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Alimentos integrais terão novas regras a partir de 2022

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Segundo resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no final do mês passado, os produtos alimentícios à base de cereais precisarão obedecer novos critérios para serem identificados como alimentos integrais. São eles: a quantidade de ingredientes integrais tem de ser superior à de ingredientes refinados e, pelo menos, 30% de todos os ingredientes devem ser integrais. Entre os alimentos considerados na resolução da Anvisa estão farinhas, massas, pães, biscoitos e cereais matinais.

Desta forma, o termo integral poderá aparecer no rótulo do produto ou apresentar a indicação do percentual de integrais. Os alimentos não considerados integrais também poderão colocar a porcentagem, mas de forma clara e que não possam enganar o consumidor.

As novas regras entrarão em vigor em abril de 2022. Os produtos que já estiverem em circulação terão um prazo de 12 meses para adequação dos rótulos, até abril de 2023.

Fonte:Brasil 61

Reforma Tributária: aprovação pode garantir mais emprego e melhorar ambiente de negócios

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A complexidade do atual sistema tributário do Brasil mantém acesa a discussão sobre a urgência de o país atualizar as regras que tratam de cobrança de impostos. Parlamentares, no Congresso Nacional, tentam aprovar a reforma tributária, que contém, entre outros pontos, itens que visam simplificar o atual modelo. Para o deputado federal Alexis Fonteyne (NOVO-SP), aprovar a reforma tributária significa aumentar a empregabilidade entre os brasileiros.

“É a urgência de um País que precisa gerar muito emprego e está extremamente atrasado em questão de legislação tributária. De um sistema que gera muito Custo Brasil, muita insegurança jurídica, que mata empresas e inibe qualquer atividade empresarial. Ou seja, um sistema que impede o desenvolvimento do Brasil e poderia, se reformado, dar muito mais condições de gerarmos emprego”, considera.

Além disso, o parlamentar destaca que as normas vigentes não têm previsibilidade, o que aumenta a judicialização dos conflitos. Fonteyne explica que essas condições acabam com a possibilidade de competitividade entre as companhias e desestimulam investimentos no País. Por isso, ele defende uma reforma tributária ampla, com inclusão de impostos federais, estaduais e municipais.

“O tributo vinculado ao consumo envolve União, estados e municípios. Envolve PIS, Cofins e IPI, que são federais; o ICMS, que é o grande problema do sistema tributário brasileiro e o ISS. Então, a reforma tributária tem por corpo principal a modernização desses impostos que são vinculados ao consumo”, pontua.

Entre 2020 e 2021, a arrecadação do ICMS em São Paulo teve saldo positivo de 17,67%. No primeiro ano, o estado arrecadou R$ 63,21 bi. No ano seguinte, a arrecadação com o ICMS foi de R$ 74,38 bi. Os dados são do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), do Ministério da Economia.

Custo Brasil

Dados de um estudo publicado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), e associações do setor produtivo, apontam que as empresas brasileiras passam por dificuldades, quando comparadas com o mesmo setor de países desenvolvidos. Os impedimentos estão diretamente ligados ao Custo Brasil.

Trata-se de um conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e tributárias, que travam o crescimento da produção industrial e do comércio, impedindo o desenvolvimento sustentável da economia do País.

A pesquisa, que foi encomendada pelo Ministério da Economia, comparou o Brasil com membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).  O resultado aponta que as companhias nacionais pagam R$ 1,5 trilhão a mais para realizarem seus negócios. Esse valor corresponde a 22% do Produto Interno Bruto (PIB).

A complexidade e burocracia do sistema atual contribui para elevação dos custos de fabricação dos produtos brasileiros, cria insegurança jurídica, diminui a competitividade do país no mercado internacional, promove a fuga de investimentos e aumenta o Custo Brasil.

“A reforma tributária pode contribuir para a redução do Custo Brasil. O Brasil é um país com uma das tributações mais complexas do mundo. A reforma tributária é extremamente importante e urgente, porque equaliza os setores em termos de tributação. Assim, a indústria seria beneficiada com menor tributação relativa ao que é hoje, e sabemos a importância desse setor para a geração de emprego e inovações”, avalia Helder Ferreira Filho, especialista em economia.

Entre janeiro e fevereiro de 2021, o Rio Grande do Norte arrecadou mais de R$ 556 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No mesmo período de 2020, o total arrecadado foi de R$ 538 milhões.

Fonte brasil61

CPI da Covid: vacinas da Pfizer, cloroquina, colapso em Manaus. Saiba o que disse ex-ministro Pazuello ao Senado

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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello declarou à CPI da Covid, nesta quarta-feira (19), que em nenhum momento deixou de responder às propostas para aquisição de vacinas enviadas pela Pfizer em agosto do ano passado. O depoimento de Pazuello foi interrompido devido ao início da Ordem do Dia no Plenário do Senado, e vai continuar nesta quinta (20), a partir das 9h. 
 
Na última semana, o ex-presidente da farmacêutica no Brasil, Carlos Murillo, disse à CPI que a empresa fez três ofertas ao Ministério da Saúde em agosto, que ficaram “sem resposta”. 
 
