Qualquer sobrevivente que entrar no “planeta mercado de consumo”, dos humildes aos que formam as camadas mais ou menos CONSUMISTAS, todos, sem a menor separação, quando deixam suas residências para sair as compras, já virou tradição ao entrar em qualquer loja ouvir certas colocações nas abordagens das equipes de VENDEDORES, BALCONISTAS E ATENDENTES: “MENOR PREÇO!”, “MAIS BARATO!”, “TOU SEM DINHEIRO!”, “TÁ CARO!”, “QUERO DESCONTOS!”.
Quem nunca ouviu ou está cansando de ouvir estas riquezas de argumentos dos Consumidores e Consumidoras no seu dia maior ou a vida toda, que atire a primeira pedra. E eu já estou saindo da frente! Obs: o titulo tá caro e tou sem nesse artigo, com formato diferente, é uma solidariedade aos Consumidores nos países em Guerra! Obrigado pelas compreensões!
Mas, realmente, essa é uma necessidade indiscutível em meio ao comportamento nada bem-humorado que se encontra o mundo dos negócios e seus consequentes volumes de incertezas e volatilidades nos preços das commodities.
Contudo, precisamos levar em consideração que certas economias em determinados momentos ou ambientes de Consumo, de alimentação por exemplo, por algumas vezes, terminam custando realmente muito mais caro, até porque não é impossível pontuar as oportunidades que alguém é surpreendido em altas horas da madrugada quando percebemos que, preferir optar pelo mais barato, sai muitíssimo e angustiosamente mais caro!
Na verdade, o que algumas vezes os Lojistas e suas simpáticas equipes de colaboradores ainda não perceberam, não sei por que, nem quais são as suas razões, é que muitas vezes quando os
NOSSOS QUERIDÍSSIMOS E QUERIDÍSSIMAS CONSUMIDORES E CONSUMIDORAS, os quais durante todos os meses de março efusiva e honrosamente são homenageados, quando eles afirmam que um produto está caro e que precisam de descontos, e etc, são argumentos procedentes, e, indagações costumeiras do seu comportamento, mas, que demandam por reflexões!
Para muitos estudiosos(com permissão também estou incluso nesse grupo), todas estas oportunas e respeitosas colocações já estão incluídas no texto argumentativo dos Clientes, da mesma forma como são os tradicionais e familiares “TÁ DIFÍCIL, TÁ DIFÍCIL!”. Aliás, já reparou como ouve-se tanto as pessoas pronunciarem “TÁ DIFÍCIL?”.
Geralmente os clientes, sobretudo os mais experientes, procuram extrair o máximo de cada profissional envolvido no ato da venda. Eles deixam, no caso os vendedores fazerem as suas apresentações, elogiam o produto ou serviço, dão a impressão de que vão comprar, quando de imediato começam suas já comuns abordagens, ou seja, aplicam as conhecidas e mais do que famosas objeções.
O que efetivamente já foi batizado como OBJEÇÕES DOS CLIENTES, merecem redobradas atenções dos lojistas nos quatro cantos do Brasil. Por exemplo, a sua equipe, como vem se comportando diante destas situações tipo “takaro, tousem din,din”! Paralisam? De imediato já oferecem os tradicionais descontos estratégicos? Sua equipe está sendo frequentemente treinada, qualificada ou letrada? As margens de retorno nem sempre são suficientes, e, portanto, quanto mais descontar mais….
Seguramente, somos todos conhecedores que em muitas oportunidades verifica-se absurdos nas precificações em certos empreendimentos. Infelizmente é uma prática comprovada. Em outras palavras, durante o processo de formação de preços em certos ambientes de negócios ainda ninguém sabe até quando, mais, no ato da precificação situações absolutamente descabidas são introduzidas. Não é por ai!
O CONSUMIDOR OU CLIENTE FINAL deve ser o primeiro a ser lembrado na formação do preço de venda. Depois até poderemos lembrar de alguns dos nossos respeitosos anseios ou sonhos pessoais. Entretanto, confundir o valor do Cliente e operar com preços inadequados é sempre perigoso. Nunca é tarde afirmar que o Consumidor Final é o responsável pelo pagamento da faculdade do seu filho, dos seus boletos, do salário dos seus funcionários, enfim, Ele não pode ficar em último plano. OUVIR E ESCUTAR O CLIENTE, INTERPRETAR E SE EMPATIZAR COM OS CONSUMIDORES é para ontem!
Conclusões, em tempos desafiadores como nos atuais, exige-se profissionais mais qualificados e prontos para quaisquer tipos de situações. Portanto, aperfeiçoemos nossas capacidades e potencialidades, pois, dificuldades, adversidades, além de inovações, sempre existirão!.
“A ação pode fracassar, a inação é fracasso garantido” (Miep Gies)
Salve, Salve,
Consumidores e Consumidoras deste Brasil!
Texto editado anteriormente no ADMINISTRADORES.COM.BR.
Agora sendo repaginado e reeditado
Antonio Carlos Pereira é Consultor Independente de Desenvolvimento em Negócios Multissetoriais, Orientador Profissional, Palestrante, ex-Sebrae, Gerente de Banco e Mestre de Cerimônia no Centro de Convenções em Salvador, atualmente Corretor Imobiliário Creci-Bahia
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