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Alteração em lei das antenas pode facilitar chegada de 5G em municípios

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Um projeto de lei que está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados altera a Lei Geral das Antenas e pode permitir o avanço da infraestrutura nos municípios, facilitando o acesso à internet 5G, por exemplo. É isso que defendem parlamentares a favor do PL 8518/2017.
 
O texto, de autoria dos deputados federais Vitor Lippi (PSDB-SP) e Odorico Monteiro (PSB-CE), acrescenta dois parágrafos à Lei nº 13.116, de 20 de abril de 2015, conhecida como Lei Geral das Antenas.
 
Em síntese, eles permitem que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emita uma concessão temporária para instalação de infraestruturas de telecomunicações quando empresas não tiverem resposta sobre a licença para implementação dentro do prazo de 60 dias.
 
A concessão se dá na forma de um título precário, e a prestadora da instalação deve seguir as regras estipuladas em lei municipal e as normas técnicas vigentes. Mas, caso a autoridade municipal verifique uma irregularidade e apresente à Anatel, o órgão pode revogar a autorização em até 15 dias úteis.


 
Na prática

Para Vitor Lippi, a importância do PL se dá quando observada a burocracia atual de instalação de antenas, que muitas vezes faz com que as licenças não sejam emitidas dentro do prazo previsto em lei, de 60 dias. “Em São Paulo, capital, a informação que nós temos é de que a aprovação de antenas ficou parada mais de dois anos. Isso significou que a sociedade paulista ficou praticamente dois anos sem antenas novas”, ressalta.
 
O deputado acredita que essa demora acaba freando avanços de tecnologia para a população. “Tinha mais de R$ 2 bilhões de recursos para serem instalados para melhorar a conectividade, para melhorar o sinal de celular, para conectar a comunidade. Mas isso não aconteceu por conta da burocracia infinita e perniciosa que existe nos municípios brasileiros.”
 
Ele pontua também que não há gastos previstos com o acréscimo dos dois parágrafos à lei. “Obviamente, que se depois o município entender que essa antena não deveria estar no local, por questão histórica ou qualquer outra, ela poderá ser retirada sem nenhum ônus para o município. Então, é uma forma da gente desburocratizar o Brasil. Nós não vamos gastar nada, vamos dar eficiência para um setor tão relevante que hoje é a digitalização do Brasil, o maior desafio desses primeiros anos do século XXI.”
 
Vitor ainda acredita que a chegada da tecnologia 5G vai trazer uma necessidade por implantação de infraestrutura capaz de responder à ampliação da demanda pelos serviços digitais. Em entrevista ao Brasil61.com, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Nogueira Calvet, explicou o que é o 5G e conceituou essa tecnologia como revolucionária. 

Municípios

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) avalia que “antenas de telefonia e internet são ferramentas essenciais para melhorar a oferta e os serviços de telecomunicações e para implementação de soluções inovadoras”. A organização ainda pontua, em nota sobre o tema, que a conectividade e a legislação urbana “devem ser prioridade na agenda dos gestores locais”. 
 
A CNM também promoveu um recente bate-papo virtual sobre as atribuições locais na instalação de antenas de telefonia e internet. Na ocasião, Karla França, analista técnica em Planejamento Territorial e Habitação da Confederação, lembrou do Decreto 10.480/2020 e de outras legislações que trazem normas para impedir que o prazo de 60 dias para análise das instalações seja descumprido.
 
“Por exemplo, um setor privado entra com um requerimento em um setor de licenciamento do município para instalação de um equipamento de telecomunicações. O município tem um prazo de 60 dias para analisar esse requerimento. A partir do momento em que esse requerimento entra na prefeitura e, no prazo de 60 dias, a prefeitura não se manifesta, este serviço privado pode ser instalado em território do município cumprindo os regramentos previstos. Estamos falando de uma autorização precária, que alguns municípios podem desconhecer”, diz.

