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Não teve jeito: Bolsonaro exonerou o diretor-geral da PF

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Em ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro exonerou Maurício Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Responsável pela indicação de Valeixo, o ministro da Justiça, Sergio Moro, avalia deixar o cargo. 

Como antecipou a CNN, delegados e agentes da PF foram informados de que o ato de exoneração de Valeixo seria publicado nesta sexta-feira. O ato é de "exoneração a pedido". Na prática, Valeixo deixa o comando da PF por determinação de Bolsonaro.

Maurício Valeixo estava na direção geral da Polícia Federal por indicação do ministro da Justiça, Sergio Moro. Aliados do ministro afirmam que ele não deve ficar na pasta uma vez confirmada a demissão de Valeixo.

"É o momento ideal. As pessoas estão preocupadas se vão viver, se vão voltar a trabalhar, se vão comer, não estão pensando no comando da PF", avaliou à coluna um experiente delegado da corporação, contrário à demissão.

Juízes federais, amigos de Moro, dizem que ele está no limite e que não quer manchar a biografia. Avaliam que uma porta de saída será a vaga no STF, a ser aberta ainda neste ano, com a aposentadoria de Celso de Mello.

Acham que ele poderia aguentar um pouco mais. Mas ninguém sabe se resistirá até lá. "Bolsonaro não tem condições de demitir Moro", avaliou uma liderança da Câmara dos Deputados sobre o ministro ser uma referência anti corrupção e que sua saída trairia sequelas ao bolsonarismo.

Fonte: CNN

CGU explica motivos para o cancelamento da antecipação da segunda parcela do Auxílio Emergencial

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O Governo Federal está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600, que estava previsto para quinta-feira (22). A previsão era de que os trabalhadores informais e pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidas em janeiro e fevereiro recebessem a ajuda. Tudo ocorreu porque o Ministério da Cidadania recebeu uma recomendação da Controladoria Geral da União (CGU) e cancelou essa antecipação. Segundo o ministro da CGU, Wagner Rosário, esse impedimento foi uma cautela para que todos possam receber o auxílio.

“Como era uma estimativa de valor com base no Cadastro Único, a quantidade de pessoas que estão solicitando aparenta ser maior do que a expectativa inicialmente feita ou o planejamento inicialmente feito, o que nós alertamos era que não se realizasse o pagamento de uma segunda parcela antes de se verificar que o pagamento da primeira foi praticamente encerrado. Ou pelo menos se tem uma estimativa do total de pessoas e o quanto que se necessitaria de incremento na quantidade de recursos orçamentários para cobrir esses valores”. 

O ministro Wagner Rosário ainda afirmou, em coletiva no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (23), que essa medida não é um descumprimento do Auxílio Emergencial. 

“Então a nossa medida não é em relação a corrupção. É uma medida em relação a preocupação orçamentária. Então a gente preferiu ter essa cautela. O Governo está correndo para tentar equacionar isso. Mas vamos lembrar bem que não era um  descumprimento. A gente ia adiantar o pagamento. O que tivemos foi um cuidado adicional, que a CGU fez ao Ministério da Cidadania”.  

Em função dessa medida da CGU, o Ministério da Cidadania elaborou uma nota técnica e solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentária o mais rápido possível.

Janary Bastos Damacena

 

Lava Jato bloqueia 10% do salário do líder de Bolsonaro no Senado

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O juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal Civil de Curitiba, determinou o bloqueio de 10% dos salários de Fernando Bezerra Coelho (MDB), líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, e dos deputados federais Luiz Fernando Faria (Progressistas/MG), Arthur Lira (Progressistas/AL) e Eduardo da Fonte (Progressistas/PE). Eles são alvo de ações de improbidade movidas pela força-tarefa da Operação Lava Jato em razão de supostos esquemas de propinas na Petrobrás.

“Nesse cenário, considerando a necessidade de garantir a efetividade da tutela provisória, a dificuldade em encontrar bens suficientes e o alto valor da remuneração, reputo adequado proceder ao bloqueio de 10% de seu subsídio mensal, deduzidos os descontos legais, o que não comprometeria o seu sustento ou de sua família, possibilitando, em outra ponta, o aumento gradual da garantia da reparação do dano”, anotou o magistrado.

