Notice: Undefined property: Joomla\CMS\Categories\CategoryNode::$images in /home2/anoticia/public_html/antigo/plugins/content/jdvthumbs/jdvthumbs.php on line 1859

Bolsa dispara e dólar tem forte queda com possível vacina contra o coronavírus

Ibovesba ft Werther Santana Estadão 900x615

Uma possível vacina contra o coronavírus levou o mercado financeiro global a um dia positivo nesta segunda-feira (18). A Bolsa brasileira subiu 4,7%, a 81 mil pontos, maior patamar desde 29 de abril. O dólar recuou 2%, a R$ 5,7250, menor valor desde 6 de maio. O turismo está a R$ 6,03.

A empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou nesta segunda resultados “positivos provisórios” em um pequeno número de voluntários na fase inicial de testes de sua vacina contra a Covid-19.

As ações da companhia chegaram a subir mais de 30% pela manhã, fechando com uma alta de 20%, a US$ 80, recorde histórico.

A expectativa de imunização da população e retomada das atividades provocou um rali em busca de ativos de risco na sessão, levando as Bolsas americanas a patamares anteriores às fortes quedas de março.

Também contribuiu para o tom positivo do dia a fala do presidente do Fed, Banco Central americano, Jerome Powell no domingo. Ele deixou claro que a instituição tem condições de prover mais estímulos para a economia dos Estados Unidos e disse que a recuperação poderá começar em breve se a retommada da atividade nos EUA for cuidadosa.

Dow Jones subiu 3,85%, S&P 500 3,15% e Nasdaq, 2,44%.

Matérias-primas também tiveram ganhos expressivos. O minério de ferro subiu 4,5% e o barril de petróleo Brent, referência internacional, sobe 9%, a US$ 35,48. O barril do óleo WTI, referência americana, é negociado acima dos US$ 30 pela primeira vez em dois meses.

As ações preferenciais (mais negociadas) da Petrobras subiram 8M10%, a R$ 18,54. As ordinárias (com direito a voto), 9,73%, a R$ 19,42. A Vale teve alta de 6,68%, a R$ 51,26.
Já Azul e Gol dispararam 29,87% e 14,46%, com a queda do dólar e a operação de socorro de bancos para o setor. As aéreas puxaram as ações da CVC, que saltou 19,2%

O setor de empresas exportadoras de proteínas e papel ecelulose, porém, registrou fortes quedas com o recuo do dólar.

As ações da Minerva caíram 9,93% e as da Suzano, 8,55%, os piores desempenhos do Ibovespa.

Klabin recuou 8% e Marfrig e JBS, 6,6% cada uma.

A JBS também teve o impactpo do fechamento de unidade da Seara em Ipumirim (SC), com funcionários infectados pelo coronavírus. A empresa disse que irá recorrer.

Folhapress

Ex-aliada de Bolsonaro, Dayane Pimentel critica entrega de direção do FNDE ao Centrão

WhatsApp Image 2020 04 29 at 18.26.15 900x615

A presidente do PSL na Bahia e deputada federal Professora Dayane Pimentel criticou duramente, nesta segunda-feira (18), a nomeação de Garigham Amarante Pinto para o cargo de diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Pinto é homem de confiança do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, condenado no Mensalão.

“Inadmissível! Bolsonaro está brincando com a cara do povo que o elegeu. Sem o menor pudor, põe órgãos e orçamentos bilionários nas mãos de pessoas investigadas e condenadas por corrupção e até das que brandam ‘Lula livre’”, criticou a parlamentar baiana.

Como o Brasil fica depois de saber que o presidente da República Jair Bolsonaro passou o comando do maior fundo educacional, na ordem de 50 bilhões, para as mãos de gente que foi presa, por bandidos como Valdemar da Costa Neto?”, questionou a deputada.

