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Derrubar o prédio para afastar o zelador
Para se livrar do presidente da República, a mídia militante vem fazendo isso com o Brasil. Não há limites para a ação cotidiana e dedicação exclusiva.
A oposição propriamente dita retraiu-se perante a persistência e a intensidade com que esses meios de comunicação operam. Num regime de feitio democrático, caberia a ela, claro, antagonizar o governo. No entanto, a fração partidária da oposição opta por discreta contenção. Delega o trabalho diário à mídia, que o executa com superior amplitude e resíduos de presumível credibilidade. Mesmo que a estas alturas seja mera ilusão, a opinião expressa no editorial, a notícia, a manchete de um grande veículo de comunicação parecem mais confiáveis ou isentas do que a fala de quem tem o carimbo político.
Internamente, ademais, vivemos uma convergência incomum entre os interesses ideológicos sempre dominantes nas redações e os interesses empresariais dos veículos da mídia militante. Por motivos diferentes todos querem se livrar do zelador. Vemos a morte da moderação e da prudência.
O que acabei de escrever não desenha, infelizmente, o quadro inteiro. Ele se expande e se agrava pelos reflexos no plano internacional. A contaminação do jornalismo e da cultura do mundo ocidental pela filosofia revolucionária não é menor nem menos ativa lá fora do que aqui no Brasil. Ao contrário, é de lá que vem toda a droga intelectual fumada e cheirada nestes trópicos. São de lá os filósofos canonizados nas cátedras, inspiradores de teses tão estapafúrdias quanto prósperas. Por isso, a vitória eleitoral de um candidato conservador no Brasil foi mais indigesta à cultura hoje dominante na Europa do que a vitória de Trump nos Estados Unidos. Lá, o rodízio no poder é sempre um resultado corrente no jogo democrático. Aqui, não. Um quarto de século fluiu com a esquerda embaralhando, dando cartas, jogando de mão e ainda portando coringas de reserva no bolso. Os conservadores e liberais brasileiros foram os otários desse jogo.
A guerra contra o presidente começou logo após as primeiras pesquisas eleitorais. Os laboratórios de linguística aplicada ao charlatanismo político trabalharam febrilmente disparando etiquetas para lhe desconstruir a imagem. Contra essa avalanche, a inabilidade verbal de Bolsonaro não lhe presta serviços, seja na defesa, seja no ataque. No exterior, foi fácil aos interesses políticos, ideológicos, econômicos contrariados empacotar tudo com o rótulo “Brasileiro”.
O processo não parou mais e já vai para o terceiro ano consecutivo. Perder a capacidade de manipulação foi duro golpe para aquela parcela da mídia que se considerava reitora das opiniões, dos costumes e, claro, dos resultados eleitorais. Tentando retomar o antigo poder, buscando socorro, vem recebendo intenso e firme apoio externo. Estava armado o complô contra o Brasil! Nele se unificam apetites amazônicos, inconveniência geopolítica de um governo conservador antagônico ao globalismo em curso no Ocidente e interesses comerciais contrariados pelo competente agrobusiness nacional (nada lhe diz o empenho de tantos em reduzir a área plantada no Brasil?).
Nunca a estatística foi tão manipulada, a matemática tão vilipendiada, uma doença tão politizada. São profissionais da mistificação. E estão destruindo o Brasil para afastar o zelador. Só assim se entende a manchete que, em outros tempos, caracterizaria crime de traição à pátria, encimando matéria (1) de O Globo do dia 5 deste mês de março: “Pária global: Brasil vira 'ameaça sanitária' no mundo”. Quem subscreve e proclama isso não ama o próprio país.
Por Percival Puggina
Egressa da Facape é aprovada em 1º lugar na Seleção de Residência Multiprofissional em Saúde Mental em Tocantins
Na Itália, Carlos Augusto, ex-Corinthians, chega a 13 jogos invicto pelo Monza
Com uma vitória por 2×0, em casa, diante do Pordenone no último sábado, o Monza chegou aos 47 pontos e reassumiu a vice-liderança da Série B na Itália. Vale destacar que os dois primeiros colocados garantem diretamente a vaga na elite do futebol italiano na temporada 2021/2022.
Quem esteve em campo em mais um sucesso do Monza foi o lateral-esquerdo brasileiro, Carlos Augusto. Revelado nas categorias de base do Corinthians, ele está desde setembro de 2020 no clube italiano e com a vitória do último sábado chegou a incrível marca de 13 partidas de invencibilidade. “É algo que representa muito, ainda mais num futebol tão competitivo como é o italiano. Ninguém gosta de perder e chegar aos 13 jogos sem derrotas é algo que me marca muito. Além disso, essa série invicta ajuda e muito o time na busca do objetivo, que é o acesso à Série A”, argumentou o atleta de 22 anos.
Restam apenas 11 rodadas para o término da Série B italiana. A briga pelo acesso está intensa. A diferença do Monza, vice-líder, para o Spal, oitavo colocado, é de apenas seis pontos. “O nosso foco para buscar esse acesso está gigantesco. Nosso elenco vem fazendo um belo campeonato, principalmente porque estamos trabalhando muito. Chegamos na reta final e não podemos bobear, pois vários times estão na briga por essas vagas. Vamos manter a concentração para fecharmos a temporada confirmando esse acesso”, garantiu Carlos Augusto.
Das 27 partidas do Monza na Série B, Carlos Augusto esteve presente em 21 compromissos, sendo 19 delas como titular. O lateral explica a rápida adaptação e a boa sequência que vem tendo na Itália. “Me adaptei rapidamente porque o nosso elenco é qualificado e me recebeu muito bem. Me senti acolhido e, por isso, tenho esse número alto de presença nos jogos. Além disso, tenho me dedicado também fora das quatro linhas. Quando estou em casa, de folga, procuro estudar a língua e cultura italiana para cada vez mais ficar adaptado a tudo que envolve a rotina do Monza”, concluiu.
