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Jornalista Roberto Macedo irá comandar Miss Brasil Universo em 2020

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Apaixonado pelo concurso, o jornalista Roberto Macedo vai comandar o Miss Brasil Universo em 2020, segundo informou o site Tribuna do Norte.

De acordo com o site, o comunicador irá se pronunciar na próxima semana sobre a realização da edição deste ano. “Recebi o convite e aceitei. Existe uma grande equipe e uma super proposta por trás de tudo”, declarou.

“Estamos fazendo alguns ajustes para divulgar a nova proposta do Miss Brasil. Estou muito feliz”, acrescentou.

 

Fonte: site Tribuna do Norte./Foto: Reprodução/Facebook/Arquivo

Estados e municípios pedem ampliação de MP 938 que compensa perdas arrecadatórias neste ano

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Governos estaduais e prefeituras se articulam para ampliar o apoio financeiro da União estabelecido pela Medida Provisória 938 até o final do ano. Pela MP, o Governo Federal irá ressarcir as perdas nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) entre os meses de março e junho deste ano com os mesmos valores de 2019. A publicação estabelece que os repasses dessas variações ocorrerá um mês após as diferenças observadas nas transferências deste ano. 

A medida foi tomada para minimizar os efeitos da Covid-19 nos cofres públicos dos estados, municípios e Distrito Federal. O FPE e o FPM são constituídos por recursos pelo Imposto de Renda e IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Com a paralisação de boa parte das atividades econômicas durante a pandemia do novo coronavírus os recursos dos fundos tiveram queda.

O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) encaminhou ofício cobrando a prorrogação medida provisória até dezembro deste ano. O presidente da entidade, Rafael Fonteneles, alega que a crise gerada pela pandemia da Covid-19 deve se estender, ao menos, até o final do ano. “Certamente o que estava previsto no início do ano, de crescimento econômico, das perspectivas da receita, teremos um efeito de crise fiscal durante todo o ano de 2020.”

A Medida Provisória 938 reserva R$16 bilhões para cobrir eventuais perdas arrecadatórias dos fundos, sendo R$ 4 bilhões o valor máximo por mês a ser repassados a estados, municípios e DF. Segundo a Comsefaz, os repasses feitos aos estados e municípios nos três primeiros meses - abril, maio e junho - somaram R$ 5,9 bilhões, restando um saldo de R$ 10,1 bilhões do valor total previsto na MP. O conselho também reivindica o pagamento dessa diferença.

 

 

O relator da matéria na Câmara, o deputado federal, Hildo Rocha (MDB-MA), afirma que o Legislativo tem buscado costurar um acordo que beneficie tanto a União como os entes federativos, em especial os municípios. “A nossa ideia é fortalecer os municípios que são de fato os entes da federação que mais precisam e são, justamente, onde as políticas públicas acontecem.”

Tramitação

 Após passar pelo crivo dos deputados federais, a MP ainda precisa ser aprovada pelo Senado. A proposta se soma a outras ações do governo federal para ajudar estados e municípios, como por exemplo o socorro federal de R$ 125 bilhões que foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em maio. 

 

Brasil61

Regina Duarte é processada por apologia da tortura, por fala em entrevista na TV

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Regina Duarte, ex-secretária especial da Cultura, está sendo processada por apologia da tortura pela filha do diplomata, editor e jornalista José Jobim, que foi torturado e morto pelas forças do governo militar, em 1979. A jornalista e advogada Lygia Jobim conta ter ficado “absolutamente estarrecida” ao assistir à entrevista da então secretária.

“É uma naturalização da tortura, um deboche com nossos mortos”, disse Lygia, que hoje tem os mesmos 69 anos que seu pai ao ser morto. “Fiquei dois dias com isso entalado na garganta. E então resolvi procurar a Justiça. Essa senhora me ofendeu. Fez pouco de algo que me afetou profundamente, que foi não poder me despedir de meu pai porque ele foi enterrado em caixão fechado devido às marcas da tortura”.

