, de conhecimento sobre as espécies da flora local, bem como de conscientização coletiva e incentivo para a preservação do meio ambiente. Um trabalho grandioso, que vai além da sua missão principal de produzir mudas para a recuperação de áreas degradadas” destacou o coordenador Socioambiental de Implantação da ENGIE, João Wendel.

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Conjunto Eólico Campo Largo 2 realizou a doação de cerca de mil espécies nativas da caatinga, entre elas Aroeira, Jatobá, Umbuzeiro, Barriguda e Juazeiro. As espécies cultivadas no viveiro foram distribuídas para a população local com o objetivo de estimular uma consciência ambiental e aflorar o senso de cooperação e participação dos cidadãos.

Descarbonização

No ramo da energia, a ENGIE vem trabalhando na direção de reduzir o próprio consumo e diversificar suas fontes renováveis. O Grupo possui uma estratégia global de descarbonização. Dentre as metas fixadas está a de zerar as emissões líquidas de carbono até 2045, através da redução da intensidade de carbono na geração de energia e no uso dos produtos vendidos aos clientes. Um dos objetivos mundiais é de crescer de 31 GW de geração a partir de fontes renováveis para 50 GW até 2025 e para 80 GW até 2030.

Luciana BISPO/Jornalista- Assessoria de Imprensa


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