Após o prefeito Eduardo Paes (DEM) dizer que não haverá Carnaval no Rio de Janeiro em 2021 (veja aqui), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), preferiu adotar cautela ao não oficializar o cancelamento da festa este ano. Entretanto, afirmou ser remota a possibilidade de a folia acontecer em julho, como vem sendo cogitado por outras capitais brasileiras.
O prefeito lembrou os atrasos no cronograma de vacinação contra Covid-19, provocados pela falta de doses suficientes para distribuição a estados e municípios, torna improvável a possibilidade de imunização em massa da população soteropolitana até junho, em um prazo no qual seja seja possível planejar o Carnaval para julho.
“Eu prefiro ser mais conservador no posicionamento [de não cancelar o Carnaval]. Mas não tenha dúvidas que Carnaval só poderá ocorrer após imunização em massa, dos 3 milhões de moradores de Salvador serem vacinados. Diante do cenário que hoje está colocado, de cronograma para fornecimento da vacina, da dificuldade de aquisição da vacina, é fácil imunizar todo mundo até o mês de junho pra que a gente pudesse ter 45 dias, dois meses para realizar o Carnaval? Não”, afirmou Bruno.
Apesar da tendência, Bruno disse preferir aguardar “o desenrolar dos fatos” para tomar uma decisão. Ele também cogitou a possibilidade de a festa ser realizada mais próxima a fim do ano.
“A tendência é o processo de imunização não estar concluso em seis meses. Vai depender da vacina. Por isso, a tendência é que não ocorra em julho. Pode ser em outubro? Pode, mas pode ser que não tenhamos condição de realizar esse ano. Iremos fazer no momento em que for possível fazer”, declarou.
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