'Faltou à Ford dizer a verdade: eles querem subsídios', afirma Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na última terça-feira (12) a apoiadores que o fechamento dos parques fabris da Ford no Brasil aconteceu porque a empresa "perdeu para a concorrência" e "em um ambiente de negócios, quando não se tem lucro, se fecha".
"Assim é na vida e na nossa casa", completou o presidente que disse lamentar a escolha da montadora de encerrar a produção no País e do fechamento de 5 mil postos de trabalho.
Em dezembro do ano passado, a empresa comunicou um programa de investimentos de US$ 580 milhões (cerca de R$ 3,17 bilhões) na Argentina.
O presidente da República afirmou também que a montadora recebeu R$ 20 bilhões em renúncia fiscal do governo e subsídios e questionou aos apoiadores se estes gostariam de continuar "dando R$ 20 bilhões a eles".
Correio Braziliense
O que significa ser alfabetizado em nosso país?
Que importância é dada por cada pessoa à sua alfabetização? O que é ser alfabetizado em nosso país? Para quem é alfabetizado e a teve na idade certa, nem consegue imaginar o que seria de sua vida sem o domínio da leitura e da escrita, já que essas atividades são naturais no dia a dia e em diversas práticas corriqueiras. Esse cenário muda completamente quando tratamos das pessoas não alfabetizadas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil conta com 7% da sua população analfabeta, isso transformado em números equivale a 11,5 milhões de pessoas que vivem sem conseguir reconhecer informações simples e úteis em seu cotidiano, já que esses dados equivalem ao analfabeto completo, não aqueles que sabem escrever seu nome e ler e escrever algumas palavras.
Diante disso, se faz necessário lembrar que por trás das pessoas que não foram alfabetizadas, há sempre um senão social que as impediram de frequentar a escola. Como exemplo, podemos pensar nas pessoas que vivem muito distantes e não têm locomoção para chegar a elas; nas muitas famílias que não puderam matricular seus filhos, pois necessitavam de seus serviços braçais, embora ainda menores de idade; nos tantos brasileiros que acabaram vivendo nas ruas correndo atrás de esmolas para não morrerem de fome, dentre tantos outros casos.
Motivos para o não acesso à alfabetização são muitos, mas as ações para diminuir esse número ainda não demonstram resultados para uma queda significativa. A meta de número 9 do Plano Nacional de Educação tem como objetivo elevar a taxa de alfabetização e atingir zero por cento da taxa de analfabetismo até 2024, número este impossível de atingir já que em 2019, de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pela Agência Brasil, a taxa era de 6,6%. Para índice desta pesquisa são consideradas as pessoas com mais de 15 anos e para que esse número diminua, são necessários fortes investimentos na Educação de Jovens e Adultos com campanhas de resgate àqueles que não tiveram oportunidade de ensino na idade certa.
Por conseguinte, ser alfabetizado em nosso país representa muito mais do que se ter o domínio da leitura e da escrita, representa estar dentro de uma das fatias privilegiadas socialmente, já que não lhe foi negado o direito ao acesso ao ensino das letras. Privilégio este, maior ainda, para aqueles que tiveram oportunidade de acesso e de permanência na educação básica. Frente a isso, nos cabe sermos gratos e conscientes de que o nosso direito à educação foi preservado e, na medida do possível, buscarmos maneiras de agir a favor da mudança do cenário de analfabetismo do nosso país. Não apenas para a melhoria dos índices nacionais perante às organizações mundiais, mas principalmente, para que para esses milhões de brasileiros passem a enxergar o mundo com a clareza das letras e possam recuperar, ainda que tardiamente, seus direitos à educação.
Autora: Viviane Schueda Stacheski é mestre em Ciências Humanas e professora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.
Curaçá: Consultas Oftalmológicas são ofertadas a população em geral
Desde a última quinta-feira, 14/01, o Governo Municipal de Curaçá e a Secretaria de Saúde através da Associação Olhar pelo Próximo vem oferecendo a população em geral consultas oftalmológicas.
A iniciativa está sendo promovida em etapas, que se inicia com uma palestra, quando são feitas diversas orientações sobre a saúde dos olhos, métodos de prevenção de doenças e ainda os tipos de exames que vão ser realizados. ..