Após a publicação das decisões, foram encaminhados ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados ofícios judiciais para o cumprimento da medida. No caso de Bezerra Coelho, a medida atinge R$ 2.247,28 de seus vencimentos.

“Passados mais de seis anos desde o início da Operação Lava Jato, a experiência mostra a grande dificuldade de se encontrar bens e valores disponíveis para bloqueio no patrimônio de réus que exercem ou já exerceram cargos no Congresso Nacional. Com a nova medida de bloqueio de 10% do subsídio de parlamentares federais, garante-se o ressarcimento de parte dos valores requeridos em ações de improbidade”, ressalta a procuradora da República Luciana Bogo.

Em relação a Fernando Bezerra, o Ministério Público Federal e a Petrobrás pedem que sejam condenados: ao ressarcimento ao erário no valor total de R$ 258.707.112,76, equivalente à propina paga e às irregularidades presentes em contratos referentes à Refinaria do Nordeste ou Refinaria Abreu e Lima; ao pagamento de multa civil (exceto Eduardo Campos por ser falecido) de três vezes o valor da propina e duas vezes o valor das irregularidades contratuais; e ao pagamento de danos morais coletivos e individuais em montante não inferior a R$ 258.707.112,76 cada um. O valor pedido totaliza R$ 1.334.260.436,27.

Na esfera criminal, Coelho foi denunciado por corrupção na Refinaria Abreu e Lima, mas a acusação foi rejeitada, em dezembro de 2018, pela 2ª turma do Supremo Tribunal Federal. Votaram contra a denúncia Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, e ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e Celso de Mello.

Bezerra Coelho foi alvo de buscas e apreensões no dia 19 de setembro de 2019, na Operação Desintegração, autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que mira supostas propinas de R$ 5,5 milhões de empreiteiras à época em que ele foi ministro da Integração do governo Dilma Rousseff.

A ação repasses aos parlamentares no âmbito de obras do Canal do Sertão e a Transposição do Rio São Francisco.

Debruçada sobre o material, a PF afirma ter encontrado diversos indícios de crimes, como o ‘Doadores ocultos’, pagamentos fracionados, bens transferidos a terceiros, e documentos que reforçam elos entre supostas propinas de empreiteiras.

A Polícia Federal afirma que o senador é o verdadeiro dono de uma concessionária da Jeep apontada por delatores como destinatária de propinas ao parlamentar, que também teria atuado pela concessão de benefícios fiscais à marca até 2025 no Nordeste do País.

E também investiga negócios do senador em um paraíso fiscal norte-americano com um dos empreiteiros suspeitos de pagamentos de propina.

Estadão Conteúdo

Moro fala em demissão após Bolsonaro anunciar troca na direção da PF

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O ministro Sergio Moro, da Justiça, falou ao presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (23/4), que sai do governo se ocorrer a troca de comando da Polícia Federal. Bolsonaro esclou ministros que tentam, agora, impedir a saída de Moro.
 
Bolsonaro anunciou ao ministro que o atual diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, deve ser demitido para dar lugar a um nome que tenha maior proximidade com o Planalto. Moro, porém, vê na troca um ato extremo de desautorização, que ocorreria para proteger aliados atualmente na mira da corporação, e disse que, saindo Valeixo, ele também sai.
 
A intenção de fazer a troca ocorre em meio ao andamento de um inquérito, aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do Procurador-geral da República, Augusto Aras, que mira deputados bolsonaristas. Eles são suspeitos de atuar para financiar e incentivar manifestações contra o Supremo e o Congresso
 
As manifestações foram convocadas em várias cidades para pedir um "novo AI-5". O próprio presidente participou de um ato em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília

Resistência da corporação

As tentativas de trocar o diretor-geral da PF encontram resistência não só de Moro, mas também de delegados e agentes. É consenso que, se concretizadas, enfraquecerão o ministro da Justiça.
 
Dentro da corporação, a notícia da troca foi recebida como uma bomba por agentes e delegados. A Presidência não havia se manifestado sobre o caso até a última atualização desta matéria. Já a assessoria do Ministério da Justiça disse apenas que a saída de Moro "não está confirmada".

Como ficará o mercado de trabalho após o pico da pandemia?

