A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES) se reuniu nesta quinta-feira (13) com membros da Polícia Militar, do 9° Grupamento de Bombeiros Militar e da Defesa Civil para discutir maneiras de minimizar possíveis impactos ocasionados com a elevação no volume das águas do Rio São Francisco. Com o aumento da vazão da Barragem de Sobradinho, que deve chegar até 4 mil m³/s até o próximo dia 24 de janeiro, localidades como o bairro Angary e as ilhas do Rodeadouro, Nossa Senhora das Grotas e Culpe o Vento deverão ser atingidas.
Para reforçar a assistência e garantir a segurança dos ribeirinhos, a força-tarefa elaborou um planejamento para chegar a essas localidades e notificar as famílias que deverão sair de suas casas, proteger seus pertences e encaminhá-las às escolas da rede municipal que foram disponibilizadas pela Secretaria de Educação e Juventude (Seduc).
Além do secretário Teobaldo Pedro e sua equipe técnica, também participaram da reunião o major Soares Neto, comandante do 9° Grupamento de Bombeiros Militar e o capitão João Oliveira, subcomandante da 73ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). A Prefeitura de Juazeiro vai garantir toda assistência necessária às famílias e reforça que não é necessário pânico da população, mas que os moradores dessas áreas devem estar atentos e seguir as determinações das autoridades.
“Esta é uma orientação da prefeita Suzana Ramos, que já reuniu toda sua equipe de gestão para cuidar dessa situação, considerada uma prioridade para a Prefeitura de Juazeiro. Assim que o município tomou conhecimento da elevação do nível do rio, a prefeita convocou uma reunião e definiu as principais estratégias e ações, dando total assistência às famílias que moram nessas áreas próximas ao leito do rio São Francisco. Estaremos atuando com uma força-tarefa para garantir abrigo e auxílio para as famílias ribeirinhas que precisarem ser deslocadas de suas casas”, enfatizou o secretário Teobaldo Pedro.
A Prefeitura, através de diversas secretarias e órgãos municipais, já iniciou nesta quinta-feira medidas com equipes de assistentes sociais para convencer os moradores a deixarem as zonas de risco e para fazer o mapeamento de quantas famílias precisarão ser abrigadas nas escolas.
Por Maria Clara Oliveira – estagiária/Ascom/PMJ/Foto: Marcel Cordeiro