Procurada por telefone e WhatsApp, Regina Duarte não respondeu. Na entrevista em questão, concedida em 7 de maio à CNN, ela disse que “sempre houve tortura, sempre houve”. “Meu Deus, Stalin, quantas mortes? Hitler, quantas mortes? Se a gente for trazendo mortes, arrastando esse cemitério… Desculpe, mas não, não quero arrastar um cemitério de mortos nas minhas costas. Eu não desejo isso para ninguém. Eu sou leve, sabe? Eu estou viva, estamos vivos, vamos ficar vivos. Por que olhar para trás? Não vive quem fica arrastando cordéis de caixões”.

Dias depois, Regina Duarte escreveu um artigo no jornal O Estado de S. Paulo no qual se desculpava se “passei a impressão de que teria endossado a tortura, algo inominável e que jamais teria minha anuência, como sabem os que conhecem minha história”.

“Não é o suficiente”, afirmou o advogado Carlos Nicodemos, autor da ação movida por Lygia, em relação às desculpas de Regina. “Queremos uma retratação pública, cujo texto deverá ser definido em conjunto e veiculado em jornal de grande circulação. O teor do texto deve ser submetido a nós”.

A reparação inclui ainda o pagamento de R$ 70 mil por danos morais, divididos entre os dois réus, Regina Duarte e a União. “Esse valor não traduz o valor da ofensa, mas está dentro dos parâmetros da Superior Tribunal de Justiça”, disse o advogado.

“O mais importante é a retratação”, afirmou Lygia Jobim. “O dinheiro, eu sei que vai doer no bolso dela. Se receber algo, não ficarei com nada. Doarei metade para o Instituto Vladimir Herzog e a outra metade para o Instituto Marielle Franco”, contou.

Carlos Nicodemos foi escolhido para o processo porque seu escritório, NN Advogados Associados, tem experiência na área de direitos humanos. “A ação retoma a agenda em que vamos reafirmar a importância dos direitos humanos em relação aos prisioneiros políticos da ditadura. E que, neste caso, sofreu desvalorização moral, menosprezo e desdenho.”

José Jobim foi sequestrado nas ruas do Rio de Janeiro em 22 de março de 1979. Aposentado da carreira de diplomata, ela havia criado uma editora com a filha Lygia no início dos anos 1970. Um dos mais famosos livros publicados pela casa chamada Brasília foi “Zero”, de Ignácio de Loyola Brandão, lançado em 1975 e censurado em seguida.

Em 1979, Lygia estava grávida de seu primeiro filho com Ênio Silveira, editor da Civilização Brasileira. Já seu pai escrevia um livro em que denunciaria a corrupção na construção da usina de Itaipu. Como diplomata, José Jobim havia participado das primeiras tratativas para a compra das turbinas, anos antes, mas seguiu interessado no assunto e vinha reunindo documentos e reportagens, especialmente sobre o fato de a obra estar custando muitas vezes mais que o programado.

Uma semana antes do sequestro, José Jobim havia ido, na condição de ex-embaixador, à posse do general João Batista Figueiredo, em Brasília. Lá, segundo um amigo senador contou depois à família, Jobim disse a diversos presentes que estava escrevendo um livro sobre a corrupção de Itaipu. O senador chegou a arrastar Jobim para um canto e pedido juízo, pois os denunciados eram os mesmos que estavam ali na festa.

Trinta e seis horas após o sequestro, seu corpo foi encontrado ao lado de uma pequena árvore da Barra da Tijuca, com os pés no chão, mas com uma corda no pescoço que simulava um suicídio por enforcamento. Meses depois, a viúva e a filha se deram conta que todos os documentos e escritos referentes a Itaipu haviam sumido dos arquivos de Jobim.