Por Arthur Virgílio,
Estudantes criam pomada que auxilia no tratamento para câncer de pele
SESI-PE oferece 200 vagas gratuitas para cursos a distância
Com o objetivo de oferecer educação de qualidade e capacitar a mão de obra do setor produtivo, o SESI-PE está oferecendo 200 vagas gratuitas para dois cursos na modalidade de educação a distância (EaD): A Importância do Feedback e Satisfação do Cliente. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 15 de março em www.pe.sesi.org.br.
Podem se inscrever pessoas que tenham e-mail, acesso à internet e noções básicas de informática. Depois que a matrícula for confirmada, o estudante terá o prazo de 30 dias para acompanhar os conteúdos e concluir o curso desejado. As aulas são ministradas totalmente online, o que possibilita ao aluno escolher o melhor local, dia e horário para assisti-las. Outro benefício é que todos os cursos do SESI-PE são autoinstrucionais, ou seja, não carecem de acompanhamento de um tutor online.
Com carga horária de 8 horas, A Importância do Feedback aborda a definição de feedback, os segredos para uma boa liderança, o que falar para o funcionário, quando dar feedback, entre outros assuntos.
Já Satisfação do Cliente conta com carga horária de 40 horas e visa disseminar conhecimentos sobre administração com foco no contentamento do cliente, considerando que todo serviço e produto ofertado passa pelo crivo de análise da clientela de uma empresa e que a qualidade do serviço e/ou produto estará sempre em função da necessidade e das expectativas do consumidor.
Depois de cumprir a carga horária total do curso escolhido, o aluno participará de uma avaliação na plataforma educacional e, se alcançar 70 pontos no exame, receberá a Certificação de Conclusão. Outras informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
SESI
Rui anuncia pagamento de quinta parcela do Vale-alimentação Estudantil
Cerca 800 mil estudantes que estavam regularmente matriculados e com frequência registrada nas escolas estaduais vão receber o vale -alimentação. Nesta quinta parcela serão destinados mais R$ 44 milhões, totalizando um investimento de R$ 220 milhões de recursos próprios do Governo do Estado.
Secom/Foto: Divulgação
No Dia da Mulher, reeducanda da Colônia Penal do Recife é lembrada pela dedicação ao trabalho
Uma reeducanda da Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), no Engenho do Meio, trabalha na área de costura produzindo lençóis, com material fornecido pela Narciso Enxovais. Ana Maria Wanderley dos Santos Costa, 47 anos, está há três anos e três meses na CPFR onde aprendeu a confeccionar e atualmente é uma das costureiras mais ágeis e habilidosas da unidade produzindo até 600 peças por dia.
Enquanto cumpre pena no regime fechado longe dos seus três filhos e dois netos, ela se ocupa com a produção dos lençóis e em meio aos tecidos tem a certeza da sua maior paixão: a costura. “Eu aprendi a costurar aqui, não sabia nada, mas fui aprendendo e tomando gosto, hoje é minha maior paixão. Quando eu sair, quero continuar trabalhando nessa área”, contou a reeducanda, que tem direito à remição de pena na proporção de um dia a menos a cada três trabalhados.
O setor de produção de lençóis da CPFR é composto por 35 detentas que se dividem nas áreas de corte, costura e embalagem. Outras dez mulheres estão em fase de teste e participam do curso de costura ministrado pela empresa. “Quando as reeducandas saírem daqui [da CPFR] terão a oportunidade de serem contratadas na fábrica da Narciso. É uma prática que promove a ressocialização pelo trabalho”, afirmou a supervisora geral da fábrica, Rafaela Feitoza.
Fotos: Ray Evllyn/SJDH
Prefeitura de Juazeiro celebra o Dia Internacional da Mulher com usuárias do Centro POP
A Prefeitura Municipal de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES), realizou um dia de beleza com as mulheres que estão no isolamento do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). A ação, que aconteceu neste domingo (07), teve como objetivo marcar as comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
A programação incluiu, além de um café da manhã especial, serviços de cabeleireiro, manicure e design de sobrancelhas. “Algumas mulheres estão aqui, em isolamento, há quase um ano. A possibilidade de terem acesso a esse tipo de serviço é praticamente nula, por isso buscamos oferecer algo para fortalecer a sua autoimagem e contribuir também para o seu empoderamento feminino”, relata Laíse Macêdo, superintendente de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Para Danúbia da Conceição Bispo, que está no isolamento há 4 meses, a ação é uma demonstração de cuidado da prefeitura de Juazeiro. “Eu estou muito feliz, porque aqui toda a equipe cuida da gente, não só hoje, cuidando da nossa aparência, mas todos os dias, cuidando da nossa saúde”, frisou.
Isolamento
O isolamento do Centro POP, ofertado pela SEDES, abriga pessoas em situação de rua que expressem o consentimento em ser assistidas pelo serviço. O espaço foi criado para dar mais segurança a esses usuários no período da pandemia, evitando que eles fiquem mais vulneráveis ao coronavírus.
Texto: Eneida Trindade
Nesses dois anos, a gente vai tentar não criar custo”, diz Adolfo Menezes
Novo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) afirma que um de seus objetivos durante o mandato de dois anos é não aumentar o custo da Casa. Eleito há um mês, ele vai comandar a AL-BA até janeiro de 2023. “Nesses dois anos, a gente vai tentar não criar custo”, frisa o parlamentar.
“É isso que nós vamos tentar fazer e nessas três semanas eu estou mandando levantar [os dados]. Claro que não é de uma hora pra outra, mas o mais rápido possível, pra ver onde a gente pode diminuir ou cortar os custos pra que a gente não chegue no final do ano e peça suplementação ao governador porque é uma coisa já corriqueira na Assembleia”, avalia, em entrevista ao Bahia Notícias.
