Notice: Undefined property: Joomla\CMS\Categories\CategoryNode::$images in /home2/anoticia/public_html/antigo/plugins/content/jdvthumbs/jdvthumbs.php on line 1859

Recuperação da economia depende do avanço da vacinação

economia ilustracao 2

A lentidão da vacinação contra a Covid-19 afeta não só a saúde, impossibilitando frear o crescimento de mortes em decorrência da doença no Brasil, mas também atrasa a recuperação econômica do país. 

É isso que aponta o Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) do mês de março, produzido pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado Federal. O estudo mostra uma projeção de crescimento da economia em 3% neste ano, mas pontua que a estimativa positiva depende de uma recuperação no segundo semestre, “condicionada ao avanço da vacinação de parte substancial da população”.

Isso porque o primeiro trimestre corre risco de recessão técnica, um termo utilizado por economistas para caracterizar dois trimestres seguidos de queda do Produto Interno Bruto (PIB). O relatório expõe como o avanço da disseminação do novo coronavírus no Brasil afeta a economia.

Felipe Salto, economista e diretor-executivo da IFI, afirmou que a chance de retomada financeira neste ano vem da imunização. “No segundo semestre, se a vacinação estiver avançada, isso poderá dar alguma esperança em termos de recuperação da economia neste ano de 2021”. Ele detalha ainda que o cenário atual da pandemia torna as medidas de distanciamento necessárias, mas elas impactam consideravelmente na projeção do PIB.

“O relatório de acompanhamento fiscal trouxe um exercício de simulação que permite comparar os efeitos de medidas restritivas, como o lockdown, de acordo com a abrangência setorial e o número de semanas em adoção dessas medidas. Por exemplo, nossa projeção hoje para o crescimento da economia é de 3%. Mas, se houver necessidade de lockdown, por exemplo, por um mês, uma paralisação setorial de cerca de 50% dos setores de produção, isso tiraria 1 ponto percentual da taxa de crescimento prevista. Ia para 2%”, estima Felipe. 

O economista pontua ainda que o exercício realizado na pesquisa mostra a importância de ampliar a quantidade de doses aplicadas à população. “Quanto mais rápida for a vacinação, menores serão as necessidades e medidas de restrição. Esse é o ponto central, principal da análise”, finaliza.

O texto deixa claro que a interpretação dos dados não pode levar à crença de que possíveis fechamentos devem ser sempre evitados. “As medidas são necessárias para evitar o espalhamento do vírus e terão de durar tanto tempo quanto o país demorar a vacinar um percentual relevante da população brasileira”, diz o relatório.

Caminhos para crescimento

Outro destaque do relatório é a análise sobre o impulso causado pelo auxílio emergencial. A pesquisa aponta que se não fosse o pagamento do benefício, “o impacto negativo sobre o PIB decorrente da retração do consumo das famílias teria sido ainda mais expressivo, em função dos efeitos do distanciamento social e da deterioração do mercado de trabalho, evidenciada pela pronunciada queda nas contratações”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi sabatinado no Senado Federal em audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 e estimou que há como mudar o contexto pandêmico do Brasil em cerca de um mês, o que geraria um novo cenário econômico.

“O reinício do distanciamento social, evidentemente, é para desacelerar a velocidade de contágio. Ao mesmo tempo, temos que acelerar o ritmo de vacinação. Se vacinarmos um milhão de pessoas por dia, sendo que temos 15% de idosos no Brasil, ou seja, pouco mais de 30 milhões, nós vacinaremos todos os idosos em pouco mais de um mês. Nós, em 40 dias, temos um novo cenário”, enumerou.

O relatório do IFI lembra também que o Auxílio Emergencial 2021 será pago a partir deste mês de abril, o que estimula o consumo familiar e impacta no PIB. Os pagamentos alcançam aproximadamente 45,6 milhões de famílias, com um benefício médio de R$ 241,23 mensais.

Fonte:Brasil 61

Bacias hidrográficas do país serão revitalizadas

Bacias do s Franc

O programa Águas Brasileiras, lançado pelo governo federal no dia 22 de março, tem por objetivo a revitalização de bacias hidrográficas para garantir qualidade e quantidade no que diz respeito à oferta de água. Foram selecionados 26 projetos de revitalização de bacias hidrográficas, que contemplam mais de 250 municípios de dez estados. Entre as ações, está o plantio de 100 milhões de mudas ao longo das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Tocantins e Taquari. 

A iniciativa conta com esforços entre o governo federal e o setor privado, com coordenação dos ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com estados e municípios.

Durante a cerimônia de lançamento do projeto, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, destacou que o Águas Brasileiras traz avanço ambiental para o país. “O programa demonstra o trabalho e sinergia dos diversos órgãos envolvidos com esforço de projetos, verbas e ações com os estados para resolver a questão do abastecimento hídrico no Brasil'', disse.