Foto: Divulgação
Prevenção e segurança contra a Covid-19 são destaques na campanha de Verão do Governo da Bahia
Secom
Produção industrial cresce em dez dos 15 locais pesquisados em novembro, pelo IBGE
Produção industrial cresce em dez dos 15 locais pesquisados em novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional teve crescimento de 1,2%, no setor. Oito regiões superaram a média nacional: Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) Amazonas (3,4%), Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) e São Paulo (1,5%). Paraná e Minas Gerais também tiveram resultados positivos, de 1,2% e 0,6%, respectivamente. No entanto, algumas localidades apresentaram queda, segundo a Pesquisa Industrial Mensal: Pará (-5,3%), Mato Grosso (-4,3%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%).
Segundo o levantamento, São Paulo exerceu a maior influência no resultado da indústria nacional. Entre maio e setembro, o estado acumulou alta de 47%. O resultado positivo se dá pelos setores de veículos e de máquinas e equipamentos. A sétima alta consecutiva no Rio Grande do Sul também contribuiu com a média nacional. O estado acumula alta de 67% na produção industrial entre maio e novembro, devido à boa participação do setor de couro, artigos de viagens e calçados.
O gerente da pesquisa Bernardo Almeida destaca que o resultado em 2020 é menor, na comparação com 2019, devido à pandemia da Covid-19. No entanto, o cenário de incerteza já marcava o ritmo de produção antes da pandemia.
Fonte: Brasil 61
Prefeitos do extremo norte da Bahia tem aprovação de Rui Costa para criação de novo consórcio
Reunidos na manhã desta quinta-feira (14/01) com o Governador Rui Costa, quatro prefeitos de municípios do extremo norte da Bahia, Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes, receberam aprovação da ideia de criação de um novo consórcio intermunicipal.
Focado principalmente na melhoria e ampliação da infraestrutura, o novo Consórcio, atende municípios que são vizinhos, do mesmo lado do rio São Francisco e supre as dificuldades criadas pela extensão territorial de cada um dos integrantes.
O Consórcio do Extremo Norte, reunirá o prefeito de Casa Nova, Wilker Torres (PSB); o prefeito de Remanso, Marcos Palmeira (PC do B); o de Pilão Arcado, Orgeto Bastos (PP) e Dr. Enilson (PC do B) de Campo Alegre de Lourdes; com o apoio do Secretário de Infra Estrutura do Estado, Marcos Cavalcanti e do Governador Rui Costa.
O Deputado Tum (PSC), acompanhou os prefeitos na audiência onde foi proposta a criação do novo Consórcio e apoia a ideia: “Unir sempre dá melhores resultados”.
Localizados no semiárido, a montante da Barragem de Sobradinho, na margem esquerda do Rio São Francisco, os quatro municípios somam quase 30 mil quilômetros quadrados, e poucos recursos próprios. O Consórcio viabiliza e potencializa recursos estaduais e federais destinados à melhoria da infraestrutura.
Música: estudo comprova que ela pode aumentar a motivação durante a prática de exercícios físicos
Jovem ou com idade mais avançada, com 1 ou 100 anos, a música consegue atingir a todas as pessoas de alguma maneira. Seja para ajudar na rotina diária, durante o descanso, para passar o tempo, para dançar e cantar alto. As batidas das músicas são contagiantes e fazem parte do dia a dia. Além dela conseguir mudar o humor das pessoas, ela também traz aquele fôlego extra para quem está praticando alguma atividade física; e inclusive influencia na performance durante a prática esportiva.
De acordo com uma pesquisa das universidades de Verona e de Milão, na Itália, a performance das pessoas durante o treino ao escutar canções com ritmos acelerados e lentos, tende a seguir o ritmo dado pela música. Quando praticamos exercícios, nosso coração chega a ter picos maiores que 160 ou 170 batimentos por minuto (BPM). De maneira parecida, as batidas das músicas também podem ser mensuradas pela mesma medida, os BPMs. De acordo com a pesquisa, músicas que tem um ritmo mais acelerado nos ajudam a aumentar a motivação e até melhoraram o humor. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores recrutaram um grupo de mulheres que praticaram treinos aeróbicos, com caminhadas na esteira; e de musculação, com a máquina de exercícios para as pernas (leg press).
