Eurico Serafim não é mais o secretário de Finanças e Fazenda da prefeitura de Juazeiro
A Prefeitura de Juazeiro comunica a saída de Eurico Serafim à frente da Secretaria de Finanças e Secretaria da Fazenda. O desligamento acontece por motivos pessoais do então secretário.
A exoneração de Serafim saiu no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (10). Em seu lugar assume interinamente Gilson Dantas, que respondia pela Superintendência da pasta de Finanças. Gilson é professor e tem especialização em Gestão Pública, além de já ter ocupado diversos cargos em órgãos públicos, inclusive na própria Prefeitura de Juazeiro.
A prefeita Suzana Ramos agradeceu o empenho e a dedicação de Eurico durante o período em que ficou no governo, como também desejou boa sorte a Gilson Dantas no novo desafio.
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Texto: Duda Oliveira/Ascom PMJ
Bahia tem economia real de R$ 7,8 bilhões em seis anos com qualidade do gasto
Secom
Vilas-Boas apresenta dados na ALBA sobre a pandemia e vacinação na Bahia
A audiência pública “A Bahia contra a Covid-19 - Ações e Recursos Investidos em 10 Meses de Pandemia”, realizada pela Comissão Especial para Avaliação dos Impactos da Pandemia da Covid-19 da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), com o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, nesta quarta-feira (10), reuniu mais de 150 pessoas, entre parlamentares, jornalistas, professores e representantes da sociedade civil - maior reunião virtual realizada pela casa.
A iniciativa, segundo o deputado estadual Angelo Almeida, presidente da comissão, é o pontapé inicial para as discussões sobre as consequências da Covid-19 na Bahia, principalmente nas áreas da educação e socioeconômica. "Precisamos entender todas as ações específicas da Saúde e quais as perspectivas para os próximos meses, para, a partir daí, trazermos para os debates na casa legislativa profissionais especializados em cada segmento e buscarmos soluções que atenuem os prejuízos da pandemia", disse.
De acordo com informações apresentadas pelo secretário, foram investidos nas ações de enfrentamento à doença na Bahia cerca de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 695 milhões do Governo Federal e R$ 225 milhões do Estadual. "Os trabalhos foram iniciados em janeiro de 2020, antes mesmo do registro do primeiro caso no Estado, o que possibilitou o desenvolvimento de uma estrutura, inclusive tecnológica, para favorecer as ações e fazer com que hoje a Bahia seja o sexto do país com a menor taxa de mortalidade e letalidade", explicou.
Vilas-Boas destacou a importância da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do Estado da Bahia, que denominou de “cérebro da inteligência da saúde”, estrutura completamente digital, com a central de monitoramento, inaugurada em março de 2020. Também valorizou o funcionamento do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), 24 horas, onde atualmente é possível ter resultados de exames em apenas um dia. O custo mensal para manutenção do Lacen, ainda segundo o gestor, é de mais de R$ 15 milhões.
Vacinação e grupos prioritários
Sobre a imunização na Bahia, o secretário comemorou o fato de o número de doses aplicadas por dia, cerca de 23 mil, ser maior do que o de novos casos, mas ressaltou que é ainda muito baixo perto do que seria o ideal, uma média de 200 mil.
Diante da reivindicação de alguns deputados e participantes da audiência para incluisão de outras categorias no público prioritário, como policiais militares e professores, Vilas-Boas esclareceu que esses grupos também têm prioridade e serão atendidos na terceira fase, junto com as pessoas que têm comorbidades. Conforme explicou, não é possível antecipar a vacinação desses grupos, já que o número de doses disponíveis é ainda muito pequeno e outros públicos são mais vulneráveis.
“O risco de uma pessoa de 75 anos morrer de Covid é de 25%, um em cada quatro, e 54% das mortes acontecem nessa faixa etária. Já o policial é de cerca de 4%. Os médicos precisam ser prioritários, porque eles têm que estar saudáveis para salvar todos. Semana que vem a gente completa um mês de vacinação e já era para virarmos essa página de todos os idosos, profissionais de saúde e indígenas, mas vamos chegar lá sem começar a vacinar os de 80 anos”, justificou.
Volta às aulas
Sobre a volta às aulas presenciais na Bahia, o secretário ressaltou que em fevereiro ainda não é possível acontecer, porque não há folga nos hospitais caso ocorra uma explosão de casos com a abertura das escolas. “Se mantivermos o número em queda e chegarmos a uma estabilidade, é possível para março, mas estamos em discussão. Hoje não é possível pensar em voltar, porque há uma insegurança sobre o que vai acontecer ao longo dos próximos dias e semanas”, pontuou.
Participaram da audiência, além do secretário e do deputado Angelo Almeida, os deputados membros da comissão, Tiago Correia (PSDB), Jacó Lula da Silva (PT), Mirela Macedo (PSD), Olívia Santana (PCdoB) e Vitor Bonfim (PL). A deputada Fabíola Mansur (PSB) e os deputados Paulo Câmara (PSDB), Rosemberg Lula Pinto (PT), Soldado Prisco (PSC) e Hilton Coelho (Psol) também estiveram da discussão.
Angelo encerrou o encontro ressaltando a importância dos debates em torno do tema para contribuir de forma efetiva no enfrentamento à Covid-19 e lembrou que, na próxima quarta-feira (17), já está confirmada a audiência pública com o secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues. "Esta audiência gerou grande interesse. Isso mostra que, apesar de quase um ano de pandemia no país, ainda há muitas dúvidas. Conto com a participação de todos nas próximas discussões para que possamos, juntos, entender e pensar em como enfrentar esse período tão difícil de hoje e o que está por vir", declarou.