De fato, os pedidos de suplementação ao Executivo são recorrentes. Em dezembro de 2019, por exemplo, a AL-BA recebeu mais R$ 95 milhões (lembre aqui).
No quesito financeiro, Menezes pretende levar outra questão ao governador Rui Costa: as emendas impositivas dos deputados estaduais. Nos últimos anos, o governo do estado tem feito acordos para não executar todas as emendas em troca da realização de obras nas cidades ou regiões de interesse dos parlamentares.
“Eu conversarei com o governador na hora propícia, já que esses dias está todo mundo com a cabeça nessa tragédia mundial da pandemia. Na minha opinião deve ser pago, até porque R$ 1,5 milhão pra o deputado transferir para 40 cidades praticamente é insignificante, não é dinheiro. Ele determina R$ 200 mil de calçamento, obras estritamente necessárias, uma ambulância, uma máquina de raio X. São obras e ações mais do que necessárias de verba impositiva num valor irrisório para um deputado que representa diversos municípios da Bahia, portanto deveria ser pago na sua totalidade, coisa que não está sendo até hoje”, ressalta Menezes.
Ao longo da conversa com o BN, ele ainda falou sobre a apreciação de projetos de deputados, o funcionamento da AL-BA diante do agravamento da pandemia e seus planos futuros na política.
Como você encontrou a Assembleia nessas primeiras semanas que você teve pra tomar pé da situação?
Olha, já estou há muitos anos como deputado da Assembleia, claro que não tinha conhecimento administrativo. Não foi possível ainda tomar pé completo porque é uma Casa muito grande e como você tem que continuar participando ou atendendo deputados que vão nos visitar, mesmo com as restrições, acabou não dando tempo ainda de tomar pé completo. Houve poucas mudanças, até porque a gente vai fazer com calma pra tentar errar menos. Então, agora no início do mês serão feitas as mudanças na estrutura da Casa em termos de diretoria, de alguns cargos, mas por enquanto está seguindo normal. Eu já tinha conhecimento mais ou menos da situação da Casa, então não tem surpresa nenhuma.
Em relação ao orçamento da Casa, especificamente... A gente sabe que tem um peso grande de pessoal, uma consequência não só dos servidores já da Casa, concursados, que ganharam uma série de benefícios, mas também em relação ao plano de cargos e salários que acabou aumentando isso. Você já tomou pé dessa situação especificamente? Há alguma questão que você deseja focar mais?
Algumas medidas, por exemplo, os funcionários costumavam vender um terço de férias, 10 dias, então é claro que a Casa passou 2020 sem funcionar e não se justifica. Então, nós levamos pra Mesa Diretora e foi proibido já esse benefício porque a Casa não tinha necessidade nenhuma, já que não está funcionando em plena forma, de comprar 10 dias de férias. Em relação aos prêmios, você já tem conhecimento. Foram feitos no passado, por decisões judiciais, na minha opinião, absurdas, mas decisão judicial se cumpre. Você tem a maior parte dos funcionários estáveis, concursados, que ninguém pode mexer, que tem um custo muito alto pra Casa após acordos judiciais que foram feitos por outras administrações. Pra você ter ideia, agora tem três anos que o governador não dá aumento para os funcionários públicos do Estado e os funcionários da Assembleia tiveram 8% de aumento decorrente do cumprimento desse acordo judicial. Só nos cabe acatar, mesmo achando um absurdo, em plena pandemia, ter 8% de aumento mais uma vez e que vai durar anos.
Conversamos com o senhor na época da eleição de Ângelo Coronel [hoje senador] e o senhor admitiu que, por respeito ao presidente, na época, Marcelo Nilo, você não apresentaria seu nome, apesar de ser um desejo seu assumir a AL-BA. Você acha que assumiu a Casa num momento pior, melhor ou não dá pra comparar isso?
Cada ano é uma realidade. Quando o Marcelo era presidente, que também era meu amigo particular, deixei de ser candidato respeitando nossa amizade, mesmo sabendo que era um absurdo ele tentar mais um mandato naquela época. Hoje já é outra realidade. Eu coloquei meu nome, e não posso reclamar. Assumi e agora vamos ver o que a gente pode melhorar. Nossa intenção, principalmente pelo que vive a Bahia, o Brasil, o mundo, com tantas mortes, restrições e tanta gente desempregada, é não aumentar o custo da Assembleia. É isso que nós vamos tentar fazer e nessas três semanas eu estou mandando levantar [os dados]. Claro que não é de uma hora pra outra, mas o mais rápido possível, pra ver onde a gente pode diminuir ou cortar os custos pra que a gente não chegue no final do ano e peça suplementação ao governador porque é uma coisa já corriqueira na Assembleia. Até porque nunca se coloca na aprovação do Orçamento o valor necessário para aquele ano. Talvez por política ou porque na hora de aprovar, como ocorreu agora, não se bota o valor devido, aí todos os anos vai para o governo pedir suplementação. Nesses dois anos, a gente vai tentar não criar custo.
Ainda sobre a pandemia, como o senhor pretende organizar o cronograma da Casa nesse ano, principalmente agora com o aumento das restrições. As sessões vão continuar virtuais, vai ter reuniões das comissões, você pretende fazer um planejamento anual ou ver como vai ser cada mês dentro dessa realidade da pandemia?
