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O Governo Federal vai repassar mais de R$ 4 milhões de reais a seis municípios atingidos por desastres naturais.

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Vítima de inundações, a cidade de Manacapuru, no Amazonas, vai receber a maior parcela. Serão quase dois milhões de reais para a compra de kits de alimentação, limpeza, higiene pessoal e dormitório, além de aluguel de barcos e lanchas. Ainda no Amazonas, as cidades de Anori e Barreirinha também terão acesso a recursos para ações de resposta às inundações. 

Em Minas Gerais, a cidade de Santa Margarida vai receber mais de R$ 340 mil para restabelecimento do tráfego após chuvas intensas.

Já os municípios de Novo Repartimento, no Pará, e Cláudia, no Mato Grosso, receberão recursos da Defesa Civil Nacional para a reconstrução de bueiros danificados pelas chuvas.

Municípios e estados de todo o Brasil podem solicitar recursos para resposta aos desastres naturais e reconstrução de estruturas públicas danificadas. O coronel Alexandre Lucas, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, explica como deve ser feito o pedido.

“Os municípios de todo o Brasil podem acessar recursos para resposta aos desastres. É importante que o prefeito ou o governador decrete situação de emergência, encaminhe a documentação via S2ID para que possamos apoiar com nossos recursos.”

O S2iD é o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. A ferramenta pode ser acessada em s2id.mi.gov.br

A Defesa Civil Nacional também reconheceu nesta segunda, 7 de junho, situação de emergência em quinze cidades do país por conta de desastres naturais. 14 delas passam por estiagem e uma registrou inundações.

Para saber mais sobre as ações de defesa civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, acesse mdr.gov.br

Fonte: Brasil 61/Foto: Arquivo/Agência Brasil

Live Forró na Casa de Mainha

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O mês de junho já chegou e a casa de “mainha” sempre será o melhor lugar do mundo... cheia de coisas boas e pessoas que queremos sempre juntinho da gente. E é mais ainda com muito xote, maracatu e baião que Cristina Amaral esquenta o dia de Santo Antônio, santo casamento, trazendo a Live ‘Forró na Casa de Mainha’, no dia 13 de junho, às 15h, no canal oficial do YouTube, comemorando o seu aniversário e trazendo a autêntica tradição cultural regional nas festividades juninas, com participação especial do ‘multiartista’ Toinho Mendes.

A live será dirigida e produzida por Fernando Gomes, e contará com o patrocínio da Pitú, Masterboi e a parceria da FOCCA – Faculdade de Olinda, Terraço Gouter e Lucas Csar Designer.

Durante  alive, Cristina lançará uma música inédita.

Em seus mais de 30 anos de carreira, a cantora carrega em seu currículo participação nos maiores eventos do mês de junho, entre eles: São João de Caruaru (palco principal), São João da Capitá (sala de reboco), São João de Campina Grande, entre outros eventos tradicionais.

O que? LIVE ‘FORRÓ NA CASA DE MAINHA’;

Quando? DIA 13/06/2021, ÀS 15H;

Onde? CANAL OFICIAL DO YOUTUBE (youtubecom/cristinaamaraloficial).


Intérprete: Cristina Amaral
Direção e produção: Fernando Gomes

 

Casa Propria

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A CAIXA, líder na concessão de financiamentos habitacionais no país, alcançou, em maio deste ano, R$ 523,1 bilhões na sua carteira de crédito imobiliário, com 5,76 milhões de contratos. O banco segue como maior financiador da casa própria no país, com 68,0% de participação de mercado.

De janeiro a maio de 2021, a CAIXA atingiu R$ 52,4 bilhões em concessão de crédito, crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2020. O banco celebrou 240,6 mil novos contratos, beneficiando mais de 962 mil brasileiros.

As contratações com recursos da poupança (SBPE) totalizaram R$ 29,6 bilhões, um crescimento de 112,9% em relação ao período de janeiro a maio de 2020, e de 678,9%, se comparado ao mesmo período de 2018.