A líder do PSL na Bahia ainda pontuou que “enquanto pessoas sérias e comprometidas com as promessas de campanha são chamadas de ‘traíras’ e ‘comunistas’, Bolsonaro mostra sua verdadeira face e dá um tapa na cara do cidadão que luta contra a corrupção e o sistema”.

Foto: Divulgação

Para evitar coronavírus, comunidades rurais da Bahia mudam rotinas e adotam estratégias de proteção

comunidadesrurais

O Brasil é hoje o quarto país, no ranking mundial, com mais casos confirmados do novo coronavírus e o sexto, com vítimas fatais. Enquanto a população brasileira assiste, diariamente, o presidente da República minimizar os efeitos de uma doença que já matou mais de 312 mil pessoas em todo mundo e contrariar as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), também vê a Covid-19 se propagar com velocidade e já sente seus efeitos, como o colapso do sistema público de saúde em alguns estados.

No início deste mês, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou uma preocupante tendência à interiorização do coronavírus no país. Segundo nota técnica divulgada pela Fiocruz, no final de abril, 44% das cidades médias (entre 20 mil e 50 mil habitantes) já registravam casos da Covid-19. O estudo aponta ainda a tendência de crescimento de ciclos de transmissão em cidades pequenas, localizadas em grande parte no interior do Brasil, onde a infraestrutura de saúde é mais precária.

O avanço do coronavírus já é uma realidade também em territórios indígenas e comunidades tradicionais. De forma independente, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) têm feito e divulgado o levantamento de casos e óbitos da Covid-19 entre suas populações. De acordo com os últimos boletins publicados pelas organizações, 537 indígenas e 128 quilombolas foram contaminados e 102 e 21, respectivamente, perderam suas vidas.

Em todo o estado da Bahia, segundo os dados da Secretária de Saúde, o número de casos confirmados já ultrapassa os oito mil, distribuídos em 212 municípios, sendo a capital Salvador e a região Sul as mais afetadas pela doença. Como consequência, as comunidades rurais já viram suas rotinas mudarem em decorrência da ameaça desse novo vírus.

Em algumas localidades, a produção de alimentos tem diminuído e a renda também, já que a participação em feiras não vem sendo possível e/ou foi reduzida. O dia a dia das comunidades também foi alterado. Sem encontros em grupos e realização de comemorações, mas diante da realidade da falta de assistência médica/hospitalar adequada para combater o coronavírus, trabalhadores/as rurais têm criado estratégias de proteção autônomas, como o controle de quem entra e sai das comunidades. Há ainda aquelas que, mesmo atravessando a pandemia, ainda tem que lidar com as ameaças e conflitos territoriais.

comunidadesrurais

Localizada na região Centro-Norte da Bahia, a pequena Ibiquera tem cerca de cinco mil habitantes, sendo que metade vive na zona rural. No Assentamento Munduri do Movimento de Trabalhadores Rurais Assentados e Acampados da Bahia (CETA), as 98 famílias que sobrevivem basicamente da agricultura, principalmente com plantio de mandioca e produção de hortaliças, estão preocupadas com o avanço do coronavírus. O hospital mais próximo fica a 12 km, na sede do município, mas não dispõe de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O leito de UTI mais próximo fica a 80 km, na cidade de Ruy Barbosa.

Na comunidade tradicional de fecho de pasto João Barroca, no sudoeste do estado, em Caetité, a preocupação com a infraestrutura do sistema público de saúde também tem tirado o sossego dos moradores/as. “Que Deus possa nos livrar de chegar a nosso município algum caso, que ainda não tem. Por que aí agora fica difícil né? Nós não tem recursos suficiente para poder atender essas pessoas, né? A nossa saúde ainda não tem a capacidade de atender todo mundo”, comenta a tesoureira e vice-secretária da associação de moradores Rita Gomes.

De acordo com relatos da comunidade, as ações do poder público para o enfrentamento do coronavírus têm chegado, principalmente, através de meios de informações, como o rádio. O posto de saúde mais próximo de João Barroca fica a 12 km, mas segundo Rita, “não é toda hora que nós vamos chegar lá no posto em Brejinho e achar médico, o certo é ir na cidade [distância de 40 km]”.