Folhapress/Foto: Gabriela Biló/Estadão/Arquivo

Senado aprova adiamento das eleições municipais para novembro

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O Senado aprovou, nesta terça-feira (23/6), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020, que adia as eleições municipais deste ano devido à calamidade pública gerada pelo novo coronavírus. O projeto prevê o primeiro turno em 15 de novembro e o segundo, se necessário, em 29 de novembro
A PEC ainda precisa receber o aval dos deputados, também em duas rodadas de votação, o que é previsto para acontecer ainda nesta quinta-feira (25/6), segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O senador, que também preside o Congresso, pretende agendar uma sessão conjunta para promulgar o texto logo em seguida, na sexta-feira (26/6). 
Inicialmente, os dois turnos eram previstos para 4 e 25 de outubro, primeiro e último domingo do mês, como prevê a Constituição. O parecer do relator, Weverton (PDT-MA), que teve o apoio de pelos senadores, permite que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conceda mais dias de adiamento em municípios específicos, caso não haja condições sanitárias para que os eleitores votem na data definida.
A decisão poderá ser feita diretamente pelo TSE ou por questionamento dos presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs), após avaliação de autoridades sanitárias. O TSE terá que avisar o Congresso, mas não precisará do aval dos parlamentares. Só será exigida autorização, por decreto legislativo, se todos os municípios do mesmo estado não puderem realizar as eleições em novembro.
As eleições, de qualquer forma, precisam acontecer em 2020 em todas as cidades, mesmo no caso de um novo adiamento. O prazo-limite é 27 de dezembro. Os senadores rejeitaram a possibilidade de prorrogação dos mandatos atuais, por entenderem que o tema é inconstitucional, como tem reforçado o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, em reuniões com os parlamentares.

Mudanças

O parecer também prevê a prorrogação do prazo para o registro de candidaturas, que acabaria em 15 de agosto, para 26 de setembro. Já as convenções partidárias, que aconteceriam entre 20 de julho e 5 de agosto, passam para o período entre 31 de agosto e 16 de setembro. Elas poderão ser feitas de forma virtual.  

Alguns parlamentares se disseram a favor de adiar o pleito para o ano que vem, mas o plenário descartou a sugestão. Os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Ciro Nogueira (PP-PI) e Jorginho Mello (PL-SC), líderes dos respectivos partidos, foram alguns dos que defenderam a prorrogação até 2022. "A Constituição é clara: quatro anos de mandato, voto periódico. Temos que respeitar a democracia", reforçou Weverton.
O relator também não colocou no texto a possibilidade de que as eleições ocorram em dois dias, proposta de senadores para diminuir aglomerações. Um dia a mais custaria de R$ 191 milhões aos cofres públicos, segundo levantamento feito pelo TSE. O gasto inclui R$ 1,8 milhão com alimentação de mesários e gastos a mais com vigilância das urnas durante a noite.  
O texto mantém o voto obrigatório neste ano, mas prevê a possibilidade de perdão das multas de quem deixar de ir às urnas por medo de contágio. "O próprioTribunal Superior Eleitoral poderia ampliar as hipóteses de justificação eleitoral ou o Congresso Nacional poderia votar uma anistia para esses eleitores", diz o parecer.

Medidas de proteção

Para evitar contágio, Barroso defendeu que o processo seja dividido por horários. Primeiro, votariam os idosos, do grupo de risco para a covid-19. "Pedi para tabular por faixa etária quantos eleitores nós temos para dividir por grupos, provavelmente os mais idosos votarem na primeira hora", explicou, nesta segunda-feira (22/6). Seria uma recomendação, não obrigação dos municípios, para não prejudicar quem precisa ir votar com a família inteira.  
O presidente da corte garantiu a proteção de mesários e eleitores nos dias de pleito e anunciou que o TSE contará com doações da iniciativa privada para "inundarmos o país" com máscaras, álcool em gel e luvas. Segundo o ministro, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), se comprometeram a conseguir os itens necessários.
Como não é possível passar álcool gel antes da biometria e do voto, a sugestão de Barroso é manter um servidor com luva e jato de álcool na saída. "Vamos ter uma cartilha com um passo a passo, desde a recomendação de não levar a mão à boca, ao nariz e aos olhos, até soluções de distanciamento social", disse.
 

