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Presos por roubar condomínios de luxos fazem parte de quadrilha vinda de SP, diz delegado

As cinco pessoas presas neste domingo (25) suspeitas de roubarem apartamentos em residenciais de luxo em Salvador (leia mais aqui) fazem parte de uma organização criminosa com origem em São Paulo. As informações foram divulgadas pelo delegado Arthur Gallas, responsável pela Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter).

Segundo Gallas, o grupo vem se expandindo pelo país, e conta com mais de 60 pessoas, em sua maioria jovens e de origem oriental e árabe.

“O Kevin, que foi o primeiro preso, rouba desde os 14 anos, e tem 22 anos. Tem várias passagens pela polícia de São Paulo. Eles estão expandido para o Brasil. Dizem que eles têm um núcleo que faz o levantamento em todos os estados. Viajam, faz um levantamento rápido e fazem os assaltos. Eles iam realizar um outro assalto na avenida Waldemar Falcão, no Horto Florestal, e o porteiro não deixou entrar por suspeita. Depois eles fizeram a ação na Sabino Silva, na Mansão Pedro Calmon”, explicou.

Neste domingo (25), o grupo assaltou a casa de um ex-secretário do governo Jaques Wagner (PT), cujo nome não foi divulgado (leia mais aqui). Foram roubados milhões de reais em dinheiro e jóias. 

Segundo relatos, ao fugirem do assalto à Mansão Pedro Calmon, os criminosos passavam pela Rua Professor Sabino Silva, em Ondina, quando foram reconhecidos pela vítima de outro roubo, realizado Mansão Bernardo Bertolucci, também na Ondina. Nesse momento, o homem jogou o carro em cima dos suspeitos, atropelando um deles, que acabou preso. Os outros conseguiram fugir, mas foram capturados nas imediações de Milagre, no Vale do Jiquiriçá.

De acordo com o delegado, os cinco presos neste domingo não são os mesmos que realizaram o assalto na Bernardo Bertolucci, mas fazem parte de outro núcleo da mesma organização criminosa.

A OPERAÇÃO
Após prenderem o primeiro suspeito, identificado como Kevin, os policiais se dirigiram a um hotel em Itapuã, onde estariam hospedados os suspeitos. Lá, eles não foram encontrados.

Ainda de acordo com Gallas, em depoimento preliminar, Kevin chegou a “tirar de tempo” a investigação, e levou os agentes a um endereço incorreto, na Praia do Flamengo. No entanto, já em Itapuã, mais especificamente na Ladeira do Abateté, onde os policiais conseguiram apurar qual o veículo e placa do carro onde fugiram os bandidos. 

“O carro havia passado no CIA/Aeroporto, em Rafael Jambeiro, e conseguimos pegar o carro. O pessoal da PM montou uma barreira em Milagres e pegaram o restante da quadrilha. Eram 5 pessoas, 4 homens, Kevin, mais três, e uma menina de 16 anos. A menina se identificou na portaria como neta do morador e o porteiro – por ser conivente ou por ter dado mole –  deixou entrar”, acrescentou.

Conforme nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o grupo realizou também assaltos a residências na Barra e na Graça. 

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Dois dos quatro suspeitos encontrados em Milagres são maiores de idade.

Bahia Noticias/Fotos: Divulgação

Celeiro do boxe olímpico, Bahia pode trazer segundo ouro da modalidade ao Brasil

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A seleção de boxe do Brasil tem grandes chances de trazer uma medalha de ouro para o país. Beatriz Ferreira, 28, é a campeã mundial da categoria até 60 kg e favorita na disputa. Caso confirme o favoritismo, Bia se tornará a segunda brasileira a conquistar um ouro olímpico na modalidade, após o título de Robson Conceição, em 2016.

Além da categoria, existe outra similaridade entre os dois atletas: ambos são nascidos em Salvador. Tanto Robson quanto Bia são boxeadores baianos que chegaram ao maior palco do esporte mundial. E não são os únicos.

Só na Olimpíada de Tóquio, serão três representantes do estado na seleção titular: além de Bia, Hebert Conceição (também nascido em Salvador), 23, e Keno Marley (de Sapeaçu, no interior), 21, também fazem parte da delegação deste ano.

Completam a "seleção baiana" dois dos sparrings, Isaías Filho e Joel Silva, e um treinador, Amônio Lima.

