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Bahia tem 8.314 casos confirmados de Covid-19 e 286 óbitos

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 A Bahia registra 8.314 casos confirmados de Covid-19. Considerando o número de 2.151 pacientes recuperados e 286 óbitos, 5.887 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.

Reitera-se que estas são as recomendações informadas por evidências disponíveis até a presente data e estão sujeitas a revisão mediante novas publicações e estudos científicos, durante a vigência da pandemia.​
 
A partir de agora todos os casos lançados nos sistemas ministeriais serão integrados pelo sistema desenvolvido na Bahia, incluindo as notificações de síndromes gripais. O resultado será uma mudança para cima no patamar de casos notificados, que refletirão não mais apenas os casos confirmados laboratorialmente, mas também todos os casos confirmados por critério clínicos, testes rápidos e testes realizados em unidades privadas.​
 
Óbitos​
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 286 mortes pelo novo coronavírus. Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 18 horas desta sábado (16).​
282º óbito – mulher, 83 anos, residente em Várzea da Roça, sem comorbidades. Veio a óbito no dia 11/05, em hospital público do município.​
283º óbito – homem, 39 anos, residente em Salvador, sem comorbidades. Faleceu dia 11/05, em hospital da rede particular do município.​
284º óbito – mulher, 80 anos, residente em Salvador, tendo as seguintes comorbidades: hipertensão arterial, diabetes, doença respiratória crônica e doença renal crônica. Veio a óbito no dia 09/05, em hospital público no município.​
285º óbito – mulher, 54 anos, residente em Salvador, tendo comorbidades: hipertensão arterial, diabetes, doença renal crônica e obesidade. Faleceu no dia 09/05, em hospital público no município.​
286º óbito – homem, 79 anos, residente em Seabra, portador das seguintes comorbidades: hipertensão arterial, e doença renal crônica. Faleceu dia 14/05, em hospital da rede particular de Salvador.​
Taxa de ocupação​
Na Bahia, dos 1. 228 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para Covid-19, 625 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 51%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 512 leitos exclusivos para o coronavírus, 310 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 60,5%. Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.​
Exames​
O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) realizou 33.595 exames de vírus respiratórios, cujos resultados já foram liberados, no período de 1° de março a 16 de maio de 2020. Atualmente, 3.084 amostras estão em análise laboratorial e os exames são liberados em até 48 horas.​
Faixa etária​
A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 27,06% do total, seguida de 40 a 49 anos, 20,09% . O coeficiente de incidência por 1.000.000 de habitantes foi maior na faixa etária de 80 anos ou mais (986,97/1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer foi maior nesta faixa etária, seguida da faixa de 30 a 39 anos (980,77/1.000.000 habitantes).​
Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação. Outras informações em saude.ba.gov.br/coronavirus.​
Para acessar o boletim completo, com a lista de municípios com casos confirmados, clique aqui.​
De acordo com a nota técnica n° 54 (disponível em saude.ba.gov.br/coronavirus), as unidades de saúde devem realizar a coleta de amostras somente quando o caso suspeito de Covid-19 se enquadrar nos critérios abaixo:​
Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV2)​
1. Pacientes internados com suspeita de Covid-19;​
2. Pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG);​
3. Profissionais de saúde com síndrome gripal suspeitos de Covid-19, ou que tiveram contato com casos confirmados de Covid-19 mesmo assintomáticos;​
4. Pacientes que foram a óbito com suspeita de Covid-19 cuja coleta não pôde ter sido realizada em vida;​
5. Indivíduos institucionalizados durante investigação de surtos de Covid-19.​
Teste Rápido Sorológico (para detecção de anticorpos)​
a) Pacientes com quadro clínico-epidemiológico compatível com Covid-19;​
b) Profissionais de segurança pública e de saúde em atividade, independente de sintomas;​
c) Contato domiciliar de profissional de saúde ou de segurança pública em atividade, independente dos sintomas;​
d) Pessoas com 60 anos ou mais, sintomáticos ou não, residentes em instituições de longa permanência de idosos, ou portadores de comorbidades de risco para complicação de Covid-19.​
Obs.: No caso de uso de testes sorológicos para investigação de pacientes sintomáticos, com quadro clínico-epidemiológico compatível com Covid-19, o teste rápido sorológico deverá ser realizado pelo menos sete dias após o início dos sintomas.​