Fonte: Brasil 61

Viúvo de Paulo Gustavo, Thales Bretas critica boatos sobre novo romance

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Thales Bretas, viúvo do ator Paulo Gustavo, criticou os boatos de que ele estaria tendo um novo romance semanas após a morte do humorista em decorrência de complicações da Covid-19. Nos últimos dias passaram a circular nas redes sociais informações de que o médico estaria "conhecendo melhor" um amigo.

Em seu Instagram, Bretas se manifestou contra o que chamou de fake news. "Eu fico impressionado como as pessoas são oportunistas e maldosas! Não respeitam nada nem ninguém! Um luto que o Brasil inteiro está sentindo não merece ser alvo de fake news, muito menos eu, que estou sofrendo muito com a partida do amor da minha vida!!!", escreveu Bretas no stories de seu Instagram.

O médico ainda disse que está tomando as medidas cabíveis para analisar o caso na Justiça. "Estou pedindo ajuda pra tomar todas as providências cabíveis e processar jornalistas irresponsáveis que não deveriam nem ter essa profissão e seus veículos! Inventar aspas, relatos de pessoas e histórias descabidas é crime!!! Espero que ainda tenhamos nesse país, já que dignidade não há! Nem vacina...", continuou.

Na noite deste sábado (22), Bretas escreveu uma homenagem a Paulo Gustavo em seu Instagram: "It's always better when we're together!". "Saudades do amor da minha vida! Cada foto ou vídeo que abro, sinto um misto de tristeza, angústia e gratidão por cada minuto que vivemos juntos! Nossos 7 anos foram muito lindos, intensos, cheios de amor e de planos!!! Como eu queria pelo menos mais uns 50 anos juntos... bodas de ouro! Mas a vida me deu esses 7 tão especiais!", escreveu na postagem.

Ao encerrar, o médico agradeceu por tudo que passou ao lado do ator. "Obrigado por tudo!! Que sorte a minha ter sido escolhido por Deus e por você pra receber tanto amor, mesmo que por pouco tempo!", finalizou.

DESPEDIDA

Familiares e amigos próximos de Paulo Gustavo se reuniram na terça-feira (11) para a missa de sétimo dia em homenagem ao humorista. A missa foi realizada pelo padre Omar, o mesmo que participou da cremação do ator, mas também havia outros religiosos na celebração.

A cerimônia ocorreu no Santuário Cristo Redentor, aos pés do famoso cartão postal do Rio de Janeiro. Entre os presentes estavam a mãe dele, Dea Lúcia Amaral, uma das principais inspirações de Paulo Gustavo, o pai, Júlio Marcos, a irmã, Juliana Amaral, e o dermatologista Thales Bretas.

por FolhapressqFoto: Reprodução/ Papel Pop

Exército deverá pedir explicações a Pazuello por ida a ato com Bolsonaro. Todos sem máscaras

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O Exército Brasileiro deverá pedir explicações ao ex-ministro da Saúde e general da ativa Eduardo Pazuello por sua participação em uma manifestação com o presidente Jair Bolsonaro na manhã deste domingo (23) no Rio de Janeiro.

Pazuello, de acordo com fontes das Forças Armadas, não pediu autorização ao Comando do Exército para ir ao ato. A avaliação na força é de que sua participação fere o Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê punição caso para quem "manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária".

Ele também poderia se enquadrar em outras transgressões como "desrespeitar, retardar ou prejudicar medidas de cumprimento ou ações de ordem judicial, administrativa ou policial, ou para isso concorrer", "portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura"; "frequentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade ou da classe" e "desrespeitar, em público, as convenções sociais".

Um decreto em vigor no Rio estabelece o uso obrigatório de máscara em todos os locais públicos.

O artigo 24 do Regimento prevê seis tipos de punição:  
"I - a advertência;
II - o impedimento disciplinar;
III - a repreensão;
IV - a detenção disciplinar;
V - a prisão disciplinar; e
VI - o licenciamento e a exclusão a bem da disciplina."

Fonte: CNN Brasil

Família, políticos e amigos assistem à missa de 7° dia de Bruno Covas na Catedral da Sé

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A missa do sétimo dia de Bruno Covas (PSDB), prefeito de São Paulo que morreu aos 41 anos (ver aqui), reuniu políticos, familiares e amigos no início da tarde deste sábado (22) na Catedral da Sé, no centro da capital paulista. O ato religioso teve restrições de público devido à pandemia do coronavírus. 

