O juiz Vallisney de Souza, da 10ª Vara da Seção Judiciária de Brasília, negou pedido feito pelas defesas para que a oitiva das duas últimas testemunhas do caso Marfrig/Cui Bono ocorresse apenas após o término da produção das provas periciais.
Conforme o magistrado, “prova pericial é independente da prova oral e não é dela prejudicial”. Entre os réus, estão o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o ex-deputado federal Henrique Alves, o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, o ex-deputado federal Eduardo Cunha, o doleiro Lúcio Funaro, o lobista Altair Alves Pinto e o empresário Marcos Molina.
A ação, que apura fraudes em contratos firmados pela Caixa Econômica Federal, já está no procedimento final de depoimentos das testemunhas, faltando serem ouvidos apenas Alexandre Margotto e Raquel Albejante Pitta.
Vale lembrar que, em dezembro do ano passado, a oitiva de Margotto teve início, porém precisou ser interrompida, “em face da necessidade da interrupção com a Seção Judiciária de São Paulo no meio das perguntas da defesa de Eduardo Cunha”.
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