Reitera-se que estas são as recomendações informadas por evidências disponíveis até a presente data e estão sujeitas a revisão mediante novas publicações e estudos científicos, durante a vigência da pandemia.


http://www.saude.ba.gov.br/2020/05/16/bahia-tem-8-314-casos-confirmados-de-covid-19-e-286-obito/

Bolsonaro reconduz Carlos Aleluia ao conselho de Itaipu

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O presidente Jair Bolsonaro nomeou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para o conselho de Itaipu Binacional, hidrelétrica que fica na fronteira com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e Cidade del Leste, no Paraguai Itaipu.

Também foram reconduzidos aos cargos de conselheiros, entre outros, Carlos Marun, ex-ministro de Michel Temer, e o ex-deputado e delatado da Odebrecht José Carlos Aleluia (DEM).

As nomeações foram publicadas em edição extra desta sexta-feira (15) do Diário Oficial da União e assinadas por Bolsonaro e o próprio ministro de Minas e Energia.

Além de Marun e Aleluia, também foram reconduzidos aos cargos de conselheiros Célio Faria Júnior e Wilson Pinto Ferreira Junior. De acordo com informações do G1, as nomeações valem até maio de 2024.

Conforme a publicação, as nomeações podem estar ligadas aos partidos do chamado Centrão, um bloco informal na Câmara dos Deputados que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita.

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem articulado uma aproximação com o grupo.

Politica Livre/Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Médico se cura e afirma que a Covid-19 é devastadora

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Quando a Covid-19 já atacava grande parte do mundo, mas ainda era novidade no Brasil, o presidente do CRM-PB (Conselho Regional de Medicina da Paraíba), Roberto Magliano de Morais, 56, tornou-se um dos primeiros infectados com o novo coronavírus no país.

No dia 12 de março, Morais foi a uma cerimônia de posse de uma comissão de ética hospitalar em uma maternidade de João Pessoa. Quatro dias depois, uma das pessoas presentes no evento morreu de Covid-19 e ele passou a apresentar os sintomas da doença, com dores de cabeça e no corpo, febre recorrente de 38ºC, falta de apetite, moleza e ausência de paladar.

“No sábado seguinte, fiz uma tomografia que mostrou uma lesão bem característica no pulmão direito. Aí fiquei mais preocupado, enquanto paciente e enquanto médico, com as implicações dessa doença”, diz. “É uma doença devastadora, perigosíssima, e não temos conhecimento para lidar com ela. Estamos aprendendo e só teremos daqui a alguns anos.”

Após procurar orientações de infectologistas, ele fez novos exames que comprovaram a doença viral e mostraram comprometimento na coagulação sanguínea e problemas em outros órgãos.

Meio que desesperadamente, mesmo sem evidências, eles receitaram cloroquina e azitromicina, e eu melhorei dos sintomas. Hoje posso dizer que não precisei ser internado, mas a doença serviu para eu refletir sobre muitas coisas que estão ocorrendo no mundo. Vamos ter de nos reinventar como médicos, cidadãos e pessoas, sermos mais solidários”, comenta.

O médico ginecologista diz ter ficado preocupado porque no início de seus sintomas ele havia mantido contato com a esposa, Ana Karla, e os filhos Roberto Filho e Giulia. Mas os exames realizados por eles deram negativo.

“A maior fase de transmissão é a pré-sintomática, antes de manifestar os sintomas, quando a pessoa não sabe que está com a doença. Minha mulher e meus filhos deram negativo, mas tenho desconfiança desses testes rápidos. Não sei se são suficientes.”

