Defesa garante que Forças Armadas vão atuar por eleição ‘sem incidentes’

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Na primeira visita ao Supremo Tribunal Federal (STF) desde que assumiu o comando do Ministério da Defesa, o ministro-general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira garantiu ao presidente da Corte, Luiz Fux, que as Forças Armadas “estão comprometidas com a democracia” e vão atuar, sem ultrapassar suas competências, para assegurar o sucesso das eleições de outubro. A informação foi divulgada pelo STF.

Em nota, a Secretaria de Comunicação do tribunal informou que o ministro da Defesa assegurou a participação dos militares “para que o processo eleitoral transcorra normalmente e sem incidentes”. Fux, por sua vez, respondeu que a Corte “preza pela harmonia entre os poderes e pelo respeito entre as instituições”.

O encontro ocorreu num momento de crise entre os militares e a Suprema Corte após declarações do ministro Luís Roberto Barroso sobre tentativas de uso político dos quartéis contra o processo eleitoral brasileiro. O ministro da Defesa chegou a rebater o magistrado. Em nota oficial, Nogueira disse que as falas foram um ato “irresponsável”, além de “ofensa grave” às Forças Armadas.

A relação entre as instituições se tornou ainda mais conflituosa depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) propôs a realização de apuração paralela das urnas eletrônicas pelas Forças Armadas, num embate direto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por um ministro do STF.

Antes da visita ao STF, o ministro da Defesa esteve em duas ocasiões com o presidente Jair Bolsonaro. Primeiro, eles foram à reunião do Alto Comando do Exército, no Quartel-General, como virou praxe o presidente fazer.

Depois, encontraram-se novamente com os três comandantes-gerais, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, no gabinete ministerial da Defesa. Bolsonaro levou consigo o ex-ministro Walter Souza Braga Netto, provável candidato a vice-presidente da República.

Além deles, também estava na reunião o general Guido Amin Naves, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, a quem se reporta o general Heber Garcia Portella, do Comando de Defesa Cibernética.

O encontro ocorreu num momento de crise entre os militares e a Suprema Corte após declarações do ministro Luís Roberto Barroso sobre tentativas de uso político dos quartéis contra o processo eleitoral brasileiro. O ministro da Defesa chegou a rebater o magistrado. Em nota oficial, Nogueira disse que as falas foram um ato “irresponsável”, além de “ofensa grave” às Forças Armadas.

A relação entre as instituições se tornou ainda mais conflituosa depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) propôs a realização de apuração paralela das urnas eletrônicas pelas Forças Armadas, num embate direto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por um ministro do STF.

Antes da visita ao STF, o ministro da Defesa esteve em duas ocasiões com o presidente Jair Bolsonaro. Primeiro, eles foram à reunião do Alto Comando do Exército, no Quartel-General, como virou praxe o presidente fazer.

Depois, encontraram-se novamente com os três comandantes-gerais, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, no gabinete ministerial da Defesa. Bolsonaro levou consigo o ex-ministro Walter Souza Braga Netto, provável candidato a vice-presidente da República.

Além deles, também estava na reunião o general Guido Amin Naves, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, a quem se reporta o general Heber Garcia Portella, do Comando de Defesa Cibernética.

Estadão Conteúdo/Foto: Wilton Júnior/Estadão/Arquivo

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