28 de julho: Aniversário da morte de Lampião e seus companheiros do cangaço.

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Em 28 de Julho de 1938, no municipio de Poco Redondo, Sergipe, na fazenda Angie, Lampião foi morto por um grupamento da Policia Militar alagoana, os chamados volantes, chefiado pelo tenente João Bezerra, juntamente com dez de seus cangaceiros, entre os quais se encontrava sua companheira, Maria Bonita, Luis Pedro, este o seu cangaceiro mais fiel, olem de Mergulho, Hétrico, Quinta-Feira, Caixa de Fosforo, Adilia, Cajarana e Diferente. Foram todos decapitados e suas cabeças, devidamente etiquetadas, levadas como comprovante de suas mortes, foram expostas nas escadarias da igreja matriz de Santana do Ipanema.

De la foram conduzidas a Maceio e depois para Salvador. Foram mantidas, até a década de 1970, como objetos de pesquisa cientifica" no Instituto Médico Legal de Salvador Nina Rodrigues era fiel seguidor das ideias de médico legista forense Italiano Cesare Lombroso segundo a qual a fisionomia tem uma correspondencia direta com a tendência ao banditismo.

Nina esperava encontrar nos amostras colhidas do bando de Lampião a comprovação da tese Lombrosiana. Uma semana depois do massacre de Angicos, o cangaceiro Corisco, o "Diabo Louro", que havia se separado de Lampião, constituindo um bando a parte, desfechou ataques fulminantes sobre cidades à margem do Rio São Francisco como vingança pela morte de seu amigo. Enviou algumas cabeças cortadas ao prefeito do povoado de Piranhas, com um bilhete: "Se o negocio è de cabeças, vou mandar em quantidade". Corisco foi morto em julho de 1940.

Fatos Históricos e Jornalisticos/Foto: Divulgação


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