"A Bahia é, para mim, o coração do boxe no Brasil", afirma o ex-campeão mundial Luiz Dórea, fundador da Academia Champions e treinador de Hebert. Ele acredita que os baianos têm uma aptidão às artes marciais e que, por isso, o boxe eleva o nome do estado nos Jogos.

A Champions, localizada no bairro de Cidade Nova, na capital, é a principal formadora desses boxeadores.

Comandada por Dórea, a academia funciona também como projeto social e já atendeu mais de 8 mil crianças em 31 anos de atividade. Foi de lá, inclusive, que saiu Hebert.

"Hebert foi para a academia Champions com 15 anos, e hoje é uma das nossas grandes revelações do boxe. Quando ele nos procurou, na verdade, tinha um sonho de lutar MMA. Eu falei que era para ele primeiro se especializar no boxe e só depois, quando ficasse maior de idade, decidiria se iria para o MMA ou não", contou Dórea, em entrevista à Folha.

O ex-pugilista também foi o treinador de Raimundo Oliveira, o Sergipe, pai e treinador de Bia Ferreira. Fruto da Champions, ele se mudou para Juiz de Fora (MG), onde a filha cresceu e se tornou uma das melhores lutadoras do mundo.

"Sergipe treinava comigo e, desde pequenininha, Bia ia para a Champions acompanhar o pai. Ele sempre treinou ela, sempre cuidou. Quando o pai partia para treinar, ela, pequenininha, ia junto, ficava batendo no saco, acompanhando o pai", relata Dórea.

Nos últimos quatro Jogos Olímpicos -Rio-2016, Londres-2012, Pequim-2008 e Atenas-2004-, mais da metade das convocações foi direcionada a atletas baianos. Além da medalha de Robson no Rio, Adriana Araújo conquistou um bronze em Londres, a única outra medalhista do estado.

Dórea é considerado um "Midas" por revelar boxeadores olímpicos, sendo o primeiro deles Joílson Santana, seu ex-parceiro de treino que disputou os Jogos de Seul, em 1988. O fundador da Champions ainda treinou a seleção olímpica de boxe nos Jogos de Atenas e Pequim, em 2004 e 2008.

O estado também se destaca no boxe profissional. Robson Conceição anunciou na última terça-feira (20) que vai disputar o título mundial do WBC (Conselho Mundial de Boxe, na sigla em inglês) contra o atual campeão Oscar Valdez no dia 10 de setembro, nos Estados Unidos.

Caso vença, ele será o terceiro baiano a ter um título mundial no boxe profissional, ao lado de Acelino "Popó" Freitas e Valdemir "Sertão" Pereira.

Além do boxe, Dórea também atua como treinador de astros do MMA. Ele trabalha há anos com os gêmeos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, de Vitória da Conquista, além de Junior Cigano e Anderson Silva.

Por ser celeiro de lutadores e técnicos, Dórea aposta que o estado ainda tem muito a oferecer para o boxe brasileiro. "A seleção brasileira tem atletas muito jovens, porém com uma experiência muito grande, e a gente fica muito feliz que a Bahia continua contribuindo."

Keno Marley será o primeiro do trio baiano a estrear em Tóquio. Ele enfrenta o chinês Daxiang Chen às 2h12 da quarta-feira (28). Em seguida, às 5h do dia 29, Hebert enfrenta um adversário que ainda será definido nas preliminares. Por fim, às 5h do dia 30, Bia Ferreira inicia sua caminhada olímpica, também sem adversária definida. Todos os horários são de Brasília.

por Júlia Belas | Folhapress/Foto: Reprodução / Instagram

Polícia Civil do DF investigará lesões sofridas por Joice Hasselmann

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A Polícia Civil do Distrito Federal vai investigar as lesões sofridas pela deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP). A parlamentar diz ter acordado sangrando em seu apartamento na Asa Norte, no último domingo (18/7).

Em meio a crise, Igreja Universal perde quase 3.000 pastores e bispos

 

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Firmada como uma potência econômico-religiosa, a Igreja Universal do Reino de Deus está atravessando um de seus piores períodos.

Testemunhas ouvidas pela coluna de Ricardo Feltrin, do Splash, UOL, confirmaram a crise na Universal. O ponto inicial da crise é a secessão que aconteceu em Angola, na África, onde os pastores e bispos locais se insurgiram contra os líderes brasileiros. Hoje, os angolanos são os verdadeiros representantes da denominação no país, deixando os brasileiros sem voz ativa.

