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Dia 31 de março Juazeiro estava com 746 casos ativos do novo coronavírus.

thumbnail Boletim covid 31.03 Juazeiro

Juazeiro não registrou nenhum óbito por complicações da Covid-19 e 150 novos casos da doença. A informação está no boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde desta quarta-feira (31).

De acordo com o informativo, 11.554 moradores foram infectados desde o início da pandemia na cidade, dos quais 10.605 já estão recuperados. Os casos descartados somam 22.163. Juazeiro tem 746 casos ativos do novo coronavírus.

Não foi registrado nenhum óbito no boletim desta quarta por complicações da Covid-19. O município contabiliza o total de 203 mortes pela doença.

Testes

Foram realizados desde o início da pandemia 30.007 testes rápidos pela prefeitura e 1.459 pelo Lacen, em Salvador.

Ocupação de leitos

Dos internados regulados somente pela rede municipal, houve alteração nas últimas 24 horas. Na rede hospitalar, o percentual de ocupação dos leitos para Juazeiro na rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia) é de 97%, com 5 leitos disponíveis. Somente em Juazeiro, 100% dos leitos para pacientes com Covid-19 estão ocupados.

Imunização

A Prefeitura de Juazeiro recebeu até agora, 21.208 doses de vacina contra o coronavírus. Aplicou 19.066, o que representa 89,60% do total.

Para a segunda dose, foram recebidas 5.180, e aplicadas 3.972 doses,  o que representa  76,67%.

A Secretaria de Saúde do Município aguarda novas doses de vacina para prosseguir vacinando idosos acima de 65 anos.

Texto: Maria Lima

Funcionários e pacientes do Hospital de Campanha e UPA em Juazeiro recebem bençãos de Páscoa

BENÇÃO UPA E HCAMPANHNA 3

Em meio ao trabalho árduo e incansável de salvar vidas, aliviar sofrimento e de apoio aos pacientes, os funcionários da UPA e do Hospital de Campanha em Juazeiro vivenciaram nesta quarta-feira (31), um momento de fé.

O missionário redentorista, Padre Marcos da Silva, da Paróquia Santo Antônio, em Juazeiro, visitou as unidades de saúde e abençoou as salas, os funcionários e os pacientes. Em oração, o padre pediu a Deus misericórdia para as pessoas que enfrentam a pandemia do coronavírus e cura aos pacientes que lutam pela vida nos leitos de hospitais, a exemplo do Hospital de Campanha.

É uma oportunidade de pararmos um pouco pra pedir ao Deus da vida, força pra nós, discernimento. Precisamos perseverar na fé,” destacou o padre Marcos.

Foi muito especial ter esse momento de oração, pra todos os que estão na linha de frente há mais de um ano, enfrentando essa pandemia, e para nossos funcionários aqui na UPA e no Hospital de Campanha, para os pacientes, para que a nossa esperança na vida seja sempre renovada,” declarou a diretora da UPA, Tatiana Benevides.        

Texto: Maria Lima

Instalada guarita para guardas civis no Ponto das barquinhas em Juazeiro

GuaritaA partir deste mês de abril, os usuários do ponto das barquinhas, na orla de Juazeiro, podem contar com um posto fixo da Guarda Civil Municipal (GCM). É que a Prefeitura Municipal instalou uma guarita no local que contará com guardas civis e motopatrulhamento das 07h às 22h, de domingo a domingo. Tal medida visa intensificar as ações na área e garantir mais segurança à população.

De acordo com o inspetor-chefe da GCM, Gilson Santos, viaturas da Base Operacional darão apoio aos guardas civis que estarão na guarita, caso haja necessidade.

Ponto das Barquinhas

O local em que foi instalado o posto da GCM estava abandonado há algum tempo e era alvo de constantes reclamações de pessoas que utilizam a área, seja para atividades físicas ou para ter acesso às barquinhas.