As participantes tinham de realizar os movimentos sob influencia de diferentes estímulos: em silêncio, depois de escutar uma música com batidas lentas (90 a 110 BPM), médias (130 a 150 BPM), e rápidas (170 a 190 BPM). Depois dos testes, as mulheres eram entrevistadas com um questionário para avaliar o esforço que elas acreditavam ter feito para concluir os exercícios. A partir disso, foi descoberto que as canções mais aceleradas ajudam a melhorar a força de vontade para realizar a atividade, e a motivação durante a prática. Além disso, as canções ajudaram as participantes a se distraírem da fadiga causada pelo exercício. "Ouvir músicas animadas que sejam do gosto do aluno sempre ajuda na motivação para seguir com os exercícios. O ritmo alto e dinâmico de uma música provoca a liberação de dopamina no cérebro. Esse neurotransmissor desempenha importante papel no comportamento do ser humano e logo uma relação direta com a sensação de prazer e recompensa induzida pela música", explica Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.
Assim, a música ajuda a suportar treinos pesados, aumenta a resistência corporal e deixa seu treino mais leve; ajuda a se concentrar durante a aula de yoga, e estimula o corpo. "Todos os esportes podem se beneficiar da música, basta montar uma playlist para a hora de treinar!
Pietro Raña - Pipa Comunicação
Remanso agora conta com uma Unidade Móvel de atendimento Odontológico ativa
A Secretaria de Saúde junto a coordenação de Saúde Bucal reativam a Unidade Móvel de Saúde Bucal. Essa unidade será para levar atendimento odontológico aos lugares em que não tenham uma unidade do Programa Saúde da Família (PSF).
A Coordenadora de Saúde Bucal, Ádilla Albuquerque, explica que o atendimento ocorrerá de forma mais constante: " Na antiga gestão o atendimento acontecia de maneira muito pontual, tanto que pelo não uso dos equipamentos algumas deles se desgastaram. O nosso atendimento será de 15 dias em uma comunidade e retona pra sede e fica 15 dias em manutenção, depois sairá pra um novo atendimento em outra localidade".
A Unidade Móvel já estará realizando atendimento de restauração e extração dental. Adila diz que a expectativa é das melhores: " A população vai ficar muito satisfeita. É desejo da gestão atual que as pessoas tenham aquilo que tem direito, saúde de qualidade e para todos".
Bahia contabiliza 5.471 casos de Covid-19 em 24 horas e se aproxima do pico registrado em julho
Suzana Ramos ouve demandas e firma parceria com lideranças comunitárias de Juazeiro
A atual gestão municipal de Juazeiro tem trabalhado para manter a população como centro de suas ações. Em um café da manhã nesta sexta-feira (15), realizado na Secretaria de Serviços Públicos (SESP), a prefeita Suzana Ramos e o secretário da pasta Charles Leal receberam representantes da União das Associações de Moradores, Entidades Afins e Líderes Comunitários de Juazeiro (UAMEALCJ-BA).
A convite do titular da SESP, Suzana foi recebida com flores e na oportunidade a prefeita ouviu as demandas e sugestões dos comunitários. Suzana Ramos aproveitou para dizer que este é um momento de união entre o governo municipal e a população. “Já descemos do palanque, vamos nos desarmar politicamente e agora o que importa é Juazeiro e o povo. Nossas equipes estão empenhadas. Eu estou muito satisfeita com o trabalho que vem sendo desempenhado e o que tiver ao meu alcance eu vou fazer por Juazeiro. E o que eu quero é que a população também trabalhe em parceria com a prefeitura”, destacou a prefeita.