Entre os políticos que acompanharam a missa estão o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB); o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB); e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM). 

Também acompanharam o ato familiares de Covas, como o filho Tomás, de 15 anos, e seus pais, Renata Covas Lopes e Pedro Lopes. 

Durante a celebração, Ricardo Nunes declarou que a maior lição deixada por Covas foi acreditar na vida até o último momento e prometeu mais uma vez continuidade na gestão da cidade. 

"Bruno nos trouxe um exemplo importante de que é sempre importante manter a fé, a esperança, e até o último momento lutou pela vida. Foi uma grande lição, ter fé, acreditar e não reclamar. [Estava] sempre preocupado com a cidade, com as pessoas", afirmou o prefeito. 

Ao falar das metas de campanha, Nunes prometeu entregar 1.000 vagas em hotéis para moradores de rua, e afirmou que as políticas públicas voltadas aos mais pobres e vulneráveis serão prioridade da prefeitura. 

Tio de Bruno Covas, o vereador Mario Covas Neto (Podemos) relembrou a trajetória do gestor, afirmando que os seus princípios honram a trajetória política da família. 

"Ano passado ele participou de um processo eleitoral difícil e conseguiu ser vitorioso, resgatando o que meu pai desejava lá atrás, sendo o segundo prefeito mais jovem da cidade. Esse legado, o legado que meu pai deixou, legado político importante, que nos dá só orgulho, Burno fez isso com brilhantismo", afirmou. 

A missa foi presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer e a transmissão foi feita pelas redes sociais da Arquidiocese de São Paulo. 

"Jovem, ainda, ele realizou muitas coisas boas, com grandes idealismos e tinha muitos ideais a frente. Porém sua vida foi interrompida, mas o que ele realizou até aqui foi considerável e diante de deus tem seu mérito. Estamos pedindo a Deus que olhe por tudo aquilo que Bruno fez em sua vida pessoal, pública e que acolha isso misericordiosamente e conceda a Burno a participação na vida eterna, segundo nossa fé", disse o cardeal. 

O diretório municipal do PSDB organizou missas de sétimo dia em 60 endereços diferentes de igrejas católicas, espalhadas pela capital paulista, como forma de homenagear o tucano.  Bruno Covas morreu no domingo (16), aos 41 anos. O prefeito foi diagnostificado com um câncer entre o esôfago e o estômago em outubro de 2019 e fazia tratamento deste então. 

O falecimento do gestor municipal ocorreu às 8h20, segundo os médicos do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Covas ficou internado. O comunicado informou que a morte se deu "em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase ao diagnóstico, e suas complicações após longo período de tratamento". 

O corpo de Covas foi velado no Edifício Matarazzo, sede da prefeitura, e apenas familiares e amigos próximos do gestor participaram da cerimônia --também com o intuito de evitar aglomerações na pandemia. 

Um cortejo em carro aberto percorreu a região central da cidade após a cerimônia e passou por locais como o Viaduto do Chá e Rua da Consolação, até chegar na região da Avenida Paulista. Bruno Covas foi levado para a cidade natal, Santos, localizada no litoral paulista, para ser sepultado.

por Folhapress

Após decisão da Justiça, Ibama restabelece norma sobre exportação de madeira

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informou na noite de sábado (22) por meio de nota oficial que as regras da instrução normativa, de 2011, que exige autorização do instituto para a exportação de produtos e subprodutos foi reestabelecida.

A norma estava suspensa desde fevereiro de 2020 pelo então presidente do Ibama, Eduardo Bim, afastado do cargo, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Brasília (22/05/2021) - Ficam restabelecidos, por força de decisão judicial, os dispositivos contidos na Instrução Normativa Ibama nº 15, de 6 de dezembro de 2011, para todas as cargas de produtos e subprodutos madeireiros de espécies nativas destinadas à exportação", diz a nota.