Em termos gerais, o programa alavanca iniciativas de recuperação de áreas degradadas com o uso de tecnologias avançadas, em parceria com o setor produtivo rural. Também visa consolidar e recuperar Áreas de Preservação Permanentes (APPs), avançar nos mecanismos de conversão de multas ambientais e pagamentos por serviços ambientais e aprimorar medidas de gestão e governança que garantam segurança hídrica em todo o país.

As regiões prioritárias definidas, que vão contemplar mais de 250 municípios, são as bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Tocantins e Taquari. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), as áreas foram definidas de forma estratégica por contar com 24% da população do Brasil, sendo que 30% são dependentes do programa Bolsa Família, além dos desafios de recuperação desses territórios.

Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), afirmou que a revitalização de bacias hidrográficas é necessária para o futuro do país. “O Brasil possui 12% das reservas de água doce no mundo, porém, essas águas são mal divididas no nosso território e ao mesmo tempo, tratamos mal o que temos. São mais de 100 mil km de rios poluídos no Brasil, temos quase 3 mil lixões espalhados pelas cidades brasileiras que permeiam o lençol freático com chorume”, afirma.

Durante a cerimônia de lançamento o presidente Jair Bolsonaro, junto com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, realizaram o plantio simbólico de sementes de ipê roxo nas bacias hidrográficas.

“Esta é mais uma feliz iniciativa. Estamos dando certo, apesar de um problema gravíssimo que enfrentamos desde o ano passado, mas o Brasil vem dando exemplo, somos um dos poucos países que está na vanguarda em busca de soluções”, disse Bolsonaro.

Projetos selecionados

A seleção foi realizada por meio de edital de chamamento público lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Os interessados - instituições privadas, com ou sem fins lucrativos -, realizaram as inscrições e apresentaram as propostas de revitalização das quatro bacias hidrográficas consideradas prioritárias para o governo federal. 

Após análise e seleção por comissão pública, 26 projetos foram escolhidos e divulgados no portal do MDR, visando fazer a conexão entre as iniciativas selecionadas e empresas que desejam apoiá-las financeiramente.

Uma das propostas aprovadas para a bacia hidrográfica Araguaia (Tocantins) foi o ‘Águas Cerratenses: semear para brotar’ que atenderá seis municípios de Goiás e necessita de investimento de R$10,1 milhões. 

O projeto visa promover a adequação ambiental de grandes propriedades rurais, dando escala à recomposição da vegetação nativa na região do Alto Médio da Bacia do Tocantins, em uma área de pelo menos 800 hectares. Isso se dará por meio da reintrodução de espécies nativas com a semeadura direta de capins, arbustos e árvores nativas do cerrado, fortalecendo a cadeia de produção de sementes regionais. O prazo de execução será de 36 meses.

A diretora do Semeia Cerrado, Alba Cordeiro, diz que a técnica de semeadura utilizada pelo grupo, além de aplicada há muitos anos, reduz custos. “A recuperação é mais barata porque ocorre a retirada de mudas e viveiros, e tem sido mais eficiente, uma vez que a gente tem conseguido trabalhar em larga escala. E ela gera renda, pois uma vez que trabalhamos a semeadura em área total, todo o solo é recoberto e com isso, é grande a demanda por sementes que precisam estar apoiadas em uma cadeia de produção bem definida”, explica.

O Instituto Ecológica Palmas foi um dos selecionados para trabalhar na revitalização da Bacia Hidrográfica do Parnaíba. Com projeto intitulado ‘Recuperação de nascentes na sub-bacia do Alto Parnaíba’ mais de 60 municípios do Piauí e do Maranhão serão contemplados, e o investimento necessário será de R$ 5,8 milhões. 

A proposta é contemplar a recuperação de nascentes degradadas na região do Alto Parnaíba, envolvendo as bacias dos rios Balsas, Urucui Preto, Gurgeia e Itaueiras. Também serão reflorestadas 200 nascentes com espécies nativas e mão de obra local, além de realizar a manutenção do plantio. A estimativa é que devem ser produzidas mais de 300 mil mudas nativas em um viveiro construído na região. O prazo de execução é de 36 meses.


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, defende que o produtor rural tem grande influência com a água. “Muitas nascentes se encontram em propriedades rurais, nas áreas de preservação permanente e nas reservas legais. As áreas produtivas, quando bem manejadas, são fundamentais para a recarga de aquíferos e dos mananciais. O produtor tem papel protagonista na conservação da água”. 

Um dos diferenciais do programa é a Plataforma Águas Brasileiras, que tem previsão de lançamento para julho de 2021. A ferramenta digital fará a conexão entre projetos para revitalização de bacias hidrográficas e organizações e empresas que desejem apoiar essas iniciativas.

Fonte: Brasil 61

Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pede exoneração do cargo

ministrodefesa 

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, informou em nota oficial nesta segunda-feira (29) que deixará o cargo. A exoneração ainda não foi publicada no "Diário Oficial da União".