CB/(foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

 
 

É a primeira vez na história que ‘exilado’ tem apoio do governo, diz Maia sobre Weintraub

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ironizou nesta terça-feira (23) a rápida saída de Abraham Weintraub do país e afirmou ser o primeiro caso de uma pessoa que diz ser perseguida, mas conta com apoio do governo.

As declarações foram dadas em entrevista antes da sessão realizada para votar o projeto que muda o código de trânsito brasileiro.

Weintraub viajou na sexta-feira (19) para Miami e já se encontrava nos EUA na manhã de sábado (20), horas antes de a exoneração ser oficializada no Diário Oficial da União. Nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retificou a data de demissão do ex-ministro e estabeleceu que a exoneração passou a valer na sexta-feira.

Nesta terça, Maia questionou o porquê da saída rápida do ex-ministro. “Eu não entendi por que…ele tava fugindo de alguém? Estranho, não é? Vai ser a primeira vez na história que alguém diz que está exilado e tem o apoio do governo, né?, disse. “Geralmente é o contrário. As pessoas fogem porque estão sendo perseguidas por um governo.”

O deputado qualificou a saída de Weintraub de “meio atabalhoada” e afirmou não fazer sentido. “Ninguém está sentindo falta dele no Ministério da Educação. Ninguém queria que ele ficasse no Brasil de qualquer jeito, porque, de fato, é uma pessoa que mais atrapalhou do que ajudou.”

Maia ironizou o que viu como “necessidade” de “criar um ambiente para ele sair correndo do Brasil”.

Segundo o presidente da Câmara, como Weintraub foi indicado para uma diretoria do Banco Mundial, “certamente teria autorização dos Estados Unidos para entrar no país”.

A ida às pressas de Weintraub aos EUA antes mesmo de oficializada a sua demissão levantou dúvidas sobre como ele entrou em território americano e como vai permanecer no país com as restrições impostas a passageiros que chegam do Brasil em meio à pandemia do coronavírus.

Ministros de Estado têm direito a passaporte diplomático, e Weintraub foi beneficiado com o documento em julho de 2019, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores. Não há informação oficial se ele fez uso desse passaporte e se viajou com a família.

Na semana passada, ao comentar a saída do ex-ministro e a indicação para o Banco Mundial, Maia alfinetou Weintraub. “É porque não sabem que ele trabalhou no banco Votorantim, que quebrou em 2009, ele era um dos economistas do banco.”

Após 14 meses e 10 dias em que acumulou polêmicas e pouco realizou no Ministério da Educação, Weintraub caiu em decorrência de um longo desgaste político com os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), agravado com o episódio do último domingo (14) em que compareceu a um protesto em Brasília de apoiadores do governo.

No encontro com manifestantes, sem citar ministros do STF, Weintraub voltou a usar a palavra “vagabundos”, em uma referência a afirmação dele na reunião ministerial de 22 de abril, em que disse: “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.​

Folha/Foto: Agência Brasil

Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Para Bellum

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A Polícia Federal deflagrou hoje (23), no Rio Grande do Sul, a segunda fase da operação Para Bellum, que investiga em tese a compra fraudulenta de respiradores pulmonares no Pará. Chamada de Operação Matinta Perera, esta etapa cumpre ordens judiciais expedidas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão.

Cerca de 25 agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame, localizados nos municípios gaúchos de Porto Alegre e Xangri-Lá.

A Operação Para Bellum investiga supostos desvios de recursos públicos que envolvem crime de fraude em licitação na compra de centenas de respiradores pelo estado do Pará. Os respiradores são usados por pacientes com o novo coronavírus (covid-19).