Como vocês têm assistido, é uma coisa que nenhum governante hoje tem condição de planejar pra longo prazo, até porque ninguém esperava em 2021 que a gente ainda estivesse com essas restrições que nós estamos vivendo aí no Brasil inteiro. Eu vi há pouco no jornal que já morreu mais gente em Manaus nos 50 dias de 2021 do que em todo o ano de 2020, então é uma doença horrível, que tem as variantes. O que a gente torce é que venha o maior número possível de vacinas que, segundo os cientistas, só tem essa forma da gente voltar a ter uma vida normal. Então, a Assembleia tem feito seu papel, fez em 2020, aprovando todos os projetos que lá chegaram. Claro que tira toda a energia e o calor das discussões presenciais, é uma Casa do povo, política, que recebe milhares de pessoas durante o mês, então tira esse calor. Mesmo com as restrições, já positivamos mais de 20 funcionários da Assembleia, mas isso não tem empatado que a Assembleia faça seu papel. Ontem mesmo [a entrevista aconteceu na última quarta-feira (24)], votamos mais projetos, amanhã devemos continuar a votar esses projetos que foi pedido vista ontem, como determina o regimento, então a gente continua votando todos os projetos que nós temos. Claro que acaba prejudicando as comissões, que até já tiveram uma reunião da volta às aulas, reunião longa que foi uma das primeiras. Amanhã nós devemos ter uma frente parlamentar, uma reunião grande em virtude do fechamento da Ford e a Assembleia continua a fazer o seu papel. Mas, claro, que de qualquer forma atrapalha porque ela não está preparada pra dar apoio tecnológico à totalidade das comissões se reunirem durante a mesma semana. Então, infelizmente não tem como fazer, então acaba diminuindo um pouco, mas os projetos principais estão sendo aprovados de forma remota.
Um dos problemas que todo presidente da Assembleia acaba enfrentando é como incentivar os deputados a elaborarem projetos de lei, principalmente com todas as restrições, já que você não pode criar nenhum tipo de gasto, de despesa para o poder público. Isso acaba limitando muito o trabalho de vocês. Ao mesmo tempo, os deputados às vezes conseguem limitar alguns projetos, conseguem aprovar na Casa e a Justiça declara inconstitucional. Chegou-se a fazer uma comissão com alguns advogados para acompanhar essa elaboração dos projetos? O senhor tem alguma pretensão de como apoiar essa elaboração dos projetos dos deputados?
A Assembleia tem as assessorias necessárias. Infelizmente, o deputado quer ajudar um determinado segmento ou determinada região ou a Bahia como um todo, elabora um projeto com seus assessores, mas nós temos essa trava que nos impede de aprovar qualquer projeto e a maioria dos projetos, que eu chamo de mais interessantes, mais impactantes, vão gerar despesa. Mas a Constituição proíbe que o deputado faça projeto que leve despesa para o Executivo, aí já diminui muito a ação dos deputados para elaboração e consequente aprovação de determinados projetos. Essa é uma eterna discussão na Casa.
Outra questão que é uma eterna discussão é o pagamento das emendas impositivas. Nos últimos anos, o governo tem feito muito esse acordo de não pagar exatamente a emenda, mas entregar ambulâncias ou alguma obra na região daquele deputado. O senhor pretende conversar com o governador sobre isso? É sabido que a gente está num momento de pandemia, que os recursos estão escassos, mas o senhor pretende discutir o direcionamento dos recursos para o combate à Covid na cidade de cada deputado?
Eu acho que não é mais do que justo, até porque devia se espelhar no governo federal. Todo deputado federal tem mais municípios para prestar contas até porque a votação é maior, cada deputado tem R$ 15 milhões de impositivas e como o nome já está dizendo, tem que pagar. Eu sou da base do governador, há sempre essa discussão no final do ano, alguns da oposição não recebem a totalidade. Eu conversarei com o governador na hora propícia, já que esses dias está todo mundo com a cabeça nessa tragédia mundial da pandemia. Na minha opinião deve ser pago, até porque R$ 1,5 milhão pra o deputado transferir para 40 cidades praticamente é insignificante, não é dinheiro. Ele determina R$ 200 mil de calçamento, obras estritamente necessárias, uma ambulância, uma máquina de raio X. São obras e ações mais do que necessárias de verba impositiva num valor irrisório para um deputado que representa diversos municípios da Bahia, portanto deveria ser pago na sua totalidade, coisa que não está sendo até hoje.
Geralmente, o presidente da AL-BA acaba sendo da base do governo e aí o discurso que a oposição sempre bate é que a Assembleia não pode ser uma secretaria do governo. Como equilibrar esses interesses dos deputados e da sociedade, essas cobranças com os interesses do estado de uma forma que nem atenda tudo, mas que no fim das contas passe um projeto como ele deve passar, visando o melhor pra sociedade baiana?
Você pode prestar atenção, essa é uma discussão globalizada, vamos dizer. Você vê agora o ex-presidente Donald Trump acabou sendo salvo lá por sua base [senadores republicanos impediram a aprovação do impeachment]. Você vê no Brasil, no governo federal, vários senadores criticando que se o [Rodrigo] Pacheco fosse eleito, como de fato foi, por ser candidato do presidente Bolsonaro, o Senado ia se transformar num puxadinho do Planalto. Foi também com Arthur Lira. Você vê que [Rodrigo] Maia era mais independente... Então, por ser independente, Bolsonaro foi pra cima e apoiou Arthur Lira que também ouviu: “ah, vai fazer tudo que o Palácio do Planalto quiser”. Então, aqui, em todos os governos, é a mesma discussão. Mas se a gente vê, detalhadamente, quase todos os projetos que o Executivo manda para a Casa, eu não acredito que nenhum governador tenha a intenção de prejudicar a população que lhe colocou ali. É claro que às vezes quem administra tem de contrariar. Quando você tira algum direito adquirido, quando você modifica, sempre vai ter os descontentes que acham que o governo não devia fazer. Infelizmente, ninguém consegue agradar a população por inteiro. Agora mesmo, nós começamos a votar ontem o empréstimo que a Embasa está tomando do Banco do Brasil, de R$ 500 milhões, e o governador é avalista, no caso o governo da Bahia. “Ah, pra quê ese projeto, vai endividar a Embasa?”. Mas a Embasa precisa trabalhar nesse estado enorme, precisa fazer saneamento, então isso é coisa normal, mas aí tem os deputados que são contra esse projeto. Na próxima semana, vai chegar outro projeto do governo tomando R$ 1,5 bilhão pra investir em saúde, educação... Tem aqueles que acham que não deveria ser aprovado. Entra a política e essa discussão sempre vai acontecer. Mas eu tenho absoluta clareza que nenhum governador envia nenhum projeto para a Assembleia que venha a prejudicar seu povo, sua população. Infelizmente, alguém, em qualquer projeto, qualquer decisão do governo, alguém perde ou deixa de ganhar, então fica essa discussão.