Ainda durante o encontro, o secretário Charles Leal explicou aos líderes comunitários os tipos de serviços prestados pela SESP, como limpeza de galerias e canais, varrição de ruas, iluminação pública e também apresentou o resultado das ações desenvolvidas nas duas primeiras semanas do novo governo municipal. Frisou, sobretudo, o empenho que a prefeitura está fazendo no trabalho de limpeza da cidade. “Nós sabemos a importância que a população tem nesse trabalho de fiscalização. Por isso, firmamos essa parceria, estamos propondo uma campanha de conscientização junto com os comunitários e pedimos esse apoio para nos ajudar a manter a cidade limpa”, destacou.
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Texto: Edísia Santos – Assessora de imprensa da prefeita Suzana Ramos
Rui Costa garante ao prefeito de Remanso asfalto em ruas da cidade
O Prefeito de Remanso, Marcos Palmeira (PC do B), esteve durante toda esta quinta-feira (14/01) em diversas audiências na capital do estado Salvador.
Além disso, Costa conversou com Marcos Palmeira sobre a ideia da criação de um consórcio territorial voltado para a melhoria da infraestrutura nos municípios do Território do São Francisco, região Norte da Bahia.
Na audiência, realizada a pedido do Deputado Tum (PSC), estiveram presentes o Prefeito de Pilão Arcado, Orgeto Bastos (PP); o Prefeito de Campo Alegre de Lourdes, Enilson Rodrigues da Silva (PC do B) e o Prefeito de Casa Nova. Wilker Torres (PSB).
Bahia está preparada para vacinar 5,08 milhões de pessoas até maio
Secom
Anúncio de fechamento de agências do BB causa indignação no Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região
Ativista social baiano já distribuiu 23 toneladas de alimentos, 4700 quentinhas e mil litros de água durante a pandemia
Criador do Mídia Periférica, o ativista social Enderson Araújo mobilizou seus amigos, parceiros e colaboradores em uma grande rede de solidariedade.
Nascido e criado em Sussuarana, bairro da periferia de Salvador, o jovem Enderson Araújo, 29, ganhou visibilidade ao criar, em 2010, o Mídia Periférica, um veículo de comunicação alternativo que se empenhou em mostrar o potencial da periferia. “Nós temos uma atuação de dez anos com o Mídia Periférica, e há algum tempo realizamos ações humanitárias, levando cultura e ampliando seu acesso às pessoas da periferia, tanto crianças, como jovens, adultos e idosos”, conta Enderson, que ampliou sua atuação de uma comunicação de empoderamento para intervenções na área social.
O projeto cresceu e não só deu voz à periferia como também rendeu prêmios (Laureate Brasil), abriu portas, e criou uma importante rede de colaboradores, amigos e parceiros.
“Com o início da pandemia, e a falta de informação sobre a gravidade do vírus e as formas de prevenção, não sabíamos ao certo como faríamos para contribuir e agir positivamente para ajudar as pessoas mais vulneráveis. Mas vendo a situação cada vez mais crítica das famílias, com o fechamento do comércio, a perda de empregos e de trabalhos informais já precarizados, eu tinha certeza que não podia ficar de braços cruzados.”
Foi assim que Enderson mobilizou seus amigos e acionou a rede de colaboradores, parceiros e empresários que ele sabia estarem sensibilizados com a situação de crise enfrentada. A partir daí surgiu a Chamada Solidária, uma campanha de arrecadação e distribuição de alimentos e água mineral para famílias em vulnerabilidade e pessoas em situação de rua.
Junto com as cestas básicas, também eram distribuídos kits de higiene feminina.
Enderson explica que a Chamada Solidária foi uma adaptação de outra campanha, a Primeira Chamada, que ele realizou por dois anos consecutivos no mês do seu aniversário, janeiro. Seus amigos foram convidados a lhe presentear com kits escolares que foram doados para os adolescentes e jovens da periferia. “Mas 2020 deu uma sacudida na gente”.
Ao longo do ano, a Chamada Solidária distribuiu 23 toneladas de alimentos, 4200 quentinhas e mil litros de água mineral.
“Depois de um tempo na rua, percebi que as pessoas não estavam alegres com a nossa presença por causa da comida, mas com a nossa presença de fato, de olhar pra eles e enxergá-los como seres humanos de direitos, de ouvirmos suas necessidades e buscarmos solução para elas, ou, no mínimo, ter empatia.”