Segundo informou a Polícia Federal ao anunciar a operação no início do mês, o valor total do contrato por 400 unidades foi de R$ 50,3 milhões, dos quais R$ 25 milhões chegaram a ser pagos por equipamentos que não serviam para o tratamento da covid-19 e acabaram devolvidos.

A suspeita do Ministério Público Federal (MPF) é que os respiradores foram comprados de uma empresa sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com preços superfaturados em 86,6%. A compra foi feita com base em decreto que regulamenta as contratações emergenciais feitas em meio à pandemia.

Agência Brasil

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Durante a pandemia do novo coronavírus, muitos pais estão sem saber o que fazer com os filhos pequenos, já que escolas e creches ainda estão fechadas. Por isso, um projeto de lei, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), quer tornar obrigatório que empresas permitam que os funcionários trabalhem de casa enquanto os filhos estão sem creche ou escola. O texto é voltado à mães e pais que criam os filhos menores de 12 anos sozinhos. A regra também é estendida à situação quando os dois pais precisam trabalhar - nesse caso um deles terá direito ao home office.

Outra opção dada pelo projeto de lei é que a empresa forneça um espaço seguro e equipado para que a criança possa fazer atividades enquanto os pais trabalham. Inspirado no caso  do menino Miguel Otávio Santana da Silva, que caiu do novo andar de um prédio após a patroa da mãe dele o deixar sozinho no elevador, o texto também define que caso uma empregada doméstica precise levar o filho para a casa dos patrões, também é responsabilidade do contratante proteger e vigiar a criança.

Para começar a valer, o projeto precisa ser votado no Senado, na Câmara dos Deputados e precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Brasil61

Eleições podem ser suplementares em municípios afetados pelo Covid-19. Entenda

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Em entrevista ao Brasil 61, o senador Weverton (PDT-MA) — relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que adia as eleições municipais — afirmou que vai incluir no texto a possibilidade de eleições suplementares nas cidades que não apresentarem condições sanitárias seguras para realizar o pleito. 

Na prática, o senador quer permitir que as regiões que estiverem com alta propagação da Covid-19 na época das eleições, possam adiar a votação. “No meu relatório, estou criando um gatilho para que o TSE e o Congresso Nacional possam realizar eleições suplementares em regiões que, porventura, tenham uma volta do pico ou percam as condições de ter uma eleição por conta das orientações das autoridades sanitárias”, afirmou nesta segunda-feira (22). 

15 de novembro

A PEC da qual Weverton é o relator é de autoria de Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O texto inicial prevê o adiamento do primeiro turno das eleições para prefeitos e vereadores de 4 de outubro para 6 de dezembro. Já o segundo turno, passaria de 25 de outubro para 20 de dezembro.

No entanto, o senador Weverton afirmou que o substitutivo que vai apresentar aos senadores indica as datas de 15 de novembro e 29 de novembro para realização do pleito. A expectativa é de que os Senado vote a PEC, em primeiro e segundo turno, nesta terça-feira (23). 

“A ideia é o primeiro turno ficar para o dia 15 de novembro e repito: dez dias antes poderá ser provocado no âmbito municipal, o TRE eleitoral pedir autorização ao TSE para que prorrogue, uma eleição suplementar, em determinada região ou cidade de um estado”, detalhou. 

Fora de questão

O senador também afirmou ao Brasil 61 que a prorrogação dos atuais mandatos está fora de questão. Segundo Weverton, a PEC vai se limitar a discutir a nova data das eleições. “Além de ser inconstitucional, não há essa brecha dentro do ordenamento jurídico para que a gente possa mudar essa regra e de forma tão dura e direta como essa, sem discutir antes”, rechaçou. 

Voto Facultativo

Já em entrevista à TV Senado, o relator descartou a inclusão de um trecho para permitir o voto facultativo. A proposta foi sugerida para que idosos e demais grupos de risco para a Covid-19 não fossem obrigados a votar e não ficassem ainda mais expostos ao vírus. 