Ascom/Angelo Almeida
Petrolina inicia aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus
A aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 começou nesta quarta-feira (10) em Petrolina. Por meio de equipes volantes, a Secretaria de Saúde está vacinando os trabalhadores da saúde e idosos que residem em instituições de longa permanência que já foram imunizados no início da campanha. O intervalo entre as doses é de 21 dias, isso para aqueles que tomaram a vacina Coronavac.
Somente neste primeiro dia, o município já imunizou todos os idosos que residem nas instituições de longa permanência e seus cuidadores. A programação continua ao longo da semana. Ao todo, foram vacinados com a primeira dose da Coronavac cerca de 4 mil pessoas dos dois grupos prioritários.
De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro, o município está seguindo as estratégias definidas no plano municipal de vacinação. “Nossa logística foi pensada muito antes da chegada da vacina. O município se organizou na compra de equipamentos para armazenamento, treinamento de pessoal, além de seguir todos os aspectos que garantem uma vacinação organizada e transparente”, frisou.
A Campanha de Vacinação contra a Covid-19 teve início no município no dia 19 de janeiro. Até esta quarta-feira (10), o município já havia imunizado 5.543 pessoas.
Clêilma Souza -
Bahia vacina cerca de 345 mil baianos contra Covid-19
Com 344.841 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até às 14 horas desta quarta-feira (10), a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.450 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.003 recuperados (+0,5%). Dos 616.789 casos confirmados desde o início da pandemia, 592.356 já são considerados recuperados e 13.937 encontram-se ativos. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.
Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,86%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (12.166,93), Itororó (10.695,71), Itabuna (9.849,31), Muniz Ferreira (9.444,89), Conceição do Coité (9.133,49).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 995.508 casos descartados e 143.173 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (10).
Na Bahia, 40.888 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 44 óbitos que ocorreram em diversas datas.
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 10.496, representando uma letalidade de 1,70%. Dentre os óbitos, 56,67% ocorreram no sexo masculino e 43,33% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,13% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,90%, preta com 14,62%, amarela com 0,61%, indígena com 0,14% e não há informação em 9,59% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,56%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,16%).
Secretaria de Saúde de Remanso oferece espaço confortável para o atendimento de ultrassonografia e eletrocardiograma
A Secretaria Municipal de Saúde preocupada com o bem-estar da população está realizando o atendimento de ultrassonografia e o eletrocardiograma na Unidade Básica de Saúde (UBS), oferecendo um espaço confortável e com equipamentos adequados para melhor atender os remansenses.
“Os atendimentos são previamente agendados e executados pela equipe de técnicos em conjunto com o médico Dr. Salvador Neiva. O equipamento é de boa qualidade e faz exames ultrassonográficos de tireoide, próstata, transvaginal, abdômen total, entre outros.” - afirma Diego Vidal, Secretário de Saúde do Município.
A Secretaria informa que os atendimentos para ultrassonografia acontecem semanalmente às quartas-feiras e para o eletrocardiograma acontecem às segundas e quintas-feiras.
Novozymes doa 100 computadores para crianças e adolescentes
Incentivar o estudo, a cultura e a pesquisa é uma das propostas das atividades sociais da Novozymes, multinacional dinamarquesa que atua no segmento da biotecnologia (enzimas e microrganismo), Marista Escola Social Ecológica que atende gratuitamente mais de 300 crianças e adolescentes. Neste ano, a empresa está doando cerca de 100 laptops para os alunos da escola.
O objetivo é contribuir para que essas crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade social, com o conhecimento, a pesquisa e o estudo possam mudar o jeito como enxergam a si mesmas e a comunidade onde vivem. “Reunimos nossos recursos, em uma grande ação social da empresa, para oportunizar que esses jovens possam se desenvolver e estar mais conectados com o mundo globalizado. O conhecimento e o acesso à pesquisa podem fazer muita diferença no mundo”, destaca William Yassumoto, presidente Regional da Novozymes Latin América. “Esperamos que esse seja um incentivo e uma ajuda para que consigam desenvolver seus estudos principalmente nessa nova etapa, de grandes transformações pelas quais todos estamos passando”, completa o presidente.
Impacto da pandemia
O acompanhamento da Escola durante a pandemia da covid-19 faz com que os alunos possam receber os materiais de diversas maneiras. “Nos cercamos de muito diálogo com as famílias, oferecendo entregas presenciais de atividades com hora marcada, atividades online e até via redes sociais, já que muitos adolescentes têm o acesso ilimitado de internet somente no celular”, explica Gillys Vieira da Silva, diretora do Marista Escola Social Ecológica.
A doação dos computadores vai beneficiar o acesso desses adolescentes as atividades remotas. “Vamos monitorar por meio de indicadores de aprendizagem, fizemos uma análise de todas as famílias para falarmos desse acesso com qualidade. Com os notebooks os estudantes terão acesso maior na nossa plataforma, o que com certeza impactar a rotina e também a aprendizagem”, reforça.
Boa ação que transforma
Franciele Souza Santos Cechelero, mãe do aluno Pedro Henrique do 9º ano, comenta que esse é mais um incentivo para a motivação para os estudos. “Ajudou demais recebermos os computadores. O Pedro estudava com as atividades impressas e o celular, que nós sabemos que tem problemas, por travar, ter tela menor, a voz às vezes saia muito baixa e ele não conseguia conversar com os professores da melhor maneira. Agora com o computador ele tem o acesso à plataforma, a tela é maior e ajuda na aula diária. Ele está mais motivado a estudar. O Marista Escola Social Ecológica é fundamental no desenvolvimento dele como aluno, sou muito grata”. Pedro Henrique, 14 anos, concorda: “Está me ajudando a fazer as tarefas, celular travava muito, ainda mais em dia que tinha muitas atividades. Agora com o computador mudou tudo, podemos ver os professores, as aulas com muito mais tranquilidade. Quero ser jogador de futebol no futuro, mas sem deixar de estudar para ser alguém na vida”.