Em explicação simples, fiéis angolanos levantaram uma “rebelião” por estarem insatisfeitos com o modo em que as coisas estavam sendo conduzidas pelos bispos brasileiros. Eles acusam os brasileiros de usar as igrejas de Angola apenas para arrecadar dinheiro e enviá-lo ao Brasil.

Líderes da Universal no Brasil chegaram a pedir que a Presidência da República intercedesse no assunto. Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil, chegou a visitar o país africano, mas retornou com um fracasso nas mãos.

Conforme apurado por Ricardo, o maior medo dos bispos da Universal é não apenas sofrer um julgamento injusto, mas que a rebelião no país cresça e se espalhe para outros países africanos, como Moçambique, por exemplo.

O território angolano era uma das principais fontes de renda da Universal no mundo e, comenta-se, que parte do dinheiro arrecadado no país sempre foi investido na compra das madrugadas da RecordTV brasileira.

Outro imprevisto também tem provocado a debandada de bispos e pastores. Desde o início da pandemia da Covid-19, quando os salários de bispos e pastores foram cortados, muitos religiosos decidiram sair da Universal. Alguns chegaram até a abrir outra igreja.

Testemunhas entrevistadas pela coluna confirmam que, desde 2018, mais de 3.000 pastores já abandonaram a obra de Edir Macedo. A UniCOM, porta-voz da Universal, chegou a ser procurada para que comentasse o episódio, mas não respondeu à reportagem.

Fonte: Istoé/Foto: Divulgação

Bolsonaro admite que voto impresso está sem apoio para aprovação no Congresso

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O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta sexta-feira, 23, que o governo não tem apoio no Congresso para aprovar proposta de emenda à Constituição do voto impresso. A PEC é de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e teria que passar pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça. Apesar de reconhecer a dificuldade de avançar com o projeto que virou a sua obsessão política, o presidente disse que o governo já conta com os R$ 2 bilhões necessários para financiar a alteração no sistema eleitoral na previsão orçamentária de 2022.

Bolsonaro reiterou críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que teria persuadido parlamentares a se opor ao projeto.

“Essa bandeira sempre foi defendida por 90% dos parlamentares. Por que, de uma hora para outra, alguns parlamentares mudaram de opinião? Depois de receber a visita do presidente do TSE e também integrante do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. De modo que se colocar em votação hoje, não passa”, disse em entrevista à Rádio Grande FM 92,1, de Dourados (MS).

O presidente novamente questionou validade de resultados de pesquisas que indicam queda da aprovação do governo e crescimento das intenções de voto de Luiz Inácio Lula da Silva, principal antagonista de Bolsonaro no horizonte eleitoral de 2022. Aproveitou para defender o voto impresso, que, em sua visão, deveria ser apoiado pela esquerda.

“Se, segundo o Datafolha, o Lula tem 49% das intenções de voto no primeiro turno, eu acho que eles deveriam aprovar o voto impresso, auditável e seguro, que é a garantia de que o Lula vai ganhar”, ironizou o presidente.

Os presidentes do PSDB, DEM, MDB, Solidariedade e PSD articulam a derrubada da PEC do voto impresso. O movimento já existia há algumas semanas, mas agora ganhou impulso, após a ameaça do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, de não haver eleições em 2022 caso o Congresso não aprove o voto impresso, conforme revelou o Estadão. Há outros partidos que são contra a PEC, mas esses são os que encabeçam a linha de frente do movimento para adiantar a votação e rejeitar o texto.


 Estadão/Foto de Marcos Corrêa/PR/Divulgação

Crise em Cuba derruba Lula em popularidade digital, e internação impulsiona Bolsonaro

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Em termos de popularidade digital, a última semana marcou a alta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), puxada pela internação hospitalar, e a queda do ex-presidente Lula (PT), motivada por opinião a favor de Cuba.

A evolução dos políticos nas redes sociais é medida diariamente pela consultoria Quaest por meio do Índice de Popularidade Digital (IPD).

Em 12 de julho, Bolsonaro e Lula tinham IPD na casa dos 40 pontos, com 48,38 e 43,18 respectivamente. No dia seguinte, fala do petista crítica aos EUA e favorável à ditadura cubana derrubou seu índice para 29,35. Em 14 de julho, chegou ao piso: 27,48.

Nesse mesmo dia, em meio a dores e crise de soluço, Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e foi transferido para São Paulo. Seu IDP subiu a 67,89 e seguiu em alta até 73,91 no último sábado (17).