Weverton disse que conversou com especialistas e representantes da sociedade civil e decidiu por manter o voto obrigatório. Segundo ele, se o comparecimento às urnas for baixo, há a previsão de que o Congresso anistie quem não votou, perdoando a multa. 

Os demais prazos que fazem parte do calendário eleitoral, como as datas das convenções partidárias, por exemplo, devem ser adiados em 42 dias.  

 

Fonte: Brasil 61

Diretrizes para retomada das atividades em estados e municípios é publicada pelo Ministério da saúde

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O Ministério da Saúde publicou portaria para orientar gestores locais na retomada segura das atividades e do convívio social em estados e municípios de todo o País. O documento, publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (18), também traz orientações sobre a promoção da saúde física e mental da população. 

Vale ressaltar que a portaria traz apenas diretrizes a prefeituras e governos estaduais. “Cabe às autoridades locais e aos órgãos de saúde locais decidir, após avaliação do cenário epidemiológico e capacidade de resposta da rede de atenção à saúde, quanto à retomada das atividades”, afirma trecho do documento.

O secretário executivo substituto do Ministério da Saúde, Elcio Franco, reforça a autonomia dos entes federativos de afrouxar as medidas de isolamento social, conforme a realidade local. “A portaria orienta para quando o gestor flexibilizar ações de distanciamento, de acordo com a variação da curva epidemiológica e uma capacidade de resposta da área de saúde, ele vai conseguir, com medidas de prevenção a contaminação coletiva da população”, disse. 

De acordo com o Ministério da Saúde, as orientações “têm por objetivo apoiar as estratégias locais para retomada segura das atividades e do convívio social, respeitando as especificidades e características de cada setor ou ramo de atividade.”

A portaria também enumera uma série de ações que, mesmo com a decisão de gestores em reabrir o comércio, devem continuar a serem tomadas, como por exemplo, a higienização constante das mãos, o uso de máscaras em todos os ambientes, o distanciamento entre as pessoas de pelo menos um metro, entre outras. 

Neste mês, a prefeitura de São Paulo autorizou a reabertura de shoppings e do comércio de rua. Apenas do afrouxamento, os estabelecimentos precisam seguir uma série de normas, como limitação no horário de atendimento e da entrada de cliente. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirma que a cidade ainda continua em quarentena e pede a colaboração dos paulistanos. 

“Nós conseguimos controlar a disseminação do vírus, mas ele ainda é uma realidade a ser enfrentada. Quero pedir, mais uma vez, à população que evite o deslocamento desnecessário, aglomerações, que utilizem as máscara, álcool em gel e continuem a lavar as mãos.”

Adoecimento mental

Na portaria publicada pelo Ministério da Saúde, a pasta defende que a retomada das atividades é uma forma de promoção da saúde da população “uma vez que o confinamento, o medo do adoecimento e da perda de pessoas próximas, a incerteza sobre o futuro, o desemprego e a diminuição da renda” têm aumentado o adoecimento em todo o mundo. 

Agencia do Rádio

rismo brasileiro registra queda de 54,5% em abril, aponta IBGE

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Com a restrição da circulação de pessoas em boa parte do país, o setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em abril, o índice de volume das atividades turísticas sofreu queda de 54,5% frente a março, a maior retração da série histórica desde 2011.

Com base nos dados do IBGE, a Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio SP) estima que o setor turístico brasileiro teve diminuição de 55,4% no faturamento em abril, em comparação com o mesmo período do ano passado. O prejuízo, segundo a Federação, foi da ordem de R$ 6,76 bilhões.

Das seis atividades pesquisadas pela Fecomércio SP, cinco registraram queda no faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (-79,2%) e serviços de alojamento e alimentação (-65,6%).

