A Secretaria de Saúde (Sesau) de Juazeiro deu início nesta segunda-feira (2) à Campanha ‘Agosto Dourado’. O nome da ação foi escolhido porque a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o leite materno como o “alimento de ouro” para a saúde dos bebês.
A proposta da Sesau é desenvolver atividades que busquem promover o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, estendendo-se até os dois anos ou mais. Por isso a comunicação será feita junto ao público de mulheres em idade fértil e mães que são atendidas nas 54 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, na sede e zona rural, durante a Semana da Amamentação, que acontece até sábado (7).
A jornalista Amanda Franco (foto) é mãe de Manuela, de sete meses, e manteve a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida da filha. “Amamentar é mais do que nutrir, fortalece a relação de afeto da mãe com o filho. Eu quero que Manuela mame o tempo que ela quiser”, relatou.
O leite materno é o primeiro alimento do bebê. É através dele que o corpo se desenvolve e é fortalecido para que as mais variadas doenças sejam prevenidas. É importante pelo menos nos primeiros meses de vida, reduzindo assim o índice de mortalidade infantil, segundo a OMS.
“Além dos benefícios nutricionais que o aleitamento materno pode trazer para o bebê, esse gesto aproxima mais o elo entre mãe e filho e ainda melhora a saúde da mulher. O leite materno contém todas as proteínas, gorduras, vitaminas, açúcares e água que uma criança precisa para se desenvolver, além dos anticorpos e glóbulos brancos que previnem as infecções e as doenças“, explica a superintendente da Atenção Primária de Juazeiro, Marília Andrada.
Importância
As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Ou seja, até esse período o bebê deve tomar apenas leite materno, sem nenhum outro complemento alimentar ou bebida. A partir dos seis meses, todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas, entre outros) e manter o aleitamento materno. As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os dois anos de idade.
Foto: ascom PMJ/divulgação