No período que vai de maio a julho, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), chegou a ser o mais popular entre os presidenciáveis por alguns dias, logo após ter dito em entrevista à TV Globo que é gay, no último dia 1º.

Ciro Gomes (PDT) também teve período de alta após lançar, em 21 de junho, vídeo de aceno aos evangélicos, em que afirma que a Bíblia e a Constituição não são conflitantes. De resto, os representantes da chamada terceira via seguem em patamares mais baixos nas redes.

A métrica do IPD isola o máximo possível o efeito do uso de robôs nas redes e avalia o desempenho de personalidades da política nacional nas plataformas Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.

A performance é medida em uma escala de 0 a 100, em que o maior valor representa o máximo de popularidade

São monitoradas seis dimensões nas redes: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, YouTube e Wikipedia).

Segundo as medições mais recentes, Bolsonaro se mantém na casa dos 70 pontos, e Lula, na casa dos 30.

Na terça (20), o presidente marcou 72,34, e Lula, 31.52. No segundo escalão, estão Ciro com 25,1; José Luiz Datena (PSL) com 22,18; Leite com 19,49; João Doria (PSDB) com 18,94 e Luiz Henrique Mandetta (DEM) com 18,92.

Lula recorreu à violência policial contra negros nos Estados Unidos para defender a legitimidade do governo cubano, alvo de protestos no último dia 11.

"Você não viu nenhum soldado em Cuba com o joelho em cima do pescoço de um negro, matando ele", escreveu o ex-presidente, em rede social, em referência ao assassinato de George Floyd, homem negro morto pela polícia americana.

Mas os protestos contra o governo cubano foram alvo de repressão: ao menos cem manifestantes, ativistas e jornalistas foram presos.

"O que está acontecendo em Cuba de tão especial para falarem tanto?! Houve uma passeata. Inclusive vi o presidente de Cuba na passeata, conversando com as pessoas. Cuba já sofre 60 anos de bloqueio econômico dos EUA, ainda mais com a pandemia, é desumano. [...] Se Cuba não tivesse um bloqueio, poderia ser uma Holanda", publicou Lula.

"Elogiar Cuba rebaixa a popularidade de Lula ao pior índice desde que ele voltou para a cena eleitoral", afirma o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

O analista explica que o tema Cuba é, ao mesmo tempo, crítico para o bolsonarismo e motivo de desconfiança para eleitores de centro. De modo geral, contudo, Lula vem de um período apagado. A estratégia é de submersão: poucos comentários e pouca exposição nas redes sociais.

"É quase que por opção, por não ter feito viagens ou eventos públicos. Interessa a Lula que nada aconteça de agora até a eleição de 2022", afirma Nunes, lembrando que hoje as pesquisas indicam vitória do petista sobre Bolsonaro.

A ausência de Lula no debate público, negada por petistas, gerou cobranças a respeito de posicionamento do ex-presidente em relação às suspeitas de corrupção no governo Bolsonaro.

O movimento cresceu no dia 30 de junho, quando a hashtag "Lula sumiu" alcançou o ranking de assuntos mais comentados no Twitter.

Já a trajetória de Bolsonaro em seu terreno preferido, o das redes sociais, foi de montanha-russa nos últimos dois meses. De acordo com Nunes, o mês de junho marca o efeito da CPI da Covid sobre a popularidade digital do presidente.

O pior momento para Bolsonaro foi a semana em que as suspeitas no contrato com a Precisa Medicamentos para compra da vacina indiana Covaxin vieram à tona e os irmãos Miranda prestaram depoimento à CPI.

Mas a recuperação do presidente para a liderança isolada do IPD, posição que em geral costuma ocupar, não tardou e foi motivada por uma combinação de fatores.

Houve uma coincidência temporal entre o encontro de Bolsonaro com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, em uma tentativa de moderação; o recesso da CPI e a internação devido a uma obstrução no intestino -ligada à facada sofrida pelo presidente em 2018.

A questão médica foi explorada por Bolsonaro e seus filhos nas redes ao resgatarem o atentado e o relacionarem ao PSOL e ao PT. "O engajamento e a mobilização dos apoiadores de Bolsonaro cresceram. A valência, que vinha em baixa por conta da CPI, melhorou, já que as notícias ruins diminuíram", diz Nunes.