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A especialista em gestão, consultora organizacional e coordenadora da pós-graduação da Rede UniFTC, Dayara Rodrigues, pontua as novas tendências.

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de milhares de pessoas. Muitos tiveram que repensar valores, estilo de vida, hábitos de relacionamentos e comportamentos. Milhões de pessoas já sentem os efeitos ocasionados pela Covid-19 na vida pessoal e profissional. Quando passar a fase mais grave da pandemia, a sociedade terá que reprogramar a mente e encarar a vida de forma diferente, adquirindo um novo modelo mental - ou, como dizem os especialistas, um novo mindset.

A pergunta feita neste momento histórico por muitos profissionais é: o que muda no mercado de trabalho após a pandemia? Ao que tudo indica, essas transformações permanecerão depois que o pico da pandemia passar. A professora Dayara Rodrigues, que também atua como coach de carreira, afirma que o mercado vai solicitar novas competências profissionais.

De acordo com Dayara, o aperfeiçoamento da carreira profissional também deve ser contínuo, envolvendo planejamento estratégico pessoal e estudos sobre as novas tecnologias. As empresas vão focar em resultados, soluções, proatividade, comprometimento, responsabilidade. A tendência, apontada por futuristas, é que maioria dos trabalhadores continue fazendo home office. “Isso exige planejamento de rotina para dar resultados e proporcionar as melhores experiências ao seus clientes”, pontua a especialista em gestão.

Todas as carreiras deverão ser inovadoras. As empresas já estão reestruturando setores, cargos e funções. “O importante é que os profissionais percebam o que a organização necessita hoje e reformule prioridades para sua carreira. Aproveitem a fase de isolamento como oportunidade para autoconhecimento e para buscar meios de fomentar a procura de empreendedores pelo seu perfil profissional. Se faça necessário. Não tenham medo, pois o mercado vai precisar de você”, sinaliza a especialista.

Unidos venceremos

A crise vai obrigar a união dentro das organizações, registra Dayara Rodrigues. O trabalho em equipe e a inteligência emocional serão características que os empresários vão exigir cada vez mais em qualquer carreira. “Isso pode afetar os valores daqueles que só sabem trabalhar sozinhos. A empatia será muito importante. Saúde e bem-estar estão em alta. Então, é relevante aumentar seu engajamento e interação virtual. O futuro será o empreendedorismo, um olhar especial para aqueles que criam, têm ideias e exerçam o espírito de liderança que inspira, prever as mudanças e sabe preparar as equipes para enfrentá-las ”, concluiu.

 

Vânia Castro
Comunicação e Marketing

Brasil tem mais de 25 mil pessoas curadas da Covid-19

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O Ministério da Saúde apresentou nesta quarta-feira (22) números atualizados sobre o coronavírus no Brasil. Com mais de 45 mil casos confirmados da Covid-19, o país tem, até o momento, 25 mil e 318 pessoas recuperadas da doença. A taxa de letalidade em território brasileiro, ou seja, o número de mortes pelo total de casos, é de 6,4%. 

O Sudeste concentra a maior parte das ocorrências do coronavírus – mais 52,6% dos registros confirmados. São Paulo é o estado mais atingido até o momento. São 15.914 casos confirmados e 1.134 mortes em decorrência da Covid-19.

A maior taxa de letalidade do Brasil é a da Paraíba. O estado tem 301 registros confirmados e 39 óbitos, o que representa 13% de taxa.
Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, o número de pessoas recuperadas da Covid-19 é animador. Para o titular da pasta, o sistema de saúde do Brasil tem condições de enfrentar a crise do coronavírus.

“A situação é difícil, é complexa, mas com certeza a gente tem condição de passar por ela e além disso, deixar o Brasil preparado com o sistema de saúde, mais forte, para o pós-Covid”.

O Ministério da Saúde vai criar um plano de diretrizes que permita que estados e municípios criem políticas em relação ao distanciamento social. A pasta reiterou que as regiões do país terão diretrizes próprias e feitas em acordo com governadores, de acordo com a situação de cada localidade. A medida faz parte de um dos três eixos de atuação do Ministério da Saúde, como explica o titular da pasta, Nelson Teich.

