O preço do litro da gasolina atingiu o máximo de R$ 8,029 pela 1ª vez, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgados na 6ª feira (28.jan.2022). Na semana anterior, o teto ficou em R$ 7,99.
O valor foi registrado em 1 dos postos fiscalizados pela agência em Angra dos Reis (RJ). Na média, a gasolina é vendida na cidade a R$ 7,759 por litro.
O preço médio do combustível ficou praticamente estável. Na semana que se encerrou em 22 de janeiro, o valor médio do litro da gasolina era em R$ 6,664. Nos últimos 7 dias, o preço praticado foi de R$ 6,658.
O diesel mais caro do Brasil está Pindamonhangaba (SP): R$ 6,905 por litro. Na média nacional, o combustível se manteve estável. Fechou a semana em R$ 5,586 por litro; na semana anterior o valor foi de R$ 5,582.
O preço médio do gás de cozinha de 13 kg também não teve grandes oscilações. Caiu de R$ 102,53 na última semana para R$ 102,44. O maior valor foi em Sorriso (MT): R$ 140.
O litro etanol teve queda de quase 1% no valor médio: passou de R$ 5,053 para R$ 5,007. O valor mais elevado foi de RS 7,50, detectado em São Luiz Gonzaga (RS).
PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na 3ª feira (25.jan) que não tem culpa sobre a alta da inflação e do preço dos combustíveis. O chefe do Executivo voltou a atribuir a responsabilidade do cenário econômico ruim a prefeitos e governadores, por terem adotado “a política do fique em casa”, nos momentos mais severos da pandemia de covid-19.
Na 4ª feira (26.jan), os governadores anunciaram a prorrogação por 60 dias do congelamento do ICMS sobre os combustíveis. O imposto havia sido congelado por 90 dias em uma tentativa de os governadores mostrarem que o preço do imposto estadual não influencia no valor final dos combustíveis
Poder360