Repelentes podem ajudar a combater o mosquito Aedes aegypti

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Repelentes e inseticidas podem ser fortes aliados no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Esses produtos podem ser utilizados desde que registrados pela Anvisa e obedecidas as regras descritas nos rótulos. 

Os repelentes podem ser usados sem medo, até em crianças menores de dois anos e em gestantes, e são aplicados diretamente na pele. Além desses produtos para repelir e matar o mosquito da dengue podem ser tomadas medidas para evitar a proliferação, explica o médico sanitarista da Fiocruz Cláudio Maierovitch. Ele destaca o uso de telas em portas e janelas e de roupas que cubram a maior área possível do corpo. 

“A principal prevenção para as três doenças refere-se a evitar a transmissão. É um mosquito que gosta de ficar perto das pessoas. Então é necessário um esforço de todos para eliminar as condições que favorecem a proliferação. Cada pessoa pode tomar medidas para que todos fiquem menos expostos aos mosquitos, mantendo telas nas portas e janelas de casa, usando roupas de mangas compridas, calça comprida, meias. O mosquito gosta muito de lugares escuros, então é muito frequente a picada embaixo das mesas. E o uso de repelentes também pode ajudar a reduzir o número de picadas.”

O Ministério da Saúde lembra que é preciso reaplicar o repelente algumas vezes durante o dia, de acordo com a recomendação de cada fabricante. Além disso, é importante lavar as mãos com água e sabão após a aplicação e evitar contato com os olhos. 

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

Saiba mais sobre os sintomas da chikungunya, doença transmitida pelo Aedes aegypti

É assim que os sintomas da chikungunya se manifestam: febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e nas juntas, como joelhos, cotovelos e tornozelos. As dores intensas podem afetar a rotina de quem é infectado pelo mosquito Aedes aegypti. 

O quadro agudo pode durar até 15 dias. Algumas pessoas podem sofrer por anos com dores crônicas, como explica o médico sanitarista da Fiocruz, Cláudio Maierovitch.

“Tanto dor na articulação, como no corpo, que tornam até difícil de andar. Há uma característica típica dessa doença em que as pessoas andam curvadas porque é a posição que dói menos para se locomover. Há uma particularidade da doença causada pelo vírus chikungunya, é que essas dores, essa inflamação nas articulações, podem durar um bom tempo. Podem durar várias semanas e em alguns casos, que não são tão frequentes, podem até durar vários anos e serem incapacitantes, impedindo a pessoa de se movimentar e trabalhar."

Todas as faixas etárias estão suscetíveis a contrair a doença, segundo informações do Ministério da Saúde, mas os idosos têm maior risco para desenvolver dores nas juntas. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, também estão no grupo de risco. 

A chikungunya pode até matar. Por isso, faça sua parte e elimine focos do mosquito, tampando caixas, pneus e garrafas, limpando vasos de plantas e tampando ralos. 

Agência do Rádio

 
 

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