Para a comunidade quilombola Pedrinhas, localizada em Muquém do São Francisco, na região Oeste, a situação é ainda mais complicada. De acordo com relatos da comunidade, a Secretaria de Saúde do município enviou funcionários até o local para passar orientações sobre o combate e prevenção ao coronavírus, mas o posto de saúde mais próximo fica a 70 km e o hospital, 74 km. “Sabemos da gravidade desse vírus, se chegar aqui na comunidade será terrível, nem a comunidade, nem o município tem estrutura para atender esses casos”, diz a vice-presidenta da associação da comunidade Jucineia dos Anjos.

Controle na entrada das comunidades e ações conjuntas para cumprimento do isolamento social

Diante da complexa e difícil realidade do acesso das comunidades rurais à infraestrutura de saúde adequada para o enfrentamento à Covid-19 e conscientes da importância do isolamento social, recomendado pelas autoridades de Saúde, os/as trabalhadores/as rurais têm adotado medidas para evitar a contaminação do coronavírus.

No Assentamento Santa Irene, localizado no município de Gongogi, onde vivem 100 famílias, a maior preocupação hoje é evitar o primeiro caso da doença no local. O município de pouco mais de sete mil habitantes, que faz parte da segunda região mais afetada do estado, tem sete casos confirmados da doença, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.

Quando começaram a surgir os primeiros casos na região, uma das primeiras medidas da comunidade foi impedir o acesso de pessoas de fora do assentamento ao local. “Temos feito barreira na entrada no assentamento, uso de máscaras, distanciamento social e ações conjuntas com as entidades de saúde do município”, destaca o presidente da associação, Esinaldo de Jesus.

Na comunidade quilombola Pedrinhas, em Muquém do São Francisco, a população também fechou a entrada do local e pessoas de fora não são permitidas a entrar. Festas, jogos de futebol, cultos, missas e outras atividades que geram aglomeração de pessoas não são permitidas. Apesar de todos esses cuidados, há a preocupação com pessoas que invadiram parte do território quilombola. “As pessoas que entraram em parte de nosso território continuam lá, e nós continuamos sem poder utilizar essas áreas. A situação pode agravar, pois não sabemos se elas estão tomando os mesmos cuidados que o quilombo Pedrinhas está”, ressalta o integrante da associação comunitária Luan Campos.

As tradições da cultura popular também foram suspensas durante esse período de pandemia. Na comunidade Buriti, localizada no município de Correntina e que tem cerca de 200 anos de existência, festividades já foram canceladas. “A Festa do Divino do Rosário não vai ter esse ano, provavelmente a festa do São João também não e assim a Festa de Agosto. Isso são coisas que tão mexendo muito com o povo”, comenta o secretário da Associação de Fundo e Fecho de Pasto de Gado Bravo, Jamilton de Magalhães.

Assim como em Pedrinhas, a comunidade Buriti, que já enfrentou tentativas de grilagem de terra, tem a preocupação com as ameaças externas. “A gente tem medo de que venha esse povo para cá com as suas bramuras, temos a preocupação que aproveitem desse momento de isolamento social e façam coisas erradas lá na área [de fecho de pasto]”, afirma Jamilton.

Produção familiar garante abastecimento, mas renda diminui com pouca comercialização

A comunidade Buriti tem sentido os impactos da pandemia não só no convívio social, mas também economicamente. Apesar de produzir praticamente tudo, como comenta Jamilton, e conseguir manter o abastecimento da comunidade, a população já viu sua renda começar a cair, pois não está comercializando seus produtos, por causa de feiras que não estão acontecendo e/ou foram reduzidas e a dificuldade com transporte para produção.

“De certa forma, quem vive na comunidade tradicional de fundo e fecho de pasto é bem mais tranquilo, melhor do que quem tá na cidade, aqui sempre tem algo pra comer. O que preocupa é que a gente faz feira, vende, a gente compra e estamos parados, não estamos fazendo doces, não está tendo dinheiro na comunidade pelo trabalho e pelo comércio”, explica Jamilton.