Já recuperado, Morais pede que os governos não deixem os médicos e enfermeiros da linha de frente da briga contra o novo coronavírus sem equipamentos de proteção. E aproveita para deixar uma mensagem otimista para a população.

Embora não se saiba o que vai acontecer, devemos acreditar na ciência. E devemos ter otimismo, porque a Covid-19 é uma doença que pode ser enfrentada”.

Folhapress/Foto: Reprodução/Folha de S. Paulo

Bolsonaro manda general assinar decreto que vai liberar cloroquina a todos os pacientes de covid-19

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Alçado a chefe interino do Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 15, o general Eduardo Pazuello deve assinar o novo protocolo da pasta que libera o uso da cloroquina até mesmo em pacientes com sintomas leves da covid-19. A medida é uma determinação do presidente Jair Bolsonaro, que o oncologista Nelson Teich se recusou a cumprir. Atualmente, a orientação é para profissionais do sistema público de saúde prescrever a substância apenas em casos mais graves.

De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, a expectativa de técnicos do ministério é a de que os critérios sejam apresentados já na próxima semana, mesmo sem que Bolsonaro tenha escolhido o substituto de Teich. A recomendação da substância foi o centro da divergência entre o presidente e o ministro demissionário.

Ainda segundo a publicação, diante do impasse sobre a cloroquina, Teich chegou a propor a Bolsonaro um megaestudo, de autoria da própria pasta, para definir novas diretrizes sobre a recomendação da substância no combate ao novo coronavírus. As análises serão realizadas, mas o presidente cobrou urgência. A “demanda” foi apresentada a Teich na quinta-feira.

O protocolo avalizado por Pazuello deverá ser baseado na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em abril, a entidade liberou a aplicação da substância em pacientes com sintomas leves, mas ressaltou que a decisão foi tomada “sem seguir a ciência”, apenas para encerrar a polarização em torno do medicamento.

jornal Estado de S. PauloFoto: Reprodução

Estudo indica que maioria de infectados pelo Covid-19 cria anticorpos

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Estudo recente de um hospital de Nova York analisou 624 pessoas com covid-19 e concluiu que 99% desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus. É preciso verificar ainda se esses anticorpos conferem a imunidade suficiente para que alguém infectado não volte a ter a doença.

O estudo, que é ainda preliminar e tem de ser revisto por outros especialistas, sugere que a quantidade de anticorpos gerados é independente da idade, género ou gravidade da doença. Outro estudo  feito na China com 175 infectados indica que os pacientes com sintomas mais graves produzem mais anticorpos.

Os especialistas norte-americanos admitem que os doentes alcancem o pico da produção de anticorpos cerca de 15 dias depois do aparecimento de sintomas e sugerem que é apenas nessa altura que se devem realizar os testes de imunidade. Essa poderá ser a razão pela qual outros estudos, desenvolvidos precocemente, não detectaram anticorpos nos pacientes.

A quantidade de anticorpos de um paciente está relacionada à capacidade do plasma para neutralizar o vírus, de acordo com o estudo do hospital de Nova York, publicado na revista Nature Medicine. Por essa razão, o plasma dessas pessoas pode vir a ser um dos tratamentos possíveis para outros pacientes.

Em Portugal já começou a colheita de plasma de doentes recuperados para ser usado em ensaios clínicos. Os testes desenvolvidos no Hospital Mount Sinai, em Nova York, foram aprovados pela agência federal FDA e tinham menos de 1% de hipótese de produzir falsos resultados positivos, com elevado grau de confiabilidade.

Os especialistas explicam que os anticorpos se unem à proteína S, que o vírus utiliza para entrar nas células humanas, evitando assim que surjam reinfeções. Frisam, porém, que falta determinar a quantidade de anticorpos necessária para que haja imunidade e se eles têm a capacidade neutralizadora suficiente.

O estudo de Nova York é o mais amplo realizado até agorato, contando com a participação de grande número de pacientes e utilizando o mais sensível teste a anticorpos disponível.