Projeto Inspirar
Esta ação faz parte do Projeto Inspirar, anunciado pela Novozymes em 2019. O objetivo do projeto é permitir que a empresa possa inspirar colaboradores e comunidade, ao disponibilizar recursos que visam contribuir com o enfrentamento de crises locais e também estimular que os colaboradores da empresa usem pelo menos 1% do seu tempo de trabalho em atividades que possam causar algum impacto positivo na sociedade.
Lidi Multimidia
Escritora lança livro sobre os inimigos da saúde
Delanie Viana lança seu livro “Como Vencer os Inimigos da Saúde” no dia 27 de fevereiro, às 18h, no Pellicano Café.
Com a atual pandemia de Covid-19, muito tem se falado sobre imunidade e como potencializá-la para evitar a contaminação com o vírus. O corpo humano é dotado de poderosos agentes de defesa naturais que tem como objetivo garantir a manutenção da saúde e bem-estar. Atenta a esse conceito, a especialista em Saúde e Bem-Estar, Delanie Viana lança seu livro “Como Vencer os Inimigos da Saúde” no dia 27 de fevereiro, às 18h, no Pellicano Café, em Casa Forte.
A publicação traz um novo olhar sobre o corpo humano e como ele está capacitado para enfrentar e vencer cada batalha. Nele, são revelados os segredos dos campeões da saúde que, uma vez estabelecidos como hábitos, garantem uma vida plena e mais saudável. “Este livro é um guia indispensável para todos aqueles que desejam conhecer melhor o seu corpo e como enfrentar os desafios do dia a dia para cultivar a saúde e o bem-estar” afirma a Delanie.
De acordo com a escritora, a publicação é resultado de uma longa jornada de observação dos hábitos de vida das pessoas e os esforços que algumas delas fazem para conseguir aquilo que acreditam ser o corpo perfeito. “Diante dessa realidade, senti o imenso desejo de compartilhar tudo que aprendi sobre o equilíbrio, a saúde e o bem-estar. No livro mostro que esses cuidados não envolvem apenas uma alimentação saudável e a prática de exercícios, vão além desses dois fatores” diz.
O livro responde questões, como: Quem são os maiores inimigos da saúde e como eles agem?, Como o corpo está capacitado para enfrentar e vencer cada batalha?, Por que adoecemos?, Quais os melhores recursos para manutenção da saúde? e Como contar com o apoio e a força de aliados poderosos? Nas 336 páginas da obra, o leitor vai poder descobrir como viver em harmonia com as leis naturais e a força de contar com o apoio dos seus agentes de defesas.
Autora- Delanie Viana é escritora e palestrante, graduada em Biologia, Mestre em Fisiologia e especialista em Saúde e Bem-Estar. Atuou como professora universitária em cursos de graduação na área da saúde por 20 anos, lecionando disciplinas básicas sobre o corpo humano. Tal experiência despertou ainda mais seu interesse sobre o tema da saúde e bem-estar. Em 2012 lançou seu primeiro livro intitulado “Planeta Terra: O que Aconteceu?” e começou a ministrar palestras em empresas e eventos. Já em 2018, Delanie fundou a Bem Viverde, uma empresa comprometida com a promoção da saúde e da qualidade de vida que oferece cursos, palestras, consultorias, livros e materiais educativos.
Serviço:
Lançamento do Livro Como Vencer os Inimigos da Saúde
Data: Sábado – 27 de Fevereiro de 2021
Horário: 18h
Local: Pellicano Café- Praça de Casa Forte, 465 - Casa Forte, Recife – PE.
Valor: Entrada gratuita
Valor do livro: R$ 57
Número de páginas:336
ISBN: 2752000100
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Mariana Layme
Juazeiro é uma das seis cidades do Nordeste contempladas pelo Programa Educação Conectada
O município de Juazeiro foi um dos escolhidos pelo Ministério da Educação (MEC) para a implantação do projeto piloto do Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), no interior do Nordeste. A iniciativa do Governo Federal visa conectar escolas para promover o uso pedagógico da tecnologia digital na Educação Básica, e serão beneficiadas 80 instituições, entre municipais e estaduais. Integrantes da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc) do município e equipe técnica terceirizada do MEC já vêm realizando vistorias nas escolas.
Nos dias 9 e 10 de fevereiro, as equipes percorreram escolas nos bairros Tabuleiro, Itaberaba, Residencial Juazeiro 1, Piranga, Piranga 1 e 2, João Paulo II, Antônio Guilhermino, João XXIII e Parque Residencial. Nas unidades de ensino, as equipes conversaram com os gestores escolares e identificaram os possíveis pontos de distribuição de internet nas escolas. A internet será fornecida por meio de uma parceria com a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
A vistoria interna nas escolas é a primeira etapa para o funcionamento do projeto. Ainda será realizado um levantamento de campo externo para construção do projeto da infraestrutura que levará a internet para as escolas como uma das ferramentas pedagógicas, e, posteriormente, sua implantação nas instituições de ensino. “Cada escola terá uma antena o mais próximo possível das salas de aula. O objetivo é fornecer internet de qualidade para promover o uso pedagógico da tecnologia digital. Com a pandemia, esses mecanismos tornaram-se cada vez mais importantes na prática pedagógica”, explicou a assessora técnica da Seduc, Isabel Cristina.
Brena Souza
Inscrições para projeto que vai selecionar artistas do Sertão do São Francisco para produzir e lançar, gratuitamente, trabalho musical, terminam hoje
Terminam hoje (10) as inscrições para a seletiva do projeto Casinha Incubadora que vai selecionar artistas do território do Sertão do São Francisco, que estão em início de carreira, para produção e lançamento de uma obra (um single ou um EP com até três músicas). Ao final do projeto, através da Opará Produtora Cultural, os artistas selecionados terão a oportunidade de realizar um show apresentando seu novo material.