No segmento pessoa jurídica, foram contratados 987 empreendimentos, para produção de 121,5 mil novas unidades habitacionais, gerando 367,6 mil empregos diretos e indiretos. Na comparação com o mesmo período de 2020, houve crescimento de 38,6% nas contratações.

A linha de financiamento Poupança CAIXA, lançada em março, já representa mais de 40% de todas as contratações imobiliárias do banco com recursos do SBPE e tem as melhores condições do mercado, com taxas a partir de 3,35% a.a, somadas à remuneração da poupança. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela TR.

Os números recordes foram anunciados pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, em live com os jornalistas nesta segunda-feira (07/06), quando também foram divulgadas novas medidas de negociação para contratos de crédito imobiliário e o Feirão CAIXA da Casa Própria, que ocorrerá, como novidade, no formato digital.

Você no Azul 2021:

A CAIXA divulgou alternativas negociais para a regularização dos contratos habitacionais nas modalidades FGTS ou SBPE, como o pagamento parcial ou a pausa nas prestações. Essas medidas proporcionam às famílias a possibilidade de se reorganizarem para voltar a pagar integralmente a prestação mensal.

Os valores não pagos durante a vigência da negociação por pausa ou pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente. O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.

O pagamento parcial das prestações está disponível nas seguintes condições:

  • Os clientes poderão, por até 6 meses, reduzir o valor da sua prestação em até 25%;
  • Aqueles que optarem por reduzir entre 25% e 74,99% da prestação poderão fazê-lo por até 3 meses, devendo, para isso, apresentar autodeclaração de perda de renda;
  • Os clientes que necessitem de redução acima de 75% do valor da prestação devem apresentar comprovação documental da perda de renda para avaliação pela CAIXA;
  • A solicitação pode ser feita pelo App Habitação CAIXA.

Já a pausa no pagamento das prestações está disponível pelo prazo de até 6 meses, para beneficiários do Auxílio Emergencial 2021 ou clientes que estejam recebendo Seguro Desemprego. A solicitação pode ser feita pelo App Habitação CAIXA ou pelo 0800 104 0104.

Feirão Digital CAIXA da Casa Própria:

O 1º Feirão Digital CAIXA da Casa Própria será realizado de 25 de junho a 4 de julho. Serão ofertados cerca de 180 mil imóveis em todo o país, com a participação de mais de 600 construtoras. Também estarão disponíveis mais de 6 mil imóveis CAIXA com condições especiais de financiamento.

O Feirão possibilitará que o cliente faça a escolha do imóvel na plataforma do evento (disponível a partir de 25 de junho, no endereço http://www.caixa.gov.br/feirao), realize a simulação do financiamento e seja atendido por correspondentes do banco via chat. O novo modelo de formato totalmente virtual atende às novas necessidades do cliente e do mercado.

 

Assessoria de Imprensa da CAIXA

(71) 3421-4200

caixanoticias.caixa.gov.br | @caixa | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

AGROJEM promove leilão virtual de fêmeas de alta qualidade genética

Foto divulgacaojpegO Leilão Matrizes JEM será realizado no dia 17 de junho, às 20h30 (horário de Brasília), com a oferta de bezerras, novilhas e matrizes prenhas. Ao todo, são 180 fêmeas avaliadas e certificadas por Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), Programa de Melhoramento Nelore Qualitas e Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). São 50 lotes, sendo 11 individuais, com 82 matrizes prenhas, 40 fêmeas precoces também prenhas e 41 novilhas.

“Estamos realizando nosso primeiro leilão de fêmeas NELOREJEM, com a oferta de animais de qualidade superior, resultado de cruzamentos com a melhor genética do país. Já são mais de 10 anos de melhoramento genético, buscando intensificar a seleção de Nelore de alta qualidade e desempenho zootécnico", afirma José Eduardo Motta, proprietário da AGROJEM.

O Leilão Matrizes JEM terá transmissão do Canal Rural. A leiloeira é a Programa Leilões e a assessoria técnica é da Dstak.

