17 de novembro: Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata

Novembro AzulNeste Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata (17.11), o urologista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), Gabriel Cordeiro, fala sobre a importância da Campanha Novembro Azul, como forma de difundir e promover a saúde do homem, e também de sensibilizar a respeito do diagnóstico precoce como o melhor caminho para a cura de uma das doenças mais comuns no sexo masculino.Quando excluídos os tumores de pele, o câncer de próstata figura como o mais incidente no grupo acima dos 50 anos. Segundo estimativas, um (01) a cada seis (06) homens terá o problema, sendo mais frequente em negros e naqueles que possuem histórico familiar positivo para câncer de próstata (parentes de primeiro grau que tiveram a doença).O câncer de próstata, em geral, evolui lentamente, mas existem casos mais agressivos. “É preciso estar bastante atento, pois trata-se, na grande maioria dos casos, de uma doença silenciosa. Na fase inicial o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas. Portanto, o exame periódico é a maneira mais simples e fácil de detectar a doença no seu estágio inicial, aumentando significativamente a probabilidade de cura", alerta o especialista.Quando a doença é detectada em sua fase inicial, a chance de cura ultrapassa os 90%. “O diagnóstico precoce salva vidas”, reforça Dr. Gabriel.  Para que isso aconteça, os homens devem fazer dois exames essenciais: o PSA ( exame de sangue) e o toque retal. “O rastreamento deve ser iniciado em todos os homens após os 50 anos. Para aqueles que possuem histórico familiar e os negros o rastreamento deve-se iniciar mais cedo, aos 45 anos", ressalta o urologista.O médico destaca ainda que o tratamento é baseado nas características individuais do paciente e pode envolver cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e vigilância ativa.“O importante é que o paciente não deixe de ser acompanhado por um urologista. O tratamento ideal é personalizado e busca sempre a melhor forma de combater o câncer com o menor grau de agressão ao paciente”, finaliza.

 
Por Anna Monteiro
 

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