Pazuello confirmou que a empresa ofertou 70 milhões de doses para o Brasil, mas desmentiu o representante da Pfizer, afirmando que respondeu a empresa “inúmeras vezes” sobre as propostas. “Foram respondidas em negociação intensa e direta com dezenas de documentos e reuniões. [Os contatos da Pfizer] foram respondidos inúmeras vezes na negociação. Nunca fechamos a porta para a Pfizer”, disse Pazuello. 
 
Diante da divergência nos depoimentos, o presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD/AM), chegou a sugerir uma acareação entre as duas testemunhas para ver quem estava falando a verdade. 
 
O ex-ministro disse que a oferta da Pfizer trazia cinco cláusulas “assustadoras”, como a isenção completa da responsabilidade por efeitos colaterais do imunizante ofertado e não existência de multas caso houvesse atrasos na entrega, por exemplo. 
 
Segundo ele, essas questões não eram permitidas pela legislação brasileira à época e foram, inclusive, submetidas a órgãos de controle, como Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU), que teriam desaprovado a assinatura do contrato. O ex-ministro também citou o Tribunal de Contas da União (TCU), que instantes depois negou tal posicionamento. Pazuello, então, disse que se equivocou. 
 
O ex-ministro também disse que o preço da dose da Pfizer (US$ 10) era três vezes maior do que as propostas que estavam em discussão com outras empresas, além de elencar como empecilhos as condições de armazenamento — de 70ºC negativos — e a falta de apoio logístico da empresa para disponibilização dos imunizantes. 
 
Pazuello disse que esses fatores pesaram para que o Ministério da Saúde não adquirisse doses junto à farmacêutica no ano passado. Somente em março deste ano, após aprovação da lei nº 14.125 no Senado, é que o órgão chegou a um acordo com a Pfizer, dessa vez por 100 milhões de doses. 
 
Questionado por que o governo não levou os entraves da legislação ao Congresso Nacional em momento anterior, ele afirmou: “Porque o governo federal não fez, eu não tenho como responder.”

CoronaVac

Pazuello também foi questionado pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB/AL), se tinha autonomia para dirigir a pasta. O depoente disse que sim. Mais tarde, o parlamentar indagou por que o presidente teria desautorizado o ex-ministro em outubro do ano passado sobre a aquisição da vacina chinesa CoronaVac. 
 
À época, após reunião com governadores, Pazuello anunciou a assinatura de um protocolo de intenções para comprar 46 milhões de doses da vacina junto ao Instituto Butantan. No dia seguinte, em duas oportunidades, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não compraria o imunizante. “Já mandei cancelar. O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade”, disse. 
 
O general disse que nunca recebeu ordens diretas do presidente para abandonar a intenção de compra da CoronaVac e que, por isso mesmo, o acordo foi mantido mesmo após as declarações de Bolsonaro. “Ele falou publicamente, mas para o ministério e para mim nada. Uma postagem na internet não é uma ordem. Uma ordem direta, verbal ou por escrito nunca foi dada”, explicou.
 
Na mesma época, Pazuello recebeu uma visita de Bolsonaro. Em vídeo publicado na internet ao lado do presidente, o ex-ministro chegou a falar “um manda, outro obedece” ao se referir à situação. Hoje, à CPI ele disse que a expressão era só um “jargão militar, uma posição de internet, nada mais”. 

Crise no Amazonas

Um dos pontos mais explorados pelos senadores na sessão foi a atuação do ex-ministro na crise de oxigênio enfrentada por Manaus, em janeiro deste ano. Pazuello disse que só foi alertado pelo governo do Amazonas sobre a falta de oxigênio para o tratamento de pacientes com quadros graves de Covid-19 no dia 10 de janeiro. 
 
“Eu tomei conhecimento da falta de oxigênio em Manaus no dia 10 à noite numa reunião com o governador e o secretário de Saúde.” 
 
Durante a sessão, a senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA) e o presidente da CPI, Omaz Aziz, acusaram Pazuello de mentir sobre o assunto. Segundo esses parlamentares, o Ministério da Saúde foi informado do desabastecimento de oxigênio na capital amazonense no dia 7 de janeiro. 
 
O próprio secretário de Saúde de Manaus à época, Marcellus Campêlo, disse que ligou para Pazuello e informou sobre a falta de oxigênio da fornecedora White Martins também no dia 7. 
 
O ex-ministro rebateu as acusações: "No dia 7 de janeiro, o secretário de Saúde ligou para mim e perguntou se eu tinha condição de ajudá-lo no transporte de cilindro de oxigênio para o interior do Amazonas. Isso não foi em momento algum uma ligação, uma observação sobre colapso de oxigênio.”

Arte: Brasil 61
 
Cloroquina

À CPI, o ex-ministro disse que não recomendou o uso de cloroquina “nenhuma vez” e que a distribuição de medicamentos aos estados e municípios só ocorreu “por demanda”, ou seja, que não havia um planejamento do ministério para distribuir cloroquina. 
 
Questionado sobre a publicação de uma nota técnica da pasta no ano passado para recomendar o uso do fármaco no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, Pazuello esclareceu que o documento não indicava a cloroquina como medicamento para tratar a doença, mas orientava os médicos que, porventura, optassem pelo uso. 
 