Podem participar artistas solo, duplas e bandas com até 5 anos de formação, que já possuam algum material fonográfico (EP, Single, Álbum) lançado, de forma amadora/inicial, ou ainda que não possuam material lançado, mas que já têm alguma ideia ou conteúdo pronto para produção, gravação ou registro. Esses materiais (fotos, vídeos, músicas, clipes, releases, etc.) devem ser enviados em formato de link ou arquivo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Para esta etapa do projeto, dois artistas/grupos musicais serão selecionados. Os/as curadores/as são pessoas envolvidas com produção artística, cultural e musical da região do Vale do São Francisco. Os principais critérios de escolha são: originalidade, inovação, representatividade e relevância cultural e artística para a região.
Após a seletiva, os artistas iniciarão o processo de incubação, que acontecerá no estúdio Casinha Lab, em Juazeiro (BA), e durante o processo de produção musical, serão assessorados/as musicalmente por Iago Guimarães, músico, produtor musical, engenheiro de mixagem e masterização do estúdio.
A Opará Produtora Cultural será responsável pela criação da identidade visual, pela campanha de lançamento nas mídias e plataformas digitais, pela divulgação na imprensa e a realização de um show, em formato online, no qual os/as artistas vão se apresentar diretamente do estúdio para divulgarem os trabalhos musicais produzidos por meio do projeto.
O projeto Casinha Inc. tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.
CASINHA INC. - Resultado da parceria entre Iago Guimarães e Geraldo Júnior, o projeto Casinha Inc. tem a proposta de reunir trabalhos musicais, já existentes, que não possuem assessoramento artístico, contribuindo para a profissionalização e a visibilidade, a níveis local e nacional, no cenário cultural e musical, desses artistas.
Management / Produção Executiva/Geraldo Júnior (Opará Produtora Cultural)
Combate ao lixo no rio
Facape recebe premio do XXII Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente
Parceria entre Governo da Bahia e Embrapa promove Curso de Fruticultura Orgânica
Encerrou na quinta-feira (04) o Curso de Fruticultura Orgânica, que contou com aulas ao vivo, pelo canal Embrapa Mandioca e Fruticultura, no Youtube. O curso contou com recursos oriundos de emenda parlamentar, e foi promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Coordenação de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica (Cepex), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Mandioca e Fruticultura.
A iniciativa possibilitou a técnicos, agentes de assistência técnica e extensão rural (Ater) e a agricultores e agricultoras familiares, que desejam aderir à produção orgânica, obterem os conhecimentos e as técnicas para enfrentar a transição sustentável, para cultivo orgânico de frutas como o maracujá, umbu, abacaxi, manga e banana.
De acordo com José Tosato, coordenador da Cepex, o curso priorizou a qualidade do conteúdo e contou com a orientação de pesquisadores da Embrapa de diversas partes do país, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), da Rede Povos da Mata, trabalhando as culturas importantes para a agricultura Familiar em todos os aspectos: “Todos esses conhecimentos, em todas essas áreas, podem ser utilizados na produção orgânica de diversas outras culturas. São técnicas que também podem ser utilizadas também em quintais produtivos. Esperamos que tenha resultados positivos e vamos continuar o contato com os alunos, no sentido de estimulá-los a desenvolver projetos e a ideia é tentar trabalhar a possibilidade de outros módulos”.
Silvana Santos, que atua na gestão de Ater da Cooperativa de Jovens Produtores Rurais da Agricultura Familiar (COOJOPRAF), por meio do convênio com o Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), no município de Água Fria, destacou que o curso foi muito produtivo: “Tirei dúvidas com os palestrantes, todos ótimos. Pretendo pôr em prática, principalmente, o uso da adubação verde, pois onde trabalho hoje eles não têm esse conhecimento”.
Joseane Dias, do Assentamento Luíz Inácio Lula da Silva, em Santa Cruz Cabrália, Território Costa do Descobrimento é professora e tem especialização em Agroecologia e Educação do Campo. Está investindo na produção orgânica, atualmente em processo de certificação com a Rede Povos da Mata. O interesse pelo curso surgiu por já trabalhar com o plantio de orgânicos e em processo de certificação: “Queremos também ampliar as culturas, e o curso vem para agregar valores, conhecimentos, e somar na minha prática. Tem sido de uma importância muito grande para nós agricultores e veio no tempo oportuno, porque, mesmo em tempo de pandemia, nós sabemos que a agricultura familiar não parou, pelo contrário, houve uma aceleração ainda mais na agricultura, que tem mantido as feiras nos municípios”.
O curso de Fruticultura Orgânica teve módulos sobre Produção de Mudas de Umbu e Umbu-cajá, Preparo e o Manejo do Solo para Produção Orgânica de Fruteiras; Produção Orgânica de Banana; Produção Orgânica de Maracujá; Produção Orgânica de Abacaxi; Produção Orgânica de Manga; e Certificação da Produção Orgânica.
No total, foram 717 inscrições para o curso. Entre os inscritos, estavam agricultores e agricultoras, profissionais que atuam na assistência técnica e extensão rural (Ater), estudantes, professores e engenheiros agrônomos, entre outros interessados. Da Bahia foram 437 da Bahia e as demais 280 foram dos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná e Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Assessoria de Comunicação SDR/CAR /Foto: Reprodução
Retomando as rédeas: Brasil está preparado para uma reindustrialização?
