Milhões de reais deixam de circular em Remanso, por erro e descaso do prefeito

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A Prefeitura de Remanso, norte da Bahia, deixou de repassar a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e por isso milhares de trabalhadores, funcionários do município, deixaram de receber o abono salarial PIS/PASEP que foi antecipado pelo Governo Federal. O descaso da prefeitura custou caro para o bolso do funcionário público e também para o comércio de Remanso:  milhões de reais deixaram de circular na cidade.

Carlos Silva, dono de pequeno comércio em Remanso lamentou o descaso. “Eu fico frustrado demais, minhas vendas caíram mais de 50% nessa pandemia. Não tem dinheiro circulando na cidade, esse dinheiro do PIS/PASEP ia fazer toda diferença. Seria uma injeção de ânimo na nossa cidade. Infelizmente o governo deixou de fazer o básico. E agora nós continuamos correndo o risco de fechar as portas” disse ele.

Uma funcionária do município, que preferiu não se identificar por medo de represálias, relatou o desânimo ao perceber que o dinheiro não estava na conta. “Eu vi no jornal que o governo iria antecipar o pagamento do PASEP e fui no banco ver se já tinha saído e nada, depois que eu vi a notícia que o Zé Filho não tinha mandado nossos dados e por isso a gente não ia receber. Assim é muito difícil, a gente já não está recebendo o salário normal em dia e quando tem uma coisa que pode dar um respiro também não recebe. Desse jeito o povo de Remanso vai passar é fome” lamentou.

 O Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, benefício que os servidores da prefeitura teriam o direito de receber, foi criado em 1970 e é um fundo destinado aos servidores públicos e é alimentado pela União, Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios.

Com a palavra, o prefeito.

ASCOM PC do B Remanso


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