O comunicado não informa o motivo da decisão – que não havia sido antecipada pelo ministro ou pelo presidente Jair Bolsonaro até esta segunda. Azevedo e Silva foi anunciado como ministro ainda durante a transição de governo, em 2018.

O nome do substituto ainda não havia sido anunciado até a última atualização deste texto.

Azevedo foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018. Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Azevedo e Silva permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa. As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) são vinculadas à pasta.

Neste período, Bolsonaro manteve o hábito de visitar a sede do ministério, na Esplanada dos Ministérios, e priorizou os gastos na área. O governo aprovou uma reformulação da carreira dos militares, por exemplo, e conseguiu negociar junto ao Congresso regras diferenciadas para a categoria na reforma da Previdência.

Azevedo e Silva foi o segundo militar a comandar o Ministério da Defesa desde a criação da pasta, em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso. O primeiro militar a ocupar o posto foi o general Joaquim Silva e Luna, indicado por Michel Temer.

Leia o comunicado na íntegra:

Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.

Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.

O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.

Saio na certeza da missão cumprida.

Fernando Azevedo e Silva

Correio Braziliense e CNN Foto Ilustrativa

Municípios devem apresentar decretos de calamidade pública para apoio do governo federal

publicoo

O Ministério da Cidadania promove a distribuição gratuita de Cestas de Alimentos para minimizar os impactos econômicos da pandemia. Os municípios que desejam solicitar o apoio da pasta devem apresentar decretos de Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública.
 
Os decretos devem estar vigentes e serem reconhecidos pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MDR). As normas fazem parte da Portaria 618/2021, que traz a obrigatoriedade da declaração de calamidade pública para recebimento da Ação de Distribuição de Alimentos (ADA). 
 
A política é voltada para indígenas, quilombolas e beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais, através de parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 
 
Para participar, o município deve se cadastrar no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), para análise e reconhecimento federal. Após esse procedimento, o processo pode retornar para o município, com a solicitação de eventuais correções, como o acréscimo de documentos obrigatórios, por exemplo. 
 

Fonte: Brasil 61

Atenção: seu cão pode estar com leishmaniose e você não percebeu

 voce nao percebeu

Doença é fatal para os cães e também é transmitida aos seres humanos. Especialistas recomendam coleiras antiparasitárias, seguras e eficazes na prevenção.

As estatísticas mostram que em cada cão com sintomas de leishmaniose visceral em regiões endêmicas, outros 5 podem estar assintomáticos. E isso é muito grave pois esta doença mata. De acordo com a OMS, há 12 milhões de casos por ano com pessoas no mundo e 59 mil mortes. No caso dos cães, o índice de óbito oscila em torno de 6%.

"A Leishmaniose Visceral Canina não tem cura para os cães e pode causar intenso sofrimento ou mesmo a morte. O potencial de disseminação da doença é preocupante, especialmente porque trata-se de uma zoonose. Por ano, o Brasil registra cerca de 3,5 mil pessoas doentes, sendo que 9 a cada 10 desses casos podem evoluir ao óbito, quando não há tratamento adequado, segundo o Ministério da Saúde", explica o médico veterinário Jaime Dias, gerente técnico de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.

"Prevenção é palavra-chave para evitar a leishmaniose. A enfermidade é provocada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido aos cães por meio da picada do chamado mosquito palha, nome popular da Lutzomyia longipalpis. A doença é levada de cão a cão e dos cães para os seres humanos", explica Jaime Dias.

Dias alerta para os sinais clínicos mais frequentes em cães: desânimo, fraqueza e perda de apetite, acompanhados de emagrecimento progressivo, descamações na pele, aparecimento de feridas no focinho, nas orelhas, nas articulações e na cauda. A leishmaniose também causa perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia, além de acometer órgãos importantes como baço, fígado e rins.

Os tutores devem ficar atentos porque esta doença é traiçoeira. Nem sempre é perceptível. Seu cão pode estar infectado, mas você não perceber. A melhor forma de prevenir a doença é mantendo o mosquito transmissor longe dos animais. E isso tem sido feito com sucesso a partir do uso de coleiras antiparasitárias. Importante destacar que a leishmaniose visceral já está disseminada pelo Brasil, o que torna indispensável, prático e eficaz o uso de coleiras de proteção em todas as regiões. As coleiras são extremamente seguras para os cães. Os princípios ativos dos medicamentos ficam em contato apenas com a gordura da pele e pelos do animal", ressalta o especialista da Vetoquinol.

A médica veterinária Eliane Estephan, gerente de produtos para animais de companhia da Vetoquinol, informa que a empresa conta em seu portfólio com a coleira Frontmax, que protege o cão contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. "A coleira está disponível aos tutores, sem restrição para raças e sem necessidade de receita veterinária", detalha Eliane.