A decisão de Bim foi responsável por facilitar a remessa de madeira brasileira para o exterior, e está no alvo da operação da Polícia Federal que investiga o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Deflagrada no dia 19 de maio, data do afastamento de Eduardo Bim do Ibama, a operação investiga o esquema de facilitação e contrabando de madeiras extraídas ilegalmente.

A operação Akuanduba, destinada a apurar crimes contra a Administração Pública praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro, tem o envolvimento de 160 policiais federais, cumprindo 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo e no Pará.

O ministro Ricardo Salles é um dos alvos da operação, e além da busca e apreensão, teve quebrado o sigilo bancário e fiscal. 

O aliado do presidente Jair Bolsonaro afirma que a operação é "exagerada, desnecessária".

BNqFoto: Reprodução / Exército Brasileiro

Covid-19: Mais de 5 milhões de brasileiros ainda não voltaram para tomar a segunda dose da vacina

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Eles encheram o Brasil de alegria e esperança ao estarem entre os primeiros vacinados do país, mas a situação de muitos idosos preocupa os especialistas.

Acompanhamento feito pela Universidade de São Paulo e pela Federal do Rio de Janeiro mostra que mais de 5 milhões de pessoas ainda não estão completamente imunizadas porque não tomaram a segunda dose da vacina.

Em média, apenas 55% dos maiores de 80 anos tomaram as duas doses do imunizante no Brasil. Daqueles que têm entre 70 e 79 anos, a imunização completa está em 70%, mas despenca para apenas 20% entre os que têm de 60 a 69 anos.

Doze estados não atingiram nem 60% das duas doses para os maiores de 80 anos. São eles: Acre, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Muitos dos que não tomaram a segunda dose têm dificuldade ou impossibilidade de locomoção, como a dona Rosalina, que vive acamada na capital paulista. No começo de abril, o Jornal Nacional mostrou a luta do filho dela para conseguir a primeira dose. Logo depois da reportagem, ela recebeu a vacina em casa, mas o prazo para a segunda dose já passou, e nada do pessoal do posto de saúde aparecer.

“Semana retrasada que eu fui, e eles falaram que ia providenciar para vir dar a segunda dose da vacina, mas até agora não vieram”, relatou Renato Ferreira, filho de Rosalina.

Para os especialistas, tão preocupante quanto o avanço lento da vacinação em geral é o fato de o Brasil estar deixando para trás muitos daqueles que já deveriam estar totalmente imunizados. Esse buraco no esquema de vacinação deixa os mais vulneráveis menos protegidos e pode ameaçar as chances de sucesso do Programa Nacional de Imunização.

A professora Lígia Bahia, uma das coordenadoras do estudo, diz que, em uma semana, a cobertura de segunda dose para os maiores de 80 avançou só 2% e está muita desigual entre os estados.

"Estamos desperdiçando recursos, com a perda da janela imunológica", afirma a professora Lígia Bahia.

“É extremamente preocupante e evidencia uma ausência de coordenação nacional. É preciso não perder essas oportunidades. Por quê? Porque senão a gente não atinge a imunização, que é o objetivo da vacina. O objetivo da vacina é uma imunização populacional, a gente não pode perder isso de vista, e a gente, no limite. Nós estamos desperdiçando recursos, com a perda da janela imunológica”, explicou Lígia Bahia, professora da UFRJ. Ela defende a busca ativa dos idosos pelos serviços de saúde e campanhas de esclarecimento.

O Tocantins é o estado que chegou mais perto da imunização completa: 90% dos maiores de 80 já tomaram as duas doses. Para quem sabe que o poder da vacinação é a soma de muitas dessas picadinhas, receber a segunda dose é momento de gritar de alegria.

“Fui, levantei e dei um grito: ‘Ê, eu tenho a força!’. Mesmo nós tomando, nós temos que tomar cuidado. É isso que a gente faz”, relembrou João Tomé, de 81 anos.

A Prefeitura de São Paulo informou que a Dona Rosalina recebeu a segunda dose no fim da tarde de ontem.