Mais informações pelos telefones (63) 9 8462-2706 ou (34) 9 9198-4144.

Leilões oficiais

Os criadores que oficializam seus leilões na ACNB demonstram visão e comprometimento, colaborando para o fortalecimento e a valorização da raça Nelore e de seu próprio negócio. Com a oficialização, o promotor contribui com o valor equivalente a 1 salário mínimo para a ACNB e, em contrapartida, tem o seu leilão divulgado para todos os associados e a rede de relacionamentos da entidade, fortalecendo sua comunicação e ampliando o alcance a potenciais investidores. Os recursos arrecadados com a oficialização de leilões são integralmente aplicados pela ACNB e pelas Associações Regionais do Nelore conveniadas em ações de promoção da genética e da carne Nelore.

Por Irvin Dias

Governadores se reúnem, nesta segunda (7), com Fundo Russo para aquisição da vacina Sputnik

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Após aprovação da importação excepcional da vacina Sputnik V pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), governadores do Nordeste e da Amazônia Legal vão se encontrar com a Anvisa e o Fundo Soberano Russo para acertar detalhes do contrato existente para aquisição da vacina e adequá-la à nova realidade.

O Consórcio Nordeste e da Amazônia Legal publicaram uma carta em que comemoram a decisão da Anvisa de liberar a vacina Sputnik. Nela eles dizem: "Reiteramos a determinação de obter mais vacinas para as populações das nossas regiões, em nome das nossas causas principais: vida e saúde. Com a ampliação das vacinas, o Brasil poderá superar a conjuntura de sofrimentos familiares, crise econômica e desemprego”.

Fonte Brasil 61/Vacinação - Foto: Marcello Casal Jr. /Agência Brasil

Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo foi afastado do cargo neste domingo (6), conforme informação confirmada pelo colunista Caio Junqueira. O afastamento por 30 dias é por decisão da Comissão de Ética.

A acusação foi feita por uma funcionária que ocupa um cargo de confiança e trabalha há cerca de nove anos na CBF. No documento apresentado pelo escritório Ideses Advogados, que representa a suposta vítima, a defesa afirma ter provas dos fatos narrados e pede que o dirigente seja investigado e afastado. Os advogados também pedem investigação na Justiça estadual. 

Em nota enviada anteriormente à CNN pela assessoria de assuntos institucionais da CBF, a defesa de Rogério Caboclo nega as acusações: “ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio e vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF.”

CNN Brasil / Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Especialistas debatem sobre desertificação e mitigação dos efeitos da seca na Bahia

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O superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Sema, Claudemir Nonato afirma que o combate à desertificação é um debate que precisa envolver a comunidade científica, sociedade civil e governos para que, de forma conjunta, para atuar na busca de soluções assertivas e viáveis que possam ser implementadas pelos órgãos públicos. "Vamos ampliar o diálogo com vistas à integração de políticas e ações realizadas pela administração pública e sociedade civil. A nossa proposta é criar estratégias sustentáveis para promoção de um desenvolvimento limpo, com equidade, sustentabilidade e respeito ao meio ambiente”.

A professora Jocimara Lobao, coordenadora do Programa de Modelagem em Ciências da Terra e do Ambiente, desmitificou que a desertificação do semiárido seja algo natural. 

“A desertificação do semiárido não está diretamente relacionada apenas às mudanças climáticas, ela atua, sim nesse processo, mas o que causa a desertificação é a forma como a sociedade se apropria dessa natureza e desse espaço que é tão frágil”, explicou Jocimara. 

“Podemos elencar uma série de problemas conectados com a compactação do solo, entre eles, a perda de nutrientes, perda de biodiversidade e o impacto no ciclo da água. O resultado disso é um colapso ambiental, seja localizado, e depois vai-se expandindo, ou pode acontecer um colapso em uma escala muito maior”, explicou o ambientalista Virgílio Machado.

