Este mês é celebrado o Setembro Verde (campanha que busca promover a conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos) e a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE//IMIP) vem ressaltar a importância desse ato de amor, que pode multiplicar vidas.
“Apoiamos o Setembro Verde e entendemos que sensibilizar as pessoas é o melhor caminho para aumentar a doação de órgãos e tecidos”, ressalta a coordenadora geral da UPAE, Grazziela Franklin. Na UPAE, sempre que há um doador em potencial, a família é contatada e a Organização de Procura de Órgãos do Hospital Dom Malan (OPO) acionada.
Como ser um doador?
Considera-se como potencial doador todo paciente em morte encefálica. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é definido pela Resolução CFM n° 1480/97, devendo ser registrado, em prontuário, um Termo de Declaração de Morte Encefálica que descreva todos os elementos do exame neurológico que demonstrem ausência dos reflexos do tronco cerebral, bem como o relatório de um exame complementar que assegure esse diagnóstico.
Para ser doador após a morte não é necessário portar nenhuma documentação, mas é fundamental comunicar à própria família o desejo da doação posto que, após o diagnóstico de morte encefálica, a doação só se concretiza após a autorização dos familiares, por escrito.
Existe também o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.