“Eu não poderia fazer protocolos, nem determinação, mas uma orientação”, defende-se. “Nós redigimos uma nota técnica com dois pontos, seguindo o Conselho Federal de Medicina: ‘médico, se você prescrever os seguintes medicamentos que estão sendo usados off label, atenção para dosagem de segurança, e não usem na fase final, porque a fase final está comprovada que não é a melhor forma de usar.”

Adiamento

O depoimento do ex-ministro da Saúde à CPI foi interrompido para o início da Ordem do Dia no Plenário do Senado. Durante este período, Pazuello passou mal, segundo relatos do senador Otto Alencar (PSD/BA), que é médico e disse ter atendido o ex-ministro. 
 
O incidente, segundo Alencar, ocorreu por causa de uma síndrome do vasovagal. A síndrome, de acordo com o Ministério da Saúde, é provocada pela diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos por ação do nervo vago, localizado na região da nuca. 
 
O problema é causado pela demora na chegada de sangue ao coração e ao cérebro. No caso de Pazuello, isso teria sido agravado pelas horas em que ficou sentado participando da CPI. Os sintomas, segundo Otto Alencar, foram fraqueza, palidez e queda de pressão. 
 
No entanto, ao deixar as dependências do Senado, o ex-ministro foi categórico e disse que não passou mal. Nesta quinta-feira (20), o portal Brasil61.com continuará acompanhando o depoimento de Eduardo Pazuello. 



Fonte: Brasil 61

Chegada do 5G deve revolucionar a indústria brasileira

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A nova geração de internet móvel, que promete uma revolução, está prestes a chegar ao Brasil. O 5G tem conexão com velocidade ultrarrápida, trazendo uma evolução nos sistemas da Internet das Coisas (IoT), o que deve facilitar ainda mais a conectividade das máquinas, melhorando as formas de interação e aumentando a velocidade e a segurança na troca de dados.
 
Já adotada em alguns países, a tecnologia é 20 vezes mais rápida do que o 4G. Além de ter um tempo muito menor entre um clique e a resposta, seu alcance também é um fator determinante.

Segundo o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, a tecnologia terá impacto extraordinário quando chegar a toda a população. “Vai propiciar evidentemente a produção de novos produtos, de novos processos de produção, favorecendo e muito todos os setores produtivos, todas as cadeias, seja da indústria ou nos serviços”, avaliou.
 
Regiões remotas do País, ribeirinhos e os moradores do campo tendem a ser muito beneficiados com a cobertura da nova tecnologia. Mas é principalmente o setor produtivo (indústria e agronegócio, por exemplo) que está prestes a viver uma revolução.
 
O parlamentar destacou, ainda, a importância de ter logo uma regulamentação que faça o Brasil aproveitar ao máximo as vantagens da tecnologia. “É fundamental que haja uma negociação transparente, que seja pública e que leve em consideração aquilo que é melhor estrategicamente para o País”, frisou Tatto.
 
No edital do leilão, que foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), está previsto que o 5G deve funcionar nas 26 capitais do Brasil e no Distrito Federal em julho de 2022. Para todas as cidades do Brasil com mais de 30 mil habitantes, o prazo é julho de 2029.


 
Para o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Nogueira Calvet, a população deve ser muito beneficiada pela nova tecnologia, sobretudo por meio das empresas. “Terá um impacto, creio eu, até muito maior para as empresas. Porque o 5G é uma tecnologia que vai permitir a comunicação não somente entre as pessoas, mas sobretudo, entre máquinas. É máquina conversando com máquina, é máquina conversando com a infraestrutura”, disse.
 
Atualmente, as operadoras conectam, por exemplo, máquinas de cartão, monitoram caminhões e veículos, mas não vão muito além disso. A ideia é que o 5G ofereça ferramentas para conectar outros produtos e a custos mais baixos. Tecnologias como os carros autônomos e a telemedicina devem avançar com sua implementação, bem como a "indústria 4.0", com toda a linha de produção automatizada.

Rede privada

Uma portaria do Ministério das Comunicações com as diretrizes do leilão para o 5G, que basearam o edital, exigiu a criação de uma rede privada do governo. O objetivo é que ela funcione como um canal seguro para a comunicação estratégica das autoridades.
 
As redes privadas não são concorrentes das públicas; ao contrário, juntam-se ao esforço de dar mais celeridade para o sistema. As configurações desses sistemas podem variar segundo as necessidades específicas de cada setor ou empresa, com níveis próprios de segurança.
 
A indústria também vê necessidade de assegurar uma frequência privada para o segmento, a exemplo do que acontece em países como Alemanha, Estados Unidos e Japão. A preocupação é assegurar que o Brasil tenha as mesmas condições de custos, cobertura e rapidez na implantação de que dispõem os concorrentes no mercado internacional.

Leilão de frequências

O leilão das frequências é o pontapé inicial para o processo de implementação do 5G no Brasil. As regras do edital (exigências, metas e contrapartidas daqueles que comprarem as faixas) foram aprovadas pela Anatel e ainda passarão pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
 
O prazo regimental para essa análise do TCU é de 150 dias, mas o governo pediu para que o período fosse encurtado para 60 dias. Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a expectativa é de que o leilão ocorra até o meio deste ano. 
 