JN

Pazuello deve ser novamente convocado para depor na CPI da Covid, diz Omar Aziz

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O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ser novamente convocado para novo depoimento na CPI da Covid. A informação foi divulgada neste sábado (22) pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM).

Ao G1, o senador afirmou que oitiva com o general foi “hilária” e que, protegido por um habeas corpus, Pazuello mentiu aos senadores.

"Ele [Pazuello] estava com um habeas corpus debaixo do braço, que permitia que ele falasse o que ele quisesse, que nada poderia acontecer com ele. Por isso que ele está sendo reconvocado, vai ser reconvocado na quarta-feira”, afirmou o senador durante live promovida pelo Grupo Prerrogativas.

“A gente espera que a gente possa trabalhar sem a ingerência do Supremo nessa questão, até porque, se o ministro [Ricardo] Lewandowski assistiu [ao depoimento na CPI], ele disse 'não posso dar de novo habeas corpus pro cara mentir'”, acrescentou Aziz.

Nesta semana, Pazuello foi ao Senado em dois dias para depor – isto aconteceu porque, no primeiro dia, ele passou mal, e a sessão teve de ser adiada.Foto:

G1/Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

 

Governo Bolsonaro recebe alertas de nova onda da pandemia, e área técnica da Saúde teme piora

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O governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19 de secretários de estados e municípios.

Segundo gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) que participam das discussões, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirma ter preocupação sobre o cenário da crise sanitária, mas publicamente minimiza o risco de alta no curto prazo.

Em documentos internos, a Saúde reconhece que é incerta a evolução da doença.

"Não estamos vislumbrando isso nesse momento. A maneira adequada de se evitar terceira onda é avançar na campanha de vacinação", disse o ministro nesta sexta-feira (21).

Ele afirmou que alguns estados e municípios já notaram "pressão sobre o sistema de saúde". "Isso se relete pela abertura que foi concedida nesses estados."

Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário no Maranhão, Carlos Lula afirma que alertou Queiroga, nesta semana, sobre possível alta da doença.

Para Lula, o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. "A gente já parte de um patamar muito alto", disse o secretário.

Segundo ele, o SUS não tem estoque suficiente de insumos essenciais, como kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos.

Nesta sexta, o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.

A média móvel de mortes ficou em 1.963 óbitos por dia nesta sexta, abaixo de 2.000 pelo 11º dia consecutivo. Há 120 dias a média está acima de mil óbitos diários.

A área técnica da pasta afirmou ao Ministério da Economia, no dia 13 de maio, que o "cenário da pandemia no Brasil é caracterizado pelo recrudescimento da doença", ao defender que fossem mantidas as reduções de custos para importação de insumos e medicamentos para evitar desabastecimento.

Em abril, a Saúde disse à equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) que a crise era grave e havia incertezas sobre a demanda futura por leitos e medicamentos.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), esteve com Queiroga, no fim de abril, para tratar de uma possível nova onda no estado, tido como bússola da evolução da doença no resto do país.

No dia seguinte, porém, ambos acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em aglomeração em Manaus.

Em depoimento à CPI da Covid, em 6 de maio, Queiroga disse que o exemplo do Amazonas deve servir de alerta para evitar uma nova onda, "que pode ser muito perigosa para a nossa população".

"Além de mostrar preocupação, é preciso tentar demonstrar proatividade para comprar mais vacinas. Solucionar a falta de kit intubação e evitar terceira onda no país", disse Lula sobre a postura do ministério.

Para ele, a pasta perdeu o foco e está com as atenções voltadas à CPI.

Gestores do SUS temem, além da falta de insumos, que a rede de atendimento pública não dê conta da nova alta da pandemia.

Para o presidente do Conass, é pequena a margem para ampliar o número de leitos e já faltam profissionais de saúde disponíveis para o trabalho.

A Folha apurou que municípios seguem pedindo ao ministério o envio de medicamentos, como do kit intubação, apesar de compras recentes do governo federal.

Em nota, a Saúde disse que se prepara para eventual nova onda. "A pasta atua em uma forte campanha de imunização e faz o acompanhamento de consumo e estoque de insumos utilizados no enfrentamento à pandemia", disse o ministério.