Apesar de estar focado na distribuição de alimentos, o grupo também arrecadou e doou roupas, sapatos e brinquedos.
Na semana das crianças, a Chamada Solidária distribuiu em Sussuarana 200 kits compostos por caderno de desenho, lápis de cor, salgadinho, suco, achocolatado, guloseimas e brinquedos. “Essas ações representam muito do que eu não tive na infância”. Foi realizada também a distribuição de kits de saúde bucal e aplicação de flúor em crianças da Sussuarana.
Em junho, a Chamada Solidária foi para Amargosa, município famoso por suas tradicionais festas juninas. “No São João, as pessoas vão para o interior do estado para se divertir e visitar os familiares. Essas pessoas movimentam a economia local e geram renda. Mas com a pandemia, como ficam as famílias nesses municípios que tradicionalmente vivem dessa renda?” Foi para responder a essa angústia que Enderson mobilizou seus amigos e arrecadou 250 cestas básicas para doação naquele município.
”Nós somos essa ponte, entre as pessoas que podem e querem ajudar, e as pessoas que precisam de ajuda.”
Em dezembro, a Chamada Solidária realizou a ação Natal do Sertão, com o objetivo de arrecadar cestas básicas e água mineral para doação às famílias carentes no município de Chorrochó, distante cerca de 500 km da capital. O grupo esteve no município e vivenciou algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas famílias no semiárido baiano. Em menos de um mês a Chamada Solidária arrecadou 220 cestas básicas e 500 litros de água mineral para o Natal do Sertão.
“Foram muitas dificuldades, até as 23h do dia 21 de dezembro não tínhamos conseguido o caminhão para o transporte dos alimentos. Nossos parceiros foram fundamentais para realizarmos essa ação. Na noite de Natal estávamos fazendo a nossa última entrega, e uma das mais simbólicas para mim. Estávamos realizando o sonho de uma senhora de ter uma ceia de natal. Ao final, nós desabamos, de emoção, cansaço e principalmente, felicidade. Aquele era o resultado da visita que fizemos àquelas famílias um mês atrás”.
Enderson fala que o projeto agora é formalizar o Mídia Periférica, para que de fato ele possa abarcar seus projetos sociais e campanhas.
Para conhecer mais o projeto, e fortalecer essa rede de solidariedade, acesse a Chamada Solidária no instagram @chamadasolidaria
Governo da Bahia vai entrar com ação no STF para compra da vacina russa
Secom
Hospital Dom Malan ressalta importância da doação de sangue
O agendamento para a doação não é obrigatório, mas se o doador preferir pode realizar pelos telefones 0800.081.1535 (ligações do Recife) ou (81) 3182.4630 (ligações interestaduais). Em Petrolina o agendamento é pelo (87) 3866-6601.
Como doar
Marcos Palmeira discute a instalação de uma Clínica de Hemodiálise para Remanso
O Prefeito de Remanso, Marcos Palmeira (PC do B), esteve durante toda esta quinta-feira (14/01) em diversas audiências na capital do estado Salvador. Ele se reuniu com Secretário Estadual de Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas para tratar da necessidade de trazer para Remanso uma clínica de Hemodiálise.
Marcos explica que a instalação de uma clínica de hemodiálise será para atender a todos do município, da cidade ao interior, mas com sede em Remanso: "A reunião foi positiva e essa clinica é um avanço pra cidade. Oferecer atendimento para o tratamento renal aqui em Remanso é uma grande oportunidade. Proporcionar uma saúde de qualidade e comodidade para os remansenses é um dos meus objetivos".
Na audiência estava o Secretário estadual de saúde, Fábio vilas boas, Deputado Tum (PSC) e outros prefeitos.
O que é o tratamento de Hemodiálise?
A Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.
Governo do Estado entrega 33 vans para atender 34 municípios de 13 Consórcios Interfederativos de Saúde
Secom
Fimose: é preciso operar?