No leilão, serão ofertadas quatro faixas de frequência: 700 MHz; 2,3 GHz; 26 GHz; e 3,5 GHz. A faixa de 3,5 GHz é a que desperta mais interesse das empresas de telefonia, por exigir menos investimentos para a implantação da tecnologia. A expectativa de arrecadação da Anatel é de R$ 35 bilhões. A maior parte desse valor será destinada para obrigações de investimentos pelas empresas vencedoras, ou seja, não deve ir para o caixa da União.



Fonte: Brasil 61

CNI: Indústria migra do Sudeste para as demais regiões do País em dez anos

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São Paulo e Rio de Janeiro perderam participação na produção nacional, enquanto Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso do Sul aumentaram sua importância.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, em uma década, ocorreu uma importante desconcentração da indústria brasileira, com redução da participação da região Sudeste no PIB industrial e um aumento na participação das demais regiões geográficas, como Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Nesse movimento, Pernambuco foi o segundo estado que mais ganhou importância na produção industrial pelo desempenho da indústria da transformação.

Dados da pesquisa revelam que a sua participação aumentou em 1,3 ponto percentual, por ter conquistado uma parcela maior da produção brasileira de Veículos automotores, Outros equipamentos de transporte, Derivados do petróleo e biocombustíveis e Produtos de metal. A pesquisa compara os biênios 2007-2008 e 2017-2018.

De acordo com o gerente de Relações Industriais da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Maurício Laranjeira, essa migração se deu, sobretudo, pela melhora do ambiente de negócios. “Vale destacar que existe uma contribuição importante dos setores público e privado. A nossa infraestrutura é boa, em termos de Nordeste, o que nos coloca como um hub para a Região, e existe também uma aposta das empresas em qualificar o seu capital humano e potencializar os seus negócios”, afirmou.

Na visão de Laranjeira, essa dinâmica de migração se justifica por um conjunto de fatores, entre eles pelo fato de a nossa mão-de-obra ser mais competitiva. “Apostamos em aperfeiçoamento profissional e, no longo prazo, percebemos o retorno na ponta da atividade. Além disso, existe o amadurecimento da economia brasileira e, portanto, se faz necessário investir numa Política Nacional da Indústria que favoreça a economia e à distribuição de riqueza”, frisou. Esse movimento foi capaz também de beneficiar a cadeia de suprimento local, que se tornou ainda mais profissional e pronta para atender a diversos mercados.

No geral, conforme a pesquisa, o Pará foi o estado que mais ganhou espaço na produção industrial nacional total, em razão do crescimento de sua indústria extrativa, principalmente da extrativa mineral. Aumentou 1,5 ponto percentual. Junto com o Pará, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, formam o grupo dos cinco estados de melhor desempenho. Além deles, a Bahia se destaca por ter sido o estado que mais ganhou importância na produção da indústria de transformação no período. Sua participação também aumentou em 1,5 ponto. Mesmo com o movimento de descentralização da indústria total – Extrativa, Transformação, Construção e serviços Industriais de Utilidade Pública – cerca de 80% da indústria brasileira estão concentradas no Sul e Sudeste do Brasil. 

Na análise do economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, São Paulo continua sendo o principal parque industrial do País, mas a indústria brasileira tem migrado do Sudeste, que perdeu 7,5 pontos percentuais na indústria de transformação, principalmente para as regiões Sul e Nordeste, que aumentaram 3,2 pontos e 2,9 pontos respectivamente. São Paulo responde por 38,15% do valor adicionado da Indústria de transformação, o segundo colocado, Minas Gerais, tem 10,09%.

Segundo o presidente da CNI Robson Braga de Andrade, “o que o Brasil precisa é fortalecer o setor industrial, para que ele seja cada vez mais dinâmico e competitivo, ajudando a superar a mais grave crise sanitária, econômica e social que já vivenciamos. Não existe país forte sem indústria forte”, disse.

 
CLAS Comunicação & Marketing/imagens: Divulgação/CNI

Wagner e Lula na onda vermelha e ACM Neto na busca por candidato a presidente

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A pesquisa Datafolha da última semana animou os petistas em todo o Brasil. E serviu como uma injeção de ânimo ainda maior para o PT da Bahia, onde o partido completa um ciclo de 16 anos no poder em 2022. É a aposta do chamado “efeito Lula”, que em 2006 virou a maré para garantir a vitória de Jaques Wagner contra o candidato à reeleição Paulo Souto (DEM). Luiz Inácio Lula da Silva é um puxador de votos por essas bandas e aliados e adversários têm noção disso. Tanto que haverá um esforço grande para tentar não nacionalizar a disputa baiana por parte do principal adversário do petismo: o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.

Apresentado como nome do grupo político de Rui Costa para suceder o atual chefe do Executivo, Jaques Wagner larga em vantagem na corrida. Cumpriu dois mandatos bem avaliados, fez um sucessor que trilhou o mesmo ritmo e ainda mantém Lula como uma espécie de “padrinho”. Não é maior do que o ex-presidente, porém no âmbito local é uma das poucas figuras com o mesmo status dele. Então vai vincular o próprio nome ao do ex-presidente, quando o petista-mor tentará um terceiro mandato no Planalto.

Os aliados do petismo na Bahia também reconhecem essa ascendência de Lula na eleição local. Tanto que um dos nomes mais fortes desse segmento, o senador Otto Alencar (PSD), foi um dos primeiros a falar publicamente que apoiaria uma virtual candidatura do ex-presidente assim que ele recuperou os direitos políticos. Além de senso de oportunidade, Otto sabe fazer uma leitura coesa sobre o cenário que se rascunha para a disputa. Ainda mais em um contexto em que o próprio Otto é candidato à reeleição e deve estar na chapa com Wagner.