Ainda segundo Virgílio, os maiores biomas brasileiros estão em risco de desertificação (dados do INPE). “Os biomas mais desmatados do Brasil são os biomas que em grande parte compõem a Bahia. A Mata Atlântica, lar de 72% dos brasileiros, tem 88% de sua área desmatada; o Cerrado, berço das águas, tem 51% de sua área desmatada, restando 20% de vegetação nativa; a Caatinga, onde a Bahia tem um maior número de municípios, tem 45% da sua área desmatada. O Nordeste é a região do Brasil mais vulnerável às mudanças do clima”, explicou Virgílio. 

Em 2018, foi realizada uma pesquisa desenvolvida na Unicamp revelando que o Estado da Bahia vem apresentando aumento no índice de aridez e diminuição de chuvas. Os estudos indicam que a tendência é que a situação se agrave nos próximos 30 anos, provocando um aumento das áreas com risco de desertificação na região. As conclusões são da tese de doutorado “Áreas de risco de desertificação: cenários atuais e futuros, frente às mudanças climáticas”, defendida por Camila da Silva Dourado na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp.

A desertificação é a degradação de terras nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas a secas, como resultado das variações climáticas e ações antrópicas, ou seja, as alterações causadas pelo ser humano no ambiente. Este fenômeno transforma terras férteis e agricultáveis em terras improdutivas, causa impactos ambientais como a destruição da biodiversidade, diminuição da disponibilidade de recursos hídricos e provoca a perda física e química dos solos. Neste caso, a pesquisa aponta que as mesorregiões que mais expandiram as áreas com risco de aridez são os maiores polos agrícolas baianos. “Ainda é necessária uma análise mais aprofundada sobre a desertificação nessas áreas, mas os dados mostram que esses polos agrícolas observados passaram a ser considerados como áreas de alto risco”, explica Camila.

O trabalho foi realizado sob orientação de Stanley Robson de Medeiros Oliveira, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária e coorientação de Ana Maria Heuminski de Avila, pesquisadora do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura). Os autores alertam para a necessidade de se adotar medidas preventivas agora para que as previsões não se consolidem.

Historicamente a região norte do território baiano integra o polígono da seca, uma área de mais de 1 milhão de km² entre os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, que enfrenta crises repetidas de estiagem. Dessa forma, a manutenção da fruticultura no norte é feita através de sistemas de irrigação. Porém, outro problema apontado pela pesquisa é que regiões antes consideradas com risco baixo de desertificação passam ao moderado e alto, como é o caso da região oeste. Essa situação mudaria todo o cenário de produção agrícola do estado.

Nos últimos anos os pesquisadores também vêm se preocupando com a influência das mudanças climáticas no avanço do processo de desertificação. “Com o aumento de temperatura estimado em 1 ºC e a diminuição na precipitação, há a ocorrência de um outro indicador que utilizamos, a evapotranspiração, que é subsídio para um outro indicador, o índice de aridez. Juntando essas variáveis, e com as novas projeções do modelo de mudanças climáticas, confirma-se que há uma expansão muito grande das áreas de desertificação”, esclarece Camila.

Foto: Divulgação

Projeto de educação via rádio no AM fortalece a preservação da floresta Amazônica

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A Amazônia é considerada uma grande âncora ambiental para o Brasil, já que é a maior floresta tropical do mundo e a sua conservação é tema de discussões, especialmente pela sua importância na regulação do clima global.

O indígena Raul Félix, de 62 anos, está no lugar que chama de casa. Abrigado na floresta ancestral do povo Cocama. Em meio à diversidade amazônica, ele não esconde a paixão em habitar uma região tão valiosa.

“Para mim, o igarapé representa uma maravilha, o mato uma maravilha para mim, porque eu foi criado na mata, é muito bom. A beleza que Deus me deu na parte indígena para morar assim na mata ... uma beleza morar assim", diz.

Juarez Lima divide a experiência de mais de 60 anos de vida ribeirinha, perpetuando o ensinamento da pesca.

“Tudo sobrevive pela natureza, então para nós, para mim, é uma coisa muito saudável morar aqui na comunidade. É vida para mim, é tudo. Se nós não preservarmos o meio ambiente, estamos morto porque nós dependemos dele, se nós não cuidarmos do nosso meio ambiente, o que será o futuro do nosso país no amanhã e do mundo?”.

