A equipe do Procon de Juazeiro realizou nesta segunda-feira (18) uma fiscalização nas agências bancárias localizadas na Praça Barão do Rio Branco, área central da cidade, para observar se as instituições estão ou não atendendo a Lei Municipal nº 1.852/2005, que prevê limite de espera na fila.
Durante a ação, os fiscais recolheram senhas de clientes que aguardavam atendimento na fila. Das cinco agências visitadas pela equipe do Procon, a Caixa Econômica excedeu o tempo máximo estabelecido. De acordo com a lei municipal, o tempo máximo de espera para atendimento é de 15 minutos em dias normais e de 25 minutos em véspera ou após feriados prolongados. Os fiscais constataram que o tempo médio de espera dos clientes na fila com a senha dentro da agência da Caixa foi de 33 minutos.
O Procon autuou a agência da Caixa, que terá o prazo de 10 dias para apresentar defesa. Segundo a lei municipal, a agência que descumprir a norma pode receber advertência, multa e pode ter suspenso o alvará de funcionamento após a quarta reincidência.
A população que utiliza os serviços bancários aprovou a fiscalização do Procon de Juazeiro. “É muito importante ter essa fiscalização sempre, para acelerar e melhorar o atendimento dentro dos bancos”, disse a dona de casa Maria Sônia Silva.
“Muitas vezes temos outros compromissos e acabamos perdendo muito tempo na fila esperando atendimento, por isso é necessário ter com frequência esse tipo de fiscalização dentro das agências bancárias”, completou a cuidadora de idosos, Edicleide Francisca.
Ação contínua
De acordo com o coordenador do Procon de Juazeiro, Carlos Macedo, as fiscalizações nas agências bancárias da cidade ocorrem de forma periódica, mas serão ainda mais intensificadas.
“A fiscalização é de suma importância para evitar que os consumidores passem pelo constrangimento de ficarem mais tempo do que o necessário nas filas dos bancos e para garantir o efetivo cumprimento da lei. Pelo menos uma vez por mês nossa equipe visitará as instituições bancárias do município para fazer valer os direitos dos consumidores”, explicou Carlos Macedo.
Por Edísia Santos/Foto: Pedro Angelo – Ascom PMJ