Com o intuito de diminuir os índices de ausência dos funcionários no trabalho, por falta ou atraso, a equipe de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) do SESI de Mato Grosso elaborou um projeto juntamente com funcionários da Tio Lino Indústria de Alimentos. Por meio da ferramenta denominada Sesi GoLab, o objetivo é dar suporte à área de recursos humanos da companhia com dados para que ela possa gerenciar os fatores que ocasionam os afastamentos com mais precisão.
O coordenador técnico de Planejamento e Inovação em Saúde e Segurança na Indústria do SESI Nacional, Thiago Yhudi Taho explica que a iniciativa visa controlar a sobrecarga das atividades laborais e o estresse, enquanto a indústria aumenta o índice de satisfação dos funcionários e, consequentemente, a produtividade.
“Com o desenvolvimento dessas soluções as unidades do SESI podem requalificar seus portfólios com soluções inovadoras em gestão, metodologias, processo de saúde e segurança na indústria e aproveitar de uma geração de conhecimento para poder ter realmente essas publicações de artigo e um posicionamento dessas temáticas de saúde e segurança que são de interesse da indústria”, destaca
Já o coordenador de Tecnologia do Senai MT, Bruno Cavalcante, avalia que esse trabalho contribui, inclusive, para a retomada econômica no pós-pandemia, uma vez que as companhias precisam voltar ainda mais a atenção para a saúde dos trabalhadores.
“A gente precisa viver mais saudável e mais seguro. Então, tanto o SESI quanto o SENAI podem ter um papel significativo nisso, ajudando, obviamente, a indústria brasileira a avançar ainda mais, a encontrar soluções que possam ajudar as empresas a competirem mais e a competir melhor”, pontua Bruno Cavalcante.
Etapas do projeto
O Sesi GoLab é uma caixa de ferramentas que atua no desenvolvimento acelerado de ideias que auxiliam na criação e validação de soluções para o setor da indústria. A experiência tem como base a metodologia de design sprints (google ventures).
Na prática, o processo se divide em três etapas. A primeira consiste em uma reunião com a indústria para identificar possíveis problemas relacionados à área de Saúde e Segurança do Trabalho ou Promoção da Saúde. Neste caso, a empresa apresenta sua causa e então o grupo destaca subsídios que ajudem no desenvolvimento dessa solução.
Na segunda fase são realizadas provocações aos integrantes da companhia, por meio de metodologias e ferramentas de inovação, para que a solução seja validada em cada etapa até que se chegue a um formato final, que possa ser transformado em um protótipo. A última etapa, por sua vez, é realizada sete dias depois dos sprints, com o teste do protótipo para questões de aperfeiçoamento.
Fonte: Brasil 61