Depois de o Brasil conseguir atingir certo nível de industrialização, em décadas passadas, através, principalmente, da substituição de importações e políticas desenvolvimentistas, com forte participação do Estado, o país começou a enfrentar um processo de desindustrialização precoce, redução da participação da indústria no valor adicionado da economia antes que esta atinja o estágio de maturidade — por uma série de fatores.
Isso vem ocorrendo no país desde 1985. Naquele ano, a indústria tinha 48% de participação no Produto Interno Bruto (PIB), e, de lá para cá, apesar de alguns momentos de oscilações positivas, esse percentual vem caindo. Essa participação ficou em 21,4% em 2019, último ano com dados disponibilizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Desses, apenas 11,8% dizem respeito à indústria de transformação, que é a que transforma a matéria-prima em um produto final ou um intermediário que servirá à produção de um item final.
Atualmente, os serviços respondem pela maior parte do PIB brasileiro. Mas, ao contrário do que ocorre em economias mais desenvolvidas, esses serviços, em geral, são pouco sofisticados e, consequentemente, de menor valor, quando comparados aos de países mais ricos.
Na comparação entre os dois setores, a indústria é justamente o que tem maior capacidade de impactar, positivamente, a economia brasileira quando se tem um aumento da produção em cada uma dessas atividades.
Da porta da fábrica para dentro, da porta da fábrica para fora
Essa perda de espaço da indústria dentro do Brasil ocorre, paralelamente, à perda de participação brasileira na produção global do setor. Até 2014, o Brasil figurava entre os dez maiores produtores no ranking mundial. Entre 2015 e 2019, perdeu seis posições, sendo superado por México, Indonésia, Rússia, Taiwan, Turquia e Espanha.
De acordo com o economista Marco Rocha, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a indústria brasileira vem perdendo competitividade de uma forma generalizada. E isso está relacionado, de um lado, a fatores que estão da porta da fábrica para fora, como, por exemplo, a falta de investimentos em infraestrutura, e também a fatores “que estão da porta da fábrica para dentro”, como o fato de a indústria brasileira ter feito “uma atualização muito marginal em relação às mudanças que ocorreram no sistema industrial mundial nas últimas décadas”.
Na conjuntura atual, isso se somou, segundo ele, a uma aproximação de uma mudança para um novo paradigma tecnológico, representando pela indústria 4.0, que está levando à reorganização de uma série de multinacionais, que inclui “uma espécie de racionalização estratégica dessas operações internacionais”.
De outro lado, é preciso levar em consideração também, ainda na avaliação do professor, a forma como o comércio internacional reage às grandes crises, como a de 2008 e, agora, a da COVID-19. Nesses contextos, ocorrem uma retração do comércio internacional e, depois, um processo de recuperação no qual as empresas procuram reorganizar suas escalas de produção e suas operações globais.
“Para além disso, existe uma perspectiva de muito pouco crescimento da economia brasileira nos próximos anos. E a América Latina, nesse contexto de reorganização do sistema industrial mundial também foi se tornando um mercado pouco atrativo. E aí o Brasil também tem um peso muito importante em tornar o mercado latino-americano pouco atrativo do ponto de vista industrial”, afirma o especialista em entrevista à Sputnik Brasil.
Na opinião do gerente executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, se, no passado, o Brasil atraiu muitas empresas por conta do grande tamanho do seu mercado, hoje, “nenhuma empresa escolhe uma localização apenas por causa do mercado doméstico, ela tem que exportar”. E é aí que começa o problema.
Em primeiro lugar, Fonseca destaca que, por ter uma educação de baixa qualidade, o Brasil não consegue formar uma mão de obra qualificada para trabalhar com as novas tecnologias que estão sendo implementadas por essas empresas. Em segundo lugar, o complexo sistema tributário nacional, no qual os tributos se acumulam ao longo da cadeia, dificulta a disponibilização de produtos mais competitivos. E o excesso de burocracias, seja para abertura de empresas, as relacionadas ao comércio exterior, ou outras, também são exemplos de fatores desestimulantes, junto com os altos valores pagos por energia, transportes e logística.
“Então, no fundo, a gente tem um conjunto de entraves, que a gente chama de custo Brasil, que significa o quê? O que é mais caro para se fazer no Brasil quando se compara com o resto do mundo”, explica o representante da CNI, também ouvido pela Sputnik Brasil. “Isso faz com que as empresas brasileiras tenham dificuldades de competir no mercado internacional. E isso, praticamente, inviabiliza uma empresa multinacional vir para o Brasil e utilizar o Brasil como uma plataforma de exportação, seja de um produto final, seja de um insumo ou parte de um produto que vai se juntar, em outro país, para fazer um produto final.”
De acordo com Fonseca, há uma discussão problemática hoje, no Brasil, sobre “se tem que ter um subsídio para o setor A, um sistema tributário especial para o setor B”, o que, em sua opinião, não é o ideal para o país. Isso, ele acredita, só vai gerar mais complexidade, que é exatamente o que deve ser evitado.
“Você tem um sistema hoje em que o setor que está mais longe da cadeia, que mais agrega valor, tem menos facilidade para competir, porque acaba tendo uma carga tributária maior. Você compara hoje: a indústria, como um todo, paga mais tributos do que os outros setores e, dentro da indústria, setores de cadeias mais longas acabam pagando mais tributos. E, aí, começa a surgir a demanda por esses casos especiais.”
O governo, para o gerente da Confederação Nacional da Indústria, precisa “prover esse ambiente de negócios” e, ao mesmo tempo, “direcionar algumas políticas”, como fazem os Estados Unidos e alguns países europeus, principalmente na questão da inovação.