“Nós temos três braços que vamos trabalhar e focar. A informação, a infraestrutura e o terceiro é a criação de uma diretriz que permita que estados e municípios abordem, criem políticas, programas, projetos em relação ao isolamento e ao distanciamento”.

Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que ampliou de 24 para 46 milhões a previsão de aquisição de testes, por compra direta ou por doações, para diagnóstico da Covid-19. Além disso, a pasta assinou contrato para aquisição de 3 mil e 300 respiradores fabricados no Brasil, totalizando mais de 14 mil equipamentos pulmonares para fortalecer a rede pública de saúde. 

Para mais informações sobre a Covid-19, acesse coronavirus.saude.gov.br. 

Fonte:agenciadoradio/Foto: Divulgação

Ministério da Saúde vacina 90,66% dos idosos e supera meta

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O Ministério da Saúde cumpriu a meta estipulada de vacinar pelo menos 90% dos idosos brasileiros na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Além dos 20,9 milhões de idosos – 98,27% dessa população – também foram imunizados 4,2 milhões de profissionais da saúde, o que corresponde a 84,03% da meta estipulada.
 
Iniciada no dia 23 de março, a primeira etapa da campanha foi até o dia 15 de abril. Foram vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.
 
O médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz, Cláudio Maierovitch, explica que a prevenção à gripe é primordial nessa época do ano, pois para determinados grupos, a doença pode ser fatal:
 
“Muita gente pensa que gripe é uma doencinha, uma coisa simples, no entanto a gripe causada pelo vírus Influenza é uma doença que, além de incomodar muito, pode ser grave. Todos os anos morre muita gente de Influenza no Brasil e no mundo. O seu risco é maior principalmente para as pessoas mais idosas e para aquelas que já têm algum tipo de doença crônica - como doenças respiratórias, cardíacas, diabetes... Então é muito importante que adotem todas as medidas que forem possíveis para se prevenir da Influenza”.
 
Desde o dia 16 de abril, está sendo realizada a segunda fase da campanha, que vai priorizar membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, portuários e população indígena.

Ao longo da primeira etapa de vacinação, o estoque de vacinas foi distribuído de forma escalonada. Como a campanha foi antecipada, o ministério fraciona os lotes de vacinas, que ainda estão sendo produzidas pelo Instituto Butantan. A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, explica que as suspensões temporárias estão dentro do planejamento do ministério e que não há motivo para a população se preocupar.
  
“Nós estamos fazendo a distribuição de forma escalonada, conforme as entregas que vem sendo feita pelo Instituto Butantan e, com essa distribuição, nós vamos encaminhando aos estados”.
 
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai até o dia 22 de maio. Ao todo, serão distribuídas 79 milhões de doses em mais de 41 mil postos de vacinação espalhados pelo Brasil. A vacina protege contra as três cepas mais comuns do vírus da gripe a A(H1N1) pdm09, A(H3N2) e Influenza B.


Em caso de fila nos postos de saúde, mantenha distância de pelo menos 2 metros dos demais, principalmente os idosos. E, para mais informações sobre a campanha nacional de vacinação contra a gripe, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil.

agenciadoradio

Álcool em gel pode ajudar a combater o coronavírus, mas não substitui água e sabão

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Como avanço do coronavírus no Brasil, é fundamental reforçar um hábito básico de higiene: lavar frequentemente as mãos com água e sabão. Mas quando não for possível, o álcool gel é, sim, um produto que substituir essa higienização. Mas sendo um produto adequado para esses cuidados, é preciso usar da forma correta. Isso é o que nos explica a médica pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Patrícia Canto Ribeiro.

“Só substitui água e sabão quando as mãos estão visivelmente limpas. Quando estiverem sujas, ou você viu que estão mais escuras, sujou ou pegou algo que realmente sujou a mão, nesse caso o álcool em gel não substitui a água e sabão. Você tem que ter cuidado, ao comprar o álcool em gel, com a questão da validade, com a forma como você vai guardar. Não deixe seu álcool em gel exposto a luz solar ou destampado, pois isso pode ter alterações na composição do álcool. Para fazer efeito, vocês tem que utilizar nas mãos e fazer os mesmo movimentos que você faz para lavar as mãos com água e sabão”. 