Do tripé de apoio a Rui, falta apenas o Progressistas se manifestar. Todavia, uma declaração recente de Mário Negromonte Jr. sobre a relação da legenda com gestões de diferentes matrizes ideológicas é um sinal claro do governismo intrínseco aos correligionários: “O que a gente busca, na verdade, é dar governabilidade a qualquer governo que esteja", disse Negromonte Jr. Caso se desenhe mais uma vitória do PT na Bahia, já se sabe em qual barco o PP estará.

Resta ao opositor do grupo, ACM Neto, tentar se desvencilhar da eleição nacional. Sem um candidato competitivo para chamar de seu, o ex-prefeito de Salvador deve tentar construir musculatura para um integrante do DEM, como Luiz Henrique Mandetta, ou até mesmo se alinhar com Ciro Gomes e o PDT. Isso em meio a um esforço para controlar o seu entorno para não aderir ao bolsonarismo e reeditar o segundo turno de 2018, quando acabou por embarcar na candidatura de Jair Bolsonaro para não optar pelo adversário histórico, o PT. Ou seja, ou “desfederaliza” o pleito ou Neto pode não ter o desempenho que almeja.

Lula tão bem numa pesquisa apenas dois meses após recuperar os direitos políticos é um feito e tanto. E mesmo que estejamos tão longe das urnas, o petista se torna favorito, no mínimo, ao segundo turno. E, de quebra, ainda dá um empurrãozinho extra para aliados. Wagner agradece. ACM Neto com certeza não.

por Fernando Duarte BN/Foto: Alessandro Dantas/PT-SF

 

Gonzaga Patriota cumpre agenda em oito municípios, entrega retroescavadeira e anuncia verbas

Custódia

Ligado no 220V: Gonzaga Patriota tem cumprido agendas dignas de período eleitoral. O parlamentar visitou mais oito municípios na última sexta-feira (14) e fez diversos anúncios de emendas para essas localidades. O foco dessa vez foi a região do Pajeú e do Moxotó. 

O roteiro começou em São José do Egito com o presidente da Câmara dos Vereadores, João de Maria e com Roseane Borges, ex-candidata a prefeita. Após, o parlamentar esteve em Tabira onde fez o anúncio de R$ 100 mil para investimento na saúde, mais um ônibus para o TFD (Tratamento Fora de Domicílio), com recursos de R$ 400 mil, além de firmar o compromisso para que no próximo ano seja apresentada uma nova emenda para aquisição de uma casa de apoio em Recife. A notícia foi recebida com alegria pelo vereador Valdemir Filho, pela secretária de Saúde, Genedy Brito e pela prefeita Nicinha Melo. 

A agenda continuou em Solidão, onde o parlamentar tratou, juntamente com o prefeito Djalma da Padaria, sobre a emenda para construção de uma sede da Secretaria de Saúde e sobre melhorar a estrutura do acesso ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes que recebe visita de fiéis de todo o Nordeste, emendas com recursos superiores a um milhão de reais. 

O deputado ainda passou por Afogados da Ingazeira, onde se encontrou com o prefeito Sandrinho Palmeira e com o vice Daniel Valadares. Ambos agradeceram ao socialista pelo envio das emendas destinadas para compra de um veículo para transportar pacientes do TFD e para infraestrutura urbana.  Já em Iguaracy, o vereador Manoel de Olímpio articulou uma reunião com pescadores da região para solicitar a ajuda do deputado na regularização da atividade da categoria.  Patriota ainda esteve em Quitimbu e reforçou que continuará lutando pela melhoria da pavimentação da PE-310, que liga os municípios de Custódia a Iguaracy e lembrou que enviou R$ 4 milhões para essa obra. 

Os compromissos continuaram em Custódia. Ao lado do ex-vereador Marcílio Ferraz, Gonzaga Patriota entregou uma retroescavadeira para a Associação Barro Vermelho e anunciou que R$ 250 mil já constam na conta da prefeitura para recuperação do mercado público. Por fim, o deputado esteve em Serra Talhada e se reuniu com o secretário de Meio Ambiente, Sinésio Rodrigues, para tratar sobre investimentos no Centro de Zoonoses da cidade. Patriota se comprometeu em enviar R$ 100 mil para ajudar nas atividades ligadas aos animais. Patriota esteve ainda com a prefeita Márcia Conrado e com o ex-prefeito Luciano Duque, tratando de outras emendas para infraestrutura na Capital do Xaxado.

Assessoria de Comunicação

Eva Wilma morre aos 87 anos em São Paulo

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Aos 87 anos, morreu na noite deste sábado (15), em São Paulo, a atriz Eva Wilma. Internada desde 15 de abril no Hospital Albert Einstein para tratamento de problemas cardíacos e renais, em maio, a atriz teve descoberto um câncer de ovário.

Comunicamos que a atriz Eva Wilma acaba de falecer às 22h08 no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, em função de um câncer de ovário disseminado, levando a insuficiência respiratória”, diz nota oficial sobre o falecimento da atriz.

