Nesta terça-feira (25), completa um ano que o Hospital de Campanha Monte Carmelo foi instalado pela Prefeitura de Petrolina. A unidade possui capacidade para internação de 100 pessoas de forma simultânea e, tem como objetivo atender a demanda dos pacientes petrolinenses com casos confirmados ou em investigação da COVID-19 e que necessitam de assistência de baixa complexidade.
Internada em agosto de 2020, a cabeleireira Neide Ferreira relata sua passagem pelo Hospital de Campanha e a cura da doença em 12 membros da sua família. “A primeira pessoa a ser infectada com a doença foi a minha mãe, logo em seguida minhas irmãs, sobrinhas, primas e eu. Estive internada no Hospital de Campanha e, durante o período que estive lá, a minha irmã também foi internada, ficamos as duas juntas e uma ajudando a outra. No último sábado (22), a minha sobrinha teve alta do hospital, com ela, somamos 12 pessoas que contraíram essa doença e todos, hoje, estão bem. Eu só tenho a agradecer a Deus e aos profissionais do HC. Não há um lugar melhor para cuidar tão bem dos pacientes, como naquela unidade”, concluiu.
Mostrando reconhecimento pela assistência prestada e curada da Covid-19, a pedagoga Maria Clecionete Monteiro descreve sua passagem pelo hospital em abril deste ano. “Eu estava com febre, tosse e falta de ar, fui a uma unidade hospitalar e de lá direcionada para o Hospital de Campanha. Eu não sei nem como descrever tamanha assistência prestada a mim. Foram mais de 10 dias no HC, depois precisei de cuidados na UTI, fui transferida e durante o translado o médico e a enfermeira do Monte Carmelo me acompanharam. Logo em seguida, o meu filho também contraiu a doença e precisou dos cuidados do Hospital de Campanha, toda assistência lhe foi dada e estamos bem, sobrevivemos a esta doença”, explicou.
Como agradecimento aos serviços oferecidos, as pacientes ainda relatam. “O trabalho realizado por aqueles profissionais, com certeza, é com amor. O cuidado e a atenção com a gente nos ajuda a nos sentir bem, e consequentemente a melhorar”, relatou Clecionete. Para Neide “É visível que cada profissional que ali se encontra trabalha porque ama o que faz. Largar seus lares e suas famílias para se dedicarem a pacientes doentes, na linha de frente que é zona de risco, é prova de amor à profissão. Aqui eu agradeço a cada um e cada uma pelo acolhimento e cuidado comigo, meus familiares e todos os petrolineses que, por ali, precisaram passar”, finalizou.
Por Débora Sousa