Agência Brasil

CAIXA convoca mais 296 aprovados no concurso de 2014

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A CAIXA vai convocar mais 296 empregados aprovados no concurso de 2014.  Após a realização de exames médicos e da apresentação de documentos, a expectativa é de que os convocados iniciem os trabalhos já nos próximos dias.

Os candidatos vão passar pelo programa de ambientação que será, pela primeira vez, feito todo on-line. Os aprovados irão reforçar o atendimento nas agências, prioritariamente nas regiões Norte e Nordeste.

“Essa medida visa reforçar o time de atendimento nas agências. Além disso, o banco fomenta a economia, gerando emprego e renda a centenas de famílias”, disse Girlana Granja Peixoto, vice-presidente de Pessoas da CAIXA.

Em 2019, a CAIXA deu início a um ciclo de contrações. De lá para cá, foram 1.871 Pessoas com Deficiência (PcD), esgotando o cadastro de reserva desse público. Contratou ainda 633 da ampla concorrência. E agora, com essa nova convocação, chega ao total de total de 2,8 mil novos empregados.

Atuando na linha de frente para possibilitar o pagamento do auxílio emergencial para milhares de brasileiros, a CAIXA mantém o compromisso de oferecer o melhor serviço sem abrir mão dos cuidados com as pessoas que prestam o atendimento à sociedade.

 

Assessoria de Imprensa da CAIXA

Governo exonera mais um nome do Ministério da Justiça ligado a Moro

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O governo federal exonerou nesta sexta-feira (15/5) o secretário de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Rosaldo Ferreira Franco. Na portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU), consta que a exoneração foi feita a pedido de Franco. Ele estava no cargo desde a entrada do ex-ministro Sérgio Moro, em janeiro do ano passado. Não foi nomeada ainda outra pessoa para o lugar.

Rosalvo foi anunciado por Moro como secretário ainda em novembro de 2018, antes da posse do presidente Jair Bolsonaro. Ele foi superintendente do Paraná durante um dos períodos da Lava-Jato e atuou ao lado do ex-juiz federal.
 
Moro pediu demissão no último dia 24 de abril acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal. As afirmações deram início a uma intensa crise no Planalto, tendo sido aberto um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar suposta interferência. 
A demissão de Rosaldo faz parte de mudanças que estão acontecendo na pasta depois da saída de Moro e com a posse do novo ministro André Mendonça, ex-advogado-geral da União (AGU). Na última quinta-feira (14), foi exonerado o secretário nacional de Segurança Pública, Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, que também estava na posição desde o início do ano passado. 
 
Ainda nesta semana, o governo exonerou o secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Vladimir Passos de Freitas. Para nenhum dos cargos foi nomeado ainda substituto.
 
Na segunda-feira (11), também foi publicado no DOU mudanças na PF. O delegado Delano Cerqueira Bunn foi exonerado do cargo de diretor de gestão de pessoal e foi nomeada em seu lugar a delegada Cecília Silva Franco, que atuava como superintendente da PF no Tocantins.
 
Houve mudança também na direção de administração e logística policial, quando o delegado Roberval Ré Vicalvi foi exonerado e no lugar foi nomeado André Viana Andrade, que atuava como superintendente da PF no estado da Paraíba.
 
O perito criminal Fábio Augusto da Silva Salvador foi demitido da direção técnica-científica da PF, ficando no lugar o perito Alan de Oliveira Lopes, que desde julho do ano passado atuava como assessor especial do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes. Salvador foi chefe da perícia da PF na Operação Lava-Jato em Curitiba e passou a atuar no governo federal em janeiro do ano passado, junto com o ex-diretor da PF Maurício Valeixo.
 
CB/foto: Divulgação/Agência Brasil)

Após Bolsonaro pressionar por uso de cloroquina, Nelson Teich pede demissão

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O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo, nesta sexta-feira (15/5), após ser convocado ao Palácio do Planalto pelo presidente Jair Bolsonaro. O médico e o presidente tiveram divergências sobre políticas públicas em meio a pandemia de coronavírus.