“Queremos que as pessoas que utilizam as barquinhas ou a Orla estejam cada dia mais seguras. Afinal, é mais um compromisso desta gestão, desenvolver mais ações como essa em prol de toda população”, disse o diretor-presidente da Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte (CSTT), Tenório Filho.

O ponto das barquinhas passou por uma limpeza completa e capinação, além de um reforço na iluminação para o período noturno.

Texto: Thamires Santos

Jornalista e cantoraJoyce Guirr, lança clipe com música autoral

capa

“Como um pôr do Sol” retrata a busca pela felicidade e a relação com o outro.

A estrada de cada um de nós é bem particular, e para seguir, a gente quer ao lado pessoas que possam sonhar e realizar junto aquilo que dá sentido a nossa trajetória de vida. E quantas histórias resistem ao tempo e ficam guardadas na memória. É sobre esse “caminhar” que a jornalista, cantora e compositora Joyce Guirra fala na canção “ Como um pôr do sol”.  

“ A música traz uma reflexão sobre a vida, a transitoriedade das coisas, a relação com o outro e a busca pela felicidade. Na letra, o pôr do sol resignifica essa passagem dos momentos felizes, que surgem e desaparecem dia após dia como o sol na natureza. A mensagem é de valorização do existir e de que devemos seguir nossa caminhada sempre partilhando amor”, afirma Joyce. 

O single é o primeiro trabalho autoral da artista divulgado em plataformas digitais na internet e  será lançado  nessa sexta-feira (2 de abril). O público também vai poder apreciar o clipe da canção que estreia nesse sábado(3 de abril) no canal do Youtube de Joyce Guirra. "Como um pôr do Sol faz parte do EP que conta com outras seis músicas autorais. O disco compacto deve ser lançado ainda no mês de abril.

Link do canal da cantora: https://www.youtube.com/c/JoyceGuirraOficial 

A MÚSICA E O CLIPE 

“Como um pôr do sol” traz elementos sonoros que foram pensados para transmitir a sutileza e emoção que a música pede com balanço e poesia. Uma estética criada pelo músico petrolinense Eugênio Cruz que assina os arranjos, produção e direção musical do EP.  

“A intenção do arranjo, a partir da ideia de que o sol é um elemento central da canção e ele, por sua vez, comanda um carrossel de planetas, foi de trazer uma ciranda não tradicional, numa releitura pop de um dos ritmos mais potentes e aconchegantes do nosso Nordeste. Em contraponto, pra dar a leveza que a canção pede, a flauta transversal, que dá tom aos arranjos, leva para o pôr do sol em si, como ventos leves e sutis traduzidos em sua melodia”, enfatizou Eugênio. 

O clipe foi gravado nas Dunas de Casa Nova-BA, um dos pontos turísticos da cidade, e destaca a imensidão de azul do Rio São Francisco e toda a exuberância natural do lugar com seu belo pôr do sol. Para essa produção, além do talento do videomaker James Jonathan, a artista contou com a direção cênica do ator, diretor e cantor Alan Clebér. 

"Todo diretor, quando tem fonte pra beber, se inunda. Joyce Guirra é assim, uma fonte incessante. COMO UM PÔR DO SOL, me deu um prazer, uma satisfação, em poder ver uma cantora, atriz, entregue, e apaixonada pela sua obra. Tudo contribuiu. Sua voz, seu corpo, talento... Poesia e luz!" 

A maquiagem é de Alzyr Saadehr, figurino de Ninfa Tavares, com arte da capa do single de Wagner Padilha. 

O projeto foi apoiado financeiramente pelo edital "Usinas Culturais" da Prefeitura de Juazeiro-BA, através da Lei Federal Aldir Blanc.

SOBRE A ARTISTA 

Joyce Guirra Iniciou sua vida artística aos 16 anos. Além da música, o teatro também é sua paixão. Integrou a Companhia 1°ATO, participou de pockets shows e espetáculos musicais.  

