HDM alerta sobre os perigos da obesidade mórbida infantil

Obesidade infantil

Com o intuito de alertar a população sobre os riscos e cuidados necessários com a saúde da criança, em 03 de junho é celebrado o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, um problema de saúde pública pediátrica que afeta cerca de 224 milhões de crianças em idade escolar no mundo.

A obesidade é uma condição complexa, vista pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma epidemia mundial, e sua prevalência crescente vem sendo atribuída a fatores políticos, econômicos, sociais e culturais.

A má alimentação e a diminuição de atividades físicas podem fazer com que crianças e adolescentes obesos apresentem dificuldades respiratórias, aumento do risco de fraturas, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e efeitos psicológicos, como baixa autoestima, isolamento social, transtornos alimentares, entre outras doenças com riscos graves à saúde.

O isolamento social, uma das recomendações previstas no combate à Covid-19, pode aumentar ainda mais o problema, pois as crianças estão com pouco espaço para se movimentar e afastadas de suas atividades físicas habituais. “Os transtornos mentais, como a depressão e a ansiedade, podem ser potencializados. Então, havendo qualquer sinal de alerta, os pais devem acolher os filhos e procurar ajuda especializada”, orienta a Diretora de Atenção à Saúde do Hospital Dom Malan, Tatiana Cerqueira.

A OMS recomenda que crianças menores de 1 ano façam até 30 minutos de atividades físicas diárias, como engatinhar e movimentar os braços. Crianças de 1 a 2 anos devem fazer até 180 minutos de atividades por dia. Entre 3 a 4 anos, os mesmos 180 minutos por dia, sendo que 60 minutos devem ser de atividades físicas moderadas ou vigorosas. Já as crianças maiores de 4 anos devem fazer 60 minutos por dia de atividade física de intensidade moderada. O tipo de atividade varia de acordo com a idade da criança.

É um desafio realizar atividades físicas durante a quarentena, mas, por outro lado, o isolamento deve ser visto como uma oportunidade. “Apesar das limitações, também é tempo de improvisar e colocar a criatividade em ação. Os pais precisam participar do cuidado, incentivar a boa alimentação, a prática de atividades físicas, dar bons exemplos aos filhos e levá-los frequentemente às consultas médicas. Diante da quarentena e do isolamento social, deve-se estimular a criança a fazer atividades que possam ser realizadas em casa, como dançar, pular corda e jogar bola”, finaliza

Anna Monteiro/Assessoria de Comunicação

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