Um dos principais nomes da dramaturgia brasileira, Eva Wilma foi bailarina clássica na juventude e teve passagens marcantes no teatro, no cinema e na televisão.

Eva Wilma foi casada com os atores John Herbert e Carlos Zara, já falecidos, e deixou dois filhos, Vivien Buckup e John Herbert Buckup Jr e cinco netos.

Com informações da Agência Brasil

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morre aos 41 anos

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu neste domingo (16), aos 41 anos, vítima de câncer. Desde 2019, Covas enfrentava a doença, inicialmente descoberta no trato digestivo, mas que se espalhou para o fígado e para os ossos.

A notícia da morte foi confirmada em nota divulgada pela assessoria do prefeito. O prefeito, que era divorciado, deixa um filho, Tomás Covas, de 15 anos.  

Bruno Covas tornou-se prefeito de São Paulo em 2018, após a renúncia de João Doria (PSDB), de quem era vice. Em 2020, foi reeleito no segundo turno com 3.169.121 votos, o equivalente a 59,38% dos votos válidos. O atual vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), deverá assumir o comando da cidade. 

Covas já estava licenciado do cargo desde o início de maio, quando houve piora do quadro. Nunes assumiu como prefeito em exercício em 3 de maio.

Câncer 
Em outubro de 2019, Covas descobriu ter um câncer ao ser internado no hospital Sírio-Libanês para tratar inicialmente uma erisipela nas pernas, que, mais tarde, revelou-se uma trombose venosa. 
   
Em outra bateria de exames foi constatado, além do tromboembolismo pulmonar, um tumor maligno no trato digestivo com metástase no fígado. O prefeito foi submetido a diversas sessões de quimioterapia e as encerrou em fevereiro deste ano.   

Com boa evolução médica, os tumores de Covas chegaram a desaparecer dias após o encerramento da última sessão de quimioterapia. De acordo com os médicos, o político teve “uma reação excepcional” ao tratamento. Uma biópsia para analisar os linfonodos localizados ao lado do fígado, que também apresentava lesões, foi solicitada na época para confirmar o desaparecimento. 
   
Durante o período de tratamento, o prefeito não se afastou do cargo e despachou com auxiliares no próprio hospital.  

Em abril de 2021, já como prefeito reeleito de São Paulo, médicos descobriram novos pontos de câncer em Covas, sendo que o fígado e os ossos foram atingidos. O tucano foi então submetido a novo tratamento quimioterápico e também à imunoterapia. Dias depois, a equipe médica responsável pelo tratamento do prefeito informou que Covas apresentou acúmulo de líquidos nos pulmões e no fígado. 

Formação política  
O santista Bruno Covas não passou um ano sequer de sua vida sem que a política estivesse presente em sua casa. Quando nasceu em 1980, seu avô, o ex-governador Mário Covas (PSDB), naquela época deputado federal, era uma das principais lideranças do então MDB, único partido de oposição à Ditadura Militar. 

Desde então, o sobrenome que inaugurou em 1995 uma sequência de governos tucanos que dura até hoje no estado de São Paulo nunca mais o abandonou. Apesar do envolvimento precoce com a política — aos oito anos participava do “Clube dos Tucaninhos” e, aos 18, filiou-se ao PSDB — o epíteto “neto de Covas” seguiu Bruno mesmo quando ele já era parlamentar.  

Sua posse como prefeito de São Paulo, cargo que o avô também ocupou entre 1983 e 1985, ficou cada vez mais óbvia na medida em que João Doria projetava voos mais altos após assumir o Executivo municipal em 2017.   

Indicado para a disputa municipal em um ruidoso processo de prévias internas, Doria não contou com o apoio de Bruno em um primeiro momento, mas tinha como fiador o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), mais bem-sucedido herdeiro do espólio eleitoral de Mário Covas, vítima de câncer em 2001, de quem Alckmin foi vice. 

A escolha de Bruno Covas para compor a chapa foi vista como um gesto de pacificação por parte de Doria, que era visto internamente como um estranho no ninho. 

Depois de pouco mais de um ano de mandato, Doria renunciou ao cargo para concorrer ao governo estadual, em um processo que deixou fissuras no PSDB paulista, incluindo a saída do partido de Mário Covas Neto, tio de Bruno e filho do ex-governador, hoje no Podemos. 

Incentivado pelo prefeito Doria, Bruno Covas passou por uma mudança que incluiu a perda de 15 quilos, a adoção de uma rotina de exercícios físicos e de um estilo mais despojado. De cabelos raspados e usando barba, ele ainda dispensou o paletó e a gravata — uma imagem mais adequada para um jovem potencial candidato à reeleição.  

Bruno Covas nunca fez muito esforço para negar o apelido de “baladeiro”: seu aniversário de 38 anos, já à frente do Executivo, foi comemorado no Villa Country, movimentada casa sertaneja da Barra Funda, bairro da Zona Oeste onde o prefeito morava. Nas redes sociais, o tucano compartilhava fotos de corridas no Ibirapuera, jogos do Santos ao lado do filho Tomás e, claro, homenagens ao avô.  

Adepto de uma rotina de exercícios, Bruno Covas chegou a aprovar a instalação de uma academia no terceiro andar da sede da prefeitura de São Paulo, a que todos os servidores têm acesso fora do horário de expediente. O prefeito, entretanto, não chegou a usar o espaço.  

