O pedido de demissão de Sergio Moro nesta sexta-feira (24) repercutiu entre diferentes entidades. A saída do então ministro da Justiça e Segurança Pública ocorreu após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Aleixo, ser publicada no Diário Oficial da União.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, destacou que “foram muito graves as declarações do ministro Sergio Moro ao comunicar sua demissão, indicando possíveis crimes por parte do presidente da República”. No Twitter, Felipe Santa Cruz afirmou que “a OAB irá analisar os indícios de crime apontados por Sergio Moro”.
A Federação Nacional dos Policiais Federais publicou nota no site oficial em que diz que “lamenta profundamente o pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e também a exoneração do Diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
O texto diz que “a entidade entende que o ministro Sérgio Moro cumpriu seu papel com dedicação e comprometimento, garantindo a independência da Polícia Federal durante todo o período que ocupou o cargo”. A Federação entende ainda que “independentemente de quem ocupe o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Direção-geral da PF, a Polícia Federal precisa manter sua linha de autonomia e independência nos trabalhos e investigação”.
Também por meio de nota, o Conselho Nacional de Política Criminal e Segurança Pública - CNPCP, integrado por profissionais da área jurídica, professores e representantes da sociedade civil, manifestou “irrestrita solidariedade ao Ministro Sergio Moro, cumprimentando-o por suas significativas realizações ao longo dos dezesseis meses em que exerceu o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública”.
O Conselho ainda parabenizou Sergio Moro por “sua postura de absoluto respeito à autonomia das instituições, aos princípios republicanos e ao Estado Democrático de Direito”.
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