O grupo de Petrolina/PE vai apresentar o espetáculo Processo Medusa no dia 22 de janeiro.
“A cada vez que participamos do Janeiro de Grandes Espetáculos temos a oportunidade de mostrar o teatro do interior do Estado e o potencial da nossa região. Agora, isso é ainda mais significativo, porque vamos apresentar o teatro de qualidade que vem ganhando força na periferia de Petrolina”, frisa o diretor teatral e co-fundador da Cia Biruta, AntonioVeronaldo, ressaltando que a participação do grupo em mostras estaduais e nacionais contribuem, também, para ampliar o alcance dos espetáculos produzidos na região.
O Festival
A apresentação do Núcleo Biruta, grupo de experimentação cênica criado e orientado pela Cia Biruta, integra a mostra “JGE Conecta Escolas Independentes de Teatro, Dança e Circo”. Uma iniciativa do festival para reconhecer a importância das instituições que são, atualmente, as principais formadoras de novos artistas e públicos em Pernambuco. Com exibição online e acesso gratuito, a mostra convida os espectadores para, além de prestigiar o trabalho dessas escolas, colaborar com uma vaquinha online que terá toda a verba arrecadada dividida entre as dez instituições participantes do festival. Durante a exibição dos espetáculos um QR Code ficará disponível na tela para a doação.
Onde: Canal do festival no Youtube @festivaljge
Classificação: 12 anos
Duração: 50 minutos
Acesso Gratuito
Sinopse
Revisando o mito da medusa na atualidade, a cultura do estupro é abordada em cena, afirmando a luta feminista como instrumento de superação da sociedade patriarcal que violenta as mulheres. A dramaturgia é atravessada por questões que interligam os conceitos de corpo, a mulher e a democracia e perpassam vivências dos corpos femininos desde a infância.
Ficha Técnica
Sobre o Núcleo Biruta de Teatro
Nessa experiência de formação de jovens e adultos na iniciação teatral, foi possível montar os espetáculos: “A Insurreição do Amor” (2015), que apresenta o amor enquanto superação para as questões político-sociais do Brasil; o recital “Ponto Poético” (2016), que traz as poesias de mulheres e homens negros como forma de resistência ao sistema; o “Processo Medusa” (2017), sobre a cultura do estupro e o feminismo como meio de superação da sociedade machista; e “Corpo Fechado” (2019), que traz reflexões sobre o surgimento do Brasil a partir da diáspora africana, reforçando a importância da ancestralidade para a afirmação das negritudes.
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