Situação semelhante vive a comunidade Barroca do Faleiro, em Senhor do Bonfim, município que registrou o primeiro caso confirmado de coronavírus semana passada. Os/as agricultores/as ficaram sem participar das feiras livre e orgânica durante um mês. Atualmente, estão participando da feira livre quinzenalmente, antes da pandemia a frequência era semanal. Segundo a secretária da associação local, Rafaela Matos, a comunidade tem passado por um impacto forte “porque é algo que gostamos muito, além de ver o desempenho do seu trabalho desenvolvido, tem a renda, porque a agricultura é a base do abastecimento das casas e do pão de cada dia”.

No entanto, em comunidades como Pedrinhas, em que a produção de alimentos não é tão grande, o cenário é diferente. De acordo com Jucineia dos Anjos, o abastecimento não continua o mesmo com a pandemia. “A produção da comunidade não é suficiente, nem todos os quilombolas produzem alimentos, e quem planta nem sempre consegue colher, boa parte dos alimentos são comprados na cidade”, comenta. Ainda segundo Jucineia, os moradores da comunidade tiveram acesso ao auxílio emergencial do Governo Federal e os estudantes da rede pública do Estado receberam o vale-alimentação.

Além dos problemas e desafios sociais e sanitários enfrentados pelas comunidades rurais devido à pandemia do novo coronavírus, os/as trabalhadores/as rurais se sentem ofendidos/as e assustados/as com as atitudes irresponsáveis do presidente Jair Bolsonaro. Para a agricultora Élia Sodré, da comunidade Pedra Branca em Correntina, o maior vírus que as comunidades enfrentam hoje é o presidente da República. “A população aqui sente ele como uma ameaça, mais ameaçador que o próprio coronavírus”, afirma.

Comunicação CPT-BA

‘Exército vai ajudar a concluir obras da Fiol’, anuncia ministro Tarcísio de Freitas na Bahia

WhatsApp Image 2020 05 18 at 11.10.18 900x615

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, fez uma visita técnica à Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), em São Desidério (BA), nesta segunda-feira (18). Durante a vistoria, Freitas anunciou que o Exército Brasileiro deve assumir as obras do Lote 6 obra da Fiol. “O Exército vem fazendo um trabalho extraordinário, como foi feito nas obras da BR-163/PA, e agora vai participar das obras do trecho entre Bom Jesus da Lapa e São Desidério,” destacou o ministro.

O 4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC), de Barreiras, e o 2º Batalhão Ferroviário, de Araguari, serão responsáveis pela conclusão do Lote 6, entre Bom Jesus da Lapa (BA) e São Desidério (BA). Está é a primeira vez que um batalhão ferroviário das Forças Armadas assume um projeto de ferrovia, desde a implantação Estrada de Ferro do Oeste (Ferroeste), na década de 90.

O ministro percorreu um trecho da ferrovia e visitou o canteiro de obras e uma fábrica de dormentes em São Desidério. A cidade é considerada o maior produtor de grãos do país – em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) agrícola da cidade chegou a R$ 3,63 bilhões, um novo recorde para o agronegócio baiano e será beneficiada com a possibilidade de escoar a produção sobre trilho.

As obras são divididas em dois trechos: Fiol 1 lhéus (BA)/Caetité(BA) e Fiol 2 Caetité(BA)/Barreiras(BA). Executada pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, empresa pública vinculada ao Ministério da Infraestrutura, a obra vai reduzir os custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados ao mercado externo.

O trecho 2 da Fiol, entre Caetité (BA) e Barreiras (BA), tem 485,4 km de extensão, conta com investimento de R$ 2,7 bilhões e encontra-se com 39% das obras executadas. Seu traçado busca conectar a região produtora de grãos do oeste da Bahia ao porto de Ilhéus. Já o trecho 1 está com o seu projeto de concessão encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU) para, em seguida, ter a publicação do edital de leilão, previsto para o final de 2020.