A coleira Frontmax é mais uma moderna tecnologia oferecida pela Vetoquinol, empresa internacional com mais de oito décadas a serviço da medicina veterinária. Frontmax tem combinação única de três princípios ativos, liberados de forma equilibrada e contínua durante todo o seu período de ação, que é de oito meses.

Seu processo de produção, o Vetoquinol Innovation System, é inovador, pois utiliza termopolímeros protetores que impedem a oxidação dos princípios ativos quando expostos à luz solar e dermocosméticos que mantêm a estabilidade dos mesmos, contribuindo para a redução das possíveis reações da pele, além de ser resistente à água e não ter cheiro.

A coleira Frontmax está disponível nos pet shops em dois modelos: coleira de 38cm, indicada para cães até 4 kg, e coleira de 70cm, indicada para cães acima dos 4 kg de peso.

Sobre a Vetoquinol – Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita - 0800 741 1005. Site: www.vetoquinol.com.br

 

Beatriz Pedrini
Texto Comunicação

Sebrae fornece orientações para retomada econômica no setor de transporte

top

Com o intuito de despertar o alerta de empreendedores e clientes sobre a importância de manter os cuidados com segurança e higiene para prevenção contra a Covid-19, o Sebrae lançou a campanha #ContinueCuidando. A iniciativa, que dá dicas e orientações para manter as atividades em funcionamento, também atende empresas do setor de transporte de forma direcionada.

O analista de Competitividade do Sebrae, Victor Ferreira, explica que a intenção é beneficiar companhias de serviços de delivery e de transporte por aplicativo, escolar, de cargas fracionadas e rodoviárias. Entre as recomendações apontadas por ele estão uso correto da máscara de proteção, distanciamento adequado para evitar aglomerações, além do uso de álcool em gel, por exemplo.

“Segmentos da área de logística e transporte perderam seu faturamento, como o transporte escolar, por exemplo. Porém, existem outros segmentos, como entrega de mercadorias fracionadas e delivery que aumentaram muito e trouxeram um pouco de oportunidade para os trabalhadores que fazem essas entregas”, destaca.

Kely Bonvenuto mora na cidade paulista de Mogi das Cruzes e é proprietária de uma empresa especializada em entregas por motoboy. Ela conta que o empreendimento sofreu com os impactos da atual crise, mas manteve as atividades observando os cuidados necessários para evitar a doença causada pelo novo coronavírus.  

“Para os nossos colaboradores, fizemos reuniões para mostrar os perigos da pandemia e como se proteger. Fizemos um trabalho de conscientização nas nossas redes sociais. A empresa também disponibilizou máscaras para os funcionários e todos carregam álcool em gel”, afirma.

As dicas e orientações apresentadas pelo Sebrae são disponibilizadas por meio de e-books, vídeos, infográficos, placas de sinalização, sempre com o suporte de especialistas. Para mais informações sobre esses e outros setores acesse: www.sebrae.com.br/cuidados.

Fonte: Brasil 61

Ford Lança a Ranger Black, uma Picape Urbana Sofisticada, Exclusiva e Conectada

ford

A Ford inicia este mês a venda da Ranger Black, nova versão da picape para uso urbano com uma combinação exclusiva de estilo, desempenho, equipamentos e tecnologia, incluindo conectividade com acesso remoto a várias funções do veículo pelo celular. Assim como a Ranger Storm, versão off-road lançada no ano passado, ela amplia a linha com uma opção inédita dentro do segmento, desta vez para atender o cliente que roda predominantemente na cidade.

O visual monocromático preto tanto no exterior como na cabine, com detalhes foscos e brilhantes e bancos de couro, realça a sofisticação e esportividade da Ranger Black. O conjunto mecânico, formado por motor 2.2 Diesel, transmissão automática, tração 4x2 e suspensão com ajuste especial, surpreende pelo torque, dirigibilidade e conforto.

Tudo isso, somado à conhecida robustez da Ranger, tecnologias que aprimoram a segurança a bordo e preço muito competitivo, contribui para fazer da nova versão uma boa opção de compra.

            “A Ranger Black foi criada para atender um consumidor que não tinha opção similar no segmento”, diz Antônio Freitas, gerente de Marketing de Picapes da Ford. “É uma picape de uso urbano com design robusto e sofisticado, motor Diesel e tração 4x2, que oferece excelente dirigibilidade e tecnologia com propósito para ampliar o sucesso da Ranger.”

            Santantônio, rack de teto, estribo lateral, faróis com máscara escura, grade dianteira e rodas de liga leve de 18 polegadas fazem parte dos itens diferenciados da picape. O interior também é exclusivo, com visual “Black”. A lista de equipamentos inclui sete airbags, ar-condicionado de dupla zona, piloto automático, controle de tração e estabilidade, controle adaptativo de carga, sistema anticapotamento, sistema de controle de reboque e assistente de partida em rampa.

