Com referência ao bom texto do sr. João Baptista Herkenhoff – Vitória/ES, jurista, palestrante, escritor, professor e magistrado aposentado, estou bastante alinhado com o seu pensamento e a necessária atuação da mulher na sociedade. Faço apenas uma ressalva, a comparação da mulher com a estátua que representa a Justiça (mulher com os olhos vendados) não é das mais adequadas. Quem quiser ler pode pesquisar: "Igualdade da mulher - João Baptista Herkenhoff"
Entendo que a estátua da justiça tem uma figura de mulher apenas pelo feminino da palavra Justiça, não representando de fato uma mulher sob o ponto de vista antropomórfico.
A estátua da justiça representa a atuação de homens e mulheres na aplicação desta justiça, com olhos vendados para indicar o que seria uma forma imparcial (talvez utópica) de se aplicar uma justiça pura sem interferências de outras visões.
Pode entretanto esta visão consagrada ser bastante questionada pois estamos falando de seres humanos diferenciados. Corre na sociedade o pensamento que merece muita análise pela própria justiça, que é "tratar os desiguais na medida de sua desigualdade", o que seria impossível sob a ótica dos olhos vendados.
Parabéns no tocante à exaltação à força da mulher que por muito tempo foi subjugada quando a medição de força nasceu pelo imposição do físico.
Roberto Barbieri - Passos-MG
(Formação em Administração de Empresas e Ciências Sociais)