A divulgação de uma delação premiada que implica o ex-governador Geraldo Alckmin em meio às negociações para ele ser o vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial deste ano acendeu o alerta de advogados para o risco de uso político do instrumento. A reportagem é do blog “Maquiavel”, da “Veja”.
“Não podemos permitir que delações sejam construídas para atender objetivos políticos e notadamente eleitorais sem as respectivas responsabilizações”, afirma Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, movimento de advogados que promoveu o primeiro encontro público entre Lula e Alckmin, em um jantar em São Paulo no final do ano passado.
Foto: Dida Sampaio/Arquivo/Estadão