            Sua central multimídia, completa, é o SYNC 3 com tela touch de 8 polegadas, comandos de voz e acesso a Apple CarPlay e Android Auto. O sistema de conectividade FordPassTM Connect, com modem embarcado, permite controlar pelo celular funções como travamento e destravamento, partida remota com climatização da cabine, agendamento de partida, odômetro, autonomia e localização do veículo, além de receber alertas de alarme e de funcionamento.

            A Ranger Black chega com preço de R$179.900 e tem também um custo de posse atraente, incluindo consumo, manutenção, peças e seguro.  

Como oferta especial de lançamento, a Ford vai oferecer para os cem primeiros clientes da Ranger Black um kit de acessórios composto por protetor de caçamba, capota rígida elétrica e rede porta-objetos. Esses itens, que somam R$10.000, também poderão ser adquiridos separadamente nas revendas.

Visual Black

A Ranger Black foi apresentada pela primeira vez como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018, para teste de mercado, com excelente receptividade do público. Chega agora a sua versão final.

Com porte imponente e visual sofisticado, a nova picape não passa despercebida nas ruas. Seu tema preto monocromático combina peças com acabamento fosco e brilhante, faróis e lanternas com máscara escura e rodas de 18 polegadas com design exclusivo. 

As maçanetas, retrovisores, rack de teto, estribo e grade lateral em preto fosco reforçam a esportividade. A traseira mantém o espírito de esportivo urbano. O santantônio da Ranger Black é o mesmo da versão Limited, uma peça de design refinado que amplia visualmente a cabine.

O interior também traz um toque extra de sofisticação, com bancos de couro, volante e descansa-braço central com revestimento refinado e ar-condicionado de dupla zona.

Conectividade

A Ranger Black vem com os novos recursos de conectividade FordPassTM Connect, que criam uma nova interação do usuário com o veículo. O sistema reúne várias funcionalidades que podem ser controladas à distância pelo celular. Elas incluem o travamento e destravamento remoto de portas, partida remota com climatização para refrigerar ou aquecer a cabine e alerta de acionamento do alarme, que avisa o motorista em tempo real caso haja alguma violação do veículo.

O sistema também é capaz de gerar 38 tipos diferentes de alerta caso ocorra alguma falha no veículo, que incluem o monitoramento de mais de 3.000 parâmetros, e orienta o motorista quando é preciso tomar alguma ação.

É possível ainda conferir o odômetro, o nível de combustível, a autonomia, agendar a partida e localizar onde o veículo foi estacionado. Outra facilidade é o agendamento de serviços pelo celular, com acesso direto à agenda das concessionárias sem precisar preencher dados.

Segurança

A segurança é um dos pilares que fazem da Ranger uma picape de verdade, a começar pela construção sobre chassi, com porte robusto e 235 mm de altura livre do solo, que coloca o motorista e os passageiros em posição elevada no trânsito.

            A Ranger Black vem com sete airbags, freios ABS nas quatro rodas com EBD e também traz o conjunto mais completo de controle eletrônico de estabilidade e tração, o AdvanceTrac. Além dos controles anticapotamento, adaptativo de carga e de oscilação de reboque, ele inclui assistência de partida em rampa e de frenagem de emergência.

A capacidade de imersão de 800 mm – a maior da categoria – é outro diferencial da picape que pode ser extremamente útil numa condição de alagamento na cidade.

Comodidade

A Ford desenvolveu a Ranger Black pensando no cliente urbano que quer agilidade no trânsito e o conforto de um SUV grande, com a versatilidade que só uma picape de verdade pode oferecer.

Seu desenvolvimento começou pela definição do conjunto motriz com motor Duratorq 2.2, que se destaca pelo alto torque em baixas rotações – as mais usadas no trânsito. A apenas 1.600 rpm ele já desenvolve o torque máximo de 39,2 kgfm. Casado com a transmissão automática de seis velocidades, oferece uma direção ágil e confortável. Outra vantagem é o baixo consumo, que proporciona grande economia e autonomia junto com o tanque de 80 litros. 

A escolha da tração 4x2 mostrou ser extremamente adequada à proposta de uso urbano da picape e também contribui para o seu excelente custo-benefício. A suspensão traz um ajuste feito especialmente para o modelo, desenvolvido pela engenharia da Ford na recente revisão desse sistema.

O motorista encontra facilmente uma boa posição de dirigir usando o ajuste de altura do volante e os ajustes de altura e lombar do banco. Direção com assistência elétrica progressiva, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré são outros recursos que auxiliam nas manobras no trânsito.