Questões fisiológicas, mas também culturais e religiosas, podem justificar cirurgia
A higienização do pênis deve ser realizada diariamente desde os primeiros dias de vida de um bebê para evitar infecções, odores e até o câncer de pênis. Contudo, esta limpeza pode não ser bem feita enquanto o menino apresenta fimose, ou seja, quando o prepúcio, pele que recobre o pênis, impede que a cabeça do órgão (glande) seja exposta. Se necessário, o tratamento da fimose em crianças menores de dois anos pode ser feito por meio de pomadas à base de corticoides, que podem ajudar a soltar a pele aos poucos. Quando elas não funcionam, os urologistas costumam indicar a cirurgia de postectomia ou circuncisão, cujo objetivo é remover o prepúcio.
Este procedimento também costuma ser realizado em várias partes do mundo por aspectos culturais ligados à família e até por motivos religiosos. Os judeus, por exemplo, fazem a circuncisão ao nascer por questões relacionadas à fé. Na África, o procedimento é feito assim que o bebê nasce para evitar a contaminação pelo HIV/AIDS. Nos Estados Unidos, por questões de política de saúde, quase todos os homens são circuncidados.
Praticamente 100% das crianças nascem com fimose fisiológica, mas à medida que o bebê cresce, a retração do prepúcio acontece naturalmente. Pelo menos, isso é o que acontece com a maioria. Quando a fimose não se resolve - naturalmente ou através de um tratamento medicamentoso ou cirúrgico, ela não só dificulta a higiene do órgão como também pode reduzir o jato urinário; causar dor, sangramento e retenção ao urinar; desencadear infecções da mucosa que reveste a glande (balanopostite), entre outros problemas.
Segundo o Ministério da Saúde, aos seis meses de idade, 20% das crianças já apresentam o prepúcio retrátil, aos três anos, cerca de 50% já o retraem facilmente e aos 17 anos, isso acontece em 99% dos meninos. De maneira complementar a esses dados, o urologista pediátrico Leonardo Calazans afirma que após o primeiro ano de vida, 70% dos garotos ainda têm fimose; até o terceiro ano, este número se reduz para 30 a 40%; e, após o sétimo ano de vida, 20% ainda têm algum grau de fimose.
“Esta fimose fisiológica ou congênita é a mais comum, mas existe também a fimose adquirida, que está associada à retração prepucial forçada ou repetida no sentido de se expor a glande. Esta forma de retração não é recomendada, inclusive porque pode gerar problemas como infecções urinárias e balanopostites de repetição, sem falar em potenciais prejuízos psicológicos”, destaca o especialista.
Fisiologia - As indicações cirúrgicas clássicas do ponto de vista estritamente fisiológico estão relacionadas a infecções urinárias de repetição, a alguma malformação do trato urinário que favoreça o surgimento de infecções mais graves, inflamações no prepúcio ou na glande (balanopostites) ou ocorrência de jato urinário reduzido em decorrência da fimose. “Quando há qualquer um desses problemas, a cirurgia é feita o quanto antes. Já quando o problema se restringe à dificuldade de higienização do pênis, esperamos o desfralde da criança, para fazer a cirurgia com mais tranquilidade. Quando a adolescência chega, dificuldades para expor a glande e higienizar o pênis podem se somar à dificuldade para iniciar ou manter a ereção durante a masturbação ou relação sexual, fato que também pode justificar a necessidade da cirurgia”, explicou Leonardo Calasans
Homens circuncidados apresentam menor risco de terem câncer peniano. Todavia, é bom destacar que esta doença é rara (cerca de 1 caso a cada 100 mil pessoas). Este benefício só existe quando a circuncisão é feita ainda na infância. Homens circuncidados após a adolescência não apresentam taxas menores de câncer de pênis. Homens não circuncidados apresentam maior risco de contaminação e transmissão do HPV e de outras infecções sexualmente transmissíveis como a AIDS e a tricomoníase.
Quando a advogada Maria da Luz Carvalho (29), mãe de Gabriel (2), procurou o urologista Leonardo Calazans para avaliar o seu filho, considerou todos esses aspectos. Ela conta que, além da dificuldade de higienizar o pênis, o menino sentia incômodo na hora de lavar a região. “Nem chegamos a tentar tratamento clínico porque meu filho já não tinha mais indicação de usar pomada. A única solução seria a cirurgia que, felizmente, foi tranquila, com recuperação excelente. Além da higienização ser feita com mais facilidade depois do procedimento, as coceiras no pênis cessaram e o jato urinário foi normalizado”, comemorou.