Os alertas sobre nova onda da doença não alteraram a postura de Bolsonaro, que tem promovido aglomerações. "Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa", disse o presidente a apoiadores no dia 17 de maio.

Nesta sexta, o presidente voltou a se aglomerar com apoiadores durante entrega de títulos de propriedade no interior do Maranhão.

Edição desta sexta do Boletim InfoGripe da Fiocruz afirmou que 17 das 27 unidades da Federação apresentam tendência de crescimento da crise sanitária no longo ou curto prazo.

"Do ponto de vista epidemiológico, flexibilização das medidas de distanciamento social facilitam a disseminação de vírus respiratórios e, portanto, podem levar a uma retomada do crescimento no número de novos casos", afirmou o boletim.

O nível de isolamento da população no país é o mais baixo desde o começo da pandemia, mostrou pesquisa Datafolha divulgada no dia 17.

O governo federal já havia minimizado o risco de recrudescimento da doença no fim do ano passado.

Especialistas apontavam que celebrações de Natal e Ano-Novo teriam impacto na curva da pandemia, mas Bolsonaro e seus aliados manifestaram surpresa com a explosão de casos semanas mais tarde, e atribuíram a piora às variações do vírus.

Segundo gestores do SUS, técnicos do ministério temem avanço da doença e avaliam abrir novas compras de respiradores, medicamentos de UTI e outros produtos.

Além disso, há preocupação sobre a falta de insumos como seringas para as campanhas de imunização contra a Covid-19 e gripe.

Para Lula, a maior dúvida é quando a nova onda virá. Segundo ele, algumas regiões já sentem o recrudescimento da doença e pede maior discussão sobre o financiamento de leitos de UTI.

Uma das promessas do governo federal de nova arma contra a pandemia é a recém-lançada política de testagem com o uso do exame de antígeno, um modelo que entrega resultado em poucos minutos.

Queiroga promete testar mais de 25 milhões por mês, mas a Saúde só garantiu 3 milhões desses exames.

A pasta irá atrás, no curto prazo, de outros 14 milhões, que não têm data para serem distribuídos.

Segundo técnicos da Saúde, o ministério tem limitações orçamentárias para enfrentar a pandemia. A equipe de Queiroga precisa pedir recursos adicionais à Economia a cada nova grande iniciativa, compra de vacinas, custeio de leitos ou medicamentos de UTI.

Em abril, a Saúde pediu mais verba para formar um estoque de medicamentos usados na intubação de pacientes para 180 dias, mas a Economia questionou se a pandemia não iria arrefecer e entregou metade do valor.

A promessa da equipe econômica é liberar de forma célere os novos pedidos da Saúde, mas gestores do SUS apontam que o repasse a conta-gotas dificulta um planejamento mais duradouro.

Em resposta oficial, a Saúde disse em abril que conseguiu recursos para o "pior cenário" da pandemia nos três meses seguintes.

por Mateus Vargas | Folhapress

 

Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária apreende carne de cavalo em Pernambuco

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Um homem foi preso e aproximadamente quatro toneladas de carne clandestina de cavalo foram apreendidas, ontem sexta-feira (21), no distrito de Lajes, no município de Limoeiro, no Agreste do estado. O flagrante ocorreu durante uma operação da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) junto com as polícias Militar e Civil.

A carga seria comercializada na região, de acordo com a Adagro. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Limoeiro. Uma mulher foi detida e liberada depois que o marido dela se apresentou na delegacia e assumiu ser o responsável pelo abate. Ele responderá pelo crime em liberdade.

A polícia também analisa um livro com nomes de possíveis compradores encontrado no local onde também foram apreendidos dois freezers, um amaciador de carne, um moedor de carne moída, duas balanças, entre outros itens.

A Adagro informou que os quatro mil quilos de carne apreendidos foram levados para incineração no matadouro de Vitória de Santão Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. Procurada pelo G1, a Polícia Civil não enviou informações sobre esse caso até a última atualização desta reportagem.