Sobre a Ford Motor Company

A Ford Motor Company é uma companhia global sediada em Dearborn, Michigan. A companhia projeta, fabrica, comercializa e oferece serviços a uma linha completa de picapes, utilitários e carros – incluindo cada vez mais versões elétricas – e veículos de luxo da Lincoln; fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company; e busca posições de liderança em eletrificação; soluções de mobilidade, incluindo serviços de condução autônoma; e serviços de veículos conectados. A Ford emprega aproximadamente 186.000 pessoas em todo o mundo. Para mais informações e notícias sobre a Ford Brasil, visite o site https://media.ford.com

Ascom

Gretchen é duramente criticada na internet por dizer que 'gay quer ser mulher'

grete

Gretchen, 61, se viu em uma saia-justa após ser duramente criticada na internet por um comentário que fez sobre homossexuais. "O gay quer ser uma mulher. Então, sou a bicha que deu certo. Eu nasci mulher, mas tenho as atitudes e o jeito de um travesti", disse a cantora ao canal Talk Flow, do YouTube, na sexta-feira (26).

"É demais o povo querer coerência de meme ambulante, Gretchen sempre foi insuportável nas entrevistas, fala nada com nada", disse um internauta. Já outro foi mais duro nas críticas. "Como assim a Gretchen não teve má intenção? [...] Ela convive com esse público desde sempre, não é falta de informação, é maldade mesmo, é ser hétero! Deus nos defenda desse tipo de gente!", escreveu outro.

Depois de receber diversas críticas nesse sentido, a cantora resolveu se manifestar no Twitter neste sábado (27), rebatendo os comentários que recebeu. "É impressionante como as pessoas gostam de utilizar falas minhas para mudar o sentido das coisas. Gente. Parem de ficar dramatizando um comentário bem humorado e sem maldade. Está ficando difícil de se expressar no mundo de hoje", iniciou a cantora.

"Para vocês mais jovens, cansei de fazer esse comentário há muitos anos e nunca nenhum gay se sentiu ofendido. Até porque é uma fala minha que eu me coloco exatamente no lugar de todos vocês", começou, explicando que não aceita dar entrevista, porque distorcem as falas dela e, em seguida se desculpando, mas dando uma leve bronca em quem se ofendeu com o comentário dela.

"Comecem a enxergar a vida com leveza. Ahhh se a vida fosse vivida mais leve muita gente não estaria por aí infeliz. Que pena!!! Mas se tem gente que precisa desse tipo de coisa pra sobreviver, tem aí motivos pra isso. Sou mãe de um trans. E podem ter certeza. Conheço bem essa travessia até a chegada no pódio", disse, citando o filho Thammy Miranda, 38.

Gretchen concluiu se queixando sobre o ódio que viu nos comentários vindos do Twitter. "Lamentável. Ainda ontem eu defendia essa rede social como uma das únicas que eram reais na forma de se expressar. Vejo que a maldade e o discurso de ódio agora também fazem parte daqui".

Porém, a cantora apagou esses comentários e postou outros com tons mais conciliadores e amenos, se desculpando e reconhecendo que errou. "Olá, meus amores! Em uma entrevista concedida ao vivo, eu me expressei muito mal em uma resposta, e magoei muitas pessoas a quem eu amo tanto e que tanto me respeitam", iniciou a artista.

"Mesmo após esses anos todos de uma convivência super amorosa com o universo LGBTQ+, e mesmo eu tendo tanto orgulho de ter um filho trans, eu não estou isenta de cometer erros. Por isso, peço desculpas sinceras e de coração por essa fala infeliz", disse a artista, que encerrou jurando que mudaria a própria postura.

"Prometo levar este aprendizado e seguir sempre evoluindo e aprendendo. E prometo também, quando errar, ouvi-los, e me desculpar imediatamente", finalizou.

por Folhapress

Ministros do Supremo Tribunal Federal mudam de posição em decisões sobre Lula

lulall

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) com posição clara em defesa da Lava Jato ou de uma linha mais garantista do direito nem sempre mantêm essa lógica quando o julgamento envolve o ex-presidente Lula (PT).

Os integrantes do tribunal oscilam em discussões com impacto nos processos que investigam o petista e a divisão que existe no tribunal entre os críticos e os apoiadores da operação muitas vezes não se repete nesses casos.

O ministro Kassio Nunes Marques, por exemplo, tem acompanhado a ala contrária à Lava Jato desde que chegou ao Supremo, mas foi na contramão da linha adotada até então e se opôs à declaração de parcialidade do ex-juiz Sergio Moro em relação ao petista na Segunda Turma da corte.

Cármen Lúcia, que já tinha defendido a atuação de Moro, mudou de lado e deu o voto decisivo para invalidar o processo do tríplex de Lula na última terça-feira (23).

Já Edson Fachin se notabilizou como principal defensor da Lava Jato, mas, no início de março, surpreendeu até os colegas ao anular todas as ações contra o ex-presidente na 13ª Vara Federal de Curitiba.