Cirurgia - Em pacientes adultos, a cirurgia de circuncisão é realizada com anestesia local através de bloqueio peniano e, em crianças, o procedimento é melhor realizado sob anestesia geral. A cirurgia, que demora cerca de 20 a 30 minutos apenas, é bem simples. Se a família optar pelo procedimento por motivos culturais ou religiosos, ele deve ser realizado preferencialmente no período neonatal.
Algumas pessoas contrárias à circuncisão sem indicação médica usam como argumento o risco de redução da sensibilidade do pênis. Todavia, apesar da lógica por trás desta teoria, na prática, homens circuncidados não apresentam uma satisfação menor na vida sexual. Existem relatos pessoais de diminuição da sensibilidade, porém, há também trabalhos científicos com grandes grupos que mostram ausência de alterações na qualidade do sexo. A posição da maioria das entidades médicas é de não indicar a circuncisão sem motivo claro. Entretanto, não há contraindicações à sua realização por motivos pessoais ou religiosos.
Assessoria de Comunicação/Cinthya Brandão
Apoio à agricultura familiar amplia horizontes para a mulher e o homem do campo na Bahia
O fortalecimento da agricultura familiar é uma das mais importantes estratégias para alavancar e transformar a economia e reduzir desigualdades sociais. Na Bahia, que possui o maior número de propriedades rurais de todo o país, e mais de três milhões de pessoas vivem dessa modalidade de produção, o apoio de projetos como o Bahia Produtiva e o Pró-Semiárido tem mudado a realidade de quem vive no campo.
As iniciativas do Governo do Estado, executadas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) desde 2015, já representaram investimentos de mais de R$ 1,6 bilhão para garantir o acesso dessas famílias a infraestrutura, equipamentos e insumos de qualidade, gerando maior produção, produtividade, melhores resultados com menores custos. Somente em 2020, foram aplicados R$120 milhões em ações voltadas para o fortalecimento da base de produção, acesso à terra e à tecnologia, com infraestrutura, agroindustrialização, abertura de mercado e serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater).
Os empreendimentos da agricultura familiar da Bahia passaram a contar com um selo próprio para identificar seus produtos, o Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar (Sipaf/Bahia). A certificação, além de identificar os produtos, oferece aos consumidores a garantia de que seja de qualidade e genuinamente originário da agricultura familiar.
A SDR também trabalha no processo da agregação de valor aos produtos das cooperativas e associações, por meio das mais de 400 agroindústrias apoiadas, que estão sendo construídas ou requalificadas.
“A Bahia está inovando na forma de chegar ao agricultor familiar e é o estado brasileiro que mais investe em um conjunto de obras de melhoramento e incentivo à tecnificação da agricultura familiar. Atendemos a cerca de 130 mil agricultores, com assistência técnica, em 16 sistemas produtivos, que são os mais destacados por território. Com isso, estamos elevando a produtividade média dessas propriedades, ofertando mais alimentos para o povo baiano e, consequentemente, possibilitando renda maior para as famílias envolvidas. Esse é o nosso propósito, por meio de parcerias com as prefeituras, consórcios públicos territoriais e as organizações da sociedade civil”, explica o secretário do Desenvolvimento Rural (SDR), Josias Gomes.
As iniciativas têm possibilitado a execução de projetos de inclusão produtiva e melhorado o acesso ao mercado para os produtos da agricultura familiar, assim como a implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em comunidades rurais mais carentes, em todos os territórios de identidade da Bahia.
Projetos
No período de 2015 a 2020, foram selecionados 1.258 projetos de empreendimentos familiares, por intermédio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial, beneficiando diretamente 87.142 famílias. Destas, 31.600 são atendidas pelos serviços de assistência técnica e por intermédio dos investimentos nas organizações produtivas, selecionadas via editais. Outras 55.442 famílias são atendidas com ações de implantação e recuperação de sistemas de abastecimento de água e instalação de banheiros.