Geralmente, quem assume a presidência da AL-BA, por ser um cargo tão importante politicamente para o nosso estado, almeja outros espaços tão importantes quanto ou até maiores depois. O próprio Coronel conseguiu chegar a senador, por exemplo. Qual o seu plano político para 2022? Você tem algum desejo, algum sonho pra assumir um cargo específico ou ainda não tomou nenhuma decisão nesse sentido?
Essa é uma questão individual de cada um, eu tive votação como deputado há alguns mandatos e nunca tive vontade de ser nem deputado federal. Então, respeito os projetos individuais de cada um, como de Marcelo, que queria ser parte da chapa, de Coronel, que se efetivou e hoje é senador da República, mas eu pretendo ficar como deputado estadual.
O deputado federal Zé Neto, quando saiu da liderança do governo na AL-BA, chegava a brincar que ia pra federal, mas tinha muita saudade de Feira de Santana. Essa sua questão de proximidade com a Bahia, com seus eleitores tem a ver com a decisão?
Não, é uma coisa mais pessoal. Claro, respeito todos os meus colegas que saíram e sairão em 2022 pra alcançar outros voos, mas o meu pensamento é que pra ser deputado federal eu preciso do dobro de votos, eu preciso entrar no dobro de municípios, então, pra você dar assistência é muito mais complicado. Você praticamente larga família, sua qualidade de vida diminui muito, claro, respeito a opção de cada um, mas essa é minha visão. Você tem que estar em Brasília, sair terça cedo, terça, quarta, quinta volta. Sexta-feira você tem seu gabinete cheio de lideranças, prefeitos, vereadores, que é natural, vindo reivindicar, pedir audiência, benefício para seu município, que é por isso que eles lhe têm como representante, aí você tem entrega de obra, tem que viajar, tem aniversário da cidade... Você praticamente não fica final de semana com a família. Segunda-feira, novamente, gabinete cheio, audiências, Brasília, aí pra mim, Adolfo, não tenho essa vontade.
Já se discute muito a questão da manutenção da base do governador Rui Costa, principalmente nessa discussão sobre 2022. Eu sei que está longe, o próprio presidente do PSD, senador Otto Alencar, já disse que vocês só pretendem discutir isso em março do ano que vem porque até lá muita coisa pode acontecer. Mas quais são os nomes que você vê com mais força pra estar na majoritária no ano que vem?
É claro, a base do governador é muito grande. Temos aí o PT, que defende o nome do senador Jaques Wagner, nós temos Otto Alencar que assumiu uma comissão importantíssima no Brasil, no Senado, a Comissão do Desenvolvimento vai ajudar muito a Bahia. Temos João Leão, que não pode mais por ter sido duas vezes vice-governador, mas tem outros nomes do PP e temos outros partidos importantes. É claro que temos só três vagas e você tem mais nomes pleiteando, então alguém vai ter que ceder. Eu sou do PSD, mas eu estarei junto com a maioria pelo nome que for escolhido, seja de que partido for. Acredito que todos são homens já experimentados por vários mandatos que saberão na hora certa qual o nome que a população quer. Não adianta o partido defender se a população não acompanhar, não quiser.
Fonte: Bahia Noticias/Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Com 16% da população vacinada, EUA têm queda de casos confirmados da Covid-19
Nos Estados Unidos, a média móvel de novos casos de Covid-19 diminuiu 74,9% no início de março, em comparação ao maior pico registrado no mês de janeiro deste ano. A melhora nos índices acompanha o avanço da campanha de vacinação no país. Até 4 de março, 16,1% dos cidadãos americanos já haviam recebido ao menos a primeira dose da vacina contra a doença. As informações são do portal G1.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), o índice de 249.360 contaminações (11 de janeiro) caiu para 62.555 (3 de março). O órgão de saúde americano afirma também que a média semanal de internações de pacientes com coronavírus teve queda de 67%: de 16.540 (9 de janeiro) para 5.490 (2 de março).
Apesar do declínio no número de transmissões e de hospitalizações, os Estados Unidos ainda registram números mais preocupantes do que em abril de 2020. No dia 6 daquele mês, houve cerca de 42,5 mil novos casos da doença. Em 3 de março de 2021, foram 65,4 mil.
O programa de vacinação americano começou em 14 de dezembro de 2020. Desde então, foram 82,6 milhões de doses aplicadas. O país tem conseguido imunizar, por dia, cerca de 2 milhões de pessoas.