“A gente teve uma história de sucesso nisso na questão agricultura. Onde você colocou a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], você colocou recursos para inovação nessa área, e, aí, desenvolveu novas sementes, conseguiu expandir a fronteira agrícola brasileira, entrando pelo Centro-Oeste, e, hoje, a gente é a potência que é”, destaca.
utros obstáculos para as empresas do setor industrial apontados por especialistas e empreendedores brasileiros são os juros praticados na concessão de empréstimos e a “excessiva valorização cambial”. Enquanto nos EUA, na Europa, na China ou na Coreia do Sul é possível conseguir créditos com juros abaixo de 10% ao ano, no Brasil, segundo André Rebelo, diretor executivo de economia e estratégia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), se o empresário conseguir empréstimos abaixo dos 25%, isso é considerado “barato”.
“A gente soma isso a alguns longos períodos de excessiva valorização cambial, que a gente viveu, por exemplo, de 2005 até 2016, com o câmbio muito distorcido, favorecendo artificialmente as importações e tirando competitividade do produto nacional”, diz o economista à Sputnik Brasil, defendendo a agenda de reformas e o equilíbrio fiscal.
‘A agenda agora é a da competitividade’
“Não dá mais para fazer substituição de importação, como a gente fez nos anos 1950, 1960, 1970. A agenda agora é a da competitividade”, defende Rebelo.
Para o diretor de economia da FIESP, a atual taxa de câmbio, bastante desvalorizada, não é um problema para o setor industrial. Ele acredita que ela deve se valorizar um pouco, mas não em excesso, de maneira a tornar o preço do produto importado barato “artificialmente”.
Fora isso, o governo, segundo ele, precisa buscar o equilíbrio das contas públicas, para fazer o “Estado brasileiro caber dentro do PIB brasileiro”, consolidar taxas de juros mais baixas, controle da inflação e crédito mais barato para empreendedores e consumidores.
“É isso que vai fazer o Brasil crescer, é isso que vai permitir o Brasil se reindustrializar.”
O caminho para a reindustrialização apontado por Renato da Fonseca é semelhante ao defendido pelo especialista da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Também para ele, as reformas realizadas, nomeadamente, a trabalhista, a da previdência e a emenda do teto de gastos, devem ser vistas como avanços importantes. Mas, ao lado disso, é essencial que a União siga perseguindo o equilíbrio fiscal, que haja mais foco na educação e que vários dos projetos apresentados no Congresso Nacional visando a dar mais dinâmica ao ambiente de negócios sejam aprovados.
“O Congresso vem mostrando, nesses últimos anos, essa vontade de melhorar o ambiente de negócios. E a gente acredita que isso pode ser feito neste primeiro semestre ou, pelo menos, neste ano que está se iniciando.”
Desburocratizar não é suficiente
Na história do capitalismo, nenhum país se desenvolveu, de acordo com o professor Marco Rocha, sem uma “complexificação tecnológica da sua estrutura produtiva” e sem contar com uma atuação ativa do Estado no sentido de induzir esse processo.
“Todos os países buscaram, os países que se desenvolveram, buscaram, através de políticas ativas do Estado, promover uma maior densidade tecnológica do seu parque industrial. Portanto, fizeram políticas ativas de fomento ao seu sistema produtivo, privado, fizeram políticas ativas de ciência, tecnologia e de inovação, promoveram, estruturaram o que a gente chama de sistema nacional de inovação. Quer dizer, criaram toda uma institucionalidade no entorno do seu parque industrial que fornecia a esse parque industrial justamente o suporte tecnológico e auxiliava na criação de inovações.”
Essas, Rocha explica, foram, historicamente, as condições fundamentais e necessárias para a promoção do desenvolvimento econômico.
No momento atual, isso se torna cada vez mais difícil e requer, cada vez mais, uma institucionalidade, em termos de infraestrutura científica e tecnológica, mais ativa. E, hoje, isso não significa apostar apenas na indústria, mas, sim, “em toda uma gama de serviços tecnológicos acoplados à atividade industrial”, pontua o especialista, acrescentando que, no fundo, “é nisso que reside a competitividade”.
“É óbvio que facilitar todos os processos e desburocratizar — que é uma palavra muito usada atualmente — também é um passo importante, mas não é suficiente para deter um processo de porte muito maior.”
Em vez de se limitar a criar um bom ambiente de negócios, o economista da Unicamp acredita que o Estado, ainda hoje, deve ter uma participação ativa no fomento às atividades industriais, bem como na promoção da ciência, tecnologia e inovação e nos investimentos em infraestrutura. Sobretudo em um cenário de pós-pandemia, o qual, para ele, será marcado por políticas estatais de defesa das empresas e das indústrias nacionais.
“Então, é importante o Brasil se posicionar para essa nova realidade internacional. E, nesse sentido, também habilitar práticas de políticas industriais, científicas e tecnológicas que são importantes e que são muito utilizadas lá fora. Como são os casos de compras governamentais, de encomendas tecnológicas e de outras formas de que o Estado possa exercer uma política de demanda tecnológica direta.”
No período mais atual, casos como o da China e da Coreia do Sul, países que tiveram experiências bem sucedidas, costumam ser apontados como bons exemplos de industrialização mais recente. Mas também são “experiências históricas bem específicas”. Para o Brasil, segundo o professor, seria importante pensar uma experiência própria, tendo em mente “os instrumentos que a gente ainda possui para fazer esse tipo de política”.
“A gente tem alguns complexos produtivos importantes na economia brasileira. A gente tem uma possibilidade de o Estado exercer demanda em alguns setores muito importantes, industriais, setores que têm uma densidade tecnológica alta também. A gente tem algumas empresas brasileiras que ainda participam de setores de alta tecnologia”, afirma Rocha, citando o complexo industrial da saúde e a infraestrutura urbana e logística como exemplos de segmentos de grande potencial no Brasil.