Após assumir, Bruno Covas fez questão de pontuar diferenças de seu estilo ao de João Doria, que tinha como um de seus slogans se definir como gestor, não político. Apoiado na força do sobrenome, Bruno, ao contrário, alardeava suas origens, seu currículo e sua capacidade de articulação.  

Carreira  
A relação com Mário Covas não se resumia à política. Quando criança, Bruno acompanhava o então senador em eventos e viagens a Brasília. Aos 15, foi morar no Palácio dos Bandeirantes com o recém-eleito governador, onde permaneceu até a morte do avô.  

Neste período morando na residência oficial do governo de São Paulo, Bruno Covas formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), em 2002, e em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 2005. Além da formação acadêmica, o outro pé na política era mantido com a presidência da Juventude Tucana, que ocupou até 2011.  

Em suas redes sociais, Bruno demonstrava frequentemente a sua relação com o avô. “06.03.01 foi um dos dias mais tristes da minha vida. Perdi meu avô, minha referência. Divido com todos a responsabilidade de levar adiante o seu legado”, escreveu o neto ao relembrar foto de sua infância com o ex-governador.  

A primeira incursão eleitoral se deu em 2004, quando Bruno Covas tinha 24 anos e foi candidato a vice-prefeito de sua cidade natal em uma chapa encabeçada por Raul Christiano — que não se elegeu. No ano seguinte, tornou-se assessor da liderança do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde, contou à revista Piauí, decorou o regimento interno e tornou-se referência para os parlamentares.  

Bruno Covas passou a dar expediente na Alesp como deputado estadual depois de ser eleito em 2006 com 122 mil votos. Em 2010, praticamente dobrou sua preferência entre os eleitores (239 mil votos) e reelegeu-se como o candidato mais votado para o cargo no estado naquele ano.  

O tucano, entretanto, afastou-se de seu segundo mandato na assembleia estadual para assumir a secretaria do Meio Ambiente do estado na gestão de Geraldo Alckmin. No Executivo estadual, Bruno chegou a ensaiar uma candidatura à prefeitura da capital para as eleições municipais de 2012 e transferiu seu título de Santos para São Paulo.  

Com sua pré-candidatura anunciada (José Serra acabaria sendo o indicado do partido para o pleito de 2012), Bruno Covas envolveu-se em uma polêmica ao contar, em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ter recusado uma oferta de propina de um prefeito por ter aprovado uma emenda parlamentar. Convidado pela oposição a prestar esclarecimentos na Comissão de Ética, disse ter sido mal interpretado e que a questão se resumiu a um exemplo hipotético do que era correto a ser feito.  

Eleito deputado federal em 2014 com 352.708 votos, Bruno Covas teve uma breve passagem pela Câmara Federal, em Brasília, já que em 2016 foi eleito vice-prefeito na chapa de João Doria, que superou, em primeiro turno, o então prefeito petista Fernando Haddad, em uma eleição marcada pelos efeitos do impeachment de Dilma Rousseff (PT) — pelo qual Bruno votou a favor enquanto parlamentar.  

Já na prefeitura, acumulou o cargo de secretário das Prefeituras Regionais, mas depois foi realocado para a Casa Civil após mudanças promovidas por João Doria. Após 15 meses de trabalho, o então prefeito deixou o cargo para disputar candidatura pelo governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2018. Covas assumiu a cadeira em seguida, com intuito de concluir o governo de seu antecessor.  

Reeleição 
A pandemia da Covid-19 mudou de forma significativa a perspectiva para as eleições municipais de 2020. Governadores e prefeitos, como Covas, ganharam projeção diária nos veículos de imprensa com as medidas adotadas para conter a propagação do novo coronavírus.  

O prefeito articulou a sua candidatura à reeleição pelo PSDB centrado no discurso de que a cidade deveria apostar na manutenção da administração como melhor estratégia para a contenção da pandemia. 

Conseguiu transformar a ampla base na Câmara Municipal em chapa para a disputa eleitoral. Empresário e vereador em segundo mandato, um dos mais influentes do legislativo paulistano, Ricardo Nunes (MDB) foi convertido em candidato a vice-prefeito e defendido por Covas mesmo diante de retomadas antigas acusações de violência doméstica por parte do emedebista, que nega. 

Bruno Covas ainda ressuscitou uma antiga e controversa aliança do avô. Em 1998, quando Mário Covas enfrentou Paulo Maluf no segundo turno da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, buscou e obteve o apoio do PT para derrotá-lo. Uma mão lavou a outra em 2000, quando Alckmin ficou fora do segundo turno para a Prefeitura e Covas endossou a vitória de Marta Suplicy (PT) contra o mesmo Maluf. 

Já fora do PT, Marta se aproximou de Bruno Covas e se engajou em sua campanha, divulgando o prefeito em regiões onde segue popular, sobretudo na Zona Leste da cidade. Com Covas reeleito, a ex-prefeita se tornou secretária municipal de Relações Internacionais da capital paulista. 

CNN Brasil; Foto: Divulgação

Agências de viagem no Brasil oferecem pacotes para quem quer se vacinar nos EUA

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Agências de turismo brasileiras estão oferecendo pacotes de viagem aos EUA para quem deseja se vacinar contra a Covid-19. O valor varia entre R$ 18 mil, para quem quer algo mais simples, e R$ 93 mil, para quem deseja viajar no setor executivo e se hospedar em hotéis de alto padrão. As informações são do portal G1.