De acordo com o presidente americano, Joe Biden, todos os adultos estarão vacinados até maio no país, dois meses antes do previsto.
bahianoticias/Foto: Mark Makela / Getty Images
Empresário pede para ser reconhecido como filho de ACM e trava inventário de ex-senador
Filho da embaixatriz Lúcia Flecha de Lima e do embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, o empresário Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, pediu a suspensão do inventário do ex-senador Antônio Carlos Magalhães "ação de investigação de paternidade e petição de herança”. A informação foi publicada neste domingo (7) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, o processo foi aberto em 2019 e corre em segredo de Justiça na 14ª Vara de Família de Salvador. A ação relata que, em junho de 2007, ACM, então hospitalizado, revelou a Tota que era seu pai biológico. Um mês depois, o político faleceu.
Os advogados argumentam que Lúcia "teve um relacionamento afetivo" com ACM em 1974. "Como Lúcia era casada com Paulo Tarso", o menino foi registrado "como filho do casal". A embaixatriz morreu há quatro anos.
A defesa de Tota ainda sustenta que "é certo que ACM sempre teve conhecimento da sua paternidade, pois sempre dedicava carinho e atenção" a ele desde a sua infância.
A mãe evitava tratar sobre o assunto, mas, em 2017, já com problemas de saúde, e "como uma de suas últimas vontades", admitiu ao filho que ele era herdeiro do ex-senador.
De acordo com a reportagem, em junho do ano passado, ACM Júnior concordou em fazer um exame de DNA pedido por Tota.
O desfecho da história, contudo, foi adiado por conta da pandemia da Covid-19. A coleta do material para o exame de DNA só será feita após a imunização ter sido concluída no Brasil.
Finalmente, os advogados pedem ainda que, se "a paternidade post mortem de ACM" for declarada, na certidão de nascimento de Tota seja mantido também o "nome do seu pai constante no atual registro, Paulo Tarso Flecha de Lima, haja vista a relação paternal que também os une".
Paulo Flecha Lima tem 87 anos e é um diplomata brasileiro que foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores e Embaixador do Brasil em Londres, Washington e Roma.
Bahia Noticias/Foto: Márcia Kalume/Agência Senado
Mulheres ampliam crescimento do cooperativismo de crédito no Vale do São Francisco
Prorrogadas, até 15 de março, medidas restritivas em Salvador e região metropolitana
Secom
Preso motorista que virou caminhão carregado de abóboras
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Obra de requalificação da Avenida Adolfo Viana vai melhorar a acessibilidade e mobilidade urbana no centro de Juazeiro
Projetadas com rampa de acesso e piso tátil para melhorar a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida, a obra de requalificação da Avenida Adolfo Viana, que vem sendo realizada pela Prefeitura de Juazeiro, finalizou a parte de demolição do piso das antigas calçadas e está completando a parte de pavimentação em blocos intertravados.
A Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (SEDUR) vem fiscalizando o andamento da requalificação. “Temos um cronograma para entregar a obra até o final do mês e estamos trabalhando a todo vapor para concluir e deixar essa avenida tão importante da cidade mais bonita e organizada”, destacou o gestor de Políticas Públicas e Engenheiro Civil, Acauã Santiago.
“Além disso, o serviço vai melhorar a mobilidade das pessoas que precisam usar a rampa de acesso e o piso tátil facilitando a locomoção e promovendo a inclusão de todos”, complementou o engenheiro.
Além da SEDUR, toda intervenção urbana na área conta com a parceria da Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte (CSTT), orientando a respeito do trânsito e do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), para possíveis intervenções envolvendo as redes de água e esgoto. A obra é realizada pela empresa LUMAX.
Ascom
Diário da pandemia - vacinas, mentiras, descaso
Chegando final de semana. E pelo menos uma vez por semana há que se comprar frutas e verduras, então a gente tem que sair, mesmo com a covid 19 rondando lá fora, cada vez mais feroz . Ainda bem que é pertinho de casa e nesta sexta tentaram organizar um pouco, em face do agravamento da pandemia: havia uma fila dos que iam chegando e, à medida que os que já tinham comprado iam saindo, chamavam mais dois ou três compradores. Se bem que lá dentro da feira não havia distanciamento físico nenhum, mas procurei ficar menos tempo lá dentro tanto quanto possível. Finalmente hoje coloquei a revista SUPLEMENTO LITERÁRIO A ILHA de março no ar. Já está na minha página e na página do Grupo Literário A ILHA no Facebook. São sessenta páginas de muita literatura: prosa, poesia, informação literária e cultural. Um time de escritores feras, que trazem crônicas, contos, poemas, ensaios, além de entrevistas reportagens. Leiam, curtam, comentem e divulguem. Neste linke: https://www.facebook.com/groups/2173658049581563 .
Que a vacina chegue logo para a minha idade e da esposa, para a gente poder ir para Lisboa, ficar com o neto. O confinamento quase total está dando certo em Portugal e os números estão baixando dia a dia. De mais de trezentas mortes por dia, há algumas semanas, baixou para menos de 50. E os portugueses cumprem as restrições. Por isso funciona. Queremos passear muito com o Rio no Parque Eduardo Sétimo, na Praça da Alegria, nos Jardins do Torel, na Tapada das Necessidades, no Jardim da Estrela, na Praça do Príncipe Real, etc., etc. Gostamos muito de morar lá.
Muitos avisaram sobre a tragédia anunciada, desde o ano passado. E continuam avisando, mesmo aqui dentro do Brasil, mas os desgovernantes não ouvem. Na semana passada, os diretores da OMS (Organização Mundial da Saúde) disseram que o "Brasil vive uma tragédia". Agora, voltando à carga, a OMS cobra medidas agressivas e efetivas contra o aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, pois o agravamento aqui pode impactar toda a América Latina. "(...) Se o Brasil não começar a tratar a pandemia com seriedade, vai afetar toda a vizinhança de lá e além. Não é só sobre o Brasil." É sobre o mundo.
