O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi exonerado do cargo de assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, nesta terça-feira (21/6). O pedido partiu do próprio ministro da pasta, general Augusto Heleno. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Villas Bôas foi escolhido, em 2015, pela então presidente Dilma Rousseff para assumir o comando do exército. O general permaneceu no cargo por quatro anos e, em 2019, anunciou que iria trabalhar no GSI a convite do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, o militar expressou felicidade em trabalhar com o chefe do Executivo.
“Gostaria de externar a minha felicidade por receber uma missão do PR @jairbolsonaro ao ser convidado para integrar o Gabinete de Segurança Institucional, no qual poderei continuar contribuindo para o desenvolvimento da nossa Pátria”, escreveu no Twitter à época.
Saúde delicada
A saída de Villas Bôas da pasta teria sido motivada pelo quadro de saúde delicado. Ele sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA) e teria decidido focar nos cuidados pessoais.
O presidente Bolsonaro já comentou publicamente sobre a condição do ex-comandante do Exército. Em março, durante discurso na cerimônia alusiva ao Dia Mundial de Doenças Raras, o chefe do Executivo elogiou Villas Bôas.
“Eu sempre o julguei como homem forte e patriota, acima de tudo, e quis nessa estrada da vida que ele enfrentasse o grande obstáculo. Confesso, não esperava que ele fosse um homem tão forte, como são os senhores aqui, nesse dia, nesse evento, dos portadores de doenças raras”, disse.
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