Transportes de Grãos

A Fiol, quando pronta, deve se tornar um importante caminho de escoamento do minério do sudoeste da Bahia (Caetité e Tanhaçu) e de grãos da região oeste do mesmo estado. A ferrovia também poderá se conectar, futuramente, à malha da Ferrovia Norte-Sul, o que traria melhoria para logística nacional.

Entre os benefícios esperados, estão a redução dos custos de transporte de grãos, álcool e minérios destinados aos mercados interno e externo; a ampliação da produção agroindustrial da região; e a interligação dos estados de Tocantins, Maranhão, Goiás e Bahia aos portos de Ilhéus (BA) e Itaqui (MA).

 

Foto: Divulgação/Ministério da Infraestrutura

 

Ministro da Saúde interino apresenta a Bolsonaro novo protocolo da cloroquina, diz coluna

49827867337 0fbaad3f37 k 900x615

O General Eduardo Pazuello, ministro da Saúde interino, levará ainda nesta segunda-feira (18) ao presidente Jair Bolsonaro a proposta de um novo protocolo para uso da cloroquina em pacientes com coronavírus.

De acordo com infomações da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, como queria Bolsonaro, pelas novas regras, os médicos serão liberados para prescrever o medicamento em fase mais inicial da doença, e não apenas para casos graves, como acontece atualmente.

Ainda segundo a publicação, o esboço de protocolo, que será submetido à aprovação do presidente, estabelece dosagens máximas a serem aplicadas em determinado estágio da Covid-19, para tentar evitar complicações nos pacientes.

Foto: José Dias/PR

Cerca de 63 mil empresários procuraram auxílio de crédito para garantir salário de funcionários, aponta BC

zzzzz

Para tentar fugir da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, empresários passaram a recorrer ao crédito e, assim, tentar manter o funcionamento dos negócios. De acordo com o Programa Emergencial de Suporte a Empregos, divulgado pelo Banco Central, cerca de 63 mil empresários procuraram auxílio de crédito para garantir o salário dos funcionários por até dois meses. 

O setor de serviços foi o mais atingido pela pandemia. Em seguida aparecem saúde, saneamento e educação; construção, madeira e móveis; e mídia e lazer, como os que mais pegaram dinheiro emprestado.

Até o momento, o Banco Central financiou R$ 1,49 bilhão a empresas.  Do total, R$ 400 milhões foram disponibilizados para 12,6 milhões de empresas do setor de serviço. Ao todo, cada empresa pegou, em média, R$ 23 mil, o que significa que cada funcionário custou aproximadamente R$ 1,4 mil ao empregador.

Para empresas de construção, madeira e móveis, foram repassados R$ 213,8 milhões a 8,9 mil negócios. Ainda de acordo com a instituição financeira, R$ 136,7 milhões foram destinados para a área de mídia e lazer e R$ 83,6 milhões para têxtil e couro.

agenciadoradio

EPICOVID19: uma pesquisa para salvar vidas

Nota1

A administração da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) vem a público prestar necessários esclarecimentos sobre a pesquisa EPICOVID19-BR, o maior estudo populacional sobre o coronavírus no Brasil.

O estudo é coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel, que há cerca de 40 anos realiza estudos populacionais em Pelotas, no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo. O EPICOVID19-RS é financiado e apoiado pelo Ministério da Saúde, como consequência da experiência exitosa do EPICOVID19-RS, que já testou 13.189 gaúchos, de nove cidades, com total sucesso.

