Colbert, Hérzem e Hagge se rebelam e tentam tomar controle do MDB dos Vieira Lima

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Insatisfeitos com a direção estadual do MDB da Bahia, prefeitos emeedebistas de três dos mais importantes municípios baianos – Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itapetinga – resolveram enviar um documento ao presidente nacional da agremiação, Baleia Rossi, pedindo que os ajude a melhorar a representatividade do comando da legenda no Estado.

Eles dizem que representam sentimento dominante no partido e que tomaram a iniciativa em nome de “companheiros prefeitos das maiores cidades comandadas pela sigla em território baiano”. No documento, eles ressalvam que pela primeira vez na história o MDB baiano não tem um representante na Câmara dos Deputados, depois de já ter eleito uma bancada de 23 parlamentares e senadores.

E destacam que o partido só tem um deputado na Assembleia Legislativa.  “O que lhe resta como patrimônio político é ainda um razoável número de prefeitos e vereadores”, diz o texto, no qual eles reclamam de que nenhum prefeito do partido é ouvido para a tomada de decisões, inclusive, eles três. Negando que desejem uma intervenção, eles pedem a mediação do presidente para que ocorra uma reformulação na executiva estadual.

A idéia, destacam, é incorporar ao colegiado lideranças importantes da legenda que não se sentem representadas. E afirmam que, por causa da pandemia, delegaram para fazer as tratativas com o presidente nacional o senador Fernando Bezerra Coelho (PE). O documento é subscrito por Colbert Martins Filho (Feira), Hérzem Gusmão (Conquista) e Rodrigo Hagge (Itapetinga).

Nos meios políticos, a iniciativa foi interpretada como o primeiro movimento contra a hegemonia da família Vieira Lima na legenda, no comando da qual colocou um representante do clã, Alexandre Futuca, sob o argumento de que se afastaria das atividades partidárias, o que, segundo relatam os prefeitos emedebistas, até agora não aconteceu.

Politica Livre


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