A falta de entendimento sobre o protocolo do uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 seria uma das principais motivações para o pedido de demissão. Nos bastidores, Teich teria dito que não quer manchar a própria trajetória como médico para mudar um protocolo. 

O debate sobre o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 já havia sido ponto de debate entre o ministro e o presidente nesta semana. Uma coletiva de imprensa foi convocada para a tarde de hoje para explicar os motivos da saída do ministro.

Pressão

O impasse começou quando Teich defendeu, na última quinta-feira (12/5), nas redes sociais que o medicamento não tem eficiência comprovada e causa profundos danos colaterais. “Um alerta importante: a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o “Termo de Consentimento” antes de iniciar o uso da cloroquina”, disse. 

O presidente, no entanto, insiste no uso da medicação desde o surgimento dos primeiros sintomas e promete desde o início da semana uma mudança no protocolo do uso do medicamento contra a covid-19. Mais cedo, na saída do Palácio da Alvorada, ele voltou a pressionar o ministro para o uso do medicamento.

“O meu entendimento, ouvindo médicos, é que ela deve ser utilizada desde o início por parte daqueles que integram grupo de risco”, disse. "Se eu for acometido, tomo a cloroquina e ponto final. Eu que decido minha vida", garantindo que não faltará médico para receitar.

Isolamento social

A cloroquina não foi o único ponto em que se viu a falta de harmonia entre o ministro e o presidente. A defesa do isolamento social também foi um dos conflitos entre os dois. Na última segunda-feira (11/5), Teich foi surpreendido sobre com a decisão do presidente Jair Bolsonaro, em incluir academias de ginástica, salões de beleza e barbearias no rol de atividades essenciais.

Teich não sabia da decisão do presidente e foi informado pelos jornalistas que o presidente Bolsonaro havia publicado a mudança em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Desde o episódio, o ministro da Saúde não participou de nenhuma coletiva de imprensa diária realizada pelo Ministério da Saúde para expor as ações do enfrentamento ao novo coronavírus.

Teich estava desconfortável com toda essa situação, segundo apurou o Blog da DeniseO ministro desabafou com amigos que era difícil conciliar os desejos do presidente — de uso da cloroquina e flexibilização do isolamento — com o que é possível fazer.

CB/(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

Bolsonaro chega a 500 dias no cargo fragilizado e no ataque

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Por volta das 7h do dia 4 de maio, uma segunda-feira, Davi Alcolumbre (DEM-AP) deixou o Palácio da Alvorada convencido de que o pior passara por ora.

O presidente do Senado havia chegado cerca de duas horas antes para encontrar-se com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que estava disposto a, como disse um ministro depois, “tocar fogo na República”.

O ato carbonário seria renomear Alexandre Ramagem para a direção da Polícia Federal, desafiando ordem contrária do Supremo Tribunal Federal.

Naquela que foi apelidada da “mais longa das noites”, talvez o ponto mais tenso do governo, Bolsonaro estava incendiado pela participação em mais um ato antidemocrático no domingo, e convencido de que apenas a radicalização romperia seu isolamento político.

Na última hora, desistiu, após uma romaria presencial e telefônica de pol

íticos, da qual o senador foi o último integrante. Dias Toffoli, o presidente do Supremo que tem buscado acomodação entre Poderes, só dormiu quando Alcolumbre disse ter visto a nomeação de Rolando Souza para a PF pronta.

A noite cessara, e mais um dos 500 turbulentos dias do governo Bolsonaro começava.

A marca, atingida nesta sexta-feira (15), deve ser lembrada por uma campanha publicitária, mas que nada terá do tom triunfalista daquelas dos 100 ou dos 300 dias.

Como um general sem recursos para liderar um recuo tático, o capitão reformado está numa ofensiva com características extremas.

A crise do coronavírus veio catalisar um processo que muitos observadores do meio político veem como de busca por ruptura.