Em janeiro de 2021, quatro homens foram detidos pela Polícia Militar com 600 quilos de carne de cavalo e de jumento em Passira, no Agreste de Pernambuco.

G1 Foto Adagro

Morre irmã Annete, a madrinha dos Romeiros do Padre Cícero

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A irmã Annette Dumoulin, da Congregação de Nossa Senhora (Cônegas de Santo Agostinho) de Juazeiro do Norte, morreu na noite de ontem sexta-feira, 21, aos 85 anos. Ela estava hospitalizada desde o último dia 9, com quadro clínico de desconforto no pâncreas e fígado.

Conhecida como “a madrinha dos romeiros”, a religiosa de origem belga chegou ao Brasil na década de 1970 para estudar e pesquisar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na periferia do Recife. Na convivência na cidade pernambucana, ela descobriu a história de  Cícero Romão Batista, o Padre Cícero, a quem virou afilhada e devota. Annette se mudou para o Cariri cearense e contribuiu para as atividades religiosas desempenhadas na região.

"Defender o Padre Cícero e acolher os romeiros”, era o seu lema. Professora, doutora em Ciências da Educação, especialista em Ciências da Religião vai deixar um vazio para os romeiros do Juazeiro do Ceará.

“A memória de Irmã Annette permanecerá no coração da Igreja de Crato e da nação romeira. Choremos a sua partida, mas sem nos esquecer de que “A vida não é tirada, mas transformada” (Prefácio dos Fiéis Defuntos). Junto ao padrinho e à Mãe das Dores, há de interceder e olhar por nós”, declarou em nota o bispo diocesano de Crato, Dom Gilberto Pastana de Oliveira.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Diocese do Crato:

A Diocese de Crato está consternada com a dolorosa notícia da partida de Irmã Annette Dumoulin, que nos chegou na noite desta sexta, 21 de maio. Ela faria 86 anos no próximo dia 14 de julho.

Unidos à Basílica Santuário de Nossa Senhora das Dores e à nação romeira, de quem Irmã Annette fez-se madrinha, elevamos a Deus orações de sufrágio ao mesmo tempo em que agradecemos o seu apostolado nas terras caririenses, ajudando-nos a moldar o rosto romeiro e missionário desta Igreja Particular.

Sua dedicação à vida acadêmica estimulou-a a atracar no Brasil, em 1973, para estudar e pesquisar as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na periferia do Recife (PE). Na convivência, descobriu a figura do Padre Cícero Romão e as romarias de Juazeiro do Norte. Chegou como estudiosa e pesquisadora, junto à irmã de Congregação Ana Teresa, fazendo-se depois afilhada e devota do padrinho.

Após combater o bom combate, essa religiosa belga, de alma sertaneja, ingressa à pátria celeste para desfrutar dos bens reservados àqueles que na vida souberam amar a Cristo e aos irmãos, salmodiando com os anjos: “Eu deixei pai e deixei mãe, deixei todos os meus irmãos e cheguei no Juazeiro para servir ao romeiro”.

A memória de Irmã Annette permanecerá no coração da Igreja de Crato e da nação romeira. Choremos a sua partida, mas sem nos esquecer de que “A vida não é tirada, mas transformada” (Prefácio dos Fiéis Defuntos). Junto ao padrinho e à Mãe das Dores, há de interceder e olhar por nós.

À Congregação de Nossa Senhora (Cônegas de Santo Agostinho) manifestamos a nossa proximidade, agradecendo igualmente todo cuidado dispensado à Irmã Annette nos últimos dias de sua vida terrena e por nos manter atualizados de seu estado de saúde.

Em Cristo, que Ressuscitou e subiu ao Céu,

Dom Gilberto Pastana de Oliveira

Diocese Crato

Pão nosso de cada dia nos faltaria hoje sem o manejo de pragas e doenças no cultivo de trigo

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Os agricultores brasileiros aplicaram US$ 2,8 milhões em defensivos agrícolas nas plantações de trigo, ao longo do primeiro trimestre deste ano, para evitar que o pão nosso de cada dia ficasse mais caro. E não somente os pães, mas bolos e todas as massas que levam a tradicional farinha na receita. Sem esse importante investimento, pragas e doenças poderiam causar a perda de até 80% da produção do cereal.

