“2021 foi um ano atípico” – anota o Secretário de Finanças da Prefeitura de Remanso, Fábio Pimentel, ao relatar as dificuldades financeiras enfrentadas pelo prefeito Marcos Palmeira (PC do B) durante o primeiro ano de seu primeiro mandato- “Além de estruturar a administração pública, Marcos assumiu a responsabilidade de inúmeros passivos herdados de administrações anteriores”
Dois destes compromissos alteraram significativamente a capacidade de investimento do município: Os precatórios, no montante de 1,6 milhão de reais e o TAC (Termo de Ajuste de Conduta), assinado com o MP – Ministério Público, para pagar os salários deixados em atraso pelo ex prefeito Zé Filho (Jose Clementino de Carvalho Filho – PSD).
De precatórios, o valor foi determinado pelo TJ – Tribunal de Justiça: dez parcelas de quase 80 mil cada uma, no limite de 1% da receita líquida, a serem abatidas do montante de 1,6 milhão, a serem pagas no ano de 2021, correspondente a dívidas com fornecedores e servidores.
Em relação aos salários em atraso, o Prefeito Marcos Palmeira está atendendo o TAC, o que praticamente dobra o valor dos salários pagos mensalmente.
“Estamos sofrendo com a herança deixada pelo ex gestor, porém cumprindo religiosamente os compromissos desta administração” – registra Pimentel, ressaltando que servidores estão sendo pagos em dia e os fornecedores sem dívidas acumuladas.