Isso, argumenta o especialista, deveria ser transformado em “eixo estruturante da política econômica nacional”, que é, justamente, o contrário do que o país está fazendo atualmente, mirando no princípio de austeridade como o grande norte da política econômica brasileira.
Em vez da austeridade, o Brasil, ele sublinha, deve voltar a olhar para o desenvolvimento econômico como “princípio norteador da política econômica”. E se organizar em relação à mudança de conjuntura do pós-pandemia.
“Existe uma capacidade de encadear, de juntar política pública, política de fornecimento de infraestrutura para o país, com política científica e tecnológica, com política de fomento à base produtiva nacional, que pode ser muito utilizada nesse momento como uma forma de reverter esse quadro de desindustrialização e de promover alguns nichos de competitividade da indústria nacional.”
Fonte: Sputnik Brasil/© FOLHAPRESS / DANIEL MARENCO
Haddad confirma sua candidatura presidencial: “Lula me pediu para colocar o bloco na rua”
O ex-prefeito Fernando Haddad antecipou, em entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (4), que aceitou ser candidato a presidente em 2022, diante do impasse sobre os direitos políticos do ex-presidente Lula.
“Ele me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar”, disse Haddad ao jornalista Leonardo Attuch. “Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei”, afirmou Haddad, que disputou com Jair Bolsonaro o segundo turno das eleições presidenciais de 2018.
Fernando Haddad, no entanto, fez uma ressalva. Afirmou que, diante da evidente parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, espera que Lula recupere seus direitos políticos. “Caso isso ocorra, ele terá o apoio de todos nós”, afirmou.
Também em entrevista à TV 247, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) afirmou na manhã desta quinta-feira que no dia em que forem devolvidos os direitos do ex-presidente Lula, ele retira seu nome da sucessão presidencial em nome da unidade democrática.
Fonte: Brasil 247/(Foto: Diego Padilha)
Maioria da 2ª Turma do STF libera acesso de Lula a conversas vazadas de Moro
A maioria da Segunda Turma do Supremo Tribunal (STF) votou contra o recurso de procuradores da Operação Lava Jato e liberou o acesso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mensagens que foram apreendidas na Operação Spoofing com conversas do ex-juiz Sergio Moro com procuradores, como Deltan Dallagnol.
O relator, ministro Ricardo Lewandowski, votou contra o recurso e foi acompanhado do voto dos ministros Nunes Marques e Cármen Lúcia. Edson Fachin discordou e pediu para esperar o julgamento em plenário do uso das mensagens. Ainda resta o voto do ministro Gilmar Mendes.
Lewandowski disse que autorizou que o ex-presidente tivesse acesso às mensagens devido a resistência dos procuradores de fornecer informações sobre as tratativas com autoridades dos Estados Unidos (EUA) para o acordo de leniência da Odebrecht.
O ministro disse que parte das mensagens são “extremamente graves”. Lewandowski ainda disse que a decisão não é referente à legalidade das menagens, o que vai ser discutido em outro processo.
Fonte: MSN
Requalificação da tradicional Praça do Peixe entra na reta final
Quem quer comprar peixe fresco em Petrolina não tem dúvida onde encontrar, o nome do local já diz tudo: Praça do Peixe. O espaço, localizado na região central do município, tem mais de trinta anos de história. O mercado tradicional na cidade, que está sendo requalificado pela Prefeitura de Petrolina em parceria com a iniciativa privada, entrou na reta final.
O projeto de requalificação contempla a recuperação do piso e dos bancos de concreto, além da reforma das bancadas e da cobertura, vai contar com uma nova churrasqueira e melhoria da iluminação pública.
"A obra vai proporcionar melhores condições de trabalho aos comerciantes e oferecer um alimento com mais qualidade para a população. Além disso, vai ter mais comodidade para as pessoas que frequentam o local. Tem também o incentivo à movimentação econômica praticada na região, a reforma de uma praça mexe diretamente com a autoestima da comunidade que mora nas proximidades", enfatizou o secretário de Secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Sustentabilidade, Emício Júnior.
A Praça do Peixe fica na Rua Coronel Amorim, no Centro de Petrolina. O mercado funciona de terça a sábado, das 7h às 12h.
Ascom Prefeitura de Petrolina Foto: Jonas Santos
Juazeirense pronta para sequência de amistosos em Sergipe
A Desportiva Juazeirense fez na tarde desta terça-feira, 09, debaixo de chuva no Adauto Moraes, seu último treino preparativo antes de seguir viagem para Sergipe.
O Cancão de Fogo enfrentará o Itabaiana nesta quinta (11) e o Lagarto, no sábado sexta, dia 13 visando entrar em ritmo de jogo para a estreia do Baiano no dia 21 de fevereiro, diante do Bahia na Arena Fonte Nova.
O atacante Elcarlos, que ainda é dúvida para esta partida, por conta de uma pancada no tornozelo esquerdo que levou no treino da última sexta-feira, falou da importância dos jogos amistosos: “A gente vem trabalhando forte, buscando corrigir nossos erros. No primeiro jogo já tiramos algumas dúvidas, e agora vamos nos preparar para encarar esses dois amistosos para melhorar ainda mais” disse o jogador.
O técnico Givanildo Sales levará todo o elenco para a disputa dos amistosos, exceto o goleiro Bruno, vetado pelo departamento médico. Seu substituto será Luiz, arqueiro da base.
REFORÇO
A Juazeirense viajará para Sergipe com mais um reforço na bagagem, trata-se do zagueiro-artilheiro e conhecido da torcida, Wendell, que disputou o campeonato Baiano em 2020 e falou sobre o retorno ao Cancão de Fogo: “Quando recebi a proposta não tive dúvidas em voltar. Vai ser um ano cheio de competições e espero que mesmo a distância, a torcida esteja dando aquele apoio, por que vai ser um ano que vamos brigar por títulos e estamos aqui para fazer história na Juazeirense” disse ele.