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, entre outros. Por isso, não abra mão da distância mínima de 2 metros entre você e as outras pessoas nos estabelecimentos comerciais, além do uso de máscara. Lave bem as mãos e faça uso do álcool em gel depois de manusear objetos e equipamentos.

A melhor forma de evitar o coronavírus é se protegendo. Se você tem dúvida se está com coronavírus, basta ligar para 136 ou acessar no chat pelo site saude.gov.br/coronavírus

 

agenciadoradio

Nanotecnologia pode ser arma contra a Covid-19; pesquisadores brasileiros trabalham em remédio com menos efeito colateral

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Um trabalho conjunto entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), tenta encontrar na nanotecnologia uma solução para vencer a luta contra o novo coronavírus. A missão é produzir nanofármacos, ou seja, remédios em uma escala reduzida, mas que são certeiros e com menos efeitos colaterais. 

Os pesquisadores estão usando fármacos já conhecidos e transformando-os em uma plataforma nanotecnológica, o que significa colocar o medicamento em nível de tamanho molecular quase atômico. Isso quer dizer que a precisão do fármaco se torna maior e a quantidade de medicamento é reduzida, o que, por consequência, ameniza efeitos adversos, como explica Ralph Santos-Oliveira, especialista em nanorradiofarmácia e analista sênior da Comissão Nacional de Energia Nuclear. 

“Tem a grande vantagem de você melhorar a terapêutica do paciente, pois ele toma menos medicamento, o medicamento é mais efetivo, e esse paciente apresenta bem menos efeito colateral.”

A pesquisa conta ainda com ajuda de profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Os laboratórios já estão fazendo testes in vitro para que possam ser, depois, testados em cobaias e humanos infectados. Daniela Santoro Rosa, professora do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Unifesp, explica que o trabalho tem duas frentes e a expectativa é que o resultado possa ajudar brasileiros e estrangeiros o mais rápido possível.

“Inicialmente nós estamos desenvolvendo dois nanossistemas, um para ser utilizado nas formas leves de Covid-19 e outro para ser utilizado nas formas mais graves, quando existe comprometimento respiratório mais acentuado. No momento a gente quer fazer com que essas drogas possam ser utilizadas na clínica na pandemia, que é um problema iminente bastante grave.” 

Ainda segundo Daniela, que trabalhou no desenvolvimento de vacinas contra o HIV e, recentemente, pesquisou os vírus Zika e Chikungunya, outro objetivo é desenvolver produtos inéditos e 100% nacionais, o que evitaria ao Brasil esbarrar em questões de importação, problemáticas neste tempo de pandemia. 

Fonte/agenciadoradio

Segmento do couro também passa dificuldades em fase da pandemia

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A exemplo de praticamente todos os segmentos econômicos mundiais, o setor do couro vive, hoje, certamente a pior fase em todo mundo desde a crise de 1929 - também conhecida como Grande Depressão -, que provocou uma forte recessão econômica atingindo o capitalismo internacional.

Com a pandemia do coronavírus, a indústria do couro tem sofrido com o fechamento de lojas do comércio varejista no mercado interno, com a queda das exportações nos mercados internacionais, principalmente da Itália e da China (maiores compradores do couro brasileiro), e com a paralisação da indústria de estofamento automotivo e dos fabricantes de calçados e artefatos.

De acordo com o tesoureiro do Sindicato do Couro de Pernambuco (Sindicouro – PE), Rafael Coelho, 98% das empresas ligadas ao setor coureiro calçadista estão paradas e o impacto tem sido muito forte. “É impossível calcular os prejuízos no momento, mas a crise é grande e há ameaça de desemprego de dezenas de milhares de trabalhadores entre o setor curtidor e o calçadista”, ressaltou.

Para Rafael Coelho, que também é diretor do Curtume Moderno, em Petrolina, a recuperação do setor está diretamente vinculada à abertura das lojas no Brasil e no exterior, que atuam como canais de distribuição das indústrias. “É preciso iniciar a modulação do fim da quarentena. Não é um decisão fácil diante da gravidade, sobretudo pelas consequências do problema. Não gostaria de estar na posição de quem deve tomar essa decisão. Mas como todo grande problema, fatiar a responsabilidade seria uma boa forma de resolver”, sugeriu.

Coelho argumentou ainda que as decisões da quarentena estão sendo tomadas olhando os números das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife, Fortaleza - que têm características e riscos muito diferentes de cidades do interior. “É hora de flexibilizar a quarentena em cidades que não apresentam casos ou ainda com disponibilidade de leitos. E assim fazer com que parte do País volte a funcionar gradativamente, cuidando das pessoas idosas e de risco”, concluiu.

Segundo o presidente das Indústrias de Calçados do Estado de Pernambuco (Sindical-PE), Luiz Grimaldi, o problema maior do setor é o alto índice de valor agregado das matérias-primas e os efeitos dos impostos sobre elas. “Se já era uma dificuldade antes dessa crise, agora, é ainda mais, porque os produtos ficam mais caros e sofrem com a falta de demanda”, analisou.

Grimaldi destacou a questão do custo Brasil e como isso tem levado muitas empresas para outros países, a exemplo do Paraguai. “No Brasil, o custo para fazer um sapato ou uma bolsa é quase três vezes maior que em países como o Paraguai. É uma competitividade desleal para os itens produzidos aqui”, lamentou o presidente, que relatou ainda o sentimento de perda pelo qual os empresários do segmento em Pernambuco vêm passando, com redução de postos de trabalho e encerramento das atividades. “A mudança desse quadro depende, além das medidas emergenciais dos governos, de uma reforma tributária que vise à competitividade”, opinou. Ao todo, Pernambuco conta com 87 indústrias do setor, que, de certa forma, estão em dificuldade. 

Sentindo na pele os efeitos da crise provocada pela Covid-19, o empresário da Dona Rosa, Rubem Martins, contabiliza os danos e refaz estratégias para salvar a empresa da família e os empregos. “Estamos totalmente parados e essa é a primeira vez que damos férias coletivas aos funcionários nos últimos 15 anos, o que tem repercutido numa queda de 100% do faturamento, já que a produção e, por consequência, as vendas estão totalmente paradas”.

Além de estudar alternativas que tragam eficiência neste período de pandemia, Martins acredita que a aposta deva ser nas vendas pelos canais online para manter, o mínimo, de presença no mercado. “Torço também para que a atividade produtiva volte o mais rápido possível, pois o nosso segmento será um dos últimos a sentir as melhoras, pois tratam-se de bens não essenciais a vida humana. Então, quanto mais rápido, melhor”, comentou. O empresário também disse temer pela saúde financeira dos seus fornecedores, cujas relações são primordiais para a natureza do seu negócio. Atualmente, 80% dos insumos vêm do Rio Grande do Sul, da Paraíba e de Pernambuco.

CLAS Comunicação & Marketing

Saiba como se proteger contra o coronavírus

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A melhor forma de evitar o coronavírus é se protegendo, uma vez que o vírus é transmitido de uma pessoa doente para uma pessoa que não está. A forma de transmissão pode ocorrer por gotículas de saliva, espirros, tosse ou contato com superfícies contaminadas, como carrinho de supermercado, porta de carro, talheres e copos. Para saber as melhores formas de evitar o coronavírus, ouça as dicas da médica pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Patrícia Canto Ribeiro.

“O principal é a questão da higiene das mãos. Lavar as mãos com água e sabão, tendo o cuidado de lavar os dois lados das mãos, a parte de dentro, a parte de fora, palma dorso, entre os dedos, as unhas, polegares, punhos. O ministério, também, como outros organismos de saúde internacionais, recomenda o uso de máscaras, máscaras caseiras e, assim, você consegue evitar que as pessoas que estão doentes possam transmitir o vírus. então você consegue algum grau de proteção para você também. Mas é basicamente isso. E evitando locais de muita aglomeração, procurando manter as medidas de quarentena, não saindo de casa se não for estritamente necessário”. 

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de toque do aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, entre outros. Por isso, não abra mão da distância mínima de 2 metros entre você e as outras pessoas nos estabelecimentos comerciais, além do uso de máscara. Lave bem as mãos e faça uso do álcool em gel depois de manusear objetos e equipamentos. A melhor forma de evitar o coronavírus é se protegendo. Se você tem dúvida se está com coronavírus, basta ligar para 136 ou acessar no chat pelo site saude.gov.br/coronavírus. 

Agência do Rádio