Carne, arroz, farinha, banana, óleo de soja, feijão, leite e açúcar são destaques no aumento de preço da cesta básica, aponta pesquisa da Facape

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A pesquisa sobre o valor da cesta básica, realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Petrolina – Facape, comparou o mês de março de 2021 e fevereiro de 2021. Os resultados mostram que o custo da cesta básica em Juazeiro – BA foi de R$ 406,81 (quatrocentos e seis reais e oitenta e um centavos), já em Petrolina – PE foi de R$ 430,40 (quatrocentos e trinta reais e quarenta centavos), sendo assim, o custo no município pernambucano é maior do que no bahiano.
Comparando com o mês de fevereiro de 2021, o mês de março obteve uma baixa de preços nas duas cidades, sendo -2,61% em Juazeiro e -3,08% em Petrolina. Ao observar os últimos 7 meses do ano, os alimentos na cidade de Juazeiro acumulam alta de 12,16%, em Petrolina o acumulado é de 19,54%.
O coordenador da pesquisa sobre o custo da cesta básica, João Ricardo F. de Lima, considera os preços elevados. “Nas duas cidades praticamente todos os itens que compões o custo da cesta básica tem valores acumulados positivos, ou seja, apresentam aumento de preços nos últimos 7 meses, com destaque para carne, arroz, farinha, banana, óleo de soja, feijão, leite e açúcar.” declara o pesquisador.
Três produtos apresentaram as maiores reduções no mês de março, em ambas as cidades, sendo eles: tomate, banana e o óleo de soja. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) detectou o mesmo comportamento, no caso do tomate, em várias capitais. O motivo para a baixa é em virtude a pouca demanda. O caso da banana, caso semelhante ao tomate, sofre uma redução local e nacional devido a fraca demanda e aumento da oferta. Quanto ao óleo de soja, o preço estava muito elevado sendo incompatível com a renda da população, ocasionando a redução de preço. Sobre o aumento de preços, o açúcar é o item que chama atenção que está com oferta menor devido a entressafra.
O coordenador João Ricardo F. Lima ainda chama atenção para a diferença grande de preços nos itens, podendo ultrapassar os 200%. “Os consumidores precisam ficar atentos e pesquisar para poder economizar, já que vivemos um período muito difícil na economia e muitas pessoas tiveram redução parcial ou total e os preços dos alimentos cresceram muito.” Finaliza o pesquisador.
 
Facape
 

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