RELACIONADOS:
Goleiros: Rodrigo Calaça, Léo e Luiz
Laterais: Carlinhos, Jô, Martin Rivas e João Vítor
Zagueiros: Eron, Wendell e Juan Santos
Meias: Waguinho, Sapé, Patrik, Felipe Jacaré, Clebson, Beleu, Rayllan
Atacantes: Elcarlos, Nino Guerreiro, Kesley, Ian, Danillo Balla, Maycon e Mateus Café
AGENDA DO CANCÃO
> Viagem: Quarta-feira, 10 às 18h
> Itabaiana x Juazeirense
11/02/21 – às 19h30
Itabaiana/SE
> Lagarto x Juazeirense
13/02/21 – às 10h
Lagarto/SE
Texto e Foto: Bruno Lopes/Nativa Comunicação
Mais de 40 mil baianos são vacinados nas últimas 24 horas
Com 332.183 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até às 14 horas desta terça-feira (9), a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados, tendo 40.507 baianos vacinados nas últimas 24 horas. Com a chegada de 186.200 doses da vacina contra o coronavírus (Covid-19), a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) autorizou que os 417 municípios iniciassem a vacinação de idosos acima de 80 anos. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.584 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.222 recuperados (+0,5%). Dos 613.339 casos confirmados desde o início da pandemia, 589.353 já são considerados recuperados e 13.534 encontram-se ativos. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.
Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,82%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (12.160,40), Itororó (10.622,12), Itabuna (9.771,46), Muniz Ferreira (9.444,89) e Conceição do Coité (9.121,48).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 993.122 casos descartados e 141.729 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (9).
Na Bahia, 40.778 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 40 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo.
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 10.452, representando uma letalidade de 1,70%. Dentre os óbitos, 56,64% ocorreram no sexo masculino e 43,36% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,17% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,85%, preta com 14,61%, amarela com 0,60%, indígena com 0,14% e não há informação em 9,62% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,55%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,22%).
Na pandemia, Lira quer colocar jornalistas em sala sem janelas na Câmara
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu aval para que, a partir de quinta-feira (11), os jornalistas que cobrem as atividades do Legislativo sejam transferidos para uma sala menor e sem janelas durante a pandemia de Covid-19.
A decisão foi comunicada nesta terça (9) pelo diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio. Com a mudança, Lira pode se livrar de ser abordado pela imprensa, pois terá acesso direto ao plenário da Câmara.
Hoje, ele precisa passar por uma área de circulação de jornalistas e representantes da sociedade que frequentam a Câmara --o chamado Salão Verde. Quando passam por essa área, os presidentes da Casa são geralmente questionados sobre pauta de votações, decisões polêmicas e demais fatos políticos.
A área atualmente usada por profissionais da imprensa é do arquiteto Oscar Niemeyer. Conforme o projeto em estudo, o espaço, que hoje é amplo e arejado, com capacidade para abrigar ao menos 46 jornalistas, seria transferido para uma área que comporta apenas 41 e sem janelas.
A proposta não contempla cabines de imprensa, utilizadas por profissionais que querem fazer entrevistas reservadamente. Também não possui banheiros e copa, como é o caso do atual comitê.
Na sessão desta terça, alguns parlamentares criticaram a decisão de Lira, que não foi discutida com os deputados. Fernanda Melchionna (PSOL-RS) fez um apelo para que o comitê fosse mantido no local atual.
"A liberdade de imprensa é uma das principais questões da Constituição Federal", disse, no plenário. "Infelizmente, nós temos Jair Messias Bolsonaro, que ataca os jornalistas sistematicamente, e não será a Câmara dos Deputados que vai inviabilizar o livre exercício das jornalistas e dos jornalistas."
O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) também se manifestou e perguntou se a decisão de transferência dos jornalistas era definitiva. Lira, em resposta, afirmou que a decisão administrativa já estava tomada.
Mais cedo, abordado por jornalistas, Lira afirmou que não discutiria com a imprensa questões administrativas.
O atual comitê dá acesso ao plenário da Câmara e facilita o trânsito de jornalistas pelo Salão Verde. A nova sala fica no térreo, distante do plenário.
Lira ressuscitou um projeto do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (MDB-RJ). A obra no local envolve a instalação de um elevador para cadeirantes no gabinete.
A mudança também chegou a ser discutida quando o PT comandou a Câmara, mas não avançou.
O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) só deu aval à obra durante a gestão de Cunha. O emedebista pretendia realizar a reforma, mas acabou afastado e preso pela Operação Lava Jato acusado de receber propina por contratos com órgãos públicos e da Caixa Econômica Federal.
"A intervenção, como foi concebida, não apresenta riscos de descaracterização do edifício e se restringe basicamente à reorganização e redistribuição interna de diversos ambientes de trabalho, conferindo mais clareza à organização e distribuição dos ambientes internos do edifício, não havendo nenhuma alteração, seja na volumetria do edifício, suas fachadas ou obras de arte integradas", afirma o Iphan.
Lira foi eleito para comandar a Casa no primeiro turno com ajuda do governo Bolsonaro, que distribuiu cargos e emendas para partidos aliados em troca do apoio ao candidato alinhado ao Palácio do Planalto.
Em nota nesta segunda-feira (8), o presidente da Câmara afirmou que a medida "em nada vai interferir na circulação da imprensa", que continuará tendo acesso livre a todas as dependências da Câmara, como corredores, salões e plenário. "O objetivo da alteração é aproximar o presidente dos deputados, como eu falei em toda a minha campanha", disse.
por Danielle Brant, Thiado resende e Ranier Bragon|Folhapress/oto: Divulgação/Agência Câmara