"Algo Acontece", de Anne Alix, estreia no Brasil direto no streaming da Supo Mungam Plus

filme

***Dois clássicos húngaros em versão restaurada "O Meu Século 20, primeiro longa de Ildikó Enyedi, e Praça Moscou, de Feren Török, também entram para o catálogo da plataforma

Nesta última sexta-feira de junho (25) estreia o longa francês, inédito no Brasil, "Algo Acontece", de Anne Alix (França, 2018) com Lola Duenas e Bojena Horackova.  O filme traz a história de Irma, que não parece encontrar seu lugar no mundo, cruza com Dolores, uma mulher livre que tem a missão de escrever um guia de viagem em uma área esquecida da Provença. A improvável dupla cai na estrada e descobre um mundo mais complexo e uma humanidade calorosa, lutando para existir.

Completa a lista das estreias do mês de junho, dois clássicos húngaros em versão restaurada "O Meu Século 20, primeiro longa da diretora Ildikó Enyedi (1989), vencedor da Câmera de Ouro do Festival de Cannes, e Praça Moscou, de Feren Török (2008), além de 8 curtas de animação restaurados, também da Hungria.

As estreias na Supo Mungam Plus acontecem todas as sextas-feiras do mês.   Disponível para todo Brasil e focada em cinema independente e de arte, a plataforma é uma janela cinematográfica virtual para diversas histórias e culturas, lançando filmes inéditos, clássicos restaurados, obras cults e joias do cinema mundial. 

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Confira as estreias e sinopses:

25 de junho

Lançamento Inédito

ALGO ACONTECE, de Anne Alix ( França, 2018, 101 min, Drama)

com Lola Duenas e Bojena Horackova Avignon. Irma, que não parece encontrar seu lugar no mundo, cruza com Dolores, uma mulher livre que tem a missão de escrever um guia de viagem em uma área esquecida da Provença. A improvável dupla cai na estrada e descobre um mundo mais complexo e uma humanidade calorosa, lutando para existir. Para as duas, a viagem se torna uma jornada decisiva. Estrelado por Lola Dueñas ("Volver" e "Mar Adentro)

Clássicos da Hungria - Parte 1 (todos em versão restaurada)

O MEU SÉCULO 20, de Ildikó Enyedi  (Hungria, 1989, 102 min, Drama)

com Dorotha Segda, Oleg Yankovsky, Paulus Manker, Gábor Máté e Péter Andorai.

Dóra e Lili são suas irmãs gêmeas que foram separadas na infância. Suas vidas seguiram caminhos opostos, Dóra é uma pseudoaritocrata e Lili é uma anarquista. No mesmo momento que chega o século XX, as duas voltam para a Hungria e seus caminhos se reconectam no Expresso do Oriente através do misterioso Sr. Z. Vencedor da Câmera de Ouro do Festival de Cannes.

PRAÇA MOSCOU, de Feren Török (Hungria, 2001, 88 min, Comédia/Drama) com Gábor Karalyos, Erzsi Pápai, Eszter Balla, Vilmos Csatlós, Simon Szabó e Bence Jávor.

1989 é um ano importante na história política da Hungria. No entanto, Petya e seus amigos não se importam. Eles estão prestes a se formar no ensino médio. As únicas coisas importantes para eles são as festas, garotas e ganhar dinheiro fácil. E, claro, passar na próxima prova com as perguntas que vazaram. Melhor Primeiro Filme na Semana do Cinema Húngaro.

Animações da Hungria - Curtas-metragens

A INSACIÁVEL ABELINHA, de Gyula Macskássy (A telhetetlen méhecske, Hungria, 1958, 16 min). Uma vespa se aproveita de uma abelhinha insaciável, que deixa de coletar néctar para a colmeia modernizada, apenas para comê-lo sozinha. Exibido no Festival de Cannes.

O LÁPIS E A BORRACHA, de Gyula Macskássy e György Várnai (A ceruza és a radír, Hungria, 1960, 10 min).  Por ser um filme de animação que reflete sobre o processo de fazer um desenho animado, os personagens-título são as duas ferramentas básicas dos animadores: o lápis e a borracha. Como Dom Quixote e Sancho Pança, os dois conquistam as folhas em branco. Melhor Animação no Festival de Karlovy Vary.

DUELO, de Gyula Macskássy e György Várnai (Párbaj, Hungria, 1960, 10 min). Representando o duelo da razão vs. retrocesso, progresso científico vs. guerra, o filme apresenta a luta do Cientista contra Marte, o deus da guerra. Menção Especial no Festival de Cannes.

O DIÁRIO, de György Kovásznai (A napló, Hungria, 1966, 10 min). Em uma história no estilo de "Jules e Jim", o filme é um retrato de um dia na vida de três jovens da capital húngara, que estão visitando as cenas típicas do centro de Budapeste dos anos 60. Exibido no Festival de Cannes.

O ANO DE 1812, de Sándor Reisenbüchler (Az 1812-es év, Hungria, 1972, 12 min). Usando colagens recortadas, a poderosa animação do diretor Reisenbüchler foi composta com "1812" de Tchaikovsky e inspirada em "Guerra e Paz" de Tolstói. Menção Especial no Festival de Cannes.

A MOSCA, de Ferenc Rofusz (A légy, Hungria, 1980, 3 min). Composto por 4.000 desenhos em giz de cera, A MOSCA apresenta os últimos três minutos na vida de uma mosca. Exibido no Festival de Cannes. Vencedor do Oscar de Melhor Animação em Curta-metragem. 

MOTO PERPETUO, de Béla Vajda (Moto perpetuo, Hungria, 1981, 8 min). Palma de Ouro de Melhor Curta no Festival de Cannes, o filme se passa em um elevador em constante movimento, repleto de cenas que vão desde situações cotidianas a histórias de tabloides e o confuso drama da alta política.

CUIDADO COM OS DEGRAUS!, de István Orosz (Vigyázat lépcső!, Hungria, 1989, 5 min). O filme retrata os espaços paradoxais de M. C. Escher, sem saída, e os residentes de um prédio em ruínas em Peste, em meio aos ornamentos do socialismo em colapso. O filme foi feito pouco antes da queda do muro em 1989. Exibido no Festival de Berlim.

Alessandra Lima
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ATTI Comunicação e Ideia

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