“O setor de turismo como um todo foi muito afetado. Se pensarmos em termos de empregos, de pessoas que foram afetadas, o mais impactado foi o setor alimentação. O volume de restaurantes, pequenos, médios e grandes, que precisaram afastar funcionários ou mesmo demitir, é muito maior do que o número das companhias aéreas.    Financeiramente, o setor aéreo foi o mais afetado, mas em volume de pessoal, o setor de restaurantes”, destaca a presidente do Conselho de Turismo da Fecomércio SP, Mariana Aldrigui. 

Apesar da retração, a Fecomércio SP ainda tem expectativa de melhora no setor de turismo neste ano, mesmo que o crescimento seja abaixo do esperado. O turismo nacional surge como a principal alternativa para a recuperação da receita do segmento.

“Estamos trabalhando com pelo menos dois cenários. O primeiro seria de uma retomada ainda pequena de funções bem familiares. Ou seja, visitar parentes que está há muito tempo sem visitar e que basicamente vai ativar o transporte pessoal. Viagens de carro, eventualmente viagens de ônibus”, afirma Mariana Aldrigui.

“O segundo é o cenário de retomada um pouco mais consistente do turismo doméstico, este a partir do mês de setembro, se tivermos bem-sucedido no controle da pandemia porque há alguns fatores determinando isso. O turismo brasileiro volta, primeiro pelo regional de curta duração e na sequência, pelo turismo doméstico, dentro do Brasil”, completa a presidente do Conselho de Turismo da Fecomércio SP.

Recentemente, o Sistema Integrado de Parque e Atrações Turísticas (Sindepat) lançou a hashtag “Viaje pelo Brasil”. A campanha busca valorizar destinos turísticos brasileiros e incentivar o turismo dentro do país. 

Medida Provisória

Na primeira quinzena de maio, o Governo Federal disponibilizou crédito extraordinário da ordem de R$ 5 bilhões para o setor de turismo, por meio da Medida Provisória nº 963

Os recursos serão usados pelo Ministério do Turismo para socorrer empresas do segmento durante a crise causada pela pandemia da Covid-19. O crédito, segundo a pasta, será dividido. Cerca de R$ 4 bilhões serão destinados a pequenas e microempresas, e aproximadamente R$ 1 bilhão, para as grandes empresas.

Segundo o governo, este é o maior valor de crédito para o setor do turismo na história. De acordo com o titular da pasta do Turismo, ministro Marcelo Álvaro Antônio, o montante será essencial para manutenção, sobretudo, das pequenas empresas, responsáveis por boa parte da movimentação do setor. Outra Medida Provisória, a MP nº 948/2020, dá mais tempo para que empresas de turismo e cultura reembolsem clientes por eventos e pacotes cancelados em virtude da pandemia. 

“Com exceção das companhias aéreas e de alguns grupos hoteleiros, quase todo o setor de turismo é feito de pequenas e médias empresas. Essas empresas tem uma característica que é de pura prestação de serviço. De modo que, ao disponibilizar crédito e orientações para as instituições financeiras que vão dar o crédito, o governo entende como o setor funciona e permita que esses empresários tenham acesso a esse crédito, de longo prazo de preferência, porque há a dependência da retomada da confiança”, avalia Mariana Aldrigui. 

Agencia Rádio/Foto: Luiz Washington
 

Total de infectados pelo coronavírus no Brasil passa de 1,1 milhão; recuperados são 571.649

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O Ministério da Saúde atualizou os números da Covid-19 no Brasil, na noite desta segunda-feira (22). De acordo com o boletim epidemiológico da pasta, são 1.106.470 casos confirmados em todo o país. Nas últimas 24 horas, foram 21.432 novos registros. Os óbitos em território nacional somam 51.271.

Segundo o balanço do Governo Federal, mais de 571 mil pessoas que tiveram a Covid-19 estão recuperadas. Outros 483.550 casos estão em acompanhamento e quase quatro mil mortes estão sendo investigadas. 

No cenário entre os estados, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pará e Maranhão são os que registram maior números de casos. Tocantins, Roraima e Mato Grosso do Sul aparecem como os entes Federativos com menor incidência da doença. 

Brasil61