Além do estímulo à produção, as ações do Governo do Estado têm o objetivo de garantir segurança alimentar e nutricional e renda, tanto na ampliação e reforço da produção, quanto por meio de acesso a programas, como o Seguro Garantia-Safra, que protege os agricultores de eventuais perdas, devido ao excesso ou a escassez das chuvas. Na Bahia, o estado assumiu, de forma pioneira, o pagamento de 50% do valor devido aos agricultores e às prefeituras municipais, o que facilita muito o acesso ao seguro no caso de perdas de safra.
Com o projeto Pró-Semiárido, cerca de 70 mil famílias já convivem melhor com as condições climáticas, em 32 municípios do sertão baiano, dentre os que possuem os menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado. O projeto é parte de um conjunto de compromissos do Governo para seguir avançando na erradicação da pobreza, levando serviços e investimentos diretamente para a população, a partir de acordo de empréstimo firmado com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Permanência no campo
Entre os vários exemplos de transformação de vida, a partir da convivência produtiva que vem acontecendo no meio rural baiano, está o do jovem Ícaro Rennê, agricultor familiar e presidente da Rede Cooperacaju, composta por cerca de 750 agricultores familiares, de 21 municípios, localizados em quatro Territórios de Identidade (Semiárido Nordeste II, Sisal, Litoral Norte e Agreste Baiano e Portal do Sertão).
Ícaro considera que a execução de políticas públicas direcionadas à agricultura familiar contribui para a permanência do homem e da mulher no campo: "Com os investimentos que recebemos, pudemos melhorar a comercialização de nossos produtos. Isso é muito importante para a manutenção das famílias no campo, incluindo os jovens, que terão a oportunidade de uma vida digna em suas propriedades e com a boa perspectiva de crescimento e ampliação da renda, sem que precisem sair para as capitais".
Assistência técnica
A Ater é fundamental para o desenvolvimento da agricultura familiar e, em todo estado, há inúmeras experiências bem-sucedidas, a partir da prestação de serviços ofertada pelo governo estadual, coordenada pela Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater/SDR).
Para ampliar esse serviço, no ano de 2020 foram assinados, a partir do Mais Ater, contratos com nove Consórcios Públicos Territoriais da Bahia. A ação possibilita o apoio financeiro para o custeio de atividades de prestação do serviço de assistência técnica a mais de 12 mil famílias. A iniciativa contará com a atuação de cerca de 200 profissionais.
Regularização fundiária
Outra ação que vem contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das famílias agricultoras e de povos e comunidades tradicionais, que moram e tiram seu sustento nos chamados ‘Corredores de Vento’, áreas com potencial de geração de energia eólica, é a regularização fundiária dessas áreas. Já foram cadastrados 1.400 imóveis e emitidos aproximadamente 900 títulos de terra. A estimativa é que, com o novo modelo de Corredores de Vento, sejam regularizados aproximadamente 1,2 milhão de hectares e aproximadamente seis mil imóveis, incluindo áreas individuais e áreas coletivas, ocupadas por povos e comunidades tradicionais.
A ação é realizada por meio da parceria entre a Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA/SDR), Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Pandemia
Paralelamente às ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, o Governo do Estado tem promovido iniciativas de apoio aos agricultores familiares, a exemplo dos guias com orientações sobre a manutenção dos serviços de assessoria comunitária e formação online para agentes de Ater e equipe técnicas, além de capacitações e encontros presenciais, com famílias agricultoras, seguindo as orientações da Secretaria Estadual de Saúde.
Também foram mantidos todos os serviços para a contratação e execução dos investimentos por parte das organizações apoiadas, com o atendimento individualizado, além do apoio na divulgação e ativação de produtos. Foram realizados ainda novos investimentos, com o lançamento do Edital CAR/Projeto Bahia Produtiva ,voltado para Segurança Alimentar e Nutricional, no valor de R$15 milhões, para atender 10 mil famílias agricultoras, na produção de alimentos, além da Campanha Viva Feira & Feira Segura, que tem readequado feiras livres e mercados municipais, em diversos municípios baianos.
Secom