O projeto EPICOVID19-RS foi submetido à apreciação ética da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), tendo sido aprovado no dia 28 de abril (CAFE 30721520.7.1001.5313). Para a coleta de dados, foi contratado, via processo seletivo, o IBOPE Inteligência, empresa com larga experiência em pesquisas. Todos os requisitos éticos e de segurança são seguidos, incluindo o uso de equipamentos de proteção individual, a inclusão apenas de entrevistadores com teste negativo para coronavírus e protocolos para o descarte dos materiais, conforme pactuado com o Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde responsabilizou-se por contatar os 133 municípios participantes da pesquisa, o que ocorreu por meio de ofício durante essa semana. Além disso, o estudo está divulgado na página oficial do Ministério (www.saude.gov.br). Infelizmente, desde o início do trabalho de campo, no dia 14 de maio, as equipes de pesquisa vêm passando por diversas situações constrangedoras, amplamente noticiadas na mídia. Em cerca de 30 cidades, os pesquisadores estão de braços cruzados esperando autorização dos gestores municipais, num processo burocrático que pode causar prejuízo aos cofres públicos, visto que a pesquisa é financiada com recursos públicos.

Nas situações mais graves, os entrevistadores do IBOPE Inteligência foram detidos, com uso de força policial, tendo sido tratados como criminosos. Trata-se de cerca de 2.000 brasileiros e brasileiras, que estão trabalhando para sustentar suas famílias, numa pesquisa que pode salvar milhares de vidas. Esses pesquisadores mereciam proteção das forças de segurança e uma salva de aplausos por parte da população. Ao invés disso, as forças de segurança em algumas cidades foram responsáveis por cenas lamentáveis e ações truculentas, algumas delas felizmente registradas. Por mais que a comunicação formal do Ministério da Saúde aos municípios possa ter chegado muito perto do início da coleta de dados, nada justifica o comportamento de "xerifes" assumido por alguns gestores municipais, que impedem ou atrapalham a realização da pesquisa que pode ajudar a salvar milhares de vidas no país.

Em meio a uma pandemia sem precedentes, o Brasil merecia que os gestores municipais das 133 cidades incluídas na pesquisa tivessem o mesmo comportamento da Prefeitura de Manaus, a cidade mais afetada pela pandemia no país, e que, mesmo assim, foi a primeira na qual a coleta de dados foi encerrada, onde nossos pesquisadores receberam todo o apoio e suporte necessário.

Pedimos que essa nota seja amplamente divulgada pela mídia e por toda a população. Apesar de tudo, nossas equipes estarão em campo até terça-feira (19/5) para garantir que o maior estudo populacional sobre coronavírus do país continue, e que, no final, nossos pesquisadores sejam aplaudidos e não agredidos.

Confira:

Pastoral da Criança e Secretaria Municipal da Saúde pedem apoio da população para pesquisa sobre coronavírus em Juazeiro (BA)

Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza

desin 900x615

A fim de reduzir os riscos à saúde causados pelo aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Nota Técnica (NT) 11/2020, que alerta a população sobre o crescimento dos casos de intoxicação.

De acordo com a Anvisa, embora não haja informações que demonstrem o vínculo definitivo entre a exposição e os esforços de higienização e desinfecção para evitar a disseminação da covid-19, parece haver uma associação temporal com o aumento do uso dos produtos.

O documento orienta também sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes domissanitários, ou seja, os saneantes de uso domiciliar que contêm substâncias ou preparações destinadas à higienização e à desinfecção.

A nota foi elaborada com base nos dados dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). “Para se ter uma ideia do crescimento dos casos de intoxicação, de janeiro a abril deste ano os CIATox receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos, um aumento equivalente a 23,3%, comparado ao mesmo período de 2019, e de 33,68%, com relação a 2018”, informa a Anvisa.

Crianças

No que se refere às crianças, foram registrados 1.940 casos, um aumento de 6,01% e de 2,7%, em relação a 2019 e 2018, respectivamente. De acordo com a Agência, os números mostram que os acidentes domésticos envolvendo exposição tóxica a substâncias químicas são mais frequentes com o público infantil e, portanto, há necessidade de dispensar mais cuidados às crianças.

Orientações básicas

1- Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

2- Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados.

