Ano eleitoral e uma pandemia que ainda não acabou, o que deixa dúvida em eleitores e até mesmo em candidatos, que embora estejam certos de suas candidaturas, já homologadas no período das convenções em setembro, conforme calendário da Justiça Eleitoral, não estão muitos certos sobre o ritmo de suas campanhas, ameaçadas por situações adversas, um vírus ainda sem vacina, e a própria condição emocional da população votante e dos candidatos, o que poderá desacelerar o ritmo de suas propagandas ou quem sabe desistências ao longo do processo eleitoral.
Não distante dessa situação está à aliança partidária de cada candidatura. As costumeiras coligações e o pula-pula de sempre; aliados inconformados, desacreditados, e partidos cada vez mais sem ideologia, sem projeto político, sem programa de governo que convença o eleitorado, - mais politizado hoje em dia -, e principalmente, sem populismo barato, prática mais condizente entre as classes populares quando são manipuladas e usadas pelos “coronéis” da política brasileira.
Após as convenções partidárias, onde foram definidas as candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereadores, e quando as coligações se definem tudo o mais é uma “caixinha de surpresas”, porque na política nada é completamente definitivo, e uma eleição não está totalmente decidida até que se contabilize o último voto, embora muitos acreditem que “percentuais” indicados por pesquisas de intenção de voto possam definir uma eleição.
Nas cidades do Vale do São Francisco, onde nem sempre existe reeleição, e segundo turno é incerto, porque a eleição nessas cidades na maioria das vezes se define em primeiro turno, a campanha eleitoral é efervescente e de uma militância política que se mistura a fidelidade e inconstância, devido a grandes mobilizações e oportunidades no serviço público, já que nas pequenas cidades interioranas o clima eleitoral é de “Brasileirão” em final de campeonato.
As incertezas existem, é claro, mas em cidades do interior, onde são poucas as oportunidades de emprego, a população votante ainda acredita que o “melhor ganho” é o período eleitoral, antes, durante e talvez depois da campanha, quando se pode “tirar” dos candidatos alguma coisa, o que pode ser caracterizado como corrupção, entre eleitor e candidato.
As convenções nas cidades de JUAZEIRO, CASA NOVA e SOBRADINHO foram realizadas com grande participação popular de correligionários, seguidores e simpatizantes das diversas candidaturas e coligações, que agora seguem em campanha até a eleição, que será realizada este ano em 15 de novembro.
Juazeiro
Coligação Prá Juazeiro seguir em frente, tem como candidato a prefeito Paulo Bomfim do PT, e como candidato a vice Charles Leão PP. Os partidos que integram a coligação PT, PP, PSD, MDB, PSB, PCdoB, DC e Podemos.
Coligação União Por Amor a Juazeiro, que agrega o PSDB, Solidariedade, PTC, Partido Verde, REDE, PRTB, PROS, PDT e Patriota, homologou os nomes de Suzana Ramos como candidata a prefeita e Leonardo Bandeira como candidato a vice.
O Democratas lançou candidato a prefeito Coronel Anselmo Bispo e como vice Targino Gondim compõem a coligação: DEM - Democratas; PL - Partido Liberal; PSL - Partido Social Liberal; PTB - Partido Trabalhista Brasileiro; PSC - Partido Social Cristão e Partido Cidadania.
O Republicanos confirmou o nome de Raffani Stefani Fonseca Souza como candidato a prefeito tendo na vice a jovem Patrícia.
O Avante confirmou a candidatura do Capitão Leonilton Moreira para prefeito de Juazeiro tendo na vice o jornalista Erry Justo.
O PSOL de Juazeiro homologou o nome de Breno Rainan como candidato a prefeito, que tem como companheiro de chapa Antônio Carlos.
(Fonte: redeGN.)
Casa Nova
PSD com Galdino Araújo prefeito e Joelma Cota vice.
PSDB com Anísio Viana prefeito e Solon Xavier vice.
PSB Wilker Torres prefeito e Benedito de Santana vice.
PTC Luciano Correia prefeito e Gilmar Batista vice.
PSL Hélio Amaral prefeito e Sílvio Batista vice.
Sobradinho
PSD com Cleyvinho.
PDT com Cláudio Montrel.
Solidariedade com Junior Foguetão.
PT com Tziu.