Ministro defende ações de combate ao feminicídio após assassinato de juíza

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luíz Fux, lamentou a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral, de 45 anos, morta pelo ex-marido a facadas.  Fux classificou o crime como "covarde" e cobrou que ações de combate ao feminicídio sejam tomadas por todos os Poderes.

"Deve ser redobrada, multiplicada e fortalecida a reflexão sobre quais medidas são necessárias para que essa tragédia não destrua outros lares, não nos envergonhe, não nos faça questionar sobre a efetividade da lei e das ações de enfrentamento à violência contra as mulheres", afirmou.

"Estamos em sofrimento, estamos em reflexão e nos perguntando o que poderíamos ter feito para que esta brasileira Viviane não fosse morta. Precisamos que esse silêncio se transforme em ações positivas para que nossas mulheres e meninas estejam a salvo, para que nosso país se desenvolva de forma saudável", continuou. 

Diante da barbaridade do crime, Fux lamentou a "impossibilidade de reação" diante da notícia da morte da juíza. "A tragédia da violência contra a mulher, as agressões na presença dos filhos, a impossibilidade de reação e o ataque covarde entraram na nossa casa, na véspera do Natal, com a notícia do feminicídio da juíza de Direito Viviane Vieira do Amaral Arronenzi", afirmou. 

A juíza foi morta na véspera de Natal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na frente das três filhas do casal.

O ex-marido dela, o engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, permaneceu perto do corpo da juíza até a chegada da polícia e foi preso em flagrante. 
 

Correio Braziliense


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