3- Supervisione as crianças, não permitindo que elas acessem os ambientes onde esses produtos são guardados.

4- Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros.

5- Leia e siga as instruções descritas no rótulo de cada produto.

6- Evite a mistura de produtos químicos.

7- Garanta a ventilação quando for manusear um desses produtos destinados à limpeza, higienização e desinfecção.

8- Inutilize as embalagens vazias. Isso porque elas sempre ficam com resíduos, ou seja, restos dos produtos. Jogue fora as embalagens vazias, preferencialmente valendo-se do sistema de coleta seletiva, de modo a separá-las do lixo orgânico.

9- Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o CIATox: 0800-722-6001.

Agência Brasil/Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Após esposa, ex-governador da Paraíba morre por Covid-19

wilson braga 900x615

Morreu no fim da noite deste domingo (17), por Covid-19, o ex-governador da Paraíba Wilson Braga, em João Pessoa, aos 88 anos. Ele estava internado em um hospital particular da cidade desde o dia 1º de maio. O exame para o coronavírus saiu um dia depois da confirmação que a esposa dele, a ex-deputada federal Lúcia Braga, também havia morrido com Covid-19. A informação é do G1.

Uma vez que a morte foi causada por Covid-19, não haverá velório e apenas a família terá acesso ao cemitério. Às 7h o corpo saiu do hospital para um cemitério particular, no Parque das Acácias.

Politica Livre

Sem alarde, Guedes faz planos para retomada da economia após pandemia

46875054915 d072ae820c k 1 900x615

Diante da pandemia, do número crescente de mortes e da discussão sobre a adoção de lockdown em grandes cidades, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que ainda não é o momento de discutir a retomada.

Porém, nos bastidores, a equipe econômica já está traçando os cenários e fazendo estimativas preliminares para o day after. De acordo com informações publicadas pelo Estadão, os técnicos do ministério estão indo atrás dos protocolos de saída de lockdown em diversos países, para conhecer melhor as diferentes estratégias de retomada adotadas pelo mundo, avaliar as melhores práticas e selecionar aquelas que podem ser replicadas no Brasil.

Ainda segundo o jornal, a equipe econômica continua a apostar numa retomada em “V”, com uma queda de no máximo 4% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e uma recuperação forte em 2021, com alta de cerca de 5% do PIB. De acordo com as previsões do ministério, a retomada em “V” é a que parece ter hoje a maior chance de acontecer, com 50% de probabilidade.

Neste cenário mais favorável, dentro do que se pode considerar como tal no contexto atual, a crise na saúde começaria a diminuir dentro de três meses e economia voltaria a crescer de forma acelerada.

Previsões sombrias

Nas projeções oficiais, há, também, uma grande chance de acontecer uma retomada em “U”, com 40% de probabilidade, caso a pandemia se agrave, o que ampliaria um pouco a recessão e retardaria o reaquecimento da economia.

Para o ministério, a retomada em “L”, que seria o cenário mais grave, com a pasmaceira da economia se prolongando ainda mais e a retomada ocorrendo lentamente, é a que tem menor chance de ocorrer, com apenas 10% de probabilidade.

 

Fonte: Politica Livre/Foto: Isac Nóbrega/PR

Vice Presidente Mourão entra em isolamento após contato com servidor com coronavírus

general mouraotvbrasil

O vice-presidente, Hamilton Mourão, e sua esposa, Paula Mourão, foram submetidos hoje (16) a teste para covid-19 e entraram em isolamento no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-Presidência.

A decisão veio após a confirmação do teste positivo para a doença de um servidor que esteve próximo de Mourão na quarta-feira (13). De acordo com a assessoria da vice-Presidência, Mourão não cumprirá expediente na próxima segunda-feira (18) e aguardará os resultados dos testes, previstos para saírem nesse dia.

Até este sábado, o Brasil já registrou mais de 233,1 mil casos de covid-19 e mais de 15,6 mil pessoas morreram da doença, provocada pelo novo coronavírus.

Foto TV Brasil