A vacinação contra a Covid-19 no Brasil anda a passos lentos. O ritmo de vacinação contra a Covid-19 caiu pela metade no Brasil nos primeiros 14 dias do mês de maio. Quem tem recursos está cogitando o "turismo da vacina".

A família da brasileira Samanta, que não quis ter o sobrenome identificado, desembarcou nos EUA antes mesmo que o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, comunicasse que o governo estadual autorizou a vacinação contra a Covid-19 de turistas na terça-feira (11). Ela viajou om o marido e com a filha, de 12 anos, com a expectativa de serem imunizados.

“Uma amiga minha, que tinha perdido a sogra para a Covid, estava na minha casa me contando o momento difícil que a família estava passando quando recebeu um telefonema avisando que outro colega havia morrido. Ali, para mim, foi o momento decisivo”, conta Samanta.

A agência catarinense Menton, que organizou a viagem de Samanta, oferece um pacote de luxo para duas pessoas: passagens aéreas no setor executivo e hospedagem de alto padrão por US$ 17.600 (cerca de R$ 93 mil).

Virginia Peluffo, sócia da agência, afirmou que os serviços são realizados sob demanda e que não incentiva o chamado "turismo de vacina". “Não incentivamos esse tipo de turismo porque não há garantias de que a pessoa vá ser imunizada: as regras podem mudar a qualquer momento”.

O aumento do número de brasileiros que viajam aos EUA para serem imunizados foi tanto que a Be Happy, agência de viagens de luxo com sede em Moema, bairro de classe alta em São Paulo, criou destinos personalizados aos seus clientes.

Com pacotes a partir de R$ 50 mil, é possível ter os Estados Unidos como destino final, mas não antes de passar um período de 15 dias nas Ilhas Maldivas, Dubai, México, Costa Rica ou República Dominicana. Pessoas vindas do Brasil e de mais seis países, além de alguns países europeus, devem cumprir quarentena de duas semanas em outros territórios sem restrições antes de entrar nos EUA. Ainda assim, é necessário apresentar um teste de antígeno na alfândega.

“Tem passageiro que, ao invés de ficar 15 dias em um lugar só, prefere viajar a dois pontos diferentes na costa do México, aproveita para passear. Outros, pedem apartamento até com cozinha porque não querem sair do hotel nem para comer”, comenta Jacque Dallal, fundadora da Be Happy.

“A quarentena, no México, não é restrita ao hotel, onde a pessoa não pode fazer nada. O turismo lá me impressionou muito porque tem muita gente viajando”, comenta Márcia Rosa, proprietária de uma franquia da agência de viagens Flytour.

Rosa viajou aos Estados Unidos com o marido para visitar o filho e os netos, que moram no Vale do Hudson, região metropolitana de Nova York. No dia seguinte à sua chegada na cidade, foi vacinada em uma farmácia com o imunizante produzido pela Moderna.

Inspirada em sua experiência, criou um pacote de viagem ao custo de R$ 18.782. Nele, estão incluídas passagens aéreas de ida e volta, hospedagem e transfer da cidade até o local de vacinação.

Rosa também auxilia os clientes no momento do agendamento da vacinação. Todo o processo é feito on-line e, já no cadastro, a pessoa informa qual a sua vacina de preferência. Atualmente, o país dispõe de três imunizantes: Moderna, Pfizer e Janssen.

O período de quarentena no México inclui cinco noites em Valladolid, cinco noites em Tulum e cinco noites em Cancun. Depois, mais 5 dias nos EUA. “Com menos de uma semana, eu já tinha 13 famílias confirmadas”, afirma Rosa. Segundo ela, a maioria dos compradores são casais acima dos 60 anos que já se vacinaram e desejam viajar aos EUA com o objetivo de vacinar os filhos.

As informações são do portal G1./Foto: Arquivo Pessoal / Márcia Rosa

Impeachment de Bolsonaro é apoiado por 49% dos brasileiros, diz Datafolha

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Pela primeira vez na série de pesquisas do Datafolha, a parcela da população que apoia o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece numericamente à frente dos contrários. Segundo o instituto, 49% dos entrevistados são favoráveis ao afastamento e 46% são contra, indicando um empate técnico, dentro da margem de erro.

O Datafolha mostra que a oposição ao impeachment é maior em alguns segmentos que apoiam Bolsonaro em outros campos da pesquisa. A reprovação ao impeachment vai a 52% entre homens e no Sul do país. Também sobe para 60% entre entrevistados que dizem não ter medo do coronavírus, 57% entre evangélicos e 56% entre assalariados registrados.

Já o apoio ao afastamento cresce entre jovens de 16 a 24 anos (57%), moradores do Nordeste (também 57%), desempregados que procuram emprego (62%) e entrevistados que dizem ter muito medo do coronavírus (60%). Entre eleitores do ex-presidente Lula, a defesa do impeachment salta para 74%.

O Datafolha entrevistou presencialmente 2.071 pessoas em todo o Brasil na terça (11) e na quarta (12). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Foto: Paulo Guereta / Photo Premium / Folhapress