E não basta o presidanta para falar besteira, cúmulos de absurdos, tem também os ministrantas de plantão. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou em uma audiência de membros do Conselho das Américas que, apesar da falta de UTIs em "alguns estados, o sistema de saúde do Brasil tem conseguido lidar bem com a pandemia”. "O sistema de saúde está, claro, sob estresse, mas está conseguindo suportar bem. Tem falta de UTI em alguns estados, mas, no geral, o sistema está suportando bem", disse o ministranta. Em que país esse indivíduo vive? O sistema de saúde está saturado, colapsado, não há mais leitos, nem profissionais suficientes, existem centenas de pessoas doentes esperando vaga em hospital por todo o país – só em SC são quase trezentas pessoas. É o caos total, a tragédia anunciada, por culpa do desgoverno que temos. E eles saem por aí anunciando que está tudo bem? Ainda bem que o mundo todo sabe que ele está mentindo descaradamente. Infelizmente. Nessas horas tenho vergonha de ser brasileiro.
E os absurdos continuam. As declarações do presidanta Bolsonaro sobre medidas de restrição em meio ao aumento de mortes por Covid-19 no país, abusivas e desrespeitosas, repercutiram forte na imprensa internacional. Afinal, estamos quase chegando a dois mil mortes por dia. A agência de notícias Reuters destacou que "o governo federal tem demorado a comprar e distribuir vacinas". E isso é mortal, pois pessoas – muitas – estão morrendo sem assistência, com o colapso da saúde. Já o jornal americano The Washington Post afirmou que "o vácuo de liderança de Bolsonaro deu ao vírus uma abertura para se espalhar' — e isso 'é uma ameaça ao mundo inteiro".
E o desgoverno continua a sua campanha contra o combate à pandemia e contra o confinamento que, frise-se, está dando certo em vários países, diminuindo sensivelmente os números da pandemia. A Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura publicou uma portaria determinando que projetos culturais que buscam patrocínio oficial sequer passem por análise, caso sejam de lugares onde os governos, devido à pandemia, tenham adotado medidas restritivas. Vê-se, claramente, pressão contra medidas de isolamento.
Nos últimos dias, tivemos 1.700, 1800, 1900 mortes pela covid por dia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil chegou a mais de 1.400, recorde após recorde. Os casos confirmados, desde o começo da pandemia, já se aproximam de onze milhões e o número de mortes vai chegando a 265 mil.
Temos que nos cuidar. A vacinação está devagar, porque este desgoverno que está aí não comprou as vacinas quando deveria, mas mesmo enquanto ela acontece, teremos que continuar com os protocolos sanitários, até que TODOS estejam vacinados.
Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completou 40 anos em 2020. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br
“Por mais Odetes”: A força das mulheres empreendedoras da Economia Solidária de Curaçá-BA
A Amafe traçando trilhas de empoderando com a produção de geleiadas, polpas e sequilhos.
Resilientes e resistentes como a principal matéria prima de trabalho a palma, as mulheres da comunidade de fundo de pasto Esfomeado, localizado em Curaçá-BA tem se destacado no território Sertão do São Francisco com a produção de geleiadas, sequilhos e polpas de frutas nativas da caatinga. A produção acontece na Associação de Mulheres em Ação da Fazenda Esfomeado (AMAFE), espaço construído com recursos próprios das associadas, com parte da mão de obra de cada uma e doações de amigos e parceiros do setor privado.
O empreendimento atendido pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (Cesol-SSF), tem feito história na região com as geleiadas de palma forrageira, planta muito usada na alimentação animal, além das geleiadas de manga com cachaça, cebola roxa e abacaxi com maracujá. Os produtos da associação levam o nome de Dona Odete, a principal inspiração para as mulheres da comunidade, devido ao seu histórico de lutas pelo empoderamento feminino em Esfomeado.
A Amafe é formada por 12 mulheres, que com muita garra e trabalho construíram a associação com o propósito de garantir renda para o público feminino. Tudo começou em 2012, por meio de rodas de conversas na Associação Comunitária para a construção do espaço e do que seria produzido. A concretização do sonho aconteceu em 2013, com a construção do espaço idealizado e com a mão de obra e empenho das mulheres.
Muito mais do que um local de trabalho, a Amafe também se tornou um espaço de vivências, é o que afirma Cintia Graciela dos Santos, presidente e uma das fundadoras da associação, ao descrever com muito carinho, a entidade. “Tenho pela Amafe um amor de mãe. Costumo dizer que ela foi a minha primeira filha, pois ajudei a idealizar, a criar e construir. Ela é um sonho nosso, é um local onde dividimos experiências”, afirmou.
Para a associada e também fundadora Cristiane Ribeiro, a Amafe é uma revolução para a comunidade, no processo de desenvolvimento cultural e educacional das pessoas, em especial da mulher. “A associação representa o empoderamento da mulher. A construção sociopolítica na comunidade com a participação feminina é de fundamental importância, e a associação é esse elo que faz com que a mulher se expanda, se coloque na posição e nos espaços que ela queira estar”, explicou Ribeiro.
DONA ODETE: Odete Ferreira da Silva ou simplesmente Dona Odete é a grande inspiração para o trabalho desempenhado pelas mulheres da Amafe. Aos 90 anos, a comunitária vive hoje no distrito de Pinhões em Juazeiro, sob os cuidados dos filhos. Quem ver as fotos da gentil senhora, não imagina a força dessa mulher curançaense, da comunidade de Esfomeado.
Descrita pelas associadas como uma mulher determinada, arretada, corajosa, à frente do seu tempo, dona Odete enfrentou as barreiras do machismo para empoderar outras mulheres.
Analfabeta, viúva, mãe de dois filhos dona Odete revolucionou sendo a responsável nas décadas de 70, 80 e 90 por criar a associação de moradores da localidade e de participar ativamente da construção da igreja católica, fazendo um grande trabalho de base no local, se tornando também a única mulher com participação ativa dentro da comunidade.
