Na última eleição eu tinha feito a opção antes de chegar ao segundo turno, que votaria até no Satanás mas não votaria no candidato da pseudo esquerda brasileira que "cuida' dos pobres e é "preocupada" com as causas sociais como bandeira e fachada para esconder a sua falsidade e extrema corrupção, ou melhor, um grupo criminoso, perigoso, da pior laia, uma opção política que se mostrou totalmente descartável.
Deu o que deu, acabei votando no candidato eleito, no qual tinha alguma expectativa (ninguém de fato tinha conhecimento de qual seria seu comportamento) de melhoras, pois não poderia ficar pior o país do que estava e tinha sido encaminhado pelo desgoverno anterior. O candidato ganhador mostrou-se entretanto sem preparo, incompetente, vaidoso, fraco, cheio de verborragia e megalomania, mal acompanhado até pela família, fanfarrão, enfim, um desastre.
Mas isto tudo, se conhecido, diante do dualismo apresentado e da ausência do Capeta, me levaria de novo a votar neste mesmo candidato se retroagisse a eleição. Simples falta de opção mesmo diante do conhecimento que já seria então sabido.
Pois bem, chega novamente o período próximo de "troca de comando" e o país em termos sucessórios continua um caos político. Começa pelo fraquíssimo e despreparado eleitorado, formado em números por um povo que privilegia o "levar vantagem", a torcida política tal como se fossem os partidos uns times de futebol ou escolas de samba, aceita a corrupção, é corrupto, mentiroso, oportunista, enfim, é o povo brasileiro para quem quiser ver.
Por outro lado os políticos e as pseudos lideranças de onde poderiam brotar opções, representam também em sua maioria um estado de calamidade. As instituições que devem sim ser mantidas, estão falidas moralmente tal como o congresso nacional. Os empresários, não os empreendedores, mas os donos dos capitais que muitas vezes se refugiam atrás da linha frente, só buscam mesmo o "venha a nós", sem a menor preocupação de fato com a sociedade. Culmina com a situação sem comentários da nossa OAB, da máquina pública perpetuada e do meio judiciário em todos os níveis. Está aí para quem quiser ver. Para este último item é sem comentários mesmo, não existem adjetivos e definições que possam mostrar a catástrofe em que nos encontramos.
E agora, vamos de novo ter que polarizar entre o fanfarrão incompetente e a bandidagem da pior espécie?
Nestas horas gostaria de não ser ateu para poder quem sabe dizer: "Talvez Deus dê um jeito". Aliviaria a preocupação.
Por Roberto Barbieri - MG