O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, hoje lidera a ala do STF contrária à operação, mas em 2016 foi o responsável por barrar a posse de Lula na chefia da Casa Civil sob o argumento de que a nomeação dele era uma tentativa de burlar a competência de Moro para julgá-lo.

A ministra Rosa Weber, que não tem posição fixa e costuma oscilar quando está em análise temas com impacto na Lava Jato, deu o voto considerado decisivo para determinar a prisão do petista em abril de 2018 e, depois, para soltá-lo em novembro de 2019.

No primeiro julgamento, a defesa do petista pedia ao STF a mudança da jurisprudência que previa a prisão após decisão de segunda instância.

Na época, Lula tinha acabado de ser condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal), que confirmou a sentença de Moro e ampliou a pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex para 12 anos e 1 mês de prisão.

Rosa Weber votou para rejeitar o habeas corpus e afirmou que não achava adequado o Supremo alterar o entendimento sobre o momento da execução da pena no julgamento de um réu específico. O recurso da defesa foi negado por 6 votos a 5.

Na época, a presidente do STF era a ministra Cármen Lúcia, que chegou a cogitar pautar a ação que discutia o mérito da prisão em segunda instância, mas acabou levando a julgamento o habeas corpus de Lula.

Um ano e meio depois, Dias Toffoli estava à frente da corte e levou ao plenário a análise do processo que tratava do tema de maneira geral, e não um recurso de um réu específico.

Rosa Weber, então, se posicionou pela execução de pena somente após o trânsito em julgado do processo --quando todos os recursos são esgotados--, e garantiu o placar mesmo placar, mas no sentido inverso.

Assim, Lula, que estava preso pela decisão de segundo grau do TRF-4, foi liberado.

Nesse tema, aliás, Gilmar Mendes também já mudou de posição. Em 2016, quando a Lava Jato estava no início e enfraquecia o PT, o ministro era um crítico do governo e se alinhou à tese que autorizou a execução antecipada de pena.

Mais tarde, porém, o magistrado mudou de posição e tornou-se defensor da prisão após o trânsito em julgado.

O próximo julgamento sobre Lula no STF está marcado para 14 de abril. Os ministros irão analisar o recurso da Procuradoria-Geral da República contra a decisão de Fachin de anular os processos do petista e remetê-los à Justiça Federal de Brasília e de volta à fase da análise da denúncia.

A decisão do ministro Edson Fachin de submeter o caso ao plenário é vista como um indício de que se trata de um julgamento com um viés mais político do que o habitual.

Como não há nenhuma tese jurídica nova ou mudança de jurisprudência a ser discutida no caso, não haveria motivo para o processo ser retirado da Segunda Turma e remetido à apreciação do conjunto da corte.

A sensibilidade política do tema, porém, levou Fachin a enviar o caso ao plenário, o que exigirá posicionamento de todo o tribunal sobre o tema.

Fachin é alvo de crítica frequente de colegas e de advogados por retirar discussões relativas à Lava Jato, operação da qual é relator no STF, da Segunda Turma e enviá-las ao plenário.

Geralmente, porém, isso ocorre em cenários opostos ao atual. O magistrado costuma adotar essa estratégia em situações de derrota iminente na turma, que tem perfil contrário à Lava Jato.

No caso de Lula, entretanto, a decisão de Fachin, que costuma defender a operação, representa uma derrota para os procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná e para Sergio Moro.

Assim, em tese, ele teria mais chance de ver sua decisão ser referendada na turma, já que os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski costumam votar contra a operação em praticamente todos os julgamentos.

No plenário, por sua vez, o cenário é mais incerto e a maioria dos ministros têm evitado arriscar um palpite sobre qual será o placar em relação à anulação das condenações de Lula.

Na avaliação feita sob reserva por dois ministros, é difícil prever com precisão como cada integrante da corte irá se posicionar porque este julgamento está sendo visto como mais sensível do que as análises que costumam dividir a corte entre defensores e opositores da Lava Jato.

A tese é que a lógica nesse caso será diferente das disputas usuais relativas à operação.

Isso porque não estão sendo calculadas apenas as consequências judiciais que o julgamento terá para as investigações iniciadas em Curitiba.

A doutora em direito pela USP e professora da FGV Eloísa Machado afirma que uma Suprema corte mudar de opinião em relação a temas específicos faz parte e ocorre em todos os países do mundo.

Da forma como acontece no STF, porém, ela não vê com bons olhos. "Quando acontece uma mudança rápida no curso do tempo, a gente tem uma demonstração de fragilidade institucional de um tribunal que não se manteve isento a uma agenda de moralização da política e que não conseguiu manter a sua própria jurisprudência", diz.

Ela acredita que os ministros foram suscetíveis à opinião pública ao avalizar medidas da operação que, segundo a professora, não encontravam respaldo na Constituição. Na avaliação dela, a maioria das decisões contrárias à operação foi correta.