“Dona Odete fez um lindo trabalho aqui, levou várias pessoas para ter direito a aposentadoria, é uma fonte de inspiração para todas nós. São Muitas histórias dela e não teríamos um nome melhor para homenagear. Ela plantou várias sementinhas. Por mais Odetes em nossas vidas!”, descreveu, com muito carinho, Cintia Graciela dos Santos.
De acordo com Cristiane Ribeiro, as primeiras cisternas de consumo humano da comunidade e poços artesianos para sustentação animal foram adquiridos por meio da luta e articulação de dona Odete. “Ela se doava. Tem esse perfil de solidariedade, de ajudar o outro. Apesar de não saber ler nem escrever, ela tem um potencial de conhecimento, uma visão de mundo que nem todas as pessoas que tiveram acesso ao estudo, tem. Ela tem essa característica forte de estar em movimento na comunidade”, pontuou Ribeiro.
COMERCIALIZAÇÃO: Os produtos da Associação de Mulheres em Ação da Fazenda Esfomeado, em especial as geleiadas, podem ser encontradas na loja de Economia Solidária Empório Meu Sertão, que fica na rua Canafístula, número 148, no bairro Centenário em Juazeiro.
Texto: Sheila Feitosa Ascom Cesol-SSF
Foto: Arquivos Amafe
Sebrae lança nova campanha para incentivar retomada segura da economia
Com o objetivo de auxiliar as micro e pequenas empresas no processo de retomada da economia, o Sebrae lança a campanha #ContinueCuidando. A iniciativa pretende manter o equilíbrio financeiro desses empreendimentos, porém, garantindo a saúde da população, que sofre com os efeitos da Covid-19.
Em 2020, as MPEs foram responsáveis por manter o saldo positivo dos empregos no país, pois geraram mais de 290 mil novos postos de trabalho. No entanto, o gerente de Competitividade do Sebrae, César Rissete, reforça a necessidade de prevenção contra o coronavírus para uma retomada mais rápida das atividades econômicas.
“Esse processo de reabertura dos negócios se tornará cada vez mais sustentável na medida em que as pessoas consigam seguir os protocolos. Notamos que o empresário solicita para determinados clientes procedimentos, que não necessariamente são cumpridos”, destaca.
Entre os cuidados essenciais mencionados por Rissete estão o uso correto da máscara de proteção, a utilização do álcool em gel, a higienização das mãos com água e sabão, assim como manter o distanciamento adequado.
Um dos nichos da campanha se destina ao empresário, com orientações sobre como atuar em mercearias, bares e academias, por exemplo. A ideia foi elogiada por Yasmin Franklin, representante de uma empresa de Brasília que fabrica camisetas. Segundo ela, a companhia, inclusive, já adota medidas para evitar contágio pelo novo coronavírus.
“Na nossa esteira de montagem utilizamos todos os EPIs necessários para evitar qualquer tipo de contaminação dos nossos produtos, e para que nossos clientes tenham a melhor experiência possível”, afirma.
Segundo pesquisa feita pelo Sebrae, 70% das empresas estão fazendo negócios pela internet. Além disso, o levantamento aponta que 52% dos empreendimentos buscaram empréstimo, enquanto 32% não possuem dívidas. Para mais detalhes sobre cada seguimento e a campanha #ContinueCuidando acesse: www.sebrae.com.br/cuidados.
Fonte:Brasil 61
Volta às aulas em Remanso
As aulas seguirão as diretrizes determinadas pelo estado se adequando a realidade do município. Os alunos da Educação Infantil já começarão o ano letivo de 2021 com novas séries e novos desafios. Os alunos do Ensino Fundamental das Séries Iniciais e Finais continuarão as aulas do ano de 2020 para conclusão da carga horária letiva que foi interrompida devido a situação de pandemia.
Os professores do município receberão um Planner de Ensino com conteúdos básicos para o início das aulas com atividades, calendário escolar e diagnóstico dos alunos. A Secretaria pensou nesse direcionamento base para que os professores possam estar munidos de conteúdo ao retornarem a mais um ano de aulas adaptadas ao novo sistema online.
As aulas nesse primeiro momento serão através de vídeos conferências e atividades que serão entregues aos alunos do município.
Redução de muriçocas é reconhecida pela população de Juazeiro
Na tarde desta sexta-feira (5), a equipe do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE) que tem realizado avaliações em diversos pontos de Juazeiro, visitou a orla da cidade com o objetivo de vistoriar e buscar soluções para antigos problemas de saneamento.
Durante a vistoria, a equipe foi abordada por populares, que agradeceram a dedicação e os bons resultados que estão sendo vistos em Juazeiro, entre eles, a redução considerável das muriçocas - algo que começou a proporcionar uma melhor qualidade de vida aos moradores, como afirma dona Denise, do Parque Centenário (vídeo em nossas redes sociais - @prefeituradejuazeiro). Ela relatou que está dormindo em paz nos últimos dias, sem a presença das temidas muriçocas.
Após a limpeza adequada e frequente dos canais da cidade - incluindo aplicação de cal, Juazeiro vive um novo momento. “Esse reconhecimento público só mostra que estamos no caminho certo. E as mensagens via redes sociais oficiais da prefeitura reforçam o que ouvimos do povo nas ruas”, destaca a diretora-presidente do SAAE, Josilene Alixandre, que estava à frente da equipe que fez a visita à orla.
Após a manifestação dos populares em reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido, a equipe percorreu toda a orla, identificando pontos a serem melhorados a curto, médio e longo prazo. Além disso, a equipe também aproveitou a oportunidade para visitar o local onde será implantada uma estação elevatória dos quiosques que foram construídos no espaço.
Texto: Fabíolla Paiva