Em seu primeiro ano no poder, o estranhamento do Congresso e do Judiciário com as práticas de Bolsonaro, de negação do diálogo, eram vistas com certa tolerância.

O Parlamento, notadamente a Câmara sob Rodrigo Maia (DEM-RJ), lograra aprovar a reforma da Previdência e encaminhar pautas econômicas que, para consumo externo, Paulo Guedes (Economia) chamava de suas.

Os mercados, que já haviam se empolgado com Bolsonaro e suas promessas liberais apesar de seu passado, fizeram a festa.

A Bolsa de São Paulo fechou o ano com o maior retorno desde 2016, 27,6% deflacionados. Seu índice parecia rumar aos 120 mil pontos.

Na vida real, contudo, os problemas econômicos se acumulavam. O desemprego manteve-se em nível alto.

Mas o principal problema para Bolsonaro sempre foi político. A sua dinâmica de tensão permanente e de tomada errática de decisões começou a isolar o presidente.

A agenda ultraconservadora e a insistência na defesa de tudo o que fosse associado à ditadura militar (1964-1985) passaram a alienar não só a esquerda, mas boa parte do centro político.

No Congresso, em 2019, Maia controlava os 2/3 da Casa que apoiavam a pauta econômica nominalmente de Guedes.

Com a popularidade estabilizada em confortáveis um terço do eleitorado, após uma sangria acentuada no começo da gestão, Bolsonaro seguiu sem alterar o rumo.

No começo de 2020, uma importante alteração se deu na dinâmica da relação do presidente com o estamento militar que trouxe ao governo.

A ala fardada começara 2019 com ares de poder moderador do governo e encerrou o ano em baixa, sob fogo dos radicais ideológicos comandados pelos filhos do presidente.

No começo deste ano, o isolamento crescente de Bolsonaro levou à maior ocupação do Planalto por generais, com o simbolismo de Walter Braga Netto à frente da Casa Civil.

Em conflito aberto com o Congresso pelo manejo do Orçamento, o presidente passou a prestigiar movimentos que pediam o fechamento do Legislativo e do Judiciário.

E o Sars-CoV-2 chegou ao país, com o alto preço humano e econômico —a expectativa é de que o crescimento do PIB fique 5% negativo neste ano.

O incômodo na relação com os governadores tornou-se uma guerra aberta, não menos porque as pretensões presidenciais de João Doria (PSDB-SP) se tornaram obsessão de Bolsonaro.

Aliados do presidente temem que o preço de sua opção pela defesa inamovível da abertura da economia em detrimento de questões sanitárias seja impagável com o recrudescimento da Covid-19. A insensibilidade do “e daí?” sobre os mortos ainda reverbera.

As imagens de caixões em série tendem a migrar do Amazonas para o Rio, e em São Paulo, Doria tem insistido em que o esforço para achatar a curva de infecções está sendo atrapalhado pelo presidente.

O episódio da destituição de Luiz Henrique Mandetta da Saúde pontificou esse enredo, que só foi adensado politicamente pela muito mais explosiva perda de Sergio Moro.

O ministro da Justiça deixou o governo no dia 24 de abril acusando o chefe de interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos, alvos de apurações.

Moro era um dos superministros de Bolsonaro, com o agora esvaziado Guedes, e simbolizava o comprometimento do presidente com a pauta lavajatista do combate à corrupção.

A investigação que se segue já causou abalos, com o suspense em torno do vídeo da reunião ministerial que comprometeria ou não Bolsonaro, e o depoimento “sob vara” de três ministros generais.

A confluência de crises ainda não configura a famosa tempestade perfeita porque o caso garantiu ao centrão uma volta por cima.

Antes um apoiador anódino de pautas econômicas no Congresso, o grupo agora é central na operação para manter qualquer risco de impeachment longe. E ganha nacos do governo em troca.

Com uma impopularidade ainda longe dos níveis dos impedidos Fernando Collor (1992) ou Dilma Rousseff (2016), o presidente poderá contar com o centrão neste primeiro momento.