"A minha impressão é que de dois anos para cá o Supremo tem tentado retomar uma normalidade. Durante muitos anos o tribunal adotou pauta de decisões excepcionais com base na Lava Jato e depois precisou voltar atrás nessa agenda da operação que eles endossaram quase que totalmente nos últimos anos", diz.

 

por Matheus Teixeira | Folhapress

Ganhador da Mega da Virada ainda não buscou prêmio e pode perder R$ 162 milhões

economia

Um dos ganhadores da última Mega Sena da Virada, prêmio que foi sorteado no final do ano passado, corre o risco de perder o prêmio porque não apareceu pra retirar o dinheiro até hoje. A fortuna bateu na casa dos R$ 325 milhões.

Dois sortudos acertaram as dezenas e dividiram o prêmio em duas partes de R$ 162,6 milhões. Um dos vencedores é de Aracaju, no Sergipe, e sacou o dinheiro em uma agência da Caixa em janeiro, dias depois do sorteio.

O outro ganhador, no entanto, fez o jogo premiado em São Paulo e até hoje não apareceu para resgatar o prêmio e, se não for ao banco até a próxima quarta-feira (31), vai perde a fortuna, já que os prêmios das loterias precisam ser retirados em até 90 dias pelos vencedores.

Quando o valor não é resgatado, o dinheiro é repassado integralmente ao Fundo de Financiamento Estudantil. Se você jogou na Mega da Virada em São Paulo no ano passado vale conferir de novo o bilhete. As dezenas sorteadas foram 17 – 20 – 22 – 35 – 41 – 42.

O Tempo

Bolsonaro é condenado a indenizar jornalista da Folha após dizer que 'ela queria dar o furo'

bols

O presidente Jair Bolsonaro foi condenado a indenizar a jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos de Mello, por ofensas de cunho sexual contra a repórter. Ela é autora de uma série de reportagens que detalham o esquema de envio irregular de mensagens por WhatsApp contra o PT e em benefício do atual mandatário do Brasil, nas eleições de 2018.

De acordo com informações do Jota, a decisão foi proferida nesta sexta-feira (26) pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo, após os ataques de Bolsonaro. “Ela queria, ela queria um furo. Ela queria dar o furo [risada geral] a qualquer preço contra mim”, disse o presidente a apoiadores, em fevereiro de 2020, referindo-se ao depoimento de Hans River, um ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa, durante a CPMI das Fake News no Congresso. A fala foi publicada nas redes sociais do chefe do executivo, gerando inúmeros comentários depreciativos a respeito de Patrícia (relembre o caso). Segundo a publicação, embora a jornalista pedisse uma indenização de R$ 50 mil por danos morais, o valor foi arbitrado em R$ 20 mil.

Em janeiro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente , já havia sido condenado a indenizar a jornalista em R$ 30 mil, por dizer que ela “tentava seduzir [fontes] para obter informações que fossem prejudiciais ao presidente Jair Bolsonaro”.

A defesa do presidente alegou que ele expôs apenas suas opiniões de natureza política e que o uso da palavra “furo” estava dentro do contexto jornalístico, sem a intenção deliberada e dolosa de ofender a repórter. Segundo os advogados de Bolsonaro a fala expressa “o exercício do direito de livre expressão e informação” e “as ofensas não teriam partido do réu, mas sim dos comentários realizados na rede social”.

A juíza, no entanto, entendeu que o comentário não foi mera reprodução do depoimento de Hans River na CPMI, já que ele não utilizou a palavra “furo”, enquanto Bolsonaro falou: “A jornalista da Folha de São Paulo, tem mais de um vídeo dela aí. Eu não vou falar aqui que tem senhora aqui do lado. Ela falou eu sou a tá tá tá tá do PT, tá certo? E o Depoimento do River – River né? – Hans River, no final de 2018 para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele. Ela queira, ela queria um furo. Ela queria dar o furo [risada geral] a qualquer preço contra mim”.

Segundo o Jota, a magistrada, então, considerou que a frase “ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim” teria sim o condão de atingir a honra da autora. “Primeiramente, devemos considerar a profissão da autora, jornalista, conhecida na mídia não só nacional e também o cargo político ocupado pelo réu, a Presidência da República e, portanto, suas declarações reverberam por todo o país e também no exterior”, afirmou.

A defesa de Patrícia Campos de Mello conseguiu demonstrar à juíza, que houve “comentários na rede mundial de computadores sobre a sua honra, em decorrência da frase de 'dar o furo', sendo comentários ofensivos. Ainda que o réu não seja por eles responsável, o seu ato deu ensejo a eles”. A magistrada ponderou ainda que a alegação a respeito de liberdade de expressão ou de pensamento não é valida, já que ela não é ilimitada e deve observar também o direito alheio como o da intimidade, da honra e imagem da vítima. Ainda cabe recurso da decisão.

Foto: Marcelo Camargo