"O Brasil tem produzido mais de 5,6 milhões de toneladas em uma área equivalente a mais de 2,1 milhões de campos de futebol. Sem o manejo correto e seguro de insetos, fungos e plantas daninhas com defensivos agrícolas, a colheita poderia ser reduzida a 1,1 milhão de toneladas", afirma o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Julio Borges.

Com base nos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta um valor de 4,1 bilhões para a produção de trigo, a conta para os agricultores seria alta: um potencial prejuízo de até R$ 3,3 bilhões. E que não seria restrito ao campo: sem matéria-prima, também haveria elevação nos preços de derivados do trigo e até de medicamentos que utilizam o gérmen dos grãos.

"As doenças causadas por fungos, em especial, atormentam os produtores rurais. A ferrugem da folha e a mancha marrom, por exemplo, ocasionam uma quebra potencial de 50% e 80% na safra, respectivamente. O oídio e a mancha amarela, por sua vez, têm prejuízos estimados em 40% da colheita. São números preocupantes", destaca a diretora-executiva do Sindiveg, Eliane Kay.

E a atenção não se concentra apenas nos fungos, mas também nos insetos – como o coró, lagartas, pulgões e percevejos – e nas ervas daninhas – como o azevém. "Enquanto os insetos, pequenos inimigos, têm uma grande capacidade destrutiva, as plantas invasoras causam uma competição por nutrientes que acaba prejudicando o desenvolvimento ideal do trigo", explica Eliane.

A solução para essa ameaça iminente é proteger o cereal. A indústria, por meio da ciência e da tecnologia, está empenhada em auxiliar os agricultores a vencer mais esse desafio. "Temos em nosso país recursos modernos para controlar pragas, doenças e daninhas, que se espalham facilmente devido ao clima tropical – propício para a disseminação – e rapidamente podem criar resistência", salienta a diretora.

Eliane aponta que defensivos, usados de forma correta e segura, protegem o trigo sem causar prejuízo à qualidade do cultivo e à segurança do alimento oferecido à população. "Antes de serem comercializadas, as soluções são testadas e submetidas a longo e rigoroso processo de avaliação. Essa é a garantia de que esses insumos são benéficos para agricultores, comerciantes e consumidores", finaliza.

Produção regional

Mais de 80% das 5.604.158 toneladas de trigo produzidas no Brasil estão concentradas em dois estados: Paraná (43% do total) e Rio Grande do Sul (40%). Há ainda colheita importante em São Paulo (7%), Minas Gerais (4%) e Santa Catarina (3%). Outros quatro estados também se dedicam a cultura: Goiás (1,2%), Mato Grosso do Sul (0,8%), Bahia (0,3%) e Distrito Federal (0,1%).

Informações de qualidade

O Sindiveg, que em maio completou 80 anos de serviço à agricultura brasileira, disponibilizou de forma gratuita uma plataforma de ensino à distância (com certificado) para os interessados em conhecer melhor o universo dos defensivos agrícolas, tão essenciais para garantir alimentos na mesa da população e o sucesso da economia. Três módulos já estão disponíveis gratuitamente no site treinamentos.sindiveg.org.br.

Sobre o Sindiveg

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) representa a indústria de produtos para defesa vegetal no Brasil há 80 anos. Reúne 27 associadas, distribuídas pelos diversos Estados do País, o que representa aproximadamente 40% do setor. Com o objetivo de defender, proteger e fomentar o setor, o Sindiveg atua junto aos órgãos governamentais e entidades de classe da indústria e do agronegócio pelo benefício da cadeia nacional de produção de alimentos e matérias-primas. Entre suas principais atribuições estão as relações institucionais, com foco em um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência, e a representação legitima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas. A entidade também atua fortemente para promover o uso correto e seguro, levando conhecimento e educação aos produtores e respeitando meio ambiente, leis e normas. Para mais informações, acesse www.sindiveg.org.br.

Beatriz Pedrini
Texto Comunicação