A cantora e compositora também participou de festivais de música, como o Festival Nacional Edésio Santos da Canção, onde foi premida como melhor intérprete em duas edições (2010 e 2020). 

Agora está se preparando para o lançamento do seu primeiro clipe e EP “ Como um pôr do Sol”, que traz sete canções autorais. 

Por Joyce Guirra

Jovens de municípios da Diocese de Juazeiro discutem sobre identidade camponesa

Facilitação Gráfica 

Políticas públicas para a juventude rural, participação dos/as jovens nas organizações comunitárias, migração e educação contextualizada. Essas foram algumas das questões discutidas na noite da última segunda-feira (29) por jovens de comunidades tradicionais de fundo de pasto e quilombolas da região da Diocese de Juazeiro (BA).

A atividade fez parte da programação da Escola de Formação da Juventude Rural, organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). O encontro contou com a assessoria do membro da Articulação Estadual de Fundo e Fecho de Pasto Jaziel Santos e da integrante da União das Associações de Fundo de Pasto de Pilão Arcado (UNASFPA) Cíntia Araújo.

O membro da Articulação Estadual iniciou sua fala destacando as diferenças entre as juventudes do campo e da cidade. De acordo com Jaziel, a realidade dos/as jovens rurais é marcada por mais dificuldades e limitações, o que impede essa juventude de ocupar os lugares que têm direito. Um exemplo disso ficou explícito com a pandemia, que fez crescer as atividades online, deixando muitos jovens excluídos de diversos processos, pois boa parte não tem acesso à internet de qualidade.

“Enquanto juventude do campo a gente precisa pensar na melhoria da nossa qualidade de vida e isso não está só atrelado aos meios digitais. No campo a gente consegue ter ainda uma melhor qualidade de vida, mas a gente precisa ainda de políticas públicas que nos garantam que possamos nos desenvolver enquanto pessoas de direitos”, ressaltou.

Jaziel, que desde os 16 anos atua nas organizações comunitárias da região de Senhor do Bonfim (BA), também destacou sobre a importância da juventude de fundo de pasto estar inserida nesses espaços em suas comunidades.

“Às vezes, nas comunidades, a gente tem um pouco de dificuldade de aceitação, principalmente de início, porque estamos ingressando nos espaços, e nem sempre a nossa palavra é tão levada a sério, mas a gente precisa ser esse ator inquieto, e tentar colocar na pauta coisas mais específicas sobre a juventude, como lazer, acesso e permanência na universidade, geração de emprego e renda. A gente precisa dialogar sobre a juventude, não o que eu penso sobre ela, mas o que a juventude pensa o que é interessante pra ela e aí a gente vai discutindo”, comentou.

Já Cíntia Araújo, da UNASFPA, chamou a atenção para a permanência das juventudes em seus territórios. “A gente sabe que grande parte dos jovens que cresce nas comunidades acaba migrando para os grandes centros urbanos e isso acaba gerando um grande problema. Como ficam as comunidades que têm toda uma história desde nossos antepassados? Quem vai ficar? Eu continuo na minha comunidade, nunca saí. Ao meu ver não é melhoria nenhuma ir para as cidades, porque com os empregos que eles conseguem, apenas sobrevivem, só dá pra pagar as contas”, afirmou a jovem moradora da comunidade Casa Verde em Pilão Arcado.

Para Cíntia, a raiz dessa visão de um “futuro melhor” fora das comunidades rurais está na educação. “A escola convencional nos incentiva muito a ver os centros urbanos como lugar de melhoria, é lá que está nosso futuro. Isso a gente aprende muito, desde o ABC, onde o M é de morango. Eu vim comer morango há pouco tempo, mas quando perguntavam minha fruta preferida eu dizia que era morango. E por que não umbu?” disse. 

Texto: Comunicação CPT Juazeiro / Facilitação gráfica: Petterson Nobre