Conexão com a floresta as vezes beira o sobrenatural. A dona Andreza Ruiz, de 80 anos, ouviu da mãe, ainda na juventude, que seria médica. Ela só não sabia que seria uma médica da floresta. Ela é benzedeira, parteira e curandeira.

Nas mãos, um galho de vassourinha, instrumento de trabalho.

“A vassourinha, essa a gente reza, a gente reza quebrante da criança, quebrante, vento caído olhada, mal olhada das pessoas, muitas coisas” – o que a senhora faz? “eu vou rezar”.

O conhecimento é mágico, mas numa região tão grande pode encontrar limitações para se espalhar. Aqui, não. Na região, a informação viaja por longas distâncias. E onde não existe sinal de internet e o serviço de telefonia é precário, é pelo rádio que a população encontra uma sintonia.

Os pequenos cocamas ouvem na própria língua lições sobre a preservação da natureza. A duas horas de barco de lá, na comunidade Feijoal, os Ticunas também aprendem de maneira mágica.

A filha da dona de casa Nilza Andarito explica que a filha aprendeu a pintar, desenhar, tudo por meio do rádio.

Em Benjamin Constant, cerca de mil quilômetros de Manaus, as aulas da rádio escola saem para viajar por 62 comunidades do município. O projeto criado para manter os alunos estudando durante a pandemia virou também ferramenta de preservação ambiental.

Odilene Bindá, secretária Executiva Pedagógica do projeto explica a iniciativa.

“Precisamos valorizar tudo que nós temos aqui, o projeto rádio escola ele trabalha os eixos temáticos dentro dos conteúdos e trabalhando os eixos temáticos dentro dos conteúdos, ambiente e saúde é também um tema que nós precisamos trabalhar com toda a escola e toda a comunidade” ((…)) “nós vamos produzir literaturas, informações científicas e não científicas também para que o aluno, ele se sinta à vontade no momento que ele está trabalhando a questão da valorização daquilo que pertence a ele, que é o meio que ele vive”.

Aulas são em português, ticuna, cocama e até em espanhol para atender um vilarejo peruano que fica na vizinhança.

“É muito bom porque a gente consegue aprender mais”, diz a estudante Diana Andrade.

A reportagem é de Luciano Abreu, Rede Amazônica, G1 AM

G1 Rede Amazônica Foto Ilustrativa

´Muita fé nas crianças', diz Lázaro Ramos sobre escrever livros infantis

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Edith e Gusmão são duas crianças que passam por pequenas grandes aventuras cotidianas e cujas jornadas geram reflexão. Em comum, eles têm ainda o fato de terem saído da mente de Lázaro Ramos, 42.

Mais conhecido como ator, ele lança duas obras voltadas para o público infantil: "O Pulo do Coelho" (R$ 39,90, 48 págs., ed. Carochinha) e "Edith e a Velha Sentada" (R$ 49,00, 64 págs., ed. Pallas).

Para quem não conhece o lado escritor de Lazinho, como gosta de ser chamado, esta não é a primeira incursão dele no gênero. Desde 2010, ele vem publicando títulos como "Cadernos de Rimas do João", "Cadernos Sem Rimas da Maria" e "Sinto o Que Sinto", entre outros.

O ator e autor explica que esse gosto pela escrita começou cedo, ainda na infância. "Sempre gostei da companhia do papel, mas eu não sabia se o que eu escrevia interessaria a mais alguém", diz Ramos, em entrevista à Folha de S.Paulo.

"Eu escrevia mais como desabafo", explica. "Não tinha exatamente um formato de diário, porque, às vezes, eu escrevia umas ficções e eram para mim mesmo. Meu pai até hoje guarda papéis meus da minha infância na casa dele."

Lazinho, porém, afirma que virou autor de fato quase que por acaso. "Minha história com a escrita veio por causa do desemprego", revela sobre a estreia com a peça infantil "Paparutas", quando tinha 21 anos. "Foi uma fuga do desemprego."

