Em razão da pandemia do coronavírus, a economia encolheu 4,1% em 2020. O desemprego no Brasil já atinge 14,3 milhões de pessoas. Diante desse cenário assustador, o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) apresentou uma Indicação, pedindo a suspensão dos reajustes dos planos de saúde regidos pela Lei nº 9.656/1998, enquanto durar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em decorrência da Covid-19.
O parlamentar ressaltou que, em agosto de 2020, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu os reajustes por variação de custos e por mudança de faixa etária dos planos médico-hospitalares até o final do ano. No entanto, em novembro do ano passado, a Agência decidiu que os beneficiários que tiveram a cobrança do reajuste suspensa teriam que pagar os valores não quitados nos boletos referentes às mensalidades de 2021. “Com essa medida, desde janeiro deste ano, os beneficiários passaram a pagar não só as mensalidades, mas a diferença do reajuste que não havia sido cobrada no ano anterior. Somado a isso, tem o reajuste referente ao ano de 2021. Ou seja, a permanência dos beneficiários no plano será ainda mais difícil”, salientou.
Carletto enfatizou que o Brasil vive o pior momento da pandemia e que espera que a ANS suspenda os reajustes. “Não temos previsibilidade de melhora nessa situação, porque a imunização em massa, que poderia nos trazer esperanças de recuperação da economia, está longe de acontecer, em razão da escassez de doses de vacina. Espero que a ANS, no exercício da sua atividade regulatória, suspenda os reajustes dos planos de saúde regidos pela Lei nº 9.656, de 1998, enquanto durar a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em decorrência da Covid-19”, finalizou.
Fonte: Ascom deputado federal Ronaldo Carletto (PP)