Para os militares, há tensões subjacentes à sua adesão mais firme à defesa do governo, registrada nas últimas semanas. Se os oficiais-generais do governo cerram fileiras, o serviço ativo das Forças não vê com tanta complacência a politização das fardas.

Com tantos fatores, qualquer artigo do general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, torna-se objeto de grande inquietação.

Como o episódio da saída de Moro e outros mostraram, os militares não exercem o controle que desejariam sobre Bolsonaro, e sim tentam contê-lo pontualmente.

Ainda assim, formam o ponto de apoio de um presidente que declara uma guerra por dia para manter sua base coesa, mas cuja sapiência da tática é questionada por todos salvo seus aliados ideológicos.

Com o passivo de crises para administrar, que começam em apurações sobre sua família e chegam à pandemia, Bolsonaro terá várias oportunidades para colocar o questionamento à prova.

Folha de S.Paulo/Foto: Alan Santos/PR

Governo avança com manutenção de rodovias no Brasil

BRs

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (DNIT) segue com obras de manutenção e pavimentação de rodovias nas cinco regiões do Brasil. 

No Pará, o DNIT concluiu as obras de transposição do Tucuruí, no Rio Tocantins. A obra foi feita em caráter emergencial para garantir o deslocamento de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que vai auxiliar no combate ao coronavírus no município de Itupiranga.

Em Rondônia, há equipes trabalhando na manutenção de trechos da BR-364, entre os municípios de Presidente Médici e Ji-Paraná. Em Roraima, há obras de pavimentação rodoviária da BR-432.

No Sudeste, em Minas Gerais, o trabalho de manutenção rodoviária inclui a limpeza dos dispositivos de drenagem na BR-050, no perímetro urbano da cidade de Uberlândia. Na região Nordeste, no Rio Grande do Norte, a autarquia trabalha em trecho de 23 quilômetros da BR-226.

Já no Centro-Oeste, em Goiás, o DNIT iniciou a execução de obras de manutenção rodoviária em 35 pontes e 15 viadutos, localizadas na BR-070, na BR-153 e na BR-414.

Na região Sul, há trabalho de duplicação da BR-163, no Paraná, e construção de faixas adicionais na BR-282, em Santa Catarina. 

Agencia do Rádio

SESI-PE lança vídeos educativos para trabalhadores se exercitarem em casa

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Com o fechamento de academias e parques em virtude da epidemia do coronavírus, a população tem encontrado um novo desafio nesses tempos de quarentena: fazer atividade física dentro de casa. Pensando em ajudar quem está trabalhando em regime de home office a não deixar a saúde de lado, o SESI-PE criou pacotes de vídeos educativos com dicas de exercícios para as empresas de pequeno, médio e grande porte sensibilizarem seus trabalhadores sobre a importância da adoção de um estilo de vida mais saudável e equilibrado.

A iniciativa, pensada e desenvolvida para este momento de pandemia, tem como objetivo prevenir o adoecimento em decorrência de hábitos inadequados, como a inatividade física, estimulando o fortalecimento do sistema imunológico.”Esperamos que as indústrias se atentem quanto a seriedade de estimular mudanças de comportamento nos trabalhadores sedentários, pois a prática da atividade física aumenta a imunidade do organismo e reduz as chances de desenvolver doenças como hipertensão, diabetes e obesidade”, comentou a diretora de Saúde e Segurança na Indústria do SESI-PE, Fernanda Guerra.

A duração dos vídeos varia de um minuto a dois minutos. Cada um oferece dicas de três a cinco exercícios físicos que são indicados para pessoas sem limitação musculoesquelética e/ou contraindicação médica. Os treinos são orientados por profissionais de Educação Física do SESI-PE registrados no Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região de Pernambuco (CREF 12/PE). As empresas interessadas podem adquirir pacotes com cinco, 10 ou 15 vídeos, por meio do telefone 0800 600 9606.

Por Lais Maria de Siqueira Maia