"Quando saí de Salvador, pela primeira vez, fui para Pernambuco fazer teatro", diz o baiano. "De repente, o espetáculo parou e voltei para Salvador, sem emprego. Não tinha nenhuma peça para fazer, tinha pedido demissão do hospital em que eu trabalhava. Numa noite, desesperado, sem saber como me sustentar, escrevi o texto. No dia seguinte, mostrei para seis amigos, eles gostaram e disseram que fariam a peça."

O ator também afirma que não decidiu racionalmente que iria escrever especificamente para crianças. "É um pouco o jeito de a minha cabeça funcionar", explica. "Eu olho o mundo de um jeito humorado, emocional e lúdico. Este é um pouco do meu olhar. Escrevia, mas não sabia que era para criança. Hoje em dia, eu já consigo fazer especificamente pensando para as crianças, mas quando comecei, eu não sabia."

Pai de João Vicente, 9, e Maria Antônia, 6, do casamento com Taís Araújo, 42, ele sabe que esse público é exigente e extremamente especial. "É onde eu tenho mais fé hoje em dia", diz. "Se eu me perguntar: 'Lázaro, onde é que você tem fé?'. Eu tenho muita fé nas crianças. Por isso que eu escrevo para crianças, porque eu sei que elas escutam e eu sei que elas entendem."

Desta vez, ele explica que as histórias refletem sobre independência e equilíbrio. "São dois temas que estão muito quentes dentro da casa das pessoas", diz, referindo-se à pandemia e à necessidade de maior convivência entre pais e filhos por causa das restrições, que deixaram as escolas do país fechadas por muitos meses.

Capa do livro "O Pulo do Coelho", de Lázaro Ramos Divulgação **** Em "O Pulo do Coelho", que tem ilustrações de Lais Dias, a ideia é falar de forma lúdica sobre a luta por autonomia e liberdade. Já "Edith e a Velha Sentada", cujos desenhos foram feitos por Edson Ikê, propõe um uso mais comedido e responsável das tecnologias por parte das crianças.

"Meu filho fica no tablet, na televisão, no celular ou no computador o tempo inteiro, dá uma angústia", diz o ator. "Eu escrevi para dar uma lição de moral, dizendo que a tecnologia era ruim, mas depois virou um livro para falar sobre o equilíbrio (risos). Pensei ser um tema importante para tratar com as crianças."

Lazinho conta que os filhos fazem o controle de qualidade das tramas, já que são os primeiros a conferirem as novas histórias. "No começo era uma empolgação danada, agora eu tenho que pedir para lerem", lamenta. "Chegou o momento em que não estão me achando grandes coisas, não (risos)."

"Mas eu consigo aprender muito com a reação deles", comenta. "Isso é muito importante para mim. Algumas coisas eu reescrevo quando eles ficaram mais ou menos interessados na história. Vejo o efeito, deixo passar um tempo e converso depois para ver se a mensagem chegou até eles."

O hábito da leitura é algo que ele faz questão de estimular nas crianças. "Lá em casa, a leitura é assunto do cotidiano", comemora. "Eles já entendem que ler não é uma obrigação, mas, sim, um prazer. Foram crianças que foram muito criadas assim, desde o livrinho na banheira e da leitura de noite na cama, que já é tradição."

Ele diz que, atualmente, o filho já lê sozinho, mas a filha ainda não. "Tem uma coisa bonita que, quando acontece, me deixa muito emocionado, que é quando João lê para Maria", emociona-se. "Isso é muito legal, porque eu não tive essa vivência."

Aliás, Lázaro diz que começou tarde a ser um leitor mais voraz. "Até 15 ou 16 anos, não tinha prazer nenhum em ler", lamenta. "Pensava que era só uma obrigação para tirar uma nota na escola. Quando eu comecei a fazer teatro, saquei que a leitura tinha outros valores, que era prazer, era companhia, era uma maneira de ficar mais bem informado."