O método de recorrer à facada, de acordo com a medição do IPD, deu certo, mas o professor da UFMG pondera que essa tática vai se desgastar até a eleição.

"A facada funcionou em 2018 e melhorou a imagem de Bolsonaro neste momento, mas não acho que vai funcionar sempre. Quanto mais você usa uma estratégia, menos eficiente ela fica", diz.

Em relação aos representantes da terceira via, Nunes afirma que cada um deles já teve um período de destaque. "Mas na mesma velocidade em que surgem, desaparecem", declara.

O IPD de maio a julho mostra ainda que os protestos da esquerda pelo impeachment de Bolsonaro geram ganho para Lula, enquanto as motociatas agitam a popularidade de Bolsonaro.

Antes de a CPI avançar sobre suspeitas de corrupção na compra de vacinas, o presidente vinha de uma trajetória de alta na popularidade digital impulsionada pelo resultado de crescimento de 1,2% do PIB registrado em junho.

Bolsonaro, que lidera o IPD desde que o monitoramento foi criado, em janeiro de 2019, chegou a ficar atrás de Lula por nove dias a partir de 8 de março, data em que o ministro Edson Fachin, do STF, anulou as condenações do petista na Operação Lava Jato.

Depois disso, Lula voltou a alcançar Bolsonaro no início de abril e no fim de maio, mas sem tomar a dianteira.

Ao longo de abril e maio, porém, com a estratégia de conciliar agenda política e repercussão na internet, Bolsonaro passou a ocupar novamente posição de destaque no terreno das redes, área em que atua com maior desenvoltura em relação aos seus concorrentes da eleição de 2022.

por Carolina Linhares | Folhapress/Foto: Reprodução / Flickr Palácio do Planalto

"Sou como o Benjamin Button", diz Daniel Alves, antes da estreia da Seleção nas Olimpíadas

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Jogador mais experiente da seleção brasileira masculina de futebol que vai disputar as Olimpíadas de Tóquio, o lateral-direito Daniel Alves, de 38 anos, recorreu a um personagem do cinema para se definir.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o jogador se comparou ao protagonista do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button", que nasce idoso e rejuvenesce à medida que o tempo passa.

Na véspera da estreia do Brasil nos Jogos, diante da Alemanha, Daniel Alves admitiu a ansiedade para a partida, que acontecerá na cidade de Yokohama, às 8h30 (de Brasília), nesta quinta:

– Sou como o Benjamin Button. Vou de mais a menos. Poder estar aqui é muito especial para mim. Bati na trave duas vezes e, na terceira, aconteceu. Grato pela confiança e pelo trabalho feito em toda a carreira. Tenho o espírito muito jovem – disse o lateral, que ainda prosseguiu:

– Independente da história que se tenha, a primeira vez sempre é especial. Estamos em igualdade de experiência na grande maioria, porque nunca participamos de um evento tao grande, gigantesco como esse. Por mais que tenha vivido coisas grandiosas e especiais, a primeira vez sempre tem o friozinho na barriga, o nervosismo bom, saudável. Espero estar a altura não só da competição, mas também da minha Seleção.

Atual campeã olímpica, a seleção brasileira está no grupo D e também vai encarar Costa do Marfim, no domingo, e Arábia Saudita, na próxima quarta-feira.

Globo Esporte Foto CBF

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Marília Mendonça está de visual novo! A cantora sertaneja realizou uma transformação ousada e além de exibir novo corte, com franja, a beldade também apostou em um novo tom para o cabelo, deixando os fios platinados!

A transformação foi exibida em um vídeo e, na legenda da publicação, ela explicou que o cabelo estava sendo pensado há bastante tempo.

Mais de um mês sem dormir pensando no tão sonhado corte, mais de um mês mandando referências um pro outro e não é que ficou lindo? Cada tesourada era uma gargalhada ontem. Sabe quando a gente tá decidida, mas fica nervosa porque sabe que vai ter que peitar as escolhas? Essa semana entro em um novo ciclo, mas faz um tempinho que virei a chave da minha vida, que tenho me sentido mais plena, mais segura, mais dona do meu nariz. como boa leonina  que sou, o cabelo faz parte de toda essa construção. Um corte de cabelo representa muito nesse momento!, escreveu.

Ela ainda agradeceu ao responsável pela mudança no visual e demonstrou estar ansiosa para exibir o visual em nova apresentação virtual:

 

Obrigada por me dar a segurança necessária e embarcar comigo nessa Augusto Freire E a cor? acertou muito bebê! Estou prontíssima pra ser uma patroa com estilo nesse sábado, na nossa live! Vem novo ciclo, finalizou ela.

Na caixa de comentários da publicação, Marília recebeu elogios de fãs, amigos e famosos, mas um comentário acabou chamando mais atenção! Murilo Huff, companheiro da cantora, não perdeu  a chance de elogiá-la: Que gata!, disse o músico.

Filhos de Cid Moreira entram na justiça contra a madrasta: "Ele é uma vítima"

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Fragilizado, Bolsonaro prepara reforma ministerial com líder do centrão na Casa Civil e recriação do Trabalho

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Em seu momento de maior fragilidade no governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quarta-feira (21) que fará uma reforma ministerial na próxima semana.

O martelo sobre as mudanças foi batido nesta quarta (20). O desenho que estava definido até a manhã desta quarta-feira envolve trocas em três pastas: Ciro Nogueira (PI) vai para a Casa Civil no lugar do general Luiz Eduardo Ramos, que passa para a Secretaria-Geral, ocupada por Onyx Lorenzoni (DEM).

Já Onyx, pelos planos atuais, ocupará o Ministério do Trabalho e Emprego, que será recriado com a divisão do Ministério da Economia, de Paulo Guedes. A expectativa é a de que as mudanças se concretizem até sexta (22), com a publicação da medida provisória que recriará o Ministério do Trabalho.

Como a Folha mostrou no mês passado, Bolsonaro estava sendo pressionado a trocar Ramos da Casa Civil e estudava fazer essa alteração.

Um dos objetivos da troca é organizar a base do governo e dar mais visibilidade a ações de Bolsonaro que serão tomadas daqui em diante, como a reformulação do Bolsa Família, consideradas peça-chave para a campanha à reeleição do mandatário.

Além disso, o presidente pretende se aproximar ainda mais do centrão. Nogueira (PI) é presidente nacional do PP, um dos principais líderes do bloco de partidos que sustenta a base de apoio a Bolsonaro no Congresso.

"Estamos trabalhando, inclusive, uma pequena mudança ministerial, que deve ocorrer na segunda-feira, para ser mais preciso, para a gente continuar aqui administrando o Brasil", disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan de Itapetininga, também transmitida por suas redes sociais.

A possível troca na Casa Civil também contempla a insatisfação no Congresso com o atual ministro, o general da reserva Luiz Eduardo Ramos.

Amigo de Bolsonaro que ganhou força ao coordenar a última dança das cadeiras no governo, em março, Ramos vinha sendo alvo de queixas de parlamentares, inclusive do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), correligionário e muito próximo a Ciro.

Bolsonaro sabe que precisa melhorar sua articulação politica, especialmente no Senado, onde a CPI da Covid avança sobre o governo e onde duas significativas indicações do Palácio do Planalto —a do atual advogado-geral da União, André Mendonça, ao STF (Supremo Tribunal Federal) e a da recondução de Augusto Aras ao comando da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Além disso, há no Planalto o temor de que Ciro Nogueira se distancie do governo. Ele já vem aparecendo cada vez menos em defesa de Bolsonaro na CPI da Covid e, na semana passada, não escondia sua insatisfação com a liberação de recursos para o governo do Piauí, seu adversário político.

Foto: Divulgação

Sotrovimabe: Anvisa recebe pedido de uso emergencial de remédio contra Covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (19), o pedido de uso emergencial do medicamento Sotrovimabe, que pode ser utilizado no tratamento contra a Covid-19. O pedido foi apresentado pela empresa Glaxo Smith Kline Brasil Ltda. 

De acordo com a Anvisa, trata-se de um medicamento que é um anticorpo monoclonal, e se autorizado, deverá ser usado no Brasil como uma alternativa no tratamento do novo coronavírus.

"As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários para avaliação estão disponíveis. Se houver informações importantes faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório", informou a agência reguladora.

O medicamento ainda não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil até o momento.

Procedimento de análise

Segundo a Anvisa, a análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de Registro, Monitoramento e Inspeção de medicamentos.

"A equipe vem atuando de forma integrada em todos os processos de avaliação de medicamentos e vacinas para combate à Covid-19", informou.

O prazo de análise do pedido de medicamento é de 30 dias, seguindo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 475/2021, que regulamenta o uso emergencial. 

CNN Brasil