Venda de imóveis online cresce e conquista consumidores

thumbnail Juliana Oliveira JVF

O último ano trouxe para as pessoas profundas mudanças de hábitos e a necessidade de adaptação, o que impactou também de forma ampla o mercado. Se, antes da pandemia de Covid-19, a venda online já era uma tendência em expansão em diversos setores, ela teve uma explosão com a necessidade de afastamento social, e isso se traduz em números. O faturamento do e-commerce de forma geral cresceu 41% em 2020, com mais de 194 milhões de pedidos feitos por consumidores brasileiros no ano. Foi a maior alta percentual da modalidade desde 2007, segundo dados do estudo Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco). Esse crescimento também se expandiu para segmentos nos quais a compra virtual não era muito popular, como o de imóveis.

Se em setores como eletrônicos, vestuário e alimentação a venda online já tinha bases sólidas, com a pandemia, outros segmentos abriram os olhos para essa possibilidade. No mercado imobiliário, isso também aconteceu. É verdade que o online já era um apoio importante no processo de conquista do consumidor, mas fazer todo o processo de compra de imóvel remotamente se tornou complemente viável.

Na Bahia, a JVF empreendimentos se adaptou rapidamente ao “novo normal” e, em 2020, fez sua primeira venda 100% online.

“A pandemia trouxe uma nova realidade que pegou a todos de surpresa, mas foi necessário responder de forma rápida às mudanças. O mercado imobiliário teve oportunidades com a redução da taxa de juros, a facilitação de financiamentos e outros fatores, como a busca das pessoas por espaços melhores de moradia. Para atender essa demanda, a venda online complementou o cenário, levando segurança e facilidade para o cliente diante do momento”, analisa a diretora da JVF, Juliana Oliveira.

Apesar de muitos setores que tiveram resistência à compra pela internet, como o de vestuário, terem conquistado seu espaço virtual e só crescerem, quando se pensa em adquirir um imóvel remotamente, é provável que fique a pergunta: é possível fazer uma compra tão grandiosa sem nenhuma etapa presencial e ficar satisfeito?

Segundo a enfermeira Talita Souza Andrade, que comprou recentemente um apartamento Adorato Cabula, a resposta é sim.

Ela conta que, como enfermeira e mãe, sempre teve uma rotina acelerada, mas isso se intensificou pelo trabalho na área da saúde durante a pandemia. Neste cenário, o sonho de se mudar para um local maior e com mais estrutura e boa localização foi adiado.

“Quando eu descobri que poderia fazer tudo online, através do meu celular, sem dor de cabeça de ter que ir assinar documentos, resolver pendências, achei isso muito facilitador, especialmente no momento que estamos enfrentando agora. A compra online me deu muita tranquilidade ao poupar tempo, com as trocas de documentos feitas de forma segura e transparente. Rapidamente estava com tudo resolvido”, relata. Talita ainda pontua que fez o tour virtual, que ajudou muito a ter segurança sobre o imóvel.

Para tornar a venda online segura e possível é preciso otimizar e desburocratizar processos, usando ferramentas e recursos para descomplicar os procedimentos.

“Entendemos que o processo de compra e venda de imóveis online precisa ser o mais simplificado possível. Para isso, aceleramos a transformação digital que já estava sendo implantada na empresa. Envolvemos corretores, agências e nossos clientes e produzimos material digital para embasar e fortalecer o momento da compra. Assim é possível realizar a venda online, e hoje a JVF oferece todas as etapas digitalizadas, com a visita virtual (tour no apartamento), negociação das condições de pagamento, análise de crédito e assinatura do contrato“, detalha a diretora de vendas, Nane Brandão.

“Vivemos, ainda, a realidade de termos inclusive cartórios e bancos digitalizados. Por isso, oferecemos a possibilidade de digitalização total dos documentos necessários para facilitar a compra do novo apartamento”, acrescenta.

Hoje, a empresa contabiliza crescimento. No primeiro trimestre de 2021, segundo Nane, a construtora já negociou 37% a mais que no mesmo período de 2020.

 
Litiane de Oliveira
Jornalista

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