"Perdi um tempo grande por isso", continua. "Por isso que lá em casa é quase casa de ativista pela leitura. A gente fica com o livro embaixo do braço, na hora do almoço conversa sobre leitura, dá livro de presente... Tentando compensar o que, o que eu vivi!"

No momento, Lázaro Ramos também se dedica à produção de um livro infantojuvenil, cujo título é "Você Não É Invencível", e trabalha na produção de um livro de não ficção para adultos. Como ator, ele gravou uma participação na segunda temporada de "Aruanas", série estrelada por Taís Araújo no Globoplay.

Lazinho espera estrear no segundo semestre, entre outubro e novembro, o filme "Medida Provisória", sua estreia na direção cinematográfica. A produção já estreou em festivais estrangeiros e recebeu elogios. "É muito bacana receber essas críticas positivas e ver a reação do público, mas no país de origem é outro sabor, né?", avalia. "Eu confesso que estou ansioso."

por Vitor Moreno | Folhapress/Foto: Reprodução/Instagram @olazaroramos

História: Os amigos Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon

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A amizade dos senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos vem dos tempos em que lutavam no Congresso contra o regime militar, liderados por Ulysses Guimarães, nas décadas de 1970 e 80. À época, o governo só permitia o funcionamento de dois partidos. A Arena, que era sua base parlamentar, e o MDB, de oposição, dividido em várias alas. Jarbas e Simon eram pontas-de-lança de uma delas, o Grupo Autêntico, formado pelos liberais.

O MDB tinha também conservadores, os Moderados. Esse grupo venceu a votação interna do partido apresentando Tancredo Neves como concorrente na eleição indireta para concorrer à Presidência contra o candidato do Planalto. Jarbas não concordou e deixou o MDB. Tancredo foi ao Colégio Eleitoral e ganhou. Venceu e morreu. Ao assumir no lugar de Tancredo, José Sarney manteve o convite a Simon para o Ministério da Agricultura. Jarbas filiou-se ao PSB e se elegeu prefeito de Recife. Em 1989, voltou ao antigo partido, agora PMDB, e dele até se tornou seu presidente.

Hoje, Jarbas exerce mandato de deputado Federal. E Simon, aos 86 anos, não disputou a última eleição.



Fonte: Brasil 61/Foto: Orlando Brito

FHC e Lula assinam nota em defesa da Argentina contra iniciativas do governo Bolsonaro

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Os ex-presidentes brasileiros, Lula e Fernando Henrique Cardoso assinaram conjuntamente uma nota em apoio ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que resiste a reduções tarifárias unilaterais no âmbito do Mercosul. A informação é da colunista da Folha, Mônica Bergamo. Recentemente os dois abriram uma perspectiva de diálogo, interrompido por décadas em função das disputas eleitorais em lados opostos. 

"Concordarmos com a posição do presidente da Argentina, Alberto Fernández, de que este não é o momento para reduções tarifárias unilaterais por parte do Mercosul, sem nenhum benefício em favor das exportações do bloco. Concordamos também que é necessário manter a integridade do bloco, para que todos os seus membros desenvolvam plenamente suas capacidades industriais e tecnológicas e participem de modo dinâmico e criativo na economia mundial contemporânea", afirma a nota. 

Em maio, Lula e FHC se reuniram na casa do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, e posaram de mãos dadas para uma fotografia histórica.

De acordo com a colunista, na questão do Mercosul, os dois apoiam Fernández contra a posição do ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem defendido uma redução de tarifas no âmbito do bloco.

Os argentinos defendem percentuais menores de reajuste e querem que ela incida principalmente em bens intermediários —produtos finais teriam as tarifas na sua maioria preservada.

O governo Jair Bolsonaro considera a proposição argentina pouco ambiciosa e mais uma mostra da linha protecionista do presidente Alberto Fernández.

Buenos Aires, por sua vez, acha que o corte defendido por Guedes é profundo e amplo demais, constituindo um risco